Os três heróis de Konoha escrita por AmandAVamPAgf


Capítulo 1
A estranha chega em Konoha!


Notas iniciais do capítulo

Vamos começar com a ideia de uma vila que esta em paz faz três geração e que ha muito tempo não se tem guerras. Mas que apesar disso, ainda houveram muitas perdas e conseguintemente, alguns rancores. - Decidir manter alguns personagens vivos, então espero que gostem. - Espero que gostem como eu estou gostando de escrever! Rs.
P.S.: Mudarei os POV várias vezes durante o capitulo, então por favor, prestem atenção nas vezes que eu muda a versão de um personagem para o outro.



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                Raj estava brincando no parque ao lado dos seus colegas de classe, quando os pais dos seus colegas chegaram e pediram para ir. – Raj ficou sozinho, sentado no banco, enquanto olhava pra lua. – Mas ele não estava só, pois estava sendo observado.

TBUM...! – Pode-se ouvir.

—Ahn? O que foi isso? QUEM esta ai!? – Raj fica alarmado na direção que o barulho veio, até que encontra alguém.

—Ai! – Era uma moça muito bonita de cabelos longos. Ela sentou-se e me encarou. – Você ai! Não vai me ajudar? – Perguntou quando me viu.

—Mas quem é você? – Perguntei desconfiado.

—Me chame de Hime... E você? – Perguntou com cara de nada.

— Raj Uzunara! – Apresentou-se. Ficaram se encarando por um momento e depois Hime abaixou a cabeça de lado.

—Agora que nos apresentamos, vai me ajudar ou não? – Perguntou levantando a mão até a minha direção.

—Ah, sim! – Raj foi correndo ajuda-la a se levantar. – Mas como você foi parar ai? – Perguntou mais uma vez.

—Estou aqui desde hoje cedo. Vim de outra aldeia. Vou ficar uns tempos por aqui. Mas como sou andarilha e não tenho nenhum dinheiro para abrigos, portanto não tenho onde dormi.

—Ah. – respondeu desanimado. Aquilo não significava nada pra ele. Mas ai teve uma ideia, essa moça era andarilha de outra aldeia, então ela não sabia da marca dele e nem poderia ter medo dele. Essa ideia acarretou em outra e foi se intensificando.

—Conte-me rapaz, porque sua mãe não veio te busca?

—Hãn? Ah, sim! Não tenho pais. – Respondeu cabisbaixo, com voz indiferente.

—Sério? Também não! Haha. – Disse com uma voz animada, dando uma risada sinistra. Passou pela cabeça de Raj que talvez ela não fosse tão normal.

—Esta com fome rapaz? – Perguntou depois de um tempo em silencio.

—Ah, estou sempre com fome! – Confessou rindo sem graça. Hime achou Raj muito fofo.

— Ótimo! Onde teria um bom lugar pra gente come? – Sua voz parecia desafiadora.

—Tem um no centro da vila, aonde o nanadaima-sama ia bastante comer ramen.

—Perfeito, então vamos lá.

                Hime havia pagado vários ramen para Raj que realmente parecia que tinha uma solitária no estomago.

—Quer mais um?

—Achei que não tinha dinheiro para hospeda-se. – Analisou Raj, animado para pedir mais uma.

—E não tenho. Uso tudo para comer bem. Hihi. – Disse com uma risada quase sinistra.

—E aonde vai dormi hoje? – Perguntei, sem muito interesse.

—Sei lá. Talvez eu volte para o parque e durma em algum banco. Sabe como é... –Se aproximou. - Minhas costas não aguentaria outro tronco de arvore. Hehe. – E deu sua risada sinistra.

—Sua risada é estranha! – Raj comentou rindo. Na mesma hora Hime ficou séria. – Ah, desculpa! Não quis ofender! – Continuou, quando percebeu a cara que ela havia feito.

—Tudo bem, você não é a primeira pessoa a falar isso! – Então reparou no céu. - Ah, esta ficando tarde. Quer que eu acompanhe até a sua casa? – Perguntou com um enorme sorriso no rosto.

—Ah, não precisa! Moro longe daqui. – Respondi. Ela pareceu triste. Mas depois se animou.

—Então é a minha obrigação de shinobi leva-lo ate em casa. – Então piscou pra Raj. Ele ficou horas pensando como ela parecia legal, principalmente por seu uma Shinobi.

POV Raj

                Ficava me perguntando por que aquela garota estranha poderia estar querendo nessa vila e porque havia se tornado uma andarilha. Para uma garota que estava sozinha e dormia em qualquer lugar, ela parecia bem. Além do mais, ela é tão bonita! Hehe.

—Tudo bem, Raj?

—Hãn? Ah, sim-sim. Eu só estava pensando por que... – Pude sentir o olhar de canto. – se tornou uma andarilha e se é por causa da sua família. – Concluir.

—Ah, sim. Contei-lhe que não tenho pais. – Eu assenti. – Já faz anos, sabe. Perdi muitas pessoas, mas ainda tenho alguns parentes, poucos, mas tenho. Mas depois de alguns anos você descobre que parentes não são família. Logo me tornaria um estorvo. Então juntei tudo que me era de mais valioso e partir. – Respondeu como se fosse algo normal.

—Acho que entendi. Mas não sei se faria o mesmo. – Falei chateado.

—Você disse que não tem pais, mas não entendi uma coisa. – “Ir, ferrou!” - Porque aqueles caras lá no restaurante ficaram se afastando de você? – Fiquei em silencio. Era obvio que ela iria perceber, mas pensei que ela poderia ir embora sem ter que me rejeita também. Uma raiva começa a crescer dentro de mim. – “Mas porque eu? Por quê?” – Meu punho fechou-se com muita força.

—Hein, Se não quiser responder, tudo bem! Hehe. – Acrescentou assim que reparou que ele havia fechado os punhos.

—Tudo bem, Garota. Você foi sincera e contou sua historia. Acho que agora é minha vez. – Engoli em seco. Estava nervoso com a reação dela. – Sou órfão e nasci com a marca que todos falam.

—Marca? Ah, a marca da maldição? Que legal! – Disse animada.

—Hãn?

—Sempre quis conhece um Chinyu! Não sabia que ainda existia isso até ouvir esse boato. Sabe, também sou um! Mas não conte pra ninguém, esta bem? Hehe. – Disse o tempo todo fazendo caras e bocas engraçadas, mas não havia entendido direito do tipo de marca que eu tinha. Ufa! – “Ei, Ela será mesmo uma Chinyu?” - Hãn?. – Percebi onde estávamos e parei.

—Então você mora aqui? É meio afastado das outras casas, não? – Falou enquanto olhava para os lados.

—Sim, mas é bem tranquilo. Quer vê?

—Ah, sim! Eu adoraria! Hehe.

—“Que estranho, parecia até que era essa a intenção dela”. – Pensei.

—Você é tão engraçada! – Disse enquanto ria da cara de desentendida dela. Pude senti um sorriso de canto no rosto dela.

—Você também parece muito engraçado, pirralho! Haha.

                Tempo depois, Hime havia se convidado a tomar banho, comer, arruma a sala, comer, arruma sua enorme mochila, comer. Resumindo, ela decidiu comer.

—Ei, você não para de comer não? – Berrei, vendo ela novamente na geladeira.

—Ah, desculpa! Faz realmente muito tempo que não como. Hihi. –Deu sua risada tímida de costume. Ela estava começando a me irritar. – Hum? – De repente ela olha para a janela e sua expressão muda. – Já esta escurecendo. É melhor eu ir. Até garoto! – “Garoto?”

—Hein, quem você esta chamando de garoto?! –Perguntei zangado. Ela parecia só se divertir. Depois ela pegou a mochila e se levantou.

— Até a próxima, garoto! Hehe.

—Pare de me chamar de garoto! – Gritei zangado mais uma vez. – Sabe, eu estava pensando se você não gostaria de...? Hein, cadê ela? – Me perguntei procurando. – Que droga, nem pude convida-la para dormir aqui. – Suspirei.

POV Hime

                Pude sentir alguém nos observando pela janela. Tinha que sair antes que pudesse atacar e vê quem poderia ser.

— Já esta escurecendo. É melhor eu ir. Até garoto! – Disse sorrindo, para não assusta-lo.

—Quem você esta chamando de garoto?! – Levantou-se, gritando zangado. Não pude conter o riso. Mas aquela sensação de esta sendo vigiada me incomodava muito. Levantei rapidamente e peguei as minhas coisas. Teria que deixa-los em algum lugar. Talvez debaixo da casa.

—Até a próxima, garoto! Hehe. – Disse antes de sair apresada, mas o garoto parecia não ter percebido e começado outra conversa que eu não escutei direito. – “Droga, logo agora que eu iria pedi para dormi lá uma noite. Que azar!” – Resmungava comigo mesmo.

POV Henrique

                Havia amanhecido e como todos os dias minha mãe estava me chamando para tomar o café da manha antes de ir para a escola. Já podia sentir a refeição lá em baixo.

—Vamos logo Henrique, se não vou comer o seu também! – Brincava o meu irmão mais velho, Hyago. Sabia que ele nunca comeria o meu pedaço, ele era certinho demais para isso. – Sabe como a mamãe fica quando tem que te acorda! – descia correndo, antes que eu falasse mais alguma coisa. Às vezes o que era pouco com o meu irmão, passava a ser tudo. Ele me conhecia até nos poucos detalhes, como por exemplo, usar como ameaça a minha mãe se zangando comigo por dormir demais e não o papai, que com certeza iria comparar minhas ações com Hyago.

—Henrique! Levanta logo dessa cama! –Gritou minha mãe raivosa lá em baixo.

—Já estou descendo, mãe! – Respondi.

                Como sempre, minha mãe servia a mesa com as suas deliciosas comidas, o pai comia silencioso lendo o jornal e Hyago quase da mesma forma. E eu e minha mãe éramos as únicas vozes audíveis na mesa.

—Então Henrique, pode aproveitar bem o treinamento? – Perguntava mamãe com um belo sorriso no rosto.

—Sim, já consigo usar bolas de fogo! – Disse orgulhoso.

—Hum, seu irmão aprendeu isso aos quatro anos. – Comentou o meu pai com voz de desdém. Não consegui reclamar, pois o meu pai era um Uchiha muito poderoso da policia local.

—Não liga pra ele não, você foi fantástico! Ele só não sabe como se expressar! – Sussurro minha mãe no meu ouvido.

—Então irmão, quando podemos treinar juntos?

—Ah, não sei. Na verdade estou um pouco ocupado. A ANBU pediu para que eu comparecesse lá amanha.

—Talvez esteja querendo que você trabalhe para eles. Apenas recuse! Diga que você tem sangue Uchiha, portanto, será um membro da guarda policial Uchiha. E saia! – Disse o meu pai, com sua voz séria de sempre. Meu pai, Choumi Uchiha, é filho de Mitsuki Uchiha e Chouna Akimishi e tinha a pele morena, um corpo mais forte, cabelo branco azulado e olhos pretos.

—Vamos analisar primeiro pai. Não posso parece arrogante! – Respondeu Hyago com uma voz simpática. Nosso pai ficou em silencio. Se eu tivesse dito isso com certeza levava um soco.

—Pai, nesse mês...! – Comecei animado, sendo rudemente cortado pelo meu pai.

—Hyago, não se esqueça da reunião de amanha, seria bom se você fosse com o Itáro.

—Sim, pai. Irei comparecer. – Respondeu e depois olhou pra mim. - Mas acho que Henrique não tinha terminado de falar. – Meu pai tomou um gole do seu chá de olhos fechados e depois os abriu devagar.

—Se ele tivesse algo importante, poderia falar por si mesmo, não é mesmo Henrique? – Perguntou o meu pai sério. - Sentiu-se ofendido?

—Não pai. – Disse desanimado.

                Apesar deu gostar muito do meu irmão, não conseguia evita de sentir essa dor, essa angustia e ansiedade de ter, pelo menos uma vez, meu pai olhando pra mim e não pra ele. Minha mãe sempre fala que meu pai gosta de nós dois por igual, mas não acreditava nisso. Parecia até que meu pai não me amava. – Enquanto pensava algo me tirou desse pensamento quando eu ouvi-a alguma coisa caindo.

—Ai! – Uma voz estranha de uma garota veio dos arbustos. Como se tivesse caído lá de cima. Corri até o local para vê o que era.

—Quem é você? – Perguntei, olhando para o que havia caído.

—Hãn? Outro? – Perguntou uma garota estranha, de cabelos pretos e olhos vermelhos. – Pode me ajudar primeiro? Já é a quarta vez que caiu essa semana.

—Ah, sim, espera ai.  – Peguei sua mão e tentei puxa-la, mas ela era muito pesada e tive que puxa bastante. – Você esta bem?

—Melhor impossível! Haha. – Disse com uma voz alegre e deu uma risada sinistra.

—Mas, você esta sangrando. – Percebi alguns cortes espalhados no seu corpo.

—Tenho um ótimo processo de cura, fica tranquilo! Haha. – Disse, com outra risada sinistra. -  Ah, sou Hime, e você é?

—Henrique Akichiha.

—Akichiha? Outro! Vocês não acabam não?

—Vocês quem?

—Clãs extintos! Já é o segundo garoto que eu conheço de um clã destruído.

—Meu clã não esta destruído! Minha mãe e meu irmão são um exemplo vivo de um descendente!

—Descendente? Então tem um sangue diluído? Não devem ser grande coisa.

—O que? – Gritei frustrado. Fiquei indignado com essa ofensa! Ninguém nunca havia dito isso, era um absurdo. Quem ela pensava que era?

—Então me prove que é capaz! Faça isso. – Disse mostrando olhos vermelhos mais intensos, mas que agora tinha um formato diferente de preto. Então ela mirou na arvore que havia caído e algo surgiu no corpo da grossa arvore. Foi fascinante. Talvez nem mesmo Hyago pudesse fazer algo tão magnifico como aquele redemoinho desenhado na arvore. –Lindo não? Redemoinhos! Ficam hipnotizantes depois de um tempo olhando pra elas.

—Quem é você? –Voltei a pergunta.

—Já disse, meu nome é Hime! Hime Akichiha! Hihi. – Disse com um grande sorriso no rosto. Ela era linda. – Me diga, você conhece algum Raj Uzunara? – Perguntou. –Acho que era esse o nome dele! Hihi. – Disse com um pensamento longe, dando uma risada tímida.

—Aquele idiota? Deve esta na escola... Espere! – Olhei no relógio do alto da torre. -Ah, estou atrasado! – Gritei, saindo correndo.

—Ah, claro. – Respondeu, sem da muita importância. Mas de repente parei e olhei pra ela, que já estava de costas.

—Hein, moça! – Chamei. Ele virou apenas uma parte do corpo. – Foi um prazer te conhecer! – Continuei antes de sair correndo de novo. Esperava reencontrar aquela moça de novo. Ela era fascinante, de um jeito muito estranho. E não pude conter um pequeno sorriso.

POV Raj

—Hoje teremos uma aula diferente! Agora, peguem a folha que estão na sua frente. –Disse o professor. – E escrevem o nome de qual seria a ultima pessoa que vocês gostariam que estivesse ao seu lado se um meteoro atingisse o nosso mundo.

“Escrever o nome de uma pessoa uma pessoa? Mas quem? Não tenho mãe, pai, irmãos, tios, primos ou amigos” – Pensava enquanto contava nos dedos. – “Quem eu gostaria que estivesse comigo quando um meteoro caísse?” – Pensei por mais cinco minutos e nada. Minha cabeça parecia que ia estourar. Então veio uma imagem, pois cair me lembrava arvore e arvore me lembrava Hime. – Mas nem conheço ela direito! Porque iria querer uma estranha ao meu lado? Hum. – Comecei a brigar comigo mesmo enquanto arrancava alguns fios de cabelo. – Quer saber... – Fiz um aviãozinho do papel e joguei na sala. Mas como sou muito azarado tinha que cair na cabeça do professor. – Ir!

—RAJ! –Gritou o professor. – O que pensa que esta fazendo?

—Ah, professor! Seria impossível cair um...

—O Raj tem razão, isso é uma bobagem! – Comentou Sarah. A garota mais bonita da escola pela primeira vez concordando comigo? - Sarah! – Ela é tão linda! Era impossível não se derreter por ela.

—Eu sei Sarah que isso pode parecer uma besteira pra vocês, mas isso é bom para avaliarmos suas capacidades psicológicas. – O professor tentou explicar com voz cansada. Se eu tivesse dito aquilo, ele apenas gritaria comigo. Que professor idiota.

POV Sarah

                Aquele papel estava me incomodando. E mais do que isso, o tema dele. Eu poderia escrever o nome do meu pai. Mas seria uma possibilidade improvável, sendo que ele ficava apenas uma semana por ano no mês do meu aniversario. Minha mãe já estava morta. Não tinha irmãos, apenas parentes distantes da minha mãe, como a hokage, Sarada, que era minha avó materna. Mas eu nunca havia conhecido ela. Soube pelo meu pai que eles eram primos dos pais de Hyago, Henrique e Raj, mas duvidava que algum deles soubesse. Também não teria nenhuma amiga que eu gostaria de estar perto num momento como esse. Morrer sozinha seria mais apropriado, já que passaria a maioria da vida sozinha. Não via o motivo de ter alguma coisa diferente na morte, quando já não tinha na vida. Então, não saberia que pessoa eu gostaria de estar por perto, já que não tinha. E mesmo assim, eu ainda tinha muitas opções. Então mais uma vez me veio o nome do meu pai. Mas assim que eu escrevir, percebi que preferia que ele estivesse ao meu lado enquanto eu estava viva, e não na hora da minha morte. Então eu risquei seu nome. Henrique, que estava do meu lado pareceu percebe minha atitude, mas decidiu não pergunta nada. Estava indecisa, queria colocar um nome, mais qual? – Coloquei a minha mão no queixo e apoiei meu cotovelo na mesa. Dei uma leve virada e suspirei. – Aquilo era mais difícil do que parecia. – Então abrir os olhos e pude reparar que Raj parecia ter as mesmas duvidas. – Aquela pergunta parecia querer que expressássemos uma emoção, baseado em nossas escolhas. Ficava me perguntando que emoção eu expressaria se escolhesse o nome do meu pai e outra se eu escolhesse o da minha mae que já estava morta. Seria uma boa pegadinha! Hehe. - Raj havia pegado seu papel e feito um aviãozinho e jogado na direção do professor.

—RAJ! –Gritou o professor. – O que pensa que esta fazendo?

—Ah, professor! Seria impossível cair um... – Pude prever o que aconteceria assim que Raj terminasse aquela frase e decidir corta-lo.

—O Raj tem razão, isso é uma bobagem! – Comentei com a voz mais indiferente que consegui, mas de repente todos pareciam chocados com a minha atitude. Não era pra tanto, até porque eu não tinha apenas concordado com Raj, mas tinha dito que ele tinha razão. Raj parecia baba pela frase que eu havia dito. Que idiota.

—Eu sei Sarah que isso pode parecer uma besteira pra vocês, mas isso é bom para avaliarmos suas capacidades psicológicas.

—“Eu sabia! Ponto para Sarah! Uhu!” – Pensava uma parte chata de mim, a que eu chamava de Chi-Chiu.

—Prefiro que um meteoro caia em cima de nós! Seria mais divertido! – Disse o idiota do Jaki. A sala inteira riu.

—Que idiota. – Sussurrei.

—Quem você esta chamando de idiota? – Perguntou Jaki.

—Você! – Gritei.

—Hein, parem com essa briga agora!

—Paro o caramba! Essa garota arrogante que começou! – Reclamava o professor. Enquanto eles brigavam, Raj aproveitou para escada da sala de aula pela janela, mas o professor pegou a jaqueta dele ao mesmo tempo e os três começaram a brigar.

—Idiota! Todos eles são. – Confesso que estava triste, não conseguia pensar em um nome além do meu pai e fiquei apenas encarando o papel riscado.

POV Henrique

                Sarah ficava encarando o papel que estava escrito o nome do pai dela debaixo do grande risco que ela havia feito em cima. – Não sabia direito porque estava relutante de colocar o nome do pai. Talvez ela apenas estivesse em duvidas de qual dos pais colocar. Indecisão que também me consumia, mas mesmo assim, não parava de pensar também no nome do meu irmão. Apesar de o meu pai apenas pensar em Hyago, eu o amava e respeitava muito. É um homem de muito valor e prestigio e eu tinha orgulho de dizer que era filho de Henry Akichiha. Mas Hyago é o meu irmão e me ajuda muito com o meu treinamento fora da escola para que eu possa entrar na academia. E minha mãe, é tão carinhosa e protetora comigo. Não sei o que eu seria sem os abraços dela. – Estava indeciso em que nome colocar, pois tinha muitas possibilidades. – Mesmo assim decidir colocar o nome do meu irmão, pessoa que eu gostaria de superar, pois ele era o meu objetivo de pessoa que eu gostaria de me tornar. – Sarah olhou para o meu papel.

—Seu irmão? Porque colocou o nome dele? – Perguntou Sarah, curiosa como sempre.

—Porque um dia, alcançarei o nível do meu irmão e serei a única pessoa que poderá lutar de igual para igual com ele. Seremos as únicas pessoas que poderão nos destruir ou nos mudar de ideia, porque somos iguais. Somos irmãos! – Respondi com um sorriso no rosto.

—Parece que pra alguém foi mais fácil. Duvido que o Raj tenha alguém que ele gostaria de ter ao lado. Ele não tem ninguém. Se estivesse no lugar dele, queimava essa folha, com certeza. – Disse enquanto olhava pra ele. – Sabe, às vezes tenho pena dele, porque apesar dele assustar todo mundo ou causar algum problema, eu consigo percebe os motivos dele. Estar sozinha é o mesmo que morrer aos poucos e quando você percebe, apesar de ainda esta respirando, você não passa de um robô sem qualquer sinal de vida.


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Notas finais do capítulo

Essa é a minha primeira fanfic, apesar disso eu sei que devo explicar para o leitor algumas modificações que eu fiz na família genealógica da serie Naruto e porque eu fiz Sarada com Hokage e mais velha. Mas deixa para as próximas notas.Mas a historia desses três personagens de Konoha começa na infância, aos seus cinco anos, mas vamos ter umas puladas de tempo só para vermos como vou (tentar) fazer esses personagens evoluírem. Espero esta motivada para seguir a fic fielmente até o final. Espero ter muitos comentários e idéias também. Apesar de uma historia bem diferente, espero que vocês gostem, curtam e sigam a Fanfic. Até a próxima leitores! Hehe.