Quando eu acordar escrita por Tefi k


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores!
Sei que estão ansiosos, entao sem mais delongas... capítulo novo!
Aproveitem! :3



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– Eu não sinto minhas pernas! - Robin exclamou assustado; Regina chamou a enfermeira imediatamente, que logo veio com uma cadeira de rodas; Acompanhou Robin ao banheiro, em seguida chamou Whale;
– Nós sabíamos que isso poderia acontecer, como já havia dito a vocês, foi uma fratura no crânio, e os sintomas poderiam aparecer mais cedo ou mais tarde, ou nunca; mas apareceu, e o que posso garantir, é que iremos fazer o possível para resolver o problema;
– Ele vai voltar a andar? - Regina pergunta;
– Eu não posso confirmar nada, mas irei pedir por fisioterapia; as chances são altas, mas vai depender somente de você; - Dr. Whale diz olhando para Robin, que absorvia tudo com extrema pena de si mesmo; havia perdido a memória, e ainda estava confuso. Por mais histórias que seus amigos lhe contassem, em sua cabeça, ele seguiu com a ideia, de ter ido atras de Marian naquele dia, e seu carro eclodiu com o de sua esposa; e se sentia culpado, no entanto, notará que Roland estava crescido, que Marian não estava com ele, e Regina... quem era aquela mulher?
– Então começamos na segunda! - O Doutor chamou sua atenção;
– Tudo bem! - Regina pega em sua mão;
Correu-se a semana, Regina estava dormindo na poltrona, ao lado da cama; Robin a observava encantado, sem saber explicar o porquê de seu coração se acelerar ao lado dela; A morena acorda, e sorri ao notar em quão sem jeito ele ficou, ao ser pego olhando-a;
– Você não precisa ficar aqui! - Robin diz suavemente;
– Mas eu quero! - Regina afirma;
– Mas e o seu trabalho, e sua família?
– Nada é mais importante.. - Ela pensou em completar com " que você ", mas deixou a frase no ar; - Eu confio nos meus funcionários, e minha família, me entende; e além do mais, não seja convencido, eu saio quando está dormindo; - Robin ri;
– Você é encantadora Rê; - a mesma arregalou os olhos ao notar com ele a chamou; - Regina! - Robin concerta envergonhado;
– Eu sou? - ela persiste; ele sorri;
– Digo, Mesmo eu não lembrando, você ainda continua aqui; e eu não sei porque, mas eu confio em você; - Ele pega em sua mão, que estava sobre a cama; - quando eu acordei, tive a lembrança de estar seguindo alguém que amo; - Regina fica cabisbaixa; - Sem lembrar desses dois anos, deduzi que fosse Marian; mas... - Regina o fita; - eu não a amo mais! independentemente de ter passado dois anos, ou não. Eu não a amo, há muito tempo; - Regina segura um sorriso;
– Então você acha que estava seguindo outra pessoa?
– Eu sei que estava! Agora eu sei; - Ambos sorriem;
Robin iria começar a fisioterapia; Regina o acompanha;
Robin se esforça para ficar de pé, mas ao tentar dar um passo, vai ao chão; Regina lhe ajuda a levantar novamente, e isso se repete algumas vezes; Regina pega em sua mão;
– Eu estou aqui com você, e vou ficar com você, até conseguir! - Robin força um sorriso, frustrado;
Mais uma semana se passa, e é chegado o dia de Robin ir para casa;
– Aqui está a receita de todos os remédios, e sua fisioterapia será sempre a esse horário, em sua casa; Regina se ofereceu para cuidar de você, pelo menos nos primeiros dias. - Dr. Whale repassa;
– Tudo bem por você? - Regina pergunta;
– Sim!
Ao chegarem no apartamento, Robin é recebido por Roland, que pula em seu colo;
– Hey! - Robin o abraça; - Sorte que não sinto minhas pernas; - Robin brinca; Regina revira os olhos; João pequeno ajuda Robin ir para o sofá;
Zelena liga para Regina;
– oi Sis!
– Fiquei sabendo que Robin saiu do hospital;
– Sim;
– E como você está?
– Estou bem!
– E ele, já lembrou de alguma coisa?
– Não!
– Quer conversar?
– Não! - o silencio se invade; - Eu vou visitar a mamãe; - Regina diz finalmente;
– Que bom! Quer que eu vá junto?
– Não precisa, Sis! E além do mais, sinto que preciso ficar sozinha com ela; tenho pensado muito. Não a vejo desde a exposição;
– Tudo bem, Sis; sinto que ela vai gostar!
– Depois conversamos!
– Ok! Tchau, Sis, Te amo!
– Também! - Regina desliga o telefone; observa Robin no sofá com Roland, e avisa João de sua saída;
Ao chegar na mansão Mills, toca a campainha algumas vezes, até ser recebida por seu pai;
– Rê! - Ele lhe abraça! - Que surpresa mais agradável! Poderia ter avisado, teria pedido para Aurora fazer algo;
– Não se preocupe, papai. Mamãe está?
– Está no quarto!
– Posso vê-la?
– Claro! Ela vai gostar! Enquanto isso irei fazer panquecas, você adorava quando era pequena;
– E ainda adoro papai; - Regina beijou as bochechas de seu pai, lhe deu um sorriso terno, e subiu as escadas em direção ao quarto de sua mãe;
– Pode entrar! - Cora disse, após Regina bater na porta; a morena entrou, e se encostou aos pés da cama, admirando sua mãe, que estava a pentear seus cabelos ruivos; ela estava distraída e nem notou a presença de sua filha; após alguns segundos de silêncio se virou para saber quem era; - Regina! - Ela exclamou feliz; sua filha lhe abraçou;
– Estava com saudades; - Regina confessou;
– Estava? - Cora se surpreendeu; Regina revirou os olhos;
– Eu sinto saudades mamãe, não sou um monstro, eu te amo!
– As vezes eu duvido;
– Que eu te amo? - Cora sentou-se na cama;
– Que alguém me ama! - confidenciou cabisbaixa; Regina fez companhia para sua mãe na cama, pegou-lhe a mão, e sorriu;
– Mãe! Você pode ter cometido muitos erros, mas sempre foi uma boa mãe, uma ótima esposa, e apesar de tudo, uma pessoa maravilhosa; não se crucifique pelo passado, pois sei que tudo que fez, foi para o nosso bem; você só é durona por fora, não é?
– Eu não acredito nisso! Eu sempre cobrei tanto de todo mundo, e esqueci de me cobrar, a minha vida toda foi uma aparência ridícula;
– Porque tá dizendo isso? - uma lágrima escorre pelo rosto de Cora; - mãe? - Regina insiste;
– Eu estou com câncer! - Regina se desespera; lhe vem ao pensamento Daniel; e Robin; " eu não posso perder mais ninguém", ela pensa;
– Como? A quanto tempo você sabe?
– Faz alguns meses, Zelena está me acompanhando ao médico;
– Zelena sabia? Porque não me contou?
– Você estava tão ocupada na empresa, e preocupada com Robin, que achei que mais um problema...
– Para mãe! Isso... é realmente uma coisa que eu preciso saber; eu ficaria do seu lado; eu amo você! - Regina lhe abraça com os olhos marejados; após alguns Minutos se separam, e enxugam as lágrimas que ainda caiam; - mas como você está? É tão grave assim?
– Não, eu estou bem! Descobri ainda no início, o doutor disse que as chances de cura são altíssimas; eu vou ficar bem!
– Vai dar tudo certo! - Regina sorri suavemente para sua mãe;
– Me perdoa?
– Não tenho o que perdoar; o passado é passado!
Ambas descem as escadas, perseguindo um maravilhoso cheiro de panqueca doce;
– isso parece estar maravilhoso! - Cora diz;
– Olhe quem resolveu sair do quarto, parece que a visita de nossa filha faz milagres; - Henry disse fazendo-as sorrir; - o que você acha? - ele diz oferecendo um prato a Regina, que imediatamente se delicia com a comida;
– Isso esta realmente... - um enjoo se faz presente, e Regina se tira rapidamente da mesa;
Ao voltar seus pais lhe olham preocupados;
– tudo bem? - Cora pergunta;
– Sim, foi só um mau estar; não havia comido nada ainda;
– Tem certeza? - Regina concorda; mas ao caminho de volta para casa, seus pensamentos são tomados por diversas teorias; no entanto, está decide livrar-se da preocupação, ao constar o quão irrelevante poderia ter sido aquele acontecimento;
Regina desce do elevador, já no apartamento de Robin. Ela pausa os pés uns passos antes, ao notar que o mesmo estava na porta, conversando com dois homens, os quais ele entrega um envelope; Ela analisa cada detalhe, e paralisa, ao notar o mais alto deles posicionar suas mãos em uma arma;


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Comentem, vou adorar!
Muitas emoções, segredos, diversos acontecimentos estão por vir!
Beijos; até! :*



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