Cavaleiros do Zodíaco - História Perdida escrita por Guilherme Bernardino


Capítulo 13
Capítulo 13 - Chuva de Almas




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Oneiros transbordava um cosmo de puro poder, que assustou Vrion, embora Cancri tenha permanecido inabalável e com um olhar sério no rosto:

— Cancri! Eu vou te ajudar! - Vrion afirmou, mas almas azuladas envolveram seu corpo e o de Carlos, transportando-os para fora dalí.

— Essa luta é apenas minha! Nenhum fracote vai interromper! - Cancri abriu um sorriso maligno enquanto avançou até Oneiros, que com um estalar de dedos criou um gigante de 100 metros no mundo dos sonhos.

Cancri extremamente ágil saltou sobre a espada gigantesca que o monstro empunhava, correndo por ela em uma grande velocidade: A gravidade não parecia afetá-lo. Com um salto no ar, ele saltou para o ombro do gigante que tentou agarrá-lo no ar, mas foi enganado por um jogo de corpo do canceriano.

— Isso não vai me parar! Sekishiki Kisoen! - Diversas almas rodearam o corpo do gigante, que foi explodido pouco a pouco. Cancri desceu correndo pelo corpo do monstro enquanto ele caía, saltando de braço em braço até deslizar por sua espada, caindo em pé no chão.

Quando atingiu o chão, ele se recompôs e tinha um sorriso arrogante na face. Oneiros ainda permanecia calmo e parado, criando uma hidra gigantesca para Cancri.

— Mais um?! Lute de verdade comigo! - O canceriano saltou ao ver uma cabeça da Hidra vindo em sua direção, mas no ar foi atingido por outro e caiu bem ferido no chão. O monstro dispersou fogo de sua boca, corroendo tudo no caminho até o dourado.

Cancri se reergueu e saltou na hora exata, tendo a capa consumida pelo fogo. Ele foi correndo por uma das cabeças da Hidra, desviando das outras seis que vinham em seu encontro.

Akubens! - Ao berrar o golpe, ele usou de uma grande força em suas pernas e envolveu a cabeça central da Hydra com os membros inferiores, partindo-a no mesmo instante. Com isso, a criatura tombou enquanto era rodeada por almas azuladas que funcionavam como pólvora, obliterando a carcaça do monstro.

— Oneiros! Lute sozinho comigo! - Cancri se recuperou, embora esteja muito ferido dos confrontos e rodeado de almas ao redor de seu corpo. O deus do sonho olhou com desgosto e desceu de sua plataforma, se prontificando de frente para Cancri.

— Se assim deseja ... Óraculo do Guardião! - A divindade ergueu a mão para cima, criando uma esfera de coloração roxa gigante. Em um instante, as almas que rodeavam o canceriano foram sugadas pela esfera, que ficou maior.

— Como? Então você suga almas?! - Cancri exclamou surpreso.

— Isso mesmo, mortal. Essa técnica extingue almas, e as impedem de reencarnar. Eu destrui uma nação inteira e com a sua não será diferente! - Quando Oneiros proclamou as palavras, a alma de Cancri foi deixando seu corpo lentamente.

Esperto, o cavaleiro dourado utilizou do controle do Sekishiki para agarrar sua própria alma e colocá-la no corpo novamente, embora isso não tenha surpreendido Oneiros que apenas liberou a esfera, obliterando tudo no caminho junto de Cancri.

— Como se isso fosse me matar! - Cancri foi em direção a esfera, literalmente entrando dentro dela. Uma explosão gigantesca ocorreu no local que chegou até mesmo a atingir uma parte da entrada do castelo, e apenas o capacete do cavaleiro caiu na frente de Oneiros.

— Como era esperado, apenas o capacete restou. - Nesse tempo, Oneiros tinha dado as costas para o capacete quando viu uma sombra acima dele: Cancri de Câncer estava sem o torso de sua armadura e sem seu capacete, extremamente ferido.

— Eu não irei tão fácil, Oneiros! HECATOMBE DE ESPÍRITOS! - Uma aglomeração de almas ocorreu em torno de Oneiros, por volta de 1 milhão de almas estavam reunidas em um só lugar. Com um estalar de dedos, uma explosão englobou o corpo de Oneiros assim como todo lugar, quase alcançando o vilarejo próximo do local.

Desta vez, apenas a sobrepeliz de Oneiros restou. Cancri deu as costas e saiu extremamente ferido, mal se aguentando em pé. Após isso, uma grande quantidade de poeira se aglomerou ao redor da armadura do deus, reformulando seu corpo para o desespero de Cancri, que mal se aguentava em pé.

— Como eu disse, eu e meus irmãos unidos somos os mais fortes! - Oneiros foi caminhado sem dano algum até Cancri, moldando uma lâmina de luz roxa no braço direito que decepou o braço direito do canceriano com um feixe, fazendo-o gritar de dor:

— Você é fraco e patético, falho como todos os humanos. - Oneiros exclamou, preparando uma esfera que se alimentou das almas do local em seu dedo indicador.

— Cale-se ... Eu não lhe dei permissão para me dirigir a palavra! - Extremamente ferido e fraco, Cancri conseguiu materializar uma caixa com ornamentos de caranguejo em sua frente na medida em que Oneiros se aproximava.

— Quanta ousadia, mortal.

— Calado! Eu já lhe avisei o que não deve fazer. Agora, me responda: Qual o sentido da morte? - Cancri indagou, abrindo um sorriso sarcástico no rosto.

— Você mesmo poderia me responder, pois é o que lhe acontecerá agora! Oráculo do Guardião! - Oneiros se preparava para lançar o golpe, mas a tampa da caixa foi aberta, sugando o deus e seus irmãos para ela.

— O que você fez?! Estou sendo sugado e não posso escapar! - Oneiros estava extremamente com raiva, enquanto Cancri se ergueu completamente quebrado.

— Você respondeu minha pergunta ... E foi tragado pela Ataúde do Silêncio, presente dado a todos os cavaleiros de Câncer! - O dourado abriu um sorriso e deu "Tchauzinho" com a mão para Oneiros, que foi sugado.

Com o deus sugado, ele jogou o corpo para abaixar a tampa da caixa, se apoiando nela. Estendendo o dedo indicador da mão que lhe restava, teletransportando a caixa para o salão do Grande Mestre.

— Ainda não cumpri minha missão ... droga. - Cancri foi caminhando enquanto vomitava sangue, entrando no castelo que estava vazio.

— Está vazio ... Que estranho. - Ele caminhou pelo castelo, se apoiando pelas pilastras. Um ser de aparência grosteca e pele negra surgiu das sombras, se apresentando:

— Eu sou Fobetor, o quinto deus dos sonhos. Você matou meus irmãos? Devo parabenizá-lo!

— Você fala demais, dá pra calar a boca? - Cancri olhou com raiva Fobetor, que apenas sorriu e estalou os dedos, tirando quase toda energia vital de Cancri, enquanto os dois foram para o inferno.

— Você pagará por sua insolência na Terceira Prisão!

— I-isso, me ajudou muito! - O corpo quase sem vida Cancri estendeu o dedo indicador para o alto, reunindo todas as almas que se encontravam na prisão, por volta de 100 milhões. Fobetor foi englobado por ela junto do canceriano, que com uma explosão destruiu toda prisão do inferno junto do corpo do deus e do seu próprio, desaparecendo em seguida.

No Yomotsu, Vrion sentiu um cosmo desaparecer e a alma de Cancri apareceu para ele de forma espiritual:

— Pégaso, conte a todos que ... Missão dada é missão cumprida! - Ele fez um sinal de mão para Vrion e desapareceu.

Pode deixar! - Vrion deu um sorriso sincero e bondoso, prestando homenagem ao falecido cavaleiro enquanto caminhava pelo Yomotsu com Carlos.

Então, eles encontraram uma misteriosa e gigantesca árvore no centro do lugar ...

 


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