Cinzas de Prata escrita por Petra del Rei


Capítulo 1
Prológo - Massacre




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Estrada da Vitória

Ela corria pela caverna... Parecia um corredor sem fim... Seu corpo ainda estava letárgico devido ao pó do sono! “Bernardo, seu estúpido, como pode fazer uma coisa dessas!” Ela estava ofegante, seu coração batia pesado. Ela temia presenciar o que estar por vir, mas mal sabia o que iria ver em instantes seria pior do que qualquer pesadelo que teria imaginado.

Ela se aproximou de um setor mais largo. De repente, algo caiu em seus braços...

—Melissa! – a garota gritou. Era sua Butterfree, o pokemon estava encharcado com um líquido amarelado, a treinadora sabia que isso corresponde ao sangue de pokemon do tipo inseto!

—A... Ashley... – a pokemon sussurrou, estava fazendo um grande esforço para falar.

—Não diga nada! Deixe-me te tratar – a garota chorava, sabia que não dava para fazer mais nada...

—Desculpe-me... – a Butterfree deu seus últimos suspiros...

Ashley abraçou ao pequeno corpo que jazia em seus braços. Mas sabia que não podia ficar ai por muito tempo. Ela colocou sua falecida amiga no chão e seguiu adiante. Mas a cena que viu depois a deixou extremamente abalada...

— Não... não pode ser... isso... isso não.. isso não pode ser verdade! – sua visão estava embaçada pelas lágrimas – Lucy... Bernardo... Will... Miguel...

Os quatro pokemon, Will o Pidgeot, Bernardo o Venusaur, Lucy a Nidoqueen e Miguel o Blastoise estavam todos no chão, ensanguentados e sem sinal de vida! Ashley tentou chamá-los e balançá-los um por um. Verificou os sinais vitais de cada um na esperança de que poderia salvar, ao menos, um deles, mas não teve êxito.

“A... Ashley... sinto muito... não pude... proteger ninguém...” uma voz ecoava telepaticamente em sua mente. Era Garnet. Ele é um pokemon astuto e habilidoso, talvez ele possa ter escapado vivo dessa situação.

—GARNET! GAARNET!! – ela chamava por ele, queria ouvi-lo mais uma vez sua voz que ia direto a sua mente por meio de telepatia. Ela ouviu uma voz em sua mente, mas para sua decepção, não era de Garnet.

“É o que eles mereceram por acreditar em uma humana como você” A voz ecoava em sua mente. Ashley correu e viu mais uma cena horrível.

Pedaços de cristal vermelho vinho estavam espalhados ao redor de um estranho Pokemon cuja mão estava erguida e trespassava o núcleo de um Starmie.

—Como...  como pôde...  - ela chorava copiosamente! – Você não deveria ter feito isso Mewtwo!

Mewtwo colocou a estrela em seus braços e a colocou diante de sua treinadora. Seu núcleo estava estilhaçado e totalmente fosco e apagado, indicando que não havia mais vida naquele corpo. – esse ai me deu muito trabalho, admito. – Não usava mais a telepatia para conversar. – se ele tivesse aceitado minha proposta, isso não teria acabado desse jeito.

A treinadora olhava para o imponente Pokémon. Ele estava ofegante e encharcado, deveras pelos ataques de Garnet. O olhar dele era de desdém. Uma mistura furiosa de sentimentos surgia no coração da treinadora como culpa, raiva, tristeza e desânimo. Seus olhos estavam tão marejados que ela não enxergava nada.

— Então... – Mewtwo começava acumular energia em sua mão direita – o mínimo que você pode fazer por eles é se juntar a eles, não é mesmo?

Ela esperava o pior. Talvez seja melhor assim, não teria que ficar sentindo a perda de seus queridos amigos por muito tempo.

Eis que um raio de luz atinge Mewtwo de repente. Ta mais para uma bola de energia elétrica.

— Isso mesmo Pikachu – ouviu-se uma voz masculina atrás dela. Depois ela viu alguns Pokémon indo em direção ao Mewtwo. Ela não pôde identificá-los por estar tão transtornada.

Estava havendo uma batalha diante dela, mas ela não se importava, ela apenas alinhou o Garnet em seus braços e continuou seu choro. Essa tragédia fez com que ela se sentisse mal e logo, ela perdeu os sentidos...


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Notas finais do capítulo

Esse é o começo. É minha primeira fic.Essa história tem um tom sombrio mas nem sempre será assim. Vamos ver o que vai sair disso

Desde já agradeço pela leitura e me desculpe pelos possíveis erros. Críticas construtivas são bem vindas.

Valeu!



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