Capitulo 1

16 anos antes
Narrador On
 

Uma mulher corre desesperada  para fora do castelo, ela não sabia o que fazer! O reino estava sendo atacado por forças malignas, nenhum dos descendentes conseguia combate-los.

Após correr algum tempo  ela viu ao longe a chance de salvar  a pequena vida que carregava nos braços.
 Uma das passagens para o outro mundo estava aberta, era sua oportunidade! Mas os monstros estavam chegando perto ela conseguia sentir, devia se apressar.
 ela adentrou a passagem e foi para o outro mundo.

16 Anos depois
 Elizabeth on

— Elizabeth! Minha avó me chamou da varanda de casa
— Sim vó! Aproximei-me e ela levava sua bolsa e as chaves do carro
— Eu vou ter que ir a cidade para resolver algumas coisas e volto antes de anoitecer...
— Okay... Mas a senhora não acha melhor eu ir com a senhora?
— Não querida! Não é necessário!
— Mas...
— por favor, Elizabeth estou velha, mas não morta!
— Desculpe vó é que a senhora de uns tempos pra cá vem adoentada e...
— tudo bem querida sei que você apenas quer cuidar de mim!  Mas Agora  vou indo!

Minha avó entrou no carro e saiu, fiquei na varanda por alguns minutos imaginando como seria daqui a alguns anos. Sabe minha avó cuida de mim desde pequena ela me disse que meus pais morreram quando eu era mais nova.

 Então ela e meu avô decidiram me criar , fui criada em uma casa localizada no meio do nada! Longe da civilização, nunca sai ou conheci alguém da minha idade sempre fiquei com meus avós. Acabei me acostumando e desde o ano passado somos apenas eu e minha avó, meu avo faleceu foi um tanto difícil no começo, mas a dor agora já é pelo menos suportável, mas não  totalmente.

Decide entrar e quando fechei a portar ouvi um barulho vindo das escadas:
— Olá! ...  - espera o que eu to pensando, apenas eu estou em casa deve ter sido só impressão! Quando ia em direção a cozinha o mesmo barulho se repetiu
— Okay... Isso é bem estranho! 
O barulho parecia como se algo estivesse se abrindo, me dirigi as escadas e fui subindo devagar  esperando escutar novamente . Quando terminei de subir bem no final do corredor  havia uma pequena  abertura que vinha do teto, como um sótão me aproximei e puxei a cordinha que vinha preso nele uma  pequena escada apareceu e por curiosidade subi.

No Sótão Havia diversas caixas cobertas de poeira e teias de aranha  havia uma penteadeira velha provavelmente da minha avó, e um velho  guarda roupa    com algumas coisas em cima. Comecei a mexer em algumas caixas com pertences dos meus avós.
 

Por algum motivo desconhecido minha atenção foi voltada para o velho guarda roupa, analisei-o  e visualizei um objeto reluzente em cima dele.  Minha curiosidade foi disparada automaticamente me aproximei e tentei alcançar, mas era muito alto, então peguei uma cadeira e subi , peguei uma caixa um tanto pequena era azul escuro com pedrinhas ao seu redor. Abri a caixa e dentro dela havia um cristal brilhante .
— O Que um cristal esta fazendo aqui?
Ele de alguma forma me parecia familiar, mas tenho certeza absoluta que nunca vi isso antes! Decide pegar a caixa e perguntar a minha avó sobre ele, quando ela voltasse da cidade.

(Algum tempo depois)

Estava sentada em frente a janela esperando minha avó chegar, e comecei a ficar preocupada já que o tempo de uma hora para outra começou a mudar o céu ficou escuro e nuvens  começaram a se formar.
 após minutos ouvi o carro parar e a porta ser aberta:

—Elizabeth cheguei!
— Olá vovó! Como foi na cidade?
— foi bem, mas que tal arrumarmos a mesa de jantar esta ficando tarde!
— claro mais antes eu queria perguntar uma coisa a senhora!
— Pergunte?
peguei a caixinha que tinha deixado na sala de estar me aproximei dela e mostrei
— eu gostaria de saber sobre essa caixa , sabe vó ela me parece tão familiar....
— onde você encontrou isso? Minha avó parecia nervosa
— no sótão!
— E o que você foi fazer lá Elizabeth? Ela parecia realmente brava de um jeito que eu nunca tinha visto
 -foi por acaso vó ....
de repente nos ouvimos um trovam e um vento muito forte começou minha avó correu para a janela
— Não pode ser...
— o que houve vó?
me aproximei da janela também e por um minuto eu jurei  ter visto vultos no meio do breu da noite
— Eles não deveriam estar aqui eu pensei que fosse impossível...
— O que você esta dizendo? Eles quem?
— Vamos Liz! Precisamos subir! Minha avó me pegou pela mão e começou a me arrastar
— espera vó me explica o que esta acontecendo?
— Depois eu explico Liz, eu prometo mas precisamos ir!
do nada a porta da frente ficou feita em pedaços  e vultos negros apareceram junto com eles vinham macacos com asas eram monstros horríveis.
— Não se aproximem! Suba para o sótão  Liz!
— Mas...
— é uma ordem da sua vó vamos obedeça! Ela tinha uma expressão diferente mas decidi obedecer .
Subi o mais rápido que consegui e entrei no sótão depois de minutos minha avo apareceu e nos trancou dentro do sótão.
— por favor vó o que esta acontecendo! O que era aquilo e o que eles queriam?
— Provavelmente o cristal que você tem em mãos Liz!
— como assim?  Para eles iriam  querer isso?
— não tenho certeza? Mas precisamos sair daqui?
—mas como?
— tenho uma ideia e espero que ela funcione!

Subimos para o telhado por uma pequena abertura, ajudei a minha avó ficamos no meio do tempo consegui ver um tipo de furacão:
— olha se a senhora quer que a gente escape morrendo parabéns vó! Você vai conseguir!
Minha avó riu e disse
 - sempre irônica!  Liz para que a gente consiga  sair dessa devemos pular naquilo!
— A senhora só pode estar brincando?
— De Maneira nenhuma!

A abertura do sótão se abriu e várias coisas apareceram  e foram em minha direção por alguns segundos jurei que eu seria acertada em cheio mas minha vó entrou na frente e acabou sendo acertada.
 - Vovó...
— Liz me desculpe querida, acho que não te  protegi  direito, minha neta!
— claro que  protegeu! Não diga isso!
—  bem eu gostaria de te dizer a verdade!
— Que verdade?
— sua... Sua mãe ela me entregou você quando ainda era um bebe! E Pendurado no seu pescoço vinha esse cristal! Você era tão frágil que eu não hesitei em cuidar de você!
— Então minha mãe me abandonou?
— não minha querida de forma alguma! Ela estava com muito pesar em te entregar para mim tenho certeza que ela teve um motivo para te entregar!  Mas agora eu preciso que você pegue essa caixinha e não solte ela por nenhum motivo e se salve querida!
— Mas  e a senhora?
— não ligue pra mim você precisa pular naquele furacão é sua única chance! Vá Obedeça sua vó!

O Furacão se aproximava eu tinha que ir, coloquei delicadamente a cabeça da minha vó no telhado e me aproximei da beira do mesmo, por algum motivo os monstros não se aproximaram por alguns minutos.

Quando o furacão se aproximou me preparei para pular quando senti algo pegando a caixa era um daqueles macacos que tentava me tirar à caixa, acabei me desequilibrando e caindo e depois não vi mais nada.