Regina sairá para encontrar um vestido para o baile; o tema seria de época; então foi a uma casa de fantasias; achará logo no manequim, o vestido perfeito; marcou o salão para mais tarde, e voltou para casa; Robin já estava arrumado; estava usando uma camisa branca, com um colete verde por cima, uma calça preta de couro , apertada o suficiente, para que não fosse passada despercebida por Regina;
— Já está pronto? - A morena pergunta curiosa;
— Gold me pediu para ir antes, para resolver algumas coisas; não lhe chamou também, porque sabe como são as mulheres; - Robin ironiza;
— Ora, você está generalizando, eu poderia muito bem me arrumar em 10 minutos;
— Na verdade você nem precisaria; você já é tão linda; - Regina cora;
— tudo bem; - desconversa; - te encontro lá;
— Ok milady, te esperarei ansiosamente; - Regina sorri; Robin vai embora, deixando Regina confusa;
— Ele estava flertando comigo? - pensa;

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Regina saiu do táxi, respirou fundo e seguiu em direção a entrada; após a passagem pela porta principal, notará uma grande escadaria, logo em frente; deu alguns passos e parou no topo;
Observou a todos, até conseguir encontrar Robin, que pareceu sentir sua presença, pois logo se virou para olhá-la, e deslumbrou-se com sua beleza naquele vestido dourado, com alça cigana, rodado a partir da cintura, até os pés, e um lindo colar de diamante, que chamará atenção para seu colo; sorriu, e foi em sua direção, parando aos pés dos degraus; lhe ofertou a mão, para acompanhá-la;
— Já conseguiu descobrir, o porque do baile? - Regina disse, tentando encobrir seu nervosismo;
— Você não vai acreditar; ele conheceu uma mulher, e está apaixonado, vai pedi-la em casamento hoje...
— Ele fez um baile para pedi-la em casamento?
— Sim! - Robin diz em seu ouvido; Regina arrepia;
— Uau; - Robin observa o brilho nos olhos de Regina, com a atitude de Gold;
— Não vai me dizer, que você também é uma romântica? - a morena ri;
— Eu acho que no fundo, todo mundo é clichê, quando se trata de amor; a música, a poesia, pequenos gestos; quem não gosta de se sentir amado? - Regina olha para Robin antes de sentar-se à cadeira; Robin senta-se ao seu lado, e pega sua mão;
— Regina, eu preciso...
— Regina; que bom que chegou; - Sr.Gold, surge, interrompendo Robin; Regina levanta para cumprimenta-lo; - e está linda; Robin é um homem de sorte;
— Robin... E Eu... - Regina tenta se explicar, mas alguém chama a atenção de Gold; a mesma olha para Robin confusa, e este ri; - ele realmente acha...
— Que eu sou um homem de sorte; - Robin sorri;
— Robin, eu não sei aonde quer chegar, mas... - Novamente são cortados por Gold; que está anunciando o motivo do baile;
— Todos já estão acostumados com minhas festas de última hora; nem sempre com motivos pra tais; mas essa eu afirmo, ter um motivo muito especial; há alguns meses, cinco para ser mais exato, eu conheci alguém, que confesso, me deixou fascinado, desde o primeiro momento, e eu nunca pensei que poderia me sentir mais vivo, do que com essa mulher; - uma luz ilumina, uma mulher no meio do salão, cabelos compridos, morena; usando um vestido azul, colado, desenhando-a perfeitamente; a mesma sorri;
— Você quer se casar comigo? - Gold faz o pedido; ela vai até a pequena área elevada, usada como palco;
— Aceito! - ela diz simplesmente; Gold coloca a aliança em seu dedo e a beija;
— Então, meus amigos, acho que estou oficialmente noivo, da mulher mais maravilhosa que já existiu, Jade Weasley; - Regina fita a moça por um instante, até mudar a direção do olhar para Robin; o mesmo já a observava;
— Você acha que ela pode ser?
— Eu não sei... - Regina diz aflita;
A música começa a tocar, e muitos casais vão para a pista; Robin, percebendo a tensão de Regina, lhe convida para dançar ;
— Não gosto de dançar; - Diz seca;
— Pois eu conheço uma música, que a Senhorita dança muito bem; - Regina observa Robin se afastar; quando o vê voltar, um toque começa e ela ri, ao recordar-se de onde conhecia;
— Milady, aceita dançar comigo? - Robin lhe oferece a mão; Regina aceita; a música começa lenta; e até então os corpos de ambos se encontrão distantes, Robin então a rodopia, e a puxa com a mesma rapidez, fazendo seus rostos ficarem próximos, Robin temia que Regina fugisse, mas ela não o fez, ao invés disso, a mesma deitou a cabeça em seu ombro, e ele pode sentir sua suave respiração sobre sua pele, o que o fez arrepiar;
— Essa é a nossa música; - Robin disse sorrindo;
— Não sabia que tínhamos uma música; - Regina o fita;
— Mas temos, e é essa; escute; "é como uma história de amor; eu preciso de você perto de mim; tudo que eu preciso é do seu amor, para aguentar todos os dias; e isso é algo que eu sempre soube, que sempre foi e será, só você..." - Robin proferia aquelas palavras como uma poesia, e Regina se encantava com cada sussurro; ficará confusa; não sabia até quando aquelas frases faziam sentido para a realidade;
— Robin eu... - então a música acabou, e uma batida mais forte começou, fazendo Robin se afastar, num pulo, mais para o meio da pista, e chamando Regina para si;
— Vamos aproveitar a noite, baby; - e foram o que fizeram. Quando o baile acabou, Regina e Robin voltaram para o hotel; trocavam olhares fervorosos, suas frases compostas pelo excesso do álcool; Ao abrirem a porta, Regina foi a primeira a entrar, largará sua bolsa na cama, e se virou para a porta, sendo supreendida rapidamente por Robin, que lhe rouba um beijo, o mesmo começa lento, mas vai ficando mais intenso;
— Regina!
— Robin! Robin? - A morena interrompe o beijo, empurrando Locksley para trás; - Robin, não, isso não está certo;
— Regina, não tente esconder isso que há entre nós, já faz tempo que venho tentando te dizer...
— Robin para, isso é errado, você tem a Marian, e eu... Isso não é como há um ano atrás, naquela taberna... - Regina leva a mão sobre a boca, ao notar o que acabara de dizer;
— A taberna? - Robin a observa por um instante; - mas é claro, Regina Mills, você é a mulher das cartas! - Robin conclui; Regina segue calada; - porque não me disse antes?
— Eu ia contar..
— Quando?
— Quando Marian acordou; - diz quase que num sussurro; Robin abaixa a cabeça; respira fundo e vai se aproximando de Regina;
— Sabe Re, não importa o que você pensa, o que te impede, eu sei; mas nada muda o fato de eu estar completamente apaixonado por você; - Regina agora olhava no azul encantador que eram os olhos de Robin; - E eu vivi a minha vida inteira seguindo um código, de ser sincero, honesto e correto, e eu tenho seguido esse código todos os dias da minha vida;
— Porquê você está fazendo isso?
— Porque hoje, não é um desses dias; - Robin puxa Regina lhe beijando com urgência, e a mesma retribui de imediato; o beijo se intensifica rapidamente.
Quando se cessa o beijo, por falta de fôlego, já estão mais perto da cama; Robin beija o pescoço de Regina, o que a faz arrepiar; começa a tirar delicadamente o seu vestido, sem nunca tirar os olhos ardentes dos dela; Ele se surpreende ao notar que Regina não estava usando sutiã; se deslumbra pelo seus seios, lhe depositando suaves beijos sobre seu colo; Fez gestão de se abaixar, mas é parado por Regina, que começa a desabotoar os botões de sua camisa;
— Não é justo eu ser a única sem roupas aqui; - Ela sussurra;
Robin agora já se encontra somente de cueca; e os dois se deitam na cama; Robin sendo sempre atencioso, como se Regina pudesse se quebrar a qualquer momento; delicada como uma flor, ele pensa; começa a depositar beijos quentes em seu pescoço, até sua cintura; ele a olha antes de descer mais; a morena já se encontra ofegante; ele tira sua calcinha, e volta a partir do seus pés, beijando-a; o último beijo é dado um pouco antes de chegar ao seu clitóris; onde ele começa a fazer movimentos com a língua, fazendo Regina gemer; ele não para, continua circulado com a língua diversas vezes; Regina afaga as mãos em seu cabelo;
— Robin! - Ela murmura; e puxa Robin para si; apoiando o dedo sobre o cos da cueca; - Faça amor comigo;
— Estou fazendo; - Robin sorri; e a beija com fervura; Regina tira sua cueca; liberando seu membro, já rígido; Robin então, a penetra lentamente; os movimentos começam calmo, e vão se acelerando prazerosamente; o corpo dos dois se mexem com êxtase, em um frenesi;
— Regina!
— Robin! - gemidos são liberados involuntariamente; uma sinfonia de prazer toma conta do quarto; - isso; - Regina aperta suas pernas sobre o quadril de Robin, intensificando a penetração, que se faz acelerada; ambos já se encontravam perto de seu ápice, então o movimento vai e vem, continuou, até que atingiram o clímax juntos; enquanto recuperavam o fôlego, o silêncio se aprofundou;
— Ah meu Deus! - Regina senta na cama, com as mãos sobre a cabeça; - o que acabamos de fazer?
— Amor! - Robin se aproxima de Regina beijando sua nuca;
— Porque não nos permitimos isto no passado?
— Porque você estava sofrendo com seu coração partido, e eu tentando fugir do meu;
— Eu devia ter escutado a Tinker; ela me emprestou sua casa com um propósito, e eu simplesmente neguei a felicidade; poderia ter sido diferente se eu tivesse te respondido a última carta;
— Tudo acontece, quando tem que acontecer, e do jeito que tem que acontecer; - Regina fica de frente para Robin; ele coloca uma mecha de cabelo dela para trás da orelha; a morena fica cabisbaixa;
— O que houve?
— Você ainda é casado! - Regina levanta da cama, enrolada nos lençóis, em direção à janela;
— Eu e Marian; é complicado; tive que esperar ela acordar para ter certeza de que não existia mais nada, há muito tempo; - Robin observa Regina; - Mas isso não é somente sobre mim; não é?
— Eu só tenho medo; vivi com um homem durante dez anos, sem saber quem ele era de verdade; as pessoas mentem Robin; e essa Jade...
— Deixa eu ajudar você;
— Você não pode me ajudar, e isso, a gente, não pode acontecer uma segunda vez; entende? -
— Entendo; e concordo; mas.. - Robin se aproxima de Regina puxando-a pela cintura; - enquanto não sairmos daqui, suponho que irá contar como uma primeira vez, não é mesmo? - Regina sorri;
E então tudo aconteceu novamente, e de novo; com o céu estrelado, a lua brilhante, a noite estava tão iluminada, contribuindo para que nada mais importasse; um anoitecer em que só e somente o amor, se fazia presente;