Future of the Past escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 2
Pai? Sharon? Mãe!




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— E se esse garoto for um homem bomba? E se ele detonar por que ficou com raiva?

— Porque ele ficaria com raiva?

— Por que você deu um choque nele?

— Olha, ele levantou muito rápido achei que ia atirar.

— Ele é só um garoto Nat.

— Eu era só uma garota Steve.

— Parem com essa briga de casal, o guri ta acordando.

Senti meus olhos pesados, ficarem mais leves até eu conseguir ver a figura do meu pai me observando. Vamos assusta-los, vai ser hilário.

— Qual o seu nome? – Wanda perguntou.

— James. Pai? – Perguntei, contendo um sorrido.

— PAI? – Todos perguntaram juntos.

— Steve! Nós tivemos um filho! No futuro! – a vaca mugiu.

— Filho? Aqui sua maluca, você não é minha mãe não, ô trouxa. E sim, eu sou do futuro.

— Gente, a vaca não é mãe do guri! Eu estou ansioso pra saber quem é! – Tio Ant disse batendo palmas.

— Vocês dois estão juntos? Que nojo. Minha mãe vai te matar quando eu contar pai.

— Vocês vão acreditar assim do nada no que ele diz? – Meu pai disse abraçando as costas da loira oxigenada. Oh Deus eu vou vomitar.

— Ou! Magoou, você sempre diz que acredita em mim! Você é meu pai, e meu melhor amigo. Mas acho melhor não falar o nome da minha mãe, quero que seja feliz. – ele suspirou. – O tempo em 2029 pode esperar.

— O que tem o tempo em 2029? – Bruce, o ex da minha mãe perguntou. Bem, ela gostava dele no futuro, eram amigos e eu também acho ele legal então não vou implicar com ele.

— O tempo lá vai ficar parado se eu não voltar.. Até... eu não sei quanto tempo eu tenho pra voltar... Howard disse uns dois dias...

— Howard? OH DEUS, EU TENHO QUE CONTAR PRA PEPPER. – Meu tio disse.

— Não! O efeito borboleta eu não podia ter te contado isso. Não podem contar a ninguém que eu estou aqui. Isso pode alterar a relação dos meus pais e eu posso nunca mais existir.

— Você tem como provar que é de 2029? – Minha linda mãe disse. Ela nunca acredita em mim, então vai ser foda.

— Tenho. Pai, eu sei algo que você  nunca contou pra ninguém, nem pra minha mãe. Só pra mim.

— Sou todo ouvidos.

— Acho melhor eu falar no seu ouvido. Você irá me matar se eu contar isso alto. – desci da maca, e minha mãe mirou a arma pra mim.

— Sem movimentos bruscos. Já atirei uma vez posso fazer de novo. – ela rugiu fofamente.

— Ta brincando? Você atirou em mim com essa coisa sete vezes. – meu pai abaixou um pouco pra ficar na minha altura. Acho melhor não falar isso agora, depois eu conto o que eu disse.

Só sei que meu pai arregalou os olhos e ficou olhando pra mim e Sharon várias vezes seguidas.

— Oh meu Deus. Já sei, você tem poderes de entrar na mente dos outros.

— Que? Eu tenho seu soro, quer fazer teste de DNA? Ah, vocês vão descobrir minha mãe.

— Exame de DNA, eu quero saber quem é sua mãe guri. – O tio Clint disse.

— Não, pelo meu bem, vocês não podem. Conhecendo meus pais eles vão brigar e eu nunca vou existir. Não podem fazer isso. Então façam um exame de sangue pra ver o soro do meu pai nele.

— Isso. Vamos fazer isso. Vou preparar o material, me encontra no laboratório em alguns minutos. – Bruce disse saindo andando. Um silêncio tomou conta do local até Sharon começar a chorar, e saiu correndo. Meu pai ficou um tempinho absorvendo as informações olhando fixo pra mim.

— Oi – eu disse com um sorriso amarelo.

— Ih, congelou. - a tia Wanda disse. – STEVE VAI ATRÁS DELA

— Hum?

— Lerdo. – Tony riu. Meu pai saiu andando.

— Tem alguma chance de eu espiar essa briga?

— Com certeza. Vai logo. – Minha mãe disse.

— Você quer ver o mundo pegar fogo não é Romanoff? – Cint disse arqueando uma sobrancelha e um sorrizinho. Sorri, e fui atrás deles.

— Sharon querida por favor! – ele a seguiu correndo até o jardim. Eu fui atrás né. Tenho que me garantir.

— ESPERAR O QUE ROGERS? VOCÊ SE CONVENSEU QUE ELE É SEU FILHO!

— Não! – Ih, já era, meu pai não sabe mentir. – Esse garoto surgiu do nada Sharon. Eu não acredito nisso, quem quer que seja a mãe dele.

— Depois que Bruce descobrir, todos vão saber!

— Não há garantia de que ele é meu filho. Mas há garantia que eu te amo. – ela parou e sorriu. Oh NÃO! Mas eu terei outras oportunidades de manipular a situação. Minha mãe vai ficar tão orgulhosa!

Oh merda, eles se beijaram. Senti o jantar voltar, e botei tudo pra fora em um vazo de planta.

(...)

— Tio Bruce? – eu entrei num laboratório, achando que ele estaria lá. Mas não, ele não estava. Só muitos agentes tendo uma aula sobre reações químicas com o instrutor deles. Todos pararam e me fitaram.

— Foi mal...! – eu sai correndo, e trombei com alguém no caminho. – Foi ma... Tio Fury! Tio Fury, eu não acredito que você está aqui! – eu gritei sentindo lágrimas escorrerem em meu rosto. Eu só o agarrei num abraço.

— Oi menininho...

— James? O que está fazendo abraçando o diretor rabugento? Acho que ele não gosta de abraços. – Me virei e vi minha tia Wanda.

— D-Desculpa. É que... – eu voltei a chorar, e ela me abraçou. Eu conheço Nick desde que eu nasci, e quando ele morreu ano passado, doeu em todos.

— Quem é ele?

— Filho do Capitão. Diretor Nick, ele diz que é do futuro. Bruce vai fazer uns exames e ver se ele é filho do Steve mesmo.

— Oh. Boa sorte em separar aqueles loiros. Eles são melosos, e a Agente Carter é ciumenta.

— Minha mãe é mais. Bem, eu tenho que encontrar o tio Bruce.

— Eu te levo, vamos antes que comece a chorar. – ela passou o braço pelo meu ombro. – Por que estava chorando? O Nick... Ele... Morreu na sua época, entendi. Bem, é aqui. – ela mostrou um laboratório.

— Obrigada tia Wanda. – ela sorriu, parecendo emocionada pelo “tia”

— Ah! James! Aqui, estou aqui. – ele fez sinal com a mão. Atravessei os equipamentos científicos, e avistei o homem com óculos de Harry Potter.

— Oi.

— Gosta de agulhas?

— Gostar não, mas nada contra.

— Sente-se. – sentei na cadeira que parecia de dentista. – Abre a boca. – obedeci. Ele passou um cotonete na parede de minha boca, o que fez cosquinha e ele acabou rindo comigo. – Estenda o braço. Obedeci, e ele limpou com um algodão. Em seguida, enfiou a agulha e tirou um pouco de sangue. – Pronto. Mas não prefere que eu saiba quem é sua mãe? Eu vou acabar descobrindo. Pra ver se as células possuem o soro, preciso dar uma checada no DNA.

— Acho melhor descobrir sozinho. – sai andando.


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