Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 32
Capítulo 29 - Supere o tempo! Um retorno inesperado!




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Kairos concentrou uma única esfera de energia roxa em sua mão, ostentando sua verdadeira forma e um cosmo avassalador. O poderoso golpe foi arremessado na direção do Grande Mestre e das garotas, que não tinha selo para defender:

— Escudo de Gelo! - Aurora e Diana brandaram o golpe ao mesmo tempo, gerando uma parede de gelo que não foi o suficiente para conter o golpe e ele acertou o trio, arrebatando-os para o longe.

— Diana ... Aurora ... Este corpo velho deve se sacrificar para que vocês da geração jovem vivam! - O ex-aquariano foi o primeiro a se erguer do golpe, extremamente ferido e decrépito. Ele caminhou na direção de Kairos, escondendo algo nas vestes.

— Quanta prepotência, velho idiota! Eu irei incinerar você junto de suas discípulas! Esse é o preço por ter erguido sua mão contra mim uma segunda vez! REAL MARVELOUS! - Kairos gerou diversos feixes negros compostos de um cosmo sombrio que se propagaram até o Grande Mestre, incinerando tudo no caminho.

— Desde aquele dia ... Eu me preparo para este momento! - Hagaru saltou até os feixes enquanto estavam saindo de Kairos, fechando os olhos no processo.

O ancião se lembrou de um tempo não tão longíquo, onde se deparou com Aurora chorando por Carlos que estava soterrado pelos destroços. O homem acariciou o cabelo de uma jovem Aurora e virou-se para o diabo no centro do fogaréu, Kairos. Esse foi o primeiro encontro dos dois:

— O que fez com este pobre vilarejo? Quanta crueldade! - Hagaru retirou seu manto, revelando a armadura de Aquário.

— Foi apenas divertimento! Hahahahahaha! E o que você fará? - Kairos riu sarcasticamente, arremessando uma gigantesca esfera de energia na direção de Hagaru.

— Execução Aurora! - O aquariano formou uma ânfora com os braços, congelando a esfera e arrebatou ela para o ar. Diversos selos daquela época cercaram o Deus Primordial, prendendo-o em uma jaula de cosmo-energia.

— Agora que seu poder está suprimido, será selado por alguns séculos! - Hagaru abriu uma caixa, enquanto a alma de Kairos foi selada lá, mas não sem antes do titã praguejar.

— Maldito velho! Quando eu me soltar, eu irei te encontrar e te matar! - O Kairos daquele tempo bravejou, até que foi selado.

Voltando ao presente, o Grande Mestre recordou-se do seu propósito e abriu os olhos, sendo acertado em cheio pelo ataque de Kairos e tendo metade do corpo incinerado. Ele colocou as mãos na armadura do deus primordial, concentrando cosmo energia:

— O que pretende fazer, velho maldito?! Já perdeu uma parte de seu corpo e não me selará mais uma vez! Eu venci! - Kairos com sua verdadeira forma riu mesmo sem boca.

— Eu pretendo levar você junto comigo! Kairos, vamos por um fim nisso de uma vez! - Quando ambos estavam próximos, um frio que superava facilmente o Zero Absoluto conseguiu ferir o deus primordial, que ficou irritado no processo. Uma crosta de gelo começou a consumir o corpo dos dois, formando metade de um esquife gigantesco.

— Mestre! Você não está sozinho! Será uma honra morrer ao seu lado contra este demônio! - Aurora se posicionou do outro lado, agarrando Kairos pelas costas. Seu cosmo atingiu o ápice e seu frio igualou-se ao do Grande Mestre.

— Malditos sejam vocês! Eu vou sair quando este esquife se partir! - Kairos praguejou, liberando uma cosmo energia sombria e de puro ódio, mas não foi o suficiente para consumir todo gelo que atingiu o patamar de congelar até mesmo um deus.

— Diana! Aplique o selo agora! Não se preocupe conosco! - O grande mestre berrou, enquanto seu corpo ia sendo consumido pelo gelo eterno.

— Rápido, Cisne! Não seguraremos por muito tempo! - Aurora gemeu de dor, mas continuou mesmo com seu corpo sendo congelado.

Diana limpou as lágrimas que vinham do sacríficio de seus "mestres", saltando contra o esquife gigantesco. Ela colocou o último selo de Atena sobre a superfície do gelo, que gerou uma explosão gigantesca por consequência; Kairos estava selado no Esquife que era reforçado pelo selo da deusa.

— O frio eterno ... Tão melancólico e belo ao mesmo tempo. - Diana deixou a prisão, ainda sentida com o sacríficio da dupla, mas ciente de que eles morreram acreditando em suas convicções.

Enquanto isso, Rose se aproximou da estátua de Atena no fim de seus aposentos, quando se deparou com um cosmo gigantesco que a fez ficar de joelhos. Um homem com cabelos prateados e olhos de mesmo tom desceu de um rasgo dimensional no céu, ostentando um olhar arrogante no rosto:

— N-não pode ser! Thanathos, o deus da morte! - Rose arregalou os olhos com quem via em sua frente, mal podendo se mover.

— Ora, o que estava tentando fazer, humana desprezível? - Thanathos destruiu a armadura de Rose com uma simples rajada de cosmo, deixando-a sem proteção.

— Não posso ... falhar com Atena! - A pisciniana foi se arrastando até a estátua, passando pelos pés de Thanathos que ficou enojado com a situação.

— Quanta ousadia, ignorando a presença de um DEUS! - Thanathos abriu seu palmo direito e o posicionou acima da amazona sem encostar, liberando uma gigantesca energia roxa que poderia destruir uma casa zodíacal facilmente.

Rose berrou pelo golpe, mas continuou o caminho com uma rosa na boca e os cabelos ciano cobrindo o rosto. Thanathos repetiu o processo diversas vezes, mas a Amazona se escondeu atrás da estátua de Athena, sobrevivendo ao último golpe letal:

— Mais uma vez ... Senhorita Atena me salvou! - Rose perfurou seu próprio peito, derramando sague na estátua enquanto mal se aguentava em pé. Um clarão de luz dourado surgiu no local e afastou até mesmo Thanathos.

— Menina insolente! Mesmo após meus avisos?! Ser humano repugnante! - Thanathos se recuperou no mesmo instante, permanecendo calmo mesmo com a Estátua de Atena miniaturizada na mão de Rose.

— Como espera fugir de mim com ela? Apenas aguarde sua morte! - Thanathos ergueu os braços para cima, gerando faíscas púrpura ao redor de seus membros enquanto uma esfera era criada.

— Não irá me matar até eu completar minha missão! - Rose arremessou uma chuva de rosas na direção de Thanathos, que foram facilmente pulverizadas no processo.

— Era isso? Agora sofra! - Thanathos dispersou o ataque que destruiu todo aposento de Atena bem como o corpo de Rose.

A pisciniana sorriu ao ver uma rosa oculta que portava a estátua de Atena ser redirecionada para a fenda de onde Thanathos veio. Seu corpo foi pulverizado pelo golpe do deus, restando apenas uma pétala de rosa no lugar:

— Este é o preço por sua ousadia. - Thanathos limpou suas vestes, mas ficou surpreso ao ver a rosa no caminho da fenda. O deus da morte arqueou a sobrancelha, mas teve sua atenção desviada quando um rasgo dimensional se abriu atrás dele.

Na entrada para a Giudecca, Klimber junto de Vrion e Atena se depararam com um muro gigantesco, com ornamentos de esqueletos e caveiras em sua superfície:

— Este é o Muro das Lamentações? - Klimber indagou, surpreso.

— Não, este não é o muro que fala, Dragão. Este muro pode apenas ser quebrado por um Big Bang ... - Foi só Atena falar que Vrion tomou a frente, atacando o muro com seus meteoros na mais plena potência. O ataque foi redirecionado contra ele, arremessando-o pro chão.

— E como podemos quebrar isso, senhorita Atena?! - O pégaso se recuperou do golpe.

— Apenas três cavaleiros dourados podem fazer a técnica proibida: Exclamação de Atena. Infelizmente, temo que todos tenham perecido nesta guerra.

Um silêncio mórbido tomou conta do local, quando uma rosa cruzou o espaço-tempo e caiu fincada no chão perto deles, trazendo consigo a armadura de Atena, que foi imediatamente para o corpo da deusa. A moça ostentava uma armadura dourada com adornos brancos, junto de um escudo para acompanhar o báculo:

— Entendo ... Senhorita Rose utilizou de sua vida para me enviar isso, muito obrigada! - A bondosa deusa chorou, regando a rosa com suas lágrimas. 

No mesmo instante, um rasgo dimensional surgiu atrás dele, com um cosmo gigantesco e uma sombra no centro. Um homem jovem, moreno e com cabelos cinza saltou da fenda, abrindo um sorriso arrogante no rosto com seus caninos pontiagudos:

— Yo! Já faz um tempo, Atena!

— Então você ... é Pólux de Gêmeos?! Disseram que abandonou seu posto apenas por uma única missão! - Klimber reconheceu o homem na hora, pasmo com a situação.

— Sou eu mesmo, mas eu não te dei esta intimidade, fracos não falam comigo. Vocês disseram que são necessário três cavaleiros dourados para destruir isto, certo?

O trio balançou a cabeça, e duas outras sombras saltaram da fenda dimensional. A primeira portava uma armadura com adornos de chifre nos ombros e um cabelo ruivo, já a segunda portava um capacete com chifres e uma energia amarelada na mão direita, surpreendendo todos no local:

— Não pode ser! Teengarden de Áries e Arthur de Capricórnio?! - Vrion e Klimber berraram, pois acreditavam que eles estavam mortos. Arthur permaneceu sério e frio como sempre, embora Teengarden tenha ido cumprimentar os garotos.

— Pólux me salvou do ataque do Faraó com sua técnica de teletransporte, e Arthur foi salvo antes de se suicidar contra Kagaho de Benu! - Teengarden arrumou sua capa, voltando a sua postura majestosa.

No mesmo instante, Pólux assumiu a posição frontal da Exclamação de Atena, estendendo os palmos a frente como uma concha. Teengarden tomou a direita e preparou seu cosmo, bem como Arthur que ficou com a da esquerda. Os três berraram o golpe ao mesmo tempo, gerando uma grande luz na localidade.

 


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Notas finais do capítulo

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