O Estranho escrita por Deisy Ferreira


Capítulo 2
Não estou sozinha!


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra postar... digamos que já estava pronto, mas não tava muito animada pra postar... Agora tou animada com a continuação dessa história!!



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Já passou uma semana desde que um estranho estalou na minha casa. Sua presença me incomodava não sei se é porque eu perde toda minha liberdade ou pelo fato de ele ser muito curioso e me fazer varias perguntas. Ele ficou no quarto que era dos meus pais que fica do lado do meu. A casa é pequena então não tinha como eu não esbarrar com ele. Nos compartilhamos o mesmo banheiro, mesma cozinha e sala. O pior de tudo que morar no meio de um floresta faz você ficar ainda mais dentro de casa pelo fato de ser mais seguro. Eu fazia o café da manhã e ele me acompanhava, ele me ajudava no almoço. O que mais me surpreendia é que ele cozinhava muito bem, as vezes eu ficava irritada com sua presença na cozinha e ai eu saia e deixava tudo o que estava fazendo então ele sempre terminava o almoço e o jantar. Nesse momento estou sentada na mesa tomando uma bela xícara de café e sentado na minha frente está o estranho que não parava de me encarar.

— Ei! Por que você fica me encarando?
— Ele bufou. - Estou tentando descobrir de onde você é, não sei mais seus traços não é desse país.
— Isso te incomoda tanto. - Eu encarei no seu olhar que fez ele desviar seu olhar pra xícara de café. - Então se eu não sou daqui, eu sou de onde?
— Seus cabelos é negros bem cacheados, sua pele morena que faz destacar seus olhos grandes da cor castanho escuro e seus lábios carnudos. Você tem um estatura de 1,73 e um corpo magro cheio de curvas que qualquer mulher daqui iria querer. - Ele levou a xícara até seus lábios e tomou um gole de café. - Eu diria que você é brasileira. - Eu levantei bruscamente da cadeira e fiquei olhando pra ele irritada.
— Ótimo bingo! Você acertou, eu sou nascida no Brasil e quando era um bebê meus pais vieram morar aqui. Pra um que perdeu a memoria sabe muito bem o que está falando. Tenho minhas duvidas se você realmente perdeu a memoria. - Falei sarcasticamente.
— Eu só a analisei um pouquinho, eu não estou mentindo eu não me lembro de nada e afinal você é uma bela mulher não tem como eu não deixar de te analisa-la. - Ele franziu a testa e depois sorriu quando me viu constrangida.
— Tenho muita coisa pra fazer hoje, da pra terminar de tomar seu café logo!
— Já terminei! - Ele se levantou da cadeira e ficou frente a frente comigo. - O que você vai fazer?

Fui em direção a sala e ele me seguiu peguei a espingarda e mirei nele e coloquei o dedo no gatilho.

— Você vai me matar! - Ele falo assustado.
— Não seu idiota! - Tirei meu dedo do gatilho e abaixei a espingarda. - Eu preciso ir lá na estufa e como nessa floresta tem muitos lobos eu preciso dela no caso de um lobo tentar nos atacar.
— Então por que você mirou essa espingarda em mim? - Ele falou ainda assustado.
— Me desculpe! Não sabia que ao eu fazer isso faria você fica desse jeito assustado. Só estava brincando só pra ver sua reação. - Eu sorrir e olhei pra ele friamente. - Se eu quisesse te matar eu não tinha deixado você entrar na minha casa e nem muito menos ter cuidado do seu ferimentos. - Eu me virei o até a porta. - Você não vem?
— É pra mim ir com você?
— É claro ou você acha que vou deixa um completo idiota ficar sozinho na minha casa. Eu não sei que tipo de pessoa você é. - Eu abri a porta e sai e a Branco passou por mim rapidamente me acompanhou.

Ainda está nevando faz um baita frio. Eu passei entre as árvores com cuidado pra não escorregar. O ambiente aqui é lindo e eu gostava muito disso. Branco corria em nossa frente e brincava nos troncos das árvores. Olhei pra ela com orgulho de tela por perto. Branco é uma cadela da raça Malamute do Alasca, suas orelhas pequenas, seus olhos tem formato amendoados, seu pelo é bicolor branco e preto. Ela parecia uma bola de neve. Ela tem 10 anos mais parecia que ainda era bem novinha porque corria bastante e brincava. Ela parecia que gosta do estranho porque ela sempre deixava ele fazer carinho nela. E de alguma forma isso me alegrava.

— Falta muito pra gente chegar na estufa?
— Não olha pra li. - Logo adiante agente viu uma cabana em nossa direção.
— Nossa aqui que é a estufa?
— Sim, aqui que eu tiro os alimentos que cozinhamos todos os dias. - Eu olhei pra ele que estava com expressão de impressionado.

Ele ficou admirado de olha pra acabana que era de madeira com grande janelas de vidro. Dentro da cabana é bem quentinho fazendo que as plantas suporte esse frio. Ele me ajudou a cuidar das plantas e também a colher. Eu molhei algumas plantas e não conseguia a não deixar de sorri quando a Branco derrubou o estranho no chão fazendo que ele se sujasse todo.

— Nossa que surpresa ver você sorrindo! - Ele se levantou do chão e tirou a terra que estava em sua roupa. - Você até parece outra pessoa! - Ele sorriu.
— Eu sei sorrir, eu sou um ser humano que sente vários sentimentos e também demostra. - Eu olhei pra ele que estava com expressão triste.
— De alguma forma eu sinto dentro de mim que você gosta da minha presença e não que admitir. - Ele olhou pra Branco que ficou quietinha nos observando. - E tenho certeza que a Branco acha o mesmo.
— Aff! Como você pode falar algo que não é verdade. - Eu olhei pra ele seriamente e prosseguir. - Eu não gosto da sua presença, eu estava muito bem antes de você aparecer na minha vida. Não olha pra mim com essa cara de pena eu não preciso da sua pena. - Meus olhos começaram a sair lagrimas. - Eu quero que você desapareça da minha vida! - Ele olhou pra mim e seguida ele pegou sacola com as coisas que tínhamos colido e saiu.

Eu fiquei ali agachada com cabeça baixa chorando. Com tudo aquilo que acabou de acontecer. E fiquei lembrando do seu olhar de tristeza antes de sair. Eu me sentir tão mal com tudo aquilo. Será que ele tem razão. Branco veio até mim e ficou passando sua cabeça em minhas pernas. Parecia que até ela estava triste. De repente eu levantei a cabeça e peguei minha espingarda e fui correndo atrás dele.
Eu corri muito pra ver se eu alcançava ele, eu me lembrei que aqui tem muitos lobos que poderia atacar ele. E se acontecesse alguma coisa com ele seria minha culpa. Logo em frente vi que ele estava sendo encurralado por três grandes lobos. Eu fui em sua direção e peguei a espingarda eu dei um tiros pra cima pra ver se eles espantavam, mas pra minha sorte eu não vi o quarto lobo vendo em nossa direção e garrando minha perna com a mordida deixando seu grandes dentes cravado em minhas pernas que fez eu cai pra trás e como eu estava com dedo no gatilho eu apertei varias vezes antes de cair no chão fazendo que todos os lobos saísse correndo inclusive o lobo que tinha me atacado. Eu sentia muita dor onde o lobo tinha mordido. Um liquido quente sai do local onde o lobo tinha cravado seus dentes.
Ele rapidamente rasgou um pedaço da sua camisa e amarrou em minha perna pra estancar o sangue que saia. Eu sentir seu braços forte me envolver meu corpo e seguida me pegou no colo. Nesse momento sentir meu corpo enfraquecer e foi nesse momento que tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Gente fiquei com pena dele... coitado ele não merece aquilo, mas também fiquei triste com o que aconteceu com ela... Por favor gente não deixem de comentar... seu comentário ajuda muito!!



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