Imortal escrita por darling violetta


Capítulo 4
Adorável Noite


Notas iniciais do capítulo

Estou sumida porque meu notebook está com problemas, mas vou tentar estar sempre atualizando. E isso.



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      Cristhian era o senhor da noite. Ele logo soube transformar o presente de Amarilis em seu novo melhor amigo. Mesmo pensando na ruiva, atraía lindas mulheres para si. Ainda faltava algo, no entanto. E ele sabia o que era.

 

         Desde aquela noite, então, dedicava parte do seu tempo a espreitar Amarilis. A jovem passava quase todo seu tempo em seu luxuoso quarto, por isso ele entrava escondido no jardim, e a espreitava pela janela. Não importava o tempo, ele sempre ia vê-la. 

        E neste tempo, Cristhian compunha para ela. Mesmo que nunca ficasse famoso, suas melhores canções eram para Amarilis. 

        Passou-se um mês, até Amarilis conhecê-lo em seu jardim. Ela usava a mesma capa de seu último encontro, mas o olhar em seu rosto não era nada feliz. Amarilis levou o violinista para uma parte sombria do jardim.

        —O que pensa estar fazendo, senhor Cristhian?—Seu tom de voz combinava com seu olhar. —Meu noivo, Adam, ja me faz perguntas. Perguntas para as quais não tenho resposta!

         —Me desculpe, senhorita, mas precisava vê-la. Não consigo parar de pensar em você.

       Seu olhar se suavizou.

       —Tenho medo pelo senhor, por sua vida. —Fez uma pausa e suspirou.—Se prometer não voltar aqui, aparecerei amanhã em sua casa. Mas eu suplico, não volte aqui!

        Amarilis parecia sincera e Cristhian estava feliz por ter conseguido sua atenção. Beijou-lhe as mãos e foi embora, com a promessa de se encontrarem.

 

              *****

 

     Cristhian nem foi às ruas àquela noite. Ansioso como estava, as horas passavam lentamente. No entanto, Amarilis bateu em sua porta no meio da madrugada, quando as ruas já estavam desertas. Ele a trouxe para dentro de casa, quase como um empurrão.

       Ela tirou o capuz, exibindo seu belo rosto. Não demorou muito para Cristhian perceber que ela estava nua debaixo da capa. Ela tirou sua única vestimenta, exibindo seu corpo nu a ele. 

         O violinista, surpreso, demorou um tempo para entender o que acontecia. Quando se deu conta, pode deslumbrar a perfeição de Amarilis. Ela era alta, magra, de seios fartos e quadris voluptuosos. Tinha os cabelos presos e abaixou o rosto.

      Ele se aproximou e soltou seus cachos. Ela enfim olhou para cima, para ele. Estava envergonhada e assustada. Segurou seu queixo.

      —Você é tão linda, Amarilis. Tão perfeita a mim que tomar seu corpo seria profanar algo sagrado.

        Ela quase riu.

      —Nao há nada sagrado em mim, senhor Cristhian. Tantos homens já tomaram meu corpo que não há pureza em mim.

       —Mas é sagrada para mim.

       Seus lábios se encontraram em um beijo suave. Amarilis se lembrava vagamente de ser guiada para a cama, assim como as lembranças de Cristhian se despindo serem poucas.

        Separaram-se do beijo e ela olhou para ele. Deu um suspiro suave quando o sentiu dentro de si. Voltaram a se beijar ao mesmo tempo em que Cristhian começava a se balançar sobre ela. Seus gemidos eram tudo que ele precisava. 

       Para Cristhian, tê-la em seus braços era o céu em sua vida imortal. De alguma forma sabia que Amarilis era destinada a ele, e apenas ele.

        Com tal sensação, deixaram-se alcançar o orgasmo ao mesmo tempo. Gentilmente tentou sair de dentro dela, apenas para encontrar seus braços o mantendo no lugar. Ela.tinha os olhos fechados e um sorriso no rosto.

       —Não vá. Sinto-me tão certa aqui…

       Tocou-lhe o rosto, antes de beijar seus lábios outra vez. Ficaram um longo tempo assim, apenas saboreando o calor um do outro.

        O sol penetrando pelas frestas da cada acordou os amantes. Amarilis se sentou, assustada, percebendo a besteira que fez. Dormir nos braços de que não seu noivo não era nada bom. Acordou Cristhian e ele lhe sorriu.

       —Bom dia.—Ele disse.

         —Tenho que ir. Esta noite foi um erro.

         Amarilis saiu da cama e se cobriu com a capa.

       —Não chame nosso amor de erro.—Uma pausa, sem respostas dela.—Prometa que me encontrará novamente,

       A ruiva, depois de muito relutar, assentiu. Ele foi beija-la, e se despedir de maneira adequada. Ela sorriu, fitou-o para guardar sua imagem e saiu.

      Apesar de saber que a encontraria na noite seguinte, tinha a sensação de que não a veria novamente. Pensou em pedi-la para ficar, mas sabia que ela não ficaria.

     Agora mal podia para esperar anoitecer e encontrá-la novamente. Mal podia esperar para revê-la e ama-la outra vez. Imortal ou não, amava Amarilis e gostariam a vida juntos. Olhou para a cidade recém acordada. Mal podia esperar a noite, pois ao lado de Amarilis, seria adorável.


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