Cinzas de Prata escrita por Petra del Rei


Capítulo 2
Capítulo 1 - A vida continua...


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que leu o prólogo. Especialmente ao Ittalo Shiver e ao Charizard pelos comentários. Sintam se a vontade para as críticas, questões, elogios e sugestões, embora em relação ao último item não posso garantir que irei seguir devido ao enredo que quero seguir.

Ademais, boa leitura! ^^



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Três anos depois, cidade de New Bark em Jotho

 

 

Mas um dia amanhecia naquela pequena cidade interiorana. Ashley acorda cedo com o som dos Pokémon pássaros e com o chamado de sua mãe.

—Ainda não se levantou? – Dalila, a sua mãe queria uma resposta de sua filha – ande logo senão seu café esfria.

Apesar da afobação de sua mãe, Ashley não tinha pressa para descer. Ela se vestiu com uma blusa vermelha e um macacão jeans azul. Penteou seus cabelos negros ondulados e colocou uma tiara vermelha. Desceu, tomou seu café e foi a um rancho ao lado de sua casa para ajudar nos afazeres de sua mãe.

— Até que enfim – recrutou Dalila – dê de mamar a Naná, por favor.

Ela pegou uma mamadeira e se adentrou ao rancho em busca de uma Igglybuff. – Hora do leite Naná! – A Pokémon bebê se aproximou timidamente e foi pega pela ex-treinadora que começou a alimentá-la.

Era sua rotina há dois anos e meio. Devido àquela tragédia, há três anos, Ashley desistiu de ser treinadora. Ficou bastante traumatizada e deprimida nos primeiros meses. Não queria falar com ninguém e chegou a ser muito hostilizada por alguns treinadores em Kanto, sua terra natal. Ela e sua mãe mudaram se para Jotho. Dalila é criadora de Pokemon e cuida principalmente de bebês no rancho ao lado da casa delas. E a garota de 16 anos de vez enquanto, ajuda sua mãe nesse serviço. Todos os outros Pokémon que ela tinha capturado ou foram devolvidos para seus antigos habitats ou ficaram sob cuidado do professor Carvalho ou de outros treinadores.

Ashley ainda se culpa por esse incidente, foi ela que se meteu com a Equipe Rocket. Apesar de um de seus Pokémon também tivera intriga com essa organização, foi ela que se envolveu em uma série de acontecimentos que culminou naquela tragédia. Seus companheiros estavam a protegendo enquanto sucumbiam nas mãos daquela criatura.

Pensar nisso só a deixava nervosa e triste, o bebezinho em seus braços percebeu sua tensão e começou a chorar – ei querida, não chore – ela tentava consolá-la em vão. De repente ela sentiu um doce aroma que, sem motivo aparente deixou ela mais calma e Naná aos poucos parou de chorar.

Ela olhou para trás e viu uma pequena Chikorita andado por perto.

—Não sabe cuidar de bebê não? – retrucou a pequena Pokémon.

— O quê você está fazendo ai? – Ashley conhecia essa Chikorita, de vez enquanto a via perambulando pela cidade. – Você não tinha que esta com o professor Elm.

Falando no professor, Elm se aproximava e já dava bronca na Chikorita.

— Quantas vezes tenho que dizer a você para não andar por aí! – o professor pegava a pequena em seus braços – desculpe-me pelo incomodo – disse se dirigindo a Ashley.

—Tudo bem! Mas essa daí é bem energética!

—Certo, se tiver um tempo você pode ir para o meu laboratório? – perguntou Elm.

—Se tiver tempo... – Ashley tava meio relutante, até visitas ao laboratório de Elm pode lhe trazer lembranças das quais ela quer esquecer.

Depois disso se despediram. No caminho do laboratório, a Chikorita começou a indagar:

— Por que essa moça vive mal-humorada? Faz seis meses que estou aqui e é difícil vê-la alegre, mas ela cuida tão bem dos filhotes.

—Essa garota passou por momentos muito tristes – o professor falava seriamente – ela perdeu todos seus amigos sem que ela pudesse fazer algo para evitar.

— É mesmo, mas seria bom se ela volta-se a fazer jornadas não é?- A Pokémon falava empolgada.

—Já sei aonde você quer chegar. Ai você iria acompanhá-la como seu novo inicial. Sei que está doidinha para fazer uma jornada! – o professor entendia o espírito virtuoso da Chikorita, mas se Ashley quer recomeçar ou não só depende dela.

Chegando ao laboratório, o professor reparou em um rapaz meio baixinho e com cabelos ruivos, faz dias que ele zanzava pelos arredores pelo laboratório. “Deve ser coisa de minha cabeça, não pode ser alguém com más intenções, ou pode?...”

Assim que entraram, a Chikorita foi para o chão e foi a procura dos outros para brincar.

— Ei Totodile, borá correr comigo.

Os dois já se agitavam pelo quintal da casa de Elm. Próximo a eles estava um Cyndaquill que estava quieto e parecia incomodado pela zoada que os outros dois Pokémon faziam.

— Ei Cynda!  Por que você não brinca também? – Chikorita tenta animar o Pokémon de fogo.

—Eu não tenho tempo para ficar bagunçando feito idiotas selvagens – Cydaquill se afastava da Pokemon de Planta.

— Mas você é chato! – a Pokemon bufou e cutucou o de fogo – você nunca vai arranjar um amigo desse jeito.

Com raiva, Cyndaquill eleva as chamas de suas costas para tentar espantar a Chikorita – não se meta comigo menina! Não quero saber de me misturar com fracotes e irritantes como você – e se afastou para dentro de casa.

— Por que ele é assim tão rabugento – a Pokemon Planta não se conforma e saiu daí chateada com o companheiro de infância.

Cyndaquill nunca foi muito simpático com os outros Pokémon e nem mesmo com humanos. Ele e os outros dois fazem parte de um programa de Pokémon reproduzidos e doados para treinadores novatos. Eles estavam ha seis meses com o professor Elm que era encarregado de selecionar os melhores treinadores para eles. Totodile, que se chamaria Vector daí em diante, será inicial de um garoto chamado Ethan, que é um aprendiz de Elm. Os outros ainda seguem sem treinador definido.

Mas Cyndaquill tem sua atenção voltada para um certo garoto que anda aos arredores do laboratório há uns dias...

Mais tarde, terminado seus afazeres do dia, Ashley sentava se a mesa bebendo um copo d’ água quando uma Marill praticamente invadiu a cozinha.

— Só podia ser você Mari-Mari! – era a Marill de Ethan.

—Desculpe incomodá-la desse jeito – entra Ethan. Era um garoto de cabelos e olhos negros, muito educado e prestativo, ele é amigável com Ashley – o professor Elm precisa de sua presença.

— É mesmo, ele já havia solicitado minha presença hoje de manhã – Ashley iria até fingir que “esqueceu” do chamado, mas agora não podia mais fazer essa desfeita.

Os dois chegaram ao laboratório e logo o professor Elm começou a explicar o motivo de ter chamado a Ashley.

— Bom, como você sabe, Ethan recebeu seu inicial ontem, ele vai me ajudar nas pesquisas Pokemon através da Pokedex. Temos um serviço na rota 46, mas hoje de manhã o doutor Ivosk ligou dizendo que encontrou um ovo de Pokémon e está pedindo para que eu e sua mãe pesquisarmos esse ovo. Mas eu preciso orientar o Ethan na rota 46, e eu estou pedindo, por gentileza se você não pode ir até a rota 30 para pegar esse ovo.

La vem mais serviços... – posso aceitar de boa, mas na rota 29 esta cheio de Pokémon selvagens, vai ser meio duro atravessar essa rota – recrutou Ashley.

Chikorita ouvi a conversa e começou a ver uma oportunidade daí – uma treinadora experientérrima como você não pode nem encarar uns rattatazinhos? - ela está tentado provocar Ashley – se quiser te faço companhia.

— Ah não... eu já disse que não quero mais ser responsável por Pokemon.

— Mas não é me treinar, é só hoje para fazer esse serviço! – a Chikorita continuava a insistir.

— Eu acho que seria bom se a Chikorita a acompanhasse, eu dou permissão dela ficar com você até amanhã – Elm definia o esquema.

Sem saída, Ashley foi para sua casa com a Chikorita atrás para se preparar para sua pequena jornada.

— Pode deixar que até lá eu a convenço ela a querer me treinar! – Chikorita parecia mais animada.

— Vai sonhando... – a garota tenta jogar um balde de água fria na animação da Pokémon.


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Notas finais do capítulo

Bom, esta aí, de fato o primeiro capítulo da história. Agora o próximo ainda vou escrever e creio que demore uma semana ou duas para concluí-lo. (Sabem como é, trabalho e faculdade)

Mais uma vez, agradeço os comentário e me desculpe por qualquer erro que possam encontrar.

Valeu e até a próxima!



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