Os opostos se atraem escrita por ricia12


Capítulo 10
Capitulo 9- Finalmente em casa


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pessoal, eu sinto muito não ter postada nenhum capitulo e nem ter dado nenhuma satisfação sobre o porque de mim ficar tanto tempo sem mexer na fic.
Queria muito ter postado muitos capítulos, mas a minha vida deu um giro de 360 graus e nesse momento ela meio que esta de cabeça pra baixa. Tive alguns problemas familiares, problemas de saúde que ainda não se resolveram e também tem a escola.
Mas uma vez peço desculpas por ter feito isso com vocês. Escrever essa fic está sendo a minha válvula de escape. Bjsss ♥ ♥ ♥



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Eu estou completamente feliz por saber que a coisa pela qual eu e minha mãe esperamos por tanto tempo finalmente ira acontecer. Minha mãe vai ficar extremamente feliz com isso. Não dá nem pra acreditar. Eu estou tão feliz que acabo não contento as lágrimas de felicidade.

Enquanto lia mais um vez a carta minha mãe chegou em casa e já foi logo perguntando:

— O que aconteceu? Porque está chorando? Fizeram mais alguma coisa pra você? Fala Katniss! Está me deixando preocupada.- Falou olhando pra mim com uma expressão de que estava muito ansiosa.

— Mãe, chegou essa carta hoje e eu acho que o conteúdo dela te interessa muito.- Falei sorrindo.

— Então me deixa ver. - Falou pegando o envelope.

"Não sei como pude ficar tanto tempo sem ver você e a nossa filha, mas finalmente serei liberado do exército e logo estarei voltando pra casa para finalmente poder ficar com vocês. Quero poder saber de tudo o que houve na vida de vocês durante esse tempo. Você não sabe o medo que tive de acaber perdendo as pessoas mais importantes pra minha vida. Eu estou voltando meu amor, voltando pra você. Te amo."

— Ele esta voltando filha, seu pai está voltando pra gente.- Minha já não estava conseguindo controlar as lágrimas.- Seu pai vai poder conhecer a Prim. - Falou sorrindo.

Meu pai já estava no exército a sete anos, mas no ano passado ele tinha conseguido dispensa pra poder ficar com a gente um final de semana, e esse foi o suficiente pra minha mãe e ele poderem matar toda a saudade que estavam sentindo. Então depois de meu pai voltar pro exército passou algum tempo e minha mãe descobriu que estava grávida. Isso foi uma completa surpresa pra ela, porque não estava esperando acabar engravidando de novo, mas isso a deixou muito feliz. Porque teria mais um pedacinho do meu pai pra poder ajudar a matar a saudade que sentia dele.

Então agora meu pai vai finalmente conhecer a sua filha mais nova. Espero que conhecer Prim o deixe muito feliz.

— Mãe, que dia será que o papai volta?- Perguntei com curiosidade.

— Eu não sei meu anjo, mas na datada carta mostra que ele enviou já faz uma semana, então provavelmente ele chega por esses dias.- Falou sorrindo.

— Nem acredito que o pai vai finalmente voltar pra casa.- Abracei ela.

— Também não acredito.- Sorriu.- Mas agora temos que ir jantar e descansar, porque o dia foi bem cheio e nada melhor do que uma boa noite de sono.

— Ta bom, vou pegar a Prim.- Falei indo em direção a escada.

— Então eu vou ver se a Grease precisa de alguma ajuda no jantar.- Falou por fim.

Fui pegar a minha irmã e resolvi ficar brincando com ela.

— Prim, o papai vai voltar. Você finalmente vai poder conhecer o nosso pai.- Falei sorrindo pra ela.- Tomara que ele volte logo, né.- Perguntei pra ela e acabei recebendo um sorriso como resposta.

Fomos pra cozinha e logo já estávamos jantando. O clima do ambiente parecia muito mais leve e dava pra perceber isso no sorriso da minha mãe. Nunca vi ela sorrir de maneira tão alegre e natural como estava agora.
        O jantar logo terminou e todos foram para os seus quartos. Estava tão cansada que não tive problema nenhum pra pegar no sono. 

 

Acordei com o meu despertador praticamente gritando bem do lado do meu ouvido, então decidi desligar aquilo logo antes que eu resolvesse tacar aquela coisa pela janela. Fui tomar banho e depois me trocar pra mais um dia de aula. Eu estou muito ansiosa pra encontrar o Peeta hoje. Será que ele vai agir como se nada tivesse acontecido? Será que ele gostou mesmo do beijo, e não estava só mentindo pra me agradar e não me magoar?

Tem muita coisa passando pela minha cabeça. Estou com medo de ser uma brincadeira e acabarem me zoando lá na escola.

— Katniss, desce tá na hora do café...O que aconteceu? Porque você esta com essa carinha? Me conta meu amor.- Falou se sentando do meu lado e me abraçando.

— É que ontem antes da senhora chegar em casa, um garoto da minha sala veio aqui pra me entregar um presente muito lindo, então eu chamei ele pra passar a tarde aqui comigo e nós nos beijamos.- Falei morrendo de vergonha.

— Isso é muito bom meu amor, significa que ele gosta de você.- Sorriu tentando me passar segurança.

— Mas e se ele estiver apenas tirando uma com a minha cara?- Perguntei.

— Se ele estiver fazendo isso eu vou fazer com ele se arrepende de mexer com a minha filha, vou mostrar pra ele quem é Effie Trinket.- Falou fazendo uma cara de brava que acabou não dando muito certo.- Mas não acho que ele seja esse tipo de pessoa, se ele fosse não iria se preocupar tanto com você aquele dia na escola quando eu fui te buscar. Ele me pareceu ser um garoto muito legal. Então não se preocupe, porque ele tem um bom coração.

Minha mãe sempre sabia o que dizer e qual era o melhor momento pra dizer.

— Obrigada mãe, você ajudou bastante.- Falei abraçando ela.

— Não precisa agradecer. Agora vamos tomar café que você precisa comer antes de ir pra escola.- Falou já me puxando.

Fomos para a cozinha e começamos a comer. Minha mãe já tinha dado a mamadeira de Prim e ela estava deitada no tapete dela que a Grease tinha forrado na sala.

— Será que o papai volta essa semana? Eu estou com muita saudade dele.- Falei.

— Eu não sei filha, mas espero que sim.- Foi só ela terminar de falar que a campainha tocou.

— Deixa que eu atendo, deve ser o correio.- Falei levantando.

Fui na porta e abri sem me importar muito com quem poderia ser, mas quando vi que a pessoa era o meu pai e que ele estava com um sorriso enorme olhando pra mim, não me controlei e fui logo abraçar ele com muita força. Finalmente.

— Olá meu docinho, sentiu muitas saudades?- Perguntou me apertando em seus braços.

— Eu morri de saudades pai, morri de saudades.- Falei por fim.

— E como estão as coisas aqui em casa? Como está a sua mãe.- Perguntou.

— Algumas coisas aqui em casa mudaram, mas tenho certeza que o senhor vai amar a mudança.- Falei me referindo a Prim, tenho certeza que ele vai ficar muito surpreso e feliz.- E a mamãe ela tenta sempre mostrar que está sendo forte por nós, mas ás vezes vejo ela chorando de saudades sua.- Falei por fim.

— Mas agora eu estou de volta e dessa vez é pra ficar. Quero ver quais mudanças são essas que aconteceram aqui em casa.- Falou.

— Katniss, com quem você está conversando? É o Peeta?- Sua voz morreu assim que viu com quem estava falando e porque eu estava demorando tanto pra entrar.

— É o papai mãe! Ele voltou.- Falei sorrindo.

— Oi meu amor, dessa vez eu vim pra ficar.- Falou indo até ela e lhe abraçando.

— Haymitch, você está em casa de novo.- Falou com lágrimas nos olhos.

Enquanto eles estavam matando as saudades, eu resolvi fazer uma surpresa pro nosso pai, então fui logo pegar a Prim que estava deitada no tapete e voltei pra onde eles estavam. Quero muito ver a reação dele.

— Então pai, eu falei que tinha algumas mudanças aqui em casa e uma delas é essa coisinha mais linda que se chama Prim e é a sua filha mais nova.- Falei chamando a atenção deles.

— Como assim? Mais uma filha? Quando? Onde?- Falou gaguejando.

—Sim Haymitch, mais uma filha. Lembra quando você teve aquele final de semana de folga, então. Foi nesse final de semana.- Falou minha mãe olhando pra ele.- Depois de algum tempo eu descobri que estava grávida de novo.

— Essa é Primrose Everdeen Trinket Abernathy, o mais novo membro da nossa família.- Falei levando a bebê até ele.

Meu pai pegou ela e logo de cara já se apaixonou, foi uma ligação instantânea. Foi uma cena muito bonita de se ver. Pena que tinha que ir pra escola e não iria poder matar a saudade como a minha mãe minha irmã. Queria tanto fica em casa e poder passar esse tempo com eles.

— Bom família, preciso ir pra escola.  Quando eu voltar a gente conversa e coloca o assunto em dia, tá pai.- Falei pegando a minha mochila e me despedindo.

— Espera filha, deixa que eu levo você.- Falou meu pai.

— Tem certeza pai? Não precisa se incomodar.- Falei.

— Não é nenhum incomodo levar a minha própria filha na escola, e além do mais a gente pode passar aquele momento pai e filha.- Falou pegando as chaves do carro.- Amor, eu volto já. Ainda quero saber muito mais sobre o que aconteceu todo esse tempo com as mulheres da minha vida.- Falou sorrindo e dando um beijo em Prim e mamãe.

Fomos para o carro e falei pro meu pai onde ficava a escola.

— E então, como anda a sua vida? Algum garoto?- Perguntou sorrindo.

— PAAI!!- Gritei morrendo de vergonha por ter que escutar o meu pai fazendo esse tipo de pergunta.

— O que foi? Eu quero saber se o garoto está a altura de tentar alguma coisa com a minha filha. Minha filha não é pra qualquer marmanjo.- Continuou com as gracinhas.- Quando a sua mãe veio falar com você sem saber que era eu que estava ali ela disse o nome Peeta. É ele, não é?- Perguntou me olhando.

— Não sei do que o senhor esta falando.- Tentei desconversar, mas estava morrendo de vergonha.

— Então é ele!- Fez um sorriso convencido.- Eu te conheço desde o dia em que você nasceu docinho, sei quando tenta desconversar pra tentar mudar de assunto. Não se preocupe não vou fazer nada com o garoto.- Fez uma cara de anjo.

— Não que haja algum garoto, mas eu fico feliz de saber que o senhor não aprontar nada.- Falei pegando a minha mochila e me preparando pra descer, já que nós estávamos parados na frente da escola.

— Boa aula então, leva ele qualquer dia desse pra mim conhecer.- Falou.

— Paai!- Falei entredentes.

— Tá legal, tá legal, já parei. Tchau filha.- Se despediu.

Meu pai nunca perde esse jeito brincalhão dele, por mais que ás vezes ele seja pior que uma criança eu fico feliz de finalmente poder ter ele por perto de novo.

Resolvi parar de pensar nisso e entra na escola logo, a aula já estava quase pra começar. Fui pro meu armário pegar os livros que usaria agora, quando senti mãos grandes tamparem os meus olhos e falar bem perto do meu ouvido:

— Adivinha?- Perguntou.

Impossível não saber de quem era essa voz. Só podia ser dele.

— Peeta.- Falei e virei pra ele.

— Isso mesmo. E como recompensa eu quero te chamar pra sair e assim poder passar um tempo com você.- Falou parecendo um pouco nervoso.

— Eu adoraria sair com você.- Falei sorrindo.

— Que ótimo, então eu te pego ás 20:30h.- Falou sorrindo.- E já que eu sou uma pessoa muito legal, irei te dar uma pequena previa do nosso encontro, pra poder te deixar com gostinho de quero mais.

Nem tive tempo de reagir, só deu tempo de sentir a sua boca se juntando a minha em mais um beijo que me levou nas nuvens. Ele me beijou de uma forma calma, mas com uma certa pegada. Nem acredito que ele estava me beijando de novo. Não quero ter que acordar desse sonho, mas infelizmente a gente teve que se separar.

— QUE PALHAÇADA É ESSA PEETA MELLARK??- Gritou Glimmer com a sua voz estridente.- QUEM TE DEU A AUTORIZAÇÃO PRA FICAR BEIJANDO O MEU HOMEM?- Continuou gritando.

— Primeiro, fala baixo que você não é melhor do que ninguém pra ficar gritando e ninguém aqui é surdo. E segundo, eu não sou o seu homem e nem pretendo ser. Ela não precisa pedir a sua autorização, porque quem manda na minha vida sou eu e você não tem nada com isso.- Falou Peeta olhando pra ela de maneira séria.

— Mas Pee, eu sou o tipo de mulher que você gosta. Ela é uma sem sal e é horrorosa.- Falou manhosa.

— Ha ha ha...você não é mulher pra mim e eu já te disse pra não me chama assim, você não tem permissão pra me chamar desse jeito. E o nome dela é Katniss, ela não é sem sal e é uma das garotas mais lindas que já conheci.- Falou olhando pra mim.- Agora sai daqui, porque eu não quero me estressar mais ainda com você.

Ver Glimmer saindo de perto da gente me deixou muito aliviada e também feliz, porque Peeta me defendeu dela e não deu bola pra ela.

— Se ela voltar a te incomodar por favor me fala, tá. Não quero te ver chorando por causa dela.- Falou me abraçando.- Eu não vou deixar mais ninguém te incomodar, eu prometo.- Sussurrou e me deu um beijo na testa.

— Muito obrigada Peeta, mas você não precisa fazer isso. Não quero te incomodar ou causar problemas.- Falei tímida.

— Você jamais vai me causar problemas. Eu gosto de você e vou te defender sim.- Falou colocando fim nesse assunto.- Agora vamos pra sala, porque a gente já tá um pouco atrasado.- Falou pegando minha mão e me levando com ele.

Minha mãe estava certa, Peeta é diferente. Ele não fez nada pra me magoar com relação ao nosso beijo ontem, ele me defendeu e ainda me convidou para um encontro. Nem acredito que terei o meu primeiro encontro, estou tão nervosa. Quando chegar em casa vou precisar muito da ajuda da minha mãe.   

 

 


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Notas finais do capítulo

Esse foi o capitulo que acabei demorando tanto pra postar, mais uma vez me desculpem.

O que acharam da carta?
O que pensaram que fosse?
Quem ai imaginou que seria o pai da Kartniss e da Prim voltando?
Me digam tudo que vocês acharam. Vocês gostaram?
O Haymitch é um pai muito da hora, né. Como será que ele ira reagir quando conhecer o tão famoso Peeta? Será que ele vai gostar dele?
E ai o que acham que vai rolar?
Me digam tudo. Quero saber cada opinião.

Espero que continuem gostando da fic.
Beijos ♥ ♥ ♥



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