Sonhar não Faz Mal escrita por NanaKiryuu


Capítulo 1
Desejo


Notas iniciais do capítulo

Eu tento fazer Yaoi, tento fazer Hentai, mas sempre acaba no Lime e no Ecchi -q
Enfim, espero que alguém leia, porque passei bastante tempo fazendo a fanfic
Boa leitura para quem vai ler.



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Todo dia era a mesma coisa: Sasuke me esnobava descaradamente, enquanto eu o idolatrava quase que como um deus. Claro, internamente, para que ele não soubesse... ou seria melhor se ele soubesse? Ah, isso não mudaria as coisas, pois Sasuke era um burro arrogante. Mais do que isso, era meu melhor amigo-inimigo. E eu gostava desde título, e queria que ele reconhecesse isso em mim também.

 

 

 w29;  ▪   •  ▪  w29; 

 

 

 

Estávamos sós na sala da academia. Eu, encostado no banco com os braços cruzados. Já ele com ambos os cotovelos apoiados na superfície da mesa, os dedos entrelaçados na frente da boca. Olhava fixamente para frente. Eu apenas o fitava de viés. Girei meus olhos para o outro lado, quando percebi que ele não piscaria sequer um segundo.

Ambos estávamos mudos fazia mais de vinte minutos. O som distante das crianças gritando do lado de fora me incomodava; eu queria ir para lá também. Mas Sasuke e eu tinhamos que aguardar Iruka-sensei para algo realmente importante.

 - Ei, Sasuke - chamei, e quando percebi ele parecia ignorar.  - Sasuke! - repeti com veemência. Logo ele girou os orbes para o canto, dirigidos à mim. Esperava o que eu tinha a lhe dizer. Era o que eu via naqueles olhos vingativos - O que você vai fazer depois de sair daqui?

Senti ele ponderar. Abaixou os braços e suspirou, parecendo irritadiço.

 - Quer me convidar para sair? - eu rosnei nervoso ao ouvir o tom de sua ironia.

 - Claro que não, idiota! Só quero saber.

 - Então não te interessa. - respondeu ele prontamente, e em seguida pôs uma das mãos em punho em baixo do queixo, voltando a se infiltrar no seu mundinho impenetrável.

Eu disse que ele é um arrogante idiota. Sempre me jogava para o canto e me esquecia no instante seguinte. Isso me enojava. Fiquei calado, mastigando minha vontade de dar um murro na fuça de Sasuke.

Ficamos assim, eu e ele sem se mover, durante muito mais tempo. Eu não consegui contar direito, mas acredito que tenha sido mais uns dez minutos. Parecia que nós disputavamos quem ficava mais tempo sem se mover. De repente, eu notei que isso era apenas uma disputa imaginária ou que Sasuke dera-se por vencido.

 - Aonde você vai? - perguntei, vendo o outro se levantando e indo para a porta.

 - Eu vou embora, - Sasuke me respondeu friamente - não tá vendo?

 - Mas Iruka-sensei diss...

 - Eu tô pouco ligando para isso. Azar o dele que não chega logo.

 - Sasuke! - ele virou o rosto rabugento para mim quando gritei por seu nome. - Será que dá pra você ser menos chato?

 - Eu quem deveria estar te perguntando isso, Naruto. - eu o olhei surpreendido.

Sasuke tocou a mão na maçaneta depois de me encarar de forma incômoda. Girou-a sem hesitar, abrindo a porta e saindo. Fiquei sozinho naquela sala de aula, com os ombros encolhidos e olhar revoltado. Eu queria vê-lo dizer algo bom, quem sabe um elogio para mim, ao menos uma vez na vida.

 

 

 

 

As estrelas cintilavam seu brilho fosco contra meus olhos azuis. Eu as olhava, desejando algo. Talvez eu desejasse uma tigela de ramen bem grande na minha frente, ou quem sabe um beijo doce de Sakura... Mas, o que povoava meus pensamentos não era nada disso no momento.

Suspirei. Meus braços estavam atrás da nuca e eu, deitado na cama apenas com um calção de pijama. Uma touquinha de sapo estava cobrindo meus cabelos louros e pouco ajeitados.

Fechei meus olhos. Porque milagres nunca aconteciam comigo?

Eu queria mais que um simples companheiro ao meu lado. Mais que um simples apoio, um ombro parceiro... queria mesmo é um amigo de verdade, uma amizade que fosse visivelmente mútua. Porque Sasuke não era capaz de me dar um sorriso sequer?

 - Eu quero que Sasuke me dê um sorriso. - desejei com meu coração, este que demonstrou este pedido com palavras.

Quando fiz, as minhas pálpebras não quiseram voltar a se abrir. Rendido pelo sono, deixei que ele me levasse para o mundo que pertencia apenas à mim.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviews? Digam que sim. D=