Guerreiros do Chaos escrita por Evil Grings


Capítulo 12
Capítulo 11 - O Passado de James




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James viu quando Emma se afastou de um garoto e seguiu até eles, o mesmo logo reconheceu o olhar que a garota tinha enquanto vinha em direção a eles, dor, uma dor que superava qualquer uma das dores que eles haviam passado, essa era a dor de um coração partido.

O garoto se aproximou de Emma e sem qualquer palavra a abraçou. Emma ficou surpresa com o abraço do garoto, mas já o conhecia a anos para saber que ele sabia reconhecer de longe quando uma de suas amigas tinha o coração partido, ele sabia de sua história com Mike.

— O que houve? — perguntou ainda abraçado a garota.

— Ele está aqui, Jay — a garota respondeu — Tão bem quando a setenta anos atrás.

— Mike está no acampamento? — James perguntou surpreso.

— Sim — respondeu saindo do abraço do moreno — Acabei de encontrar ele e senti como se meu coração se partisse novamente, como no dia em que ele foi embora.

— Ele não merece a sua dor, Em, não der isso a ele — James aconselhou a garota — Agora coloca um sorriso em seu rosto e vamos mostrar para aquele idiota que você o superou.

Emma riu e logo os dois se juntaram aos três outros adolescentes que os esperavam um pouco afastados.

— Hey Emma — Cerys saudou a amiga — Esse é Miguel.

— É um prazer — a garota sorriu — Sou Emma, como deve ter percebido.

— É um prazer conhecê-la, Emma — Miguel sorriu — Vamos para o refeitório?

— Claro que sim — Cerys respondeu alegremente — Estou morta de fome.

— Quando você não está com fome? — Emma, Ângelo e James perguntaram e logo em seguida riram acompanhados agora por Miguel.

— Parem de me caluniar — resmungou a loira.

— Te amamos maninha — James falou bagunçando o cabelo dela.

— Eu odeio todos vocês — falou fazendo careta e ajeitando seu cabelo — Agora, vamos em direção ao paraíso digestório.

Rindo os cinco seguiram em direção ao refeitório.

Quando passaram pela porta junto com os outros guerreiros, todo o refeitório se calou para olha-los curiosos.

— Quiron meu velho amigo — Cerys falou se dirigindo ao centauro que a olhou curioso — Não se importa de colocarmos mais uma mesa aqui, não é?

— Claro que não, Lady Cerys — Quiron respondeu.

— Pode me chamar apenas de Cerys, sem formalidades — a garota falou sorrindo em direção a ele.

— Se assim deseja.

Ângelo bateu palmas e uma mesa negra apareceu no meu do refeitório, todos os guerreiros seguiram para lá e Miguel foi para junto de seus irmãos na mesa de Ares, que assim que o garoto se sentou logo foi cheio de perguntas sobre os guerreiros.

James se distraiu ao olhar ao redor para o lugar que havia marcado sua vida como nenhum outro além de Chaos havia feito. O acampamento meio sangue fez parte de sua vida desde que descobriu que pertencia a este mundo louco que era ser filho de um deus olimpiano, e assim ele se deixou pela primeira vez em anos ser levado pelas lembranças.

Era uma noite fria - o que era estranho no acampamento meio-sangue, afinal, sua barreira protetora apenas permitia que o clima ficasse fresco – a guerra contra Gaia havia finalmente chegado ao fim e os semideuses poderiam mais uma vez ter o descanso permitido. As destruições ao longo da guerra haviam acabado de ser reconstruídas, os mortais retornavam as suas rotinas como se nada tivesse acontecido, tudo parecia estar bem se não fosse pela traição que se sucedeu.

— Perseus Aquiles Jackson, você está condenado a passar os últimos anos da sua mortal vida nas profundezas do Tártaro — bradou Zeus.

— Pelo menos posso saber pelo quer estou sendo acusado? — perguntou.

— Você está sendo acusado de trair o Olimpo e de estar planejando uma nova revolução para retirar nossos tronos — Zeus respondeu.

A ideia pareceu absurda na mente do semideus, assim como na mente de Hera, Atena, Hestia e Artêmis, o garoto havia feito o possível e o impossível para salvar o Olimpo da destruição, por que ele mesmo destruiria? Além de que, seu defeito fatal continuava o mesmo, a lealdade.

— Se você diz Zeus — o garoto deu de ombros — Sei que o que eu disser de nada adiantara, no fim de tudo tenho deuses que confiam em mim e sabem que jamais me revoltaria contra o Olimpo.

Perseus levou seu olhar até Atena, que já tinha lagrimas aos olhos, ela havia aprendido a gostar do filho de Poseidon e vê-lo ali, pronto para a morte que o aguardava era a pior coisa do mundo.

— Confiamos em você e é assim que nos paga? — Poseidon perguntou — Tenho vergonha que seja meu filho.

— Não, eu paguei com minha vida, assim como muitos outros semideuses que lutaram por vocês, que sentavam suas bundas em seus tronos e não iam à luta com a desculpa idiota de que as leis antigas não permitiam, afinal, toda maldita lei tem uma exceção, mas principalmente você estava nem aí para ela — Perseus debochou — E Poseidon, você não é meu pai.

 Atena fechou os olhos quando viu o raio mestre de Zeus segui em direção ao semideus, mas ela pode ouvir as últimas palavras do herói do Olimpo, mas apenas ela, Hera e Hestia puderam ouvir.

— As portas da morte sempre poderão ser abertas.

Então elas finalmente entenderam, o herói do Olimpo sempre tinha um plano.

— James? — Cerys chamou preocupada com o irmão.

— Ah, oi Cerys — James falou voltando a realidade.

— Vamos?

— Vamos — ele falou se levantando quando notou que havia apenas eles no refeitório.


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