Only Yours Is My Love escrita por LivOliveira


Capítulo 1
Vida nova


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoas lindxas. Nova fanfic, nova vida, novo capítulo. Se divirtam lendo, porque eu me divirto escrevendo. Não se esqueçam, de comentar o que acharam.
— Capa feita pela Red Velvet (Beautiful Designs).



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Nublado. Está tudo nublado em Storybrooke, como sempre. O frio nem me incomoda mais, estou acostumado em fazer minha corrida matinal com ventos gelados. As folhas secas do outono estão todas amontoadas em um lugar estratégico para levarem. Regina está trabalhando bem no sistema de limpeza da cidade.

Enquanto corro, vou pensando em como está minha vida. Já se passaram cinco anos desde que pedi Emma Swan em casamento, na praia. Depois daquele dia, nossas vidas mudaram completamente. Nos casamos e temos dois filhos: Emilie e Kyle. Emilie tem cinco anos e Kyle quatro. Já Henry... Henry cresceu bastante de um tempo para cá. Agora tem 16 anos e nem parece aquele garotinho sem pai que conheci.

Vou correndo até o Granny's e entro no estabelecimento. Ruby está de cabeça baixa, lendo o jornal. Graham está tomando café em uma das mesas e August em outra, porém está com os olhos fixos em Ruby. Eles devem ter brigado de novo ou algo do tipo. Se bem que August fez um grande sacrifício para montar uma base da empresa dele aqui em Storybrooke. E ele fez tudo isso para ficar com Ruby aqui, mas não podia abrir mão da empresa que lutou para chegar onde está.

— Bom dia, Ruby. - Eu a cumprimento, me aproximando do balcão.

— Ah, bom dia, Killian. - Ela ergue a cabeça com um sorriso. - Como estão Emilie e Kyle?

— Estão bem, obrigado. - Eu respondo. - Então... Como você está?

— Bem, eu acho. - Ela responde.

— Não parece. Qual foi o motivo da vez?

Ela suspira e fica séria.

— A sexta do boliche. Ele nunca fica comigo sexta á noite. E hoje ele vai de novo.

— Ruby, você não precisa brigar por conta disso. Peça para ele ir uma vez sim, outra não e assim em diante. Não tem motivo para brigarem por motivos bestas. Vocês não se amam? - Ela balança a cabeça positivamente. - Então... Vamos lá, você é melhor que isso.

— Tudo bem. - Ela responde. Sorrio e vou até a mesa de August.

— Vai que é sua. - Aviso, e logo em seguida me sento ao lado de Graham. August se levanta sorrindo e vai até Ruby.

— Killian... Como vai? - Graham me pergunta. - Vai para a sexta do boliche?

— Estou bem. E... Não tenho muita certeza se vou ou não. Mas, tudo indica que não. Não dessa vez, cara. - Responde.

— Tudo bem. Esqueço às vezes que você tem um família.

— Semana que vem eu vou, prometo.

— Você vai ser minha dupla, e vamos vencer de David. Já foram cinco sextas consecutivas que seu sogro ganhou. Temos que tirar a coroa dele.

— Está mais que na hora. - Dou dois tapinhas amigáveis no ombro dele, me levanto e saio do Granny's. E, correndo de novo, vou indo para casa.

* * *

Assim que entro na sala, Kyle corre em minha direção. Ele me dá um abraço apertado e eu o carrego.

— Papai! - Ele diz me abraçando.

— Como vai meu capitão favorito? - Pergunto afagando seus cabelos pretos, iguais ao meu.

— Estou bem. Mamãe já fez o café, vai querer? - Ele pergunta.

— Claro que sim, filho. Mas, primeiro, vou tomar um banho para tirar o suor, okay? - Digo e ponho ele no chão.

— Claro. - Ele responde e corre para a cozinha.

Subo as escadas e vou para o banheiro.

* * *

Estou sentindo cheiro de bacon, ovos e torrada. Tudo vindo da cozinha, ou seja, é para lá que eu vou. Quando entro, vejo Emilie e Kyle sentados na mesa e comendo. Já Emma está de costas para mim, virada para o fogão.

— Bom dia. - Falo entrando na cozinha.

— Oi, papai. - Emilie me cumprimenta. Emma se vira para mim e dá aquele sorriso que tanto amo.

— Oi, filha. - Abraço Emilie e dou um beijo no topo de sua cabeça. Ao contrário de Kyle, Emilie é loira, igual á mãe.

— Papai, olha que eu desenhei. - Kyle me mostra o desenho da nossa família que ele mesmo desenhou.

— Está incrível, mas eu acho que o papai não tem um cabeção deste tamanho. - Digo e Emilie ri. - Fazia um cabeção para a mamãe também. - Olho para Emma.

— Foi sem querer, a Emilie me borrou. - Kyle se desculpa pelo cabeção que me desenhou.

— Tudo bem, capitão. - Digo para ele e lhe dou um beijo na testa. - Emilie, quero um desenho seu também.

— Já estou desenhando. - Ela avisa e pega pedaço de bacon. Sorrio e vou na direção de Emma, que está sorrindo.

— Bom dia, amor. - Sussurro.

— Bom dia. - Ela me responde sorrindo. Olho para as crianças, que parecem bem ocupadas, depois olho de novo para Emma. - Senti sua falta quando acordei.

— Fui correr um pouco. Preciso entrar em forma. - Respondo.

— Killian, você já está em forma. - Ela fala rindo.

— Claro que estou, amor. Mas eu quero estar mais, para minha linda esposa.

— Para mim?

— Sim.

— Então quer dizer que sou vip?

— Totalmente. - Eu a beijo com todo o amor que tenho.

— Papai, mamãe, terminei. - Emilie nos interrompe.

— Sim, meu amor? - Digo me virando para Emilie.

— Já terminei. - Emilie diz mostrando o desenho.

— Está incrível, Em. Parabéns. - A elogio.

— Tudo bem. Hora de ir para a escola crianças. - Emma anuncia.

— Oba, escola! - Kyle fala saindo da cadeira. Logo Emilie faz o mesmo.

— Vou indo, amor. Já volto. - Emma me dá um beijo rápido e sai da cozinha com as crianças.

Consigo ouvir da sala algumas conversas e, por fim, ouço a porta bater. Me sento e começo á comer um pouco, embora não esteja com muita fome. Em alguns minutos, Henry entra na cozinha já pronto e com a mochila nas costas.

— Bom dia, Killian. - Ele me cumprimenta. - Minha mãe e meus irmãos já saíram?

— Sim. Não vai se sentar comigo e comer um pouco? - Pergunto.

— Sim. Vou sim. - Ele coloca o mochila no chão e se senta ao meu lado. - Eu queria te perguntar algo. - Ele fala pegando a torrada e a geleia.

— Então diga. - Eu respondo olhando para ele.

Henry continua como sempre, pelo menos o estilo do cabelo. Ele cresceu bastante e amadureceu tanto exteriormente e interiormente, fruto das primeiras experiências da vida e puberdade. Ele é um garoto um pouco estranho. Na idade dele, eu ia para festas, acampamentos, ficava com várias garotas (não que ele precise saber ou fazer isso) e badernava. Nem sei quantas vezes fui parar na diretoria ou quebrei um coração de alguma garota (sendo que eu deixa claro que não era nada sério). Não estou dizendo que ele precise fazer tudo isso. Ele só fica dentro daquele quarto, e quando sai, é para comer ou jogar videogame comigo ou brincar com Kyle e Emilie.

— Como conquistou minha mãe? Lembro que ela não ia com a sua cara. - Ele pergunta.

Por que ele está perguntando isso? Nos filmes, quando o filho pergunta para os pais como se apaixonaram ou como o pai a conquistou, quer dizer que precisa de conselhos amorosos. Se bem que Henry fica bem triste em relação á Violet. Os dois são amigos desde que conheci Emma, e até agora são. Mas parece que Henry não quer ficar na zona da amizade.

— Foi a minha beleza. Sou tão diabolicamente lindo que Emma não resistiu. - Respondo.

— Sério? - Ele pergunta, parece ter acreditado.

Oh... Ele está realmente atrás de conselhos amorosos!

— Só fui eu mesmo. No início ela deu uma de difícil, mas no fundo, eu sabia que ela gostava de mim. Até que finalmente ela aceitou seus verdadeiros sentimentos.

— E...?

— E estamos juntos.

— Droga, deixa para lá.

— Ei, o que foi, Henry?

— Violet não gosta de mim. Não desse jeito. O que você fez da primeira vez que quis demonstrar seus sentimentos para minha mãe?

— Eu cantei ela.

— Isso você faz todo dia. Quero dizer, o que você fez de diferente para demonstrar?

— Tentei chamar ela para sair.

— E o que aconteceu?

— Machuquei a boca no carro, levei um tapa no braço e minutos depois, descobri que ela estava sendo traída.

— Ah... - Ele bebe um pouco de suco de laranja. - Já tentou beijar ela?

— Não que eu me lembre.

— Será que se eu roubar um beijo da Violet, ela vai gostar de mim?

— Não sei. Vai com calma. Elas se fazem de difícil, mas no fundo elas estão bem interessadas. Dê um tempo.

— Dei cinco anos.

— Se está tão determinado, faz o que seu coração diz.

A porta de casa se abre e logo vimos Emma entrar na cozinha. Ela sorri e cumprimenta Henry com um abraço.

— Do que estavam falando? - Ela se senta á nossa frente na mesa.

— Pedi algumas dicas para Killian sobre o teste de física que vou fazer hoje. - Henry mente. - Aliás, não posso me atrasar. Tchau, mãe e Killian. - Ele termina de comer rapidamente, pega a mochila e sai.

— Isso foi totalmente estranho. - Emma comenta.

— Aceita, Swan, é a puberdade. - Eu respondo.

— Espero que sim.

— Em falar em puberdade, Henry cresceu bastante.

— Eu sei. Só vive trancado naquele quarto. Faz dois anos que não entro lá dentro.

— Verdade. Mas, deixa para lá. - Me levanto e vou até ela. - Eu te amo.

— Eu também.

E ela me beija.

E sempre é assim: A gente se beija como se não existisse pessoas no mundo. Como se não tivéssemos compromissos ou lugares para ir. Como se não tivéssemos pessoas para se importar. Como se estivéssemos sozinhos, apenas desfrutando o sabor um do outro. E eu amo quando fazemos isso. Na real, eu a amo.


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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham gostado. Bjs, até o próximo ♥ ♥



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