Curse escrita por Master


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá lindos e lindas ♥

Eu gosto muito de escrever sobre Harry Potter, e eu decidi fazer uma fanfic centrada mais no primeiro filho do Harry, James Sirius Potter.
O prólogo está bem confuso mesmo, pois abrange mistério no enredo, mas espero que vocês gostem!



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— Eu acho que eu gostaria de sair de Bibury. – Argumentei racionalmente depois de tanto tempo e embora já estivesse preparada, ainda doeu o sorriso morto de meus pais.

Minha mãe fechou a cara na hora e me lançou aquele olhar desafiante enquanto franzia o cenho já emburrada, o famoso olhar que eu tanto conhecia “Aurora, filha querida, já conversamos isso no mínimo quatrocentas vezes, nós não sairemos de Bibury nunca! Agora seja uma boa moça e vá para seu quarto!”.

Entendam, eu odiava desobedecer a minha mãe com todas as minhas forças, mas eu iria fazer 11 anos em alguns dias e meu maior desejo era no mínimo conhecer o país onde eu morava. Vivemos em uma cidade mais afastada, Bibury, localizada a uns 50 km de Oxford – Ou ao menos era isso que eu havia lido. – De todo modo, eu não podia sair de casa quando meus pais estavam fora a trabalho e quando eles estavam finalmente em casa, eu podia ficar no máximo uma hora no quintal de casa observando as outras crianças brincarem entre si.

Eu simplesmente não entendia.

Meus pais tinham uma urgência de segurança absurda. Sempre andavam olhando para trás e para os lados, como se de repente alguém fosse aparecer e dizer “Surpresa! Viemos te sequestrar”.

— Aurora, querida...

— Não, mãe! – Rebati me levantando da mesa de jantar. – A senhora simplesmente não entende! Eu não tenho amigos, eu não vou a escola como os outros, eu não possuo uma vida! Será que eu não posso escolher o que eu quero fazer no meu aniversário ao menos uma vez na vida?

Minha mãe bateu na mesa com tanta força que os pratos pularam ao mesmo tempo que os copos mais a beirada se suicidaram se jogando da mesa. Aquilo me assustou de imediato, mas não tanto quanto o olhar irado de minha mãe.

— Não, você não pode! – Ela berrou.

Recuei um passo assustada e meu pai abriu a boca para falar com minha mãe, mas ela somente levantou a mão o parando.

— Nós já conversamos isso inúmeras vezes, Aurora, você não vai sair daqui nunca!

Senti as lágrimas se formarem em meus olhos e embora eu já não quisesse chorar, eu não possuía forças pra impedi-las de cair ferozmente em minha face. Às vezes eu sentia que odiava minha própria mãe e isso me doía mais do que qualquer coisa.

Virei-me apressada para sair dali e corri em direção as escadas o mais rápido que minhas pernas curtas permitiam e a última coisa que eu ouvi foi meu pai lhe dizer “Deveríamos contar a verdade a ela”.

~~~~

Eu odiava ter tanto medo do escuro assim, minha casa com o chão de madeira não ajudava muito já que rangia a cada passo meu. Eu queria voltar correndo pra cama e me esconder da escuridão de baixo das cobertas, mas eu estava morrendo de sede.

Brigar com a minha mãe causava consequências como essa, já que ela não vinha a noite para pentear meu cabelo louro-prateado, que parecia quase branco e não combinava muito com o dela que era um louro-dourado, majestoso – Era invejoso. Ela também não levava meu copo d’água que me acompanhava toda noite na cabeceira.

Mas o pior mesmo era a sensação de saber que minha mãe estava chateada comigo, não era nada confortante. Assim que cheguei a escada rezando todas as rezas conhecidas, percebi que meus pais estavam na sala, já que a televisão estava ligada.

Isso me confortou mais do que deveria, era como se o medo fosse automaticamente embora e eu continuei a descida silenciosa. Parando somente no meio dos degraus ao perceber que haviam dois homens de cinza encarando meus pais com pedaço de pau apontado para eles.

Eu não sabia o que era aquilo, mas arrepiou a minha nuca e era como se me mandasse voltar para o quarto e me esconder. E eu queria muito fazer isso, se não fosse pelo fato de que um dos homens havia percebido a minha presença.

Meus pais seguiram o olhar o moço e arregalaram os olhos aterrorizados.

— Aurora. – Meu pai murmurou sorrindo com os olhos e um dos homens fez menção de avançar caso ele continuasse falando. – Nos perdoe criança, nós tentamos.

Sentia meu coração a mil dentro de meu peito e minhas pernas estavam bambas.

— Do que está falando papai? – Perguntei engolindo a seco.

— Nós não somos seus verdadeiros pais. – A voz da minha mãe soou com dor, como se assumir isso a matasse por dentro, mas não tanto quanto a mim que a essa altura já chorava silenciosa. – Leve-nos e deixe-a ir, por favor.

O homem riu com escárnio sob a manta cinza e agarrou meu braço com força.

— Infelizmente senhora Chmmerkovskiy, nossa missão não inclui levar sobreviventes.

— Não confie em ninguém, Aurora! – Meu pai exclamou ao mesmo tempo que os dois homens gritaram alguma coisa fazendo sair um raio verde.

E a última coisa que lembro depois disso foram as janelas quebrando enquanto vários homens de preto adentravam a casa para espantar os homens de cinza, tudo depois disso virara um borrão em minha mente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Deixem ai suas críticas, elogios, dicas, é tudo bem-vindo ;)