F O X escrita por Paulie


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!
Voltei, depois de uma demora infinita, mas voltei. Gostaria de pedir perdão pela demora.

De toda forma, esse é o último capítulo, e espero que gostem ♥

Não deixem de ler as notas finais, porque tem novidades haha

Boa leitura!!



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Capítulo III

 

—Você fez isso, Malfoy? – Rose perguntou, embasbacada diante dos pisca-piscas que se estendiam.

—Então, eu desejei isso, não fiz merda nenhuma. Mas... – ele bateu os braços ao lado do corpo, em claro gesto de nervosismo.

—É... Lindo – ela sorriu para o garoto.

Uma árvore de natal – não muito grande, mas acolhedora – estava enfeitada com grandes bolas que refletiam mil tons de vermelho sob a luz que a pequena lareira – tão parecida com a de sua casa – lançava. Duas grandes almofadas, uma que o tom laranja-avermelhado lembrava demasiadamente a pelagem de uma raposa para a garota, ocupavam o chão.

—É, sabe, tive muito trabalho com tudo isso – ele zombou, tirando os sapatos dos pés e jogando-se sobre a outra almofada (um adorável tom de cinza-prateado, que, por Melim, parecia os pelos de um lobo).

—Podia só agradecer – ela revirou os olhos, também se jogando na almofada destinada a ela.

—Você quem devia me agradecer. Por nada, aliás.

—Obrigada, Malfoy – o gesto de revirar os olhos estava se tornando (ou já era) uma mania, tinha de admitir.  – Pelo menos uma música – ela apontou a varinha e, com um balançar, o ritmo começou a se projetar do objeto.

—Sério? – ele perguntou – Você quer que eu escute essa coisa no Natal? Por Merlim, Rose, te trouxe aqui para uma comemoração, não um funeral.

Sem deixar de reparar o tratamento pelo primeiro nome que recebeu – não era a primeira vez na noite, iria virar um costume? – apenas depositou o presente que sua mãe mandara pela coruja próximo à árvore de Natal deles.

—Vai me dar um presente, Weasley?

—Vai sonhando, Malfoy. É o presente que meus pais me mandaram.

—E você não abriu ainda?

—Lógico que não, ainda não é Natal.

—Me perdoe, mas você é muito estranha – ela balançou a varinha ignorando o último comentário do rapaz – Música trouxa, interessante – ele comentou, sorrindo com a escolha dela.

—Vai dizer que nunca ouviu? Ou que estava esperando Jingle Bell? – zombou.

Quem nunca ouviu? Livin’ on a prayer — ele cantarolou, como se para provar que realmente conhecia, fazendo a ruiva rir.

—Merlim, você canta mal pra caramba.

—E só você fala “pra caramba” em pleno século XXI. 

—Cala a boca, Scorpius. – ela riu, e ele também.

E ela nem sequer notou que havia chamado o garoto pelo primeiro nome.

***

—Larga isso, Scorpius. – a garota disse, batendo na mão dele.

—Você devia comer um – ele estendeu para ela um bombom – Estamos no porão da Dedos de Mel, de madrugada. É só prevenção.

Revirando os olhos, a ruiva seguiu seu caminho – não sem antes notar que ele enchia os bolsos com algumas guloseimas – e continuou imersa em seus pensamentos. Mesmo tendo planejado aquilo, ela não esperava que realmente fosse funcionar. E, bem, até agora, estava dando tudo certo.

Tudo bem que, talvez, tivesse chantageado algumas pessoas para aquilo estar acontecendo. E que, também, tinha confundido algumas – muitas – sobre a real intenção de estar ali. Mas não vinha fazendo isso a vida inteira? Enganando, manipulando, fazendo tudo sair como queria?

Afinal, para estar ali, suas colegas de quarto haviam feito exatamente o que ela queria, na hora que ela queria, mesmo que elas achassem o contrário. Mesmo que elas pensassem que fora ideia delas tudo, que havia sido conquista delas. Quando, no fundo, Rose havia tido o que ela queria.

“Bem,”, ela franziu os lábios amargurada, “do que tudo adiantou? Não consegui enganar a morte, afinal”. Trincou os dentes em um gesto tão automático e não percebeu Scorpius encarando-a, analisando-a.

Abriu a porta da Dedos de Mel – por que raios nunca a trancavam? – silenciando com um feitiço o irritante sino sobre a mesma. A rua de Hogsmeade, deserta a essa hora, estava congelante, para não dizer insuportável. O vento frio que cortava o ambiente tornava improvável a permanência por mais tempo que o necessário ali. Rose logo tocou os dedos – gélidos – do loiro, sentindo de imediato a sensação incômoda no estômago proveniente da aparatação. E, em seguida, estavam no cemitério.

Se de alguma forma esperavam que o vento minguasse ali, estavam enganados: a aura que só um cemitério pode transmitir os levava a arrepiar dos dedos do pé ao último fio de cabelo. Mas, naquele momento, Rose sequer notou frio. Estava diante do túmulo de seus pais.

***

—Estou com fome – Scorpius murmurou.

—Acabamos de jantar, Scorpius, como você pode estar com fome? – Rose ergueu o corpo da sua almofada, onde mexia a varinha constantemente trocando a música ambiente, tentando escolher ‘alguma que prestasse’.

—Não ‘acabamos de jantar’, Rose, jantamos a horas atrás. Estômagos de homens e mulheres são diferentes, você devia saber – ele brincava com um pomo de ouro, deixando-o fugir apenas por tempo suficiente para conseguir pegá-lo ao esticar a mão.

—Ãn... Na verdade não são.

—É claro que são, Weasley. Nunca te ensinaram biologia? – a olhou de soslaio.

—Vou fingir que não ouvi essa pergunta totalmente inapropriada – rolou os olhos, voltando a olhar para o teto.

—Quem com dezessete anos diz inapropriada na véspera do Natal?  

—Suas piadinhas sobre meu vocabulário são tão originais.

—Você revirar os olhos a cada frase é tão original – ele a imitou.

—Agir como se tivesse sete anos é aceitável no Natal? – sentou-se ereta na almofada – Porque, sabe, ninguém me disse nada.

—Agir como se tivesse setenta anos é aceitável 365 dias no ano? Porque, sabe, ninguém me disse nada.

—Eu não ajo como se tivesse setenta anos!

—Mesmo? Até porque, todo mundo com dezessete anos passa o Natal estudando, e não vai em nenhuma festa de Hogwarts porque tem prova na próxima semana, e também fala sempre inadmissível, petulante e energúmeno.

—Não é porque eu não saio por aí dizendo “E aí cara” que não tenho dezessete.

—Não disse que você não tem, só que não age como se tivesse. Duvido que já tenha feito uma coisa sem pensar na vida.

—É claro que já fiz, eu faço a todo momento coisas sem pensar e...

—Você nunca fez algo sem pensar, Rose.

—Sempre faço.

—Pois bem, te desafio a fazer três, olhe bem, só três coisas sem pensar, ou alguma loucura, ou algo assim. Hoje.

—Hoje? Mas já é praticamente meia-noite.

—Isso quer dizer que... O tempo está acabando?

Ela se levantou da almofada, em um pulo. “Não tem nada melhor pra hoje mesmo, que seja”. Correu rumo a porta da Sala Precisa, parando no corredor para olhar o Malfoy que a seguia.

—E o que eu ganho? Se conseguir?

—Anda logo, Rose. O tempo ‘tá acabando.

E os cabelos ruivos dela se moviam a medida que ela corria pelo corredor do sétimo andar.

***

HERMIONE JEAN GRANGER

19/09/1979 – 24/12/2023

Amada mãe, adorada esposa, gentil amiga

“A morte é o último inimigo a ser vencido”

RONALD BILIUS WEASLEY

01/03/1980 – 24/12/2023

Amado pai, adorado esposo, gentil amigo

“Isso é tudo, pessoal”

Rose fungou as lágrimas que teimavam em escorrer pela face e queimar as bochechas, enquanto singelamente sorria. Ronald Weasley, mesmo morto, continuava o mesmo Ronald Weasley: brincalhão e feliz. E sua mãe, a mesma de sempre: corajosa e brilhante.

As tantas flores depositadas sobre os túmulos, junto às fotos de ambos, faziam seu coração apertar, ao ver que tantos se lembraram deles, que tantos estiveram ali prestando-lhes condolências. Apertando as mãos sobre o peito, podia sentir o pulsar veloz do coração. Ajoelhou-se frente às lápides e – até mesmo sem ligar com Scorpius ali ao seu lado – caiu em um choro compulsivo.

Scorpius afastou da garota alguns passos, dando-lhe a privacidade que precisava. Ele entendia que, por mais que sentisse uma vontade imensa de a abraçar e só a manter em seu peito, livrando-a de todos os males do mundo, ele não podia ajuda-la naquele momento. Era a hora de Rose finalmente encarar o que havia acontecido.

Rose, após alguns momentos, colocou a mão no bolso do casaco e pegou o papel que seria sua chave de escape – que ela esperava que fosse. Depositou o papel pardo sobre o túmulo dos pais, junto a uma pelúcia ruiva (uma raposa, sua assinatura), em seguida alcançando o embrulho do presente que havia recebido de Natal.

—Sabe, mamãe, eu realmente esperei o Natal para abrir o presente. Mais do que o Natal, o que não vem ao caso, mas... – ela deu de ombros – Na verdade, eu estava sendo covarde para não abrir o presente. Então, vamos lá.

Ela retirou a fita delicadamente – mais uma das incontáveis manias de Rose Weasley – e removeu o presente. Uma capa de couro marrom foi a primeira imagem que teve, levando-a a crer que se tratava de um livro. Mas, ao abrir o caderno, percebeu se tratar de um álbum.

Já na primeira página, uma Hermione grávida, a sorrir, e um Rony acariciando a grande barriga da esposa, eram vistos. O chorar de Rose – que havia sido controlado após um tempo – havia voltado. E, a cada virar de páginas, deparando-se com mais e mais fotografias, com os primos, com os tios, com os avós e com Hugo.

—Ah, meu Merlim, Hugo. – ela simplesmente disse, voltando a por a mão no coração.

Em seu egoísmo desmedido, ela havia esquecido que tinha um irmão mais novo que amava os pais tanto quanto ela e que estava sofrendo do mesmo modo. Em seu egocentrismo, havia esquecido que era a família que restara a Hugo.  E o peito ardia, se não fosse de arrependimento e de tristeza, ela não sabia do que era.

—Me desculpa, mamãe. Me desculpa, papai. Eu fui horrível, eu fui horrível esses dias. Me desculpa. Eu amo vocês. Eu não sei o que vou fazer sem vocês agora. Eu não sei pra onde ir, mamãe. Eu não sei a quem recorrer, papai. Eu só queria que vocês estivessem aqui. Eu só queria ter ido pro Natal. Eu só quero vocês.

Sentiu os braços de Scorpius a envolver, e ela somente agarrou a camisa do loiro e se permitiu chorar. Não ia ter seus pais de volta, não ia. Ela sabia disso. Ela tinha de aprender a se adaptar a sua nova realidade.

Ela tinha de aprender a ter outros portos-seguros.

***

—Primeira coisa sem pensar, feito. – ela comentou, sorrindo abertamente diante do corredor do quarto andar.

—Quem diria, Rose Weasley soltando bombas de bosta pelos corredores de Hogwarts.

—Isso nunca vai sair daqui, Malfoy. – ela virou para ele, sorrindo – Ou eu, delicadamente, te mato.

—Nunca pensei que fosse dizer isso, mas tenho medo desse seu sorriso.

—Você realmente devia ter. Agora, vamos lá, segunda coisa. O que eu vou fazer?

—Você tá pensando demais, só faz – ele sorriu.

Rose abriu um sorriso enorme, e saiu correndo até chegar nas escadas. Apontou a varinha para o corrimão das escadas, murmurou um “Aguamenti” e em seguida congelou a água que havia jorrado da varinha. Virou-se para Scorpius, com os olhos a brilhar.

—Eu sempre quis escorregar nessas escadas. Vem. – ela puxou Scorpius pelo braço e sentou-se no corrimão, descendo pelo corrimão enquanto as escadas se moviam, sorrindo e rindo.

—Eu devia dizer – Scorpius limpou a calça – Eu adoro essa Rose.

—Você adora qualquer Rose, Malfoy.

—Como você diz, ‘vou fingir que não ouvi isso’. Agora, mais uma coisa, Rose. Só mais uma. Você tem – ele disse, olhando para o pulso – exatamente cinco minutos.

—Vamos lá então, Malfoy. – ela novamente o puxou, agora rumo à torre de astronomia.

—Calma, Rose, vai acabar caindo assim.

—Olhe com quem você está falando, Malfoy. Realmente acha que eu vou cair? Não é como se eu fosse tropeçar na escada e cair.

Como se fosse uma praga, segundos após concluir a sentença, embaralhou os pés e caiu sobre as próprias pernas.

—Não ria, Malfoy. Você ainda me paga. – ela murmurou, tentando se levantar.

—Por que não rir? Pelo visto eu vou ganhar o desafio. – ele olhava para o relógio de ponteiros – Ganhando em dez, nove, oito, sete, seis...

E, sem pensar, Rose agarrou o pescoço do loiro e grudou seus lábios em um beijo. Um beijo que Scorpius, também sem pensar, aprofundou, segurando os longos cabelos ruivos da garota. Quando precisaram se separar, um sorriso vitorioso estampava o rosto dela.

—Ganhei – ela murmurou, com as faces coradas.

—Até parece que foi por isso que me beijou.

Ele segurou novamente a nuca de Rose, voltando a beijá-la. Ali, nas escadas de Hogwarts, Rose teve o melhor início de Natal de sua vida.

***

—Vamos, Scorpius. – Rose limpou o rosto com as mangas do casaco, se erguendo do chão do cemitério. – Temos assuntos a resolver.

Scorpius sorriu, ao perceber que, bem, sua Rose estava de volta. Ela abraçava o álbum no peito, e ainda deixou o papel sobre o túmulo, dando a mão ao loiro para que pudessem aparatar de volta a Hogsmeade e encontrassem seu caminho até Hogwarts.

Rose não importou que fosse madrugada. Foi até a águia da entrada da torre da Ravenclaw, e ouviu atentamente ao enigma, respondendo-o e aguardando na sala comunal até que alguém – sempre havia alguns lá estudando – chamasse Hugo. Recusava-se sair de lá sem antes conversar com o irmão.

Hugo, sonolento, apareceu nas escadas de pijama e colocando os óculos no rosto.

—O que foi, Rose? – ele murmurou.

Ela não lhe respondeu. Apenas correu até ele e o abraçou. Surpreso, o ruivo demorou um pouco até apertar a irmã de volta contra seu peito, ouvindo-a murmurar ‘desculpas’ e ‘eu te amo’ incansavelmente, molhando seu pijama.

—Fui até mamãe e papai. Me desculpa, Hugo. – ela sussurrou junto ao ouvido do irmão que, em resposta, apenas a apertou mais ainda contra o corpo. – Vamos ficar bem, vamos conseguir ajuda, vamos ficar bem.

Rose não via, mas ele estava sorrindo naquele momento.

...

—Gostaria de agradecer – Molly começou a falar alto, para alcançar toda a comprida mesa – a presença de todos aqui hoje. Esse Natal não seria o mesmo sem vocês. Sempre vamos nos lembrar de Rony e Hermione, assim como sempre nos lembraremos de Fred. Mas, ao mesmo tempo que perdemos pessoas, novas vêm e vocês são muito bem-vindos, Scorpius e Alice.

Ela sorriu para eles, que sorriram e acenaram de volta.

—Bem, agora vamos lá, podem comer. Não fiz tudo isso pra vocês ficarem só olhando.

A família Weasley voltou a conversar seu burburinho incessante, enquanto jantavam a maravilhosa ceia. Rose, no seu lugar entre Hugo e Scorpius – que veio para seu primeiro Natal na Toca –, sorria diante da cena.

Seus pais sempre fariam falta e sempre teriam seus lugares em seu coração. Mas era hora de aceitar que precisava de ajuda de outros. E, ali, estava sendo ajudada por todos que mais amava e por todos que mais a amavam.

E, por mais que antes ela não percebesse, eles lhe ofereciam a liberdade que precisava.

***

“Queridos mamãe e papai,

Não sei como me expressar. Não sei como demonstrar o quanto sinto falta de vocês. Vocês sempre foram meus guias, e é difícil admitir que preciso de ajuda. Vocês me conhecem.

Eu sei que não adianta pedir desculpas, ou ficar me culpando. Todos me dizem isso. Mas ainda assim é difícil. Desculpa por não ir no Natal, desculpa por fazerem vocês pegarem aquele Ford Anglia velho do papai na véspera do Natal, desculpa por não estar presente.

Se eu tivesse ido para casa no feriado, estaríamos todos em volta da lareira a noite, estaríamos todos rindo, tomando chocolate quente e vendo algum filme na televisão trouxa de mamãe.

Mas eu não estava lá. E vocês pegaram o Ford e dirigiram rumo a Londres trouxa. E a estrada estava congelada. E um carro desgovernado veio na direção de vocês. E o carro de vocês capotou antes que uma varinha fosse alcançada. E eu perdi vocês.

Que jeito adoravelmente, me desculpem dizer, idiota de um bruxo morrer, hun? Em um acidente de trânsito? Os grandes Ronald Weasley e Hermione Granger foram derrotados por uma estrada escorregadia e um motorista imprudente. Grande ironia, sobreviver a Guerra para simplesmente perder para a morte assim.

Sei que não posso me culpar, mamãe e papai. E gostaria de dizer que não vou mais. Não porque esqueci de vocês, ou porque eu superei, ou porque eu não estou triste. Eu sempre sentirei sua falta. Mas vocês estão bem. Eu preciso me preocupar mais com aqueles que ainda estão vivos e que, de certa forma, eu posso ajudar.

Eu vou ajudar Hugo. Vou tentar oferecer a ele todas as oportunidades do mundo. Vou tentar ser a irmã que ele precisa, enquanto crescemos juntos. Enquanto vamos criar nossas famílias juntos.

Tenham certeza, mamãe e papai, que não vamos esquecer vocês. Meus filhos, minhas filhas, meus netos e minhas netas, assim como os de Hugo, tenham certeza que todos vão saber o quanto vocês foram bons.

Obrigada, mamãe e papai, por me ensinar a ser quem eu sou hoje. Obrigada por me educarem, ensinarem, instruírem e me moldassem a ser a Rose Weasley que sou hoje.

Espero que vocês estejam bem, onde quer que estejam. Mandem meu olá para tio Fred.

Nós vamos ficar bem, não se preocupem.

Eu amo vocês, mas vou sobreviver.

Sua Rosie


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram?
Espero que sim.

Bem, essa foi uma caminhada curta, mas extremamente prazerosa. Devo admitir que este último capítulo foi muito difícil de escrever. Não sabia direito como terminar essa história, e, honestamente, ainda não sei se concluí do jeito certo.
Gostaria de agradecer a todos que, de uma forma ou de outra, ajudarem nesse percurso. Vou sentir muita falta de vocês. Vocês não têm noção do quão importante foram ♥

E temos uma novidade!!
Uma "continuação" - não bem uma continuação, já que vai poder ser lida de forma independente, mas... -, dessa vez focada no nosso querido Scorpius. W O L F será postada em breve, e aguardo todos lá ♥
Link: https://fanfiction.com.br/historia/709250/W_O_L_F/

Mil beijos, e até em breve, meus amores.

Paulie.