Se os macacos chegassem a experimentar tédio, poderiam tornar-se gente.

—Johann Goethe

P.V.O Annabeth

Tudo começou quando eu simplesmente fui ao banco, por mandado da minha mãe, que por acaso é a “grande’ arquiteta Atena Chase e por isso tenho acesso a sua conta bancaria fechada, ou seja, ela quer que eu passe alguns milhões para conta de meu pai que no momento está na Califórnia a negócios, o que é um saco”! Eu estava conversando com o atendente que iria fazer mudança de dinheiro, quando do nada , simplesmente entra um grupo armado, e um deles um garoto alto e forte com capuz grita:
   -TODO MUNDO PARADO, SE NÃO QUISER LEVAR BALA!!- com isso, todos que estavam no local perceberam que era um assalto em grupo, e resolveram contraria o garoto, como? Todo mundo correndo, gritando e entrando em pânico, dois deles bloquearam a saída para que o restante roubassem com as vitimas, o que eu fiz? Corri para trás do balcão do atendente e entrei em baixo, tinha um pequeno furo no qual eu conseguia ver o que estava acontecendo, eles estavam com as vitimas fazendo-as sacar bastante dinheiro, enquanto simplesmente elas gritavam para não mata-las, um garoto alto, com corpo atlético e gorro na cabeça estavam dando ordens para o grupo de roubo, parecia que era o líder e assim que ele gritava com um dos cumplices dele, chegou a policia e pararam todas as viaturas na frente do Banco, eles tentaram fugir, mas não tinha saída, logo eu vi um porta de saída de emergência, a frente de um três balcões do lado, como fui burra de não ter percebido essa saída antes  e como eles estavam distraídos tentando dialogar com a policia, vi minha oportunidade de fuga, por que logo, logo ia ter um confronto entre eles e com certeza esse balcão não iria me proteger de levar um tiro, me arrisquei levantei lentamente para não fazer barulho,  estava focada na porta, e quando estava quase chegando  sinto braços fortes agarrarem meu pescoço e uma arma apontada na minha cabeça...
—SE ATIRAREM EU MATO ELA!!- Gritou o garoto, que depois vi que era o garoto de gorro- DEIXEM TODO O MEU GRUPO SAIR COM VIDA! CASO CONTRARIO SÓ VAI SER UMA BALA QUE VAI SAIR DA MINHA ARMA, QUE VAI ACABAR COM ELA!!- eu estava muito assustada, fiquei paralisada, os policias baixaram as armas e o garoto que estava me segurando me arrastou para entrada e todo grupo apontavam suas armas pra mim, o policias abriram caminho pra nós, eles me arrastaram por outro lado da avenida onde havia duas Lamborghinis uma azul e uma vermelha,  alguns entraram no vermelho e o que estava agarrado meu  pescoço me arrastou pro azul. 
—ENTRA NO CARRO!-gritou ele, entrei , quando de repente o carro saiu a milhão e os policiais atrás dando tiro, com uma mão o garoto  segurava meu braço e com outra dava tiros pela janela  eu comecei a  gritar em desespero:
—POR FAVOR ME DEIXA SAIR!- lagrimas molhavam meu rosto- POR FAVOR, EU SUPLICO ME LARGUEM EM QUALQUER RUA, MAS NÃO ME MATEM! SOCORROO!!!!
—CALMA!! A GENTE NÃO VAI TE MACHUCAR!- Gritou o garoto que me fez de refém, tentando me acalmar – A Gente só vai pra um lugar longe dos policiais!- disse ele mais calmo...
—Me larguem em qualquer rua, por favor!!- falei com a voz mais baixa e embargada, quando tomei coragem e avancei na porta do carro em movimento , o garoto segurou meu braço mais forte  e me puxou,  colocou um pano sobre  meu nariz, eu  virei a cabeça, mas ele era mais forte, comecei a sentir uma sonolência fui me acalmando, a única coisa que vi antes de tudo escurecer  foi duas orbitas verde-mar...
    Quando acordei, estava em um lugar que parecia o sótão de uma casa , estavam tudo sujo e empoeirado com armários velhos e mesa quebradas  eu estavam em uma cama com lençol cobrindo o meu corpo me levantei, um pouco zonza e fui até a porta, estava trancada, olhei da janela e vi que estavam em uma casa no meio de uma mata, me desesperei fui até a porta comecei a gritar: 
—ME TIREM DAQUI!! SOCORRO!!!!- eu estava esmurrando e chutando a porta, quando de repente ela foi aberta e um menino entrou ele me empurrou e trancou a porta novamente, logo percebi que era o garoto do gorro mas sem o gorro, com os cabelos negros desarrumados e os mesmo olhos que vi antes de adormeci, verdes como um grande oceano, sua expressão estava séria ele ficou parado por uns segundos e então deu alguns passos pra frente...
—Por favor, não se aproxime!- falei em desespero com medo de que ele me machucasse...
—Olha calma! Eu só vou me sentar ali naquela cama- disse com voz grossa, porém calma, ele andou e se sentou na cama... - Eu queria pedir pra que se acalmasse...
—Me acalmar?! Eu fui feita de refém, me arrastaram pra um carro quase morri no meio de um tiroteio, me doparam, me levaram pra uma casa, na qual deve estar a quilômetros de distancia da minha, sem celular e presa e você me diz pra me acalmar??? – o que esse idiota está pensando?-
—Olha, eu entendo, desculpa por todo esse ocorrido, mas se eu não fizesse, isso eles iriam prender meus amigos  e provavelmente nos mataria, nós vamos te levar pra sua casa, não vamos te machucar, eu te...prometo!- Ele disse isso meio cabisbaixo, me deu curiosidade de saber mais sobre ele, ele se levantou e veio até mim, eu fiquei parada ele me olhou nos olhos e então levantou a mão, eu me encolhi um pouco, ele percebeu e então desistiu do que iria fazer, ele fechou a expressão se tornou serio como um cara que não tinha sentimentos endireitou a postura e se virou pra porta...
—Você esta com um ferimento acima da sua sobrancelha, pedirei a Rachel para se ajudar a cuidar do ferimento  dentro de alguns dia te levaremos em segredo pra sua casa!- ele falou em um tom  grosso como se tivesse dando ordem, de uma forma fria, qual é o problema desse cara? Primeiro ele aparece sendo calmo e manso e agora vira uma pedra gelo? E diz que vai me levar casa dentro de alguns dias?! Ah não...
—Como assim alguns dias? Eu quero ir pra casa agora!! Você esta me mantendo como refém!!-ele ainda de costas se virou e abriu a boca...
—Olha aqui garota estou tentando te ajudar! Eu poderia ter te matado a muito tempo e me livrado de você, agora cala boca e aguarda!- dizendo isso ele saiu e trancou a porta...
—SEU GROSSO!!- gritei, esse idiota, bipolar, infeliz de uma figa, aii que raiva!!Sentei-me na cama e dei uma olhada em volta, logo a frente de sótão tinha uma porta o que parecia dar em  uma varanda, fui até lá  e abrir a porta uma varanda enorme espaçosa, e não era tão alta, um ótimo lugar de fuga! É hoje que saio daqui...