Solo Sagrado escrita por Connor Hawke


Capítulo 1
Solo Sagrado


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem? Essa é a minha primeira One focada no Yuri e com freiras. Sempre tive atração por freiras, e então resolvi fazer uma One Yuri desse tema. Espero que gostem^^

Boa leitura



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Hellcife — SC

Meu nome é Clara Dias. Meus pais são católicos fervorosos e me criaram desde pequena para que eu seguisse os ensinamentos do Senhor. Eles diziam que tudo o que eu precisasse, o Senhor me daria. Se eu precisasse de um amigo, Ele seria esse amigo. Se eu precisasse conversar com alguém, eu deveria conversar com Ele. E eles queriam que eu permanecesse imaculada até estar pronta para me tornar uma mulher de verdade. Sexo, nem pensar, mesmo com garotos da minha idade. Namoro muito menos.

Então eu ia para a escola todas as manhãs e ao voltar eu almoçava com meus pais, e depois ia estudar, mesmo que não tivesse lição de casa. Meus pais diziam que eu precisava estudar para não ser uma moça burra, que mulheres burras acabavam se tornando vagabundas e adulteras, coisas do tipo.

Eu pegava os meus livros e cadernos e ia estudar.  Eu chegava até a corrigir lições de casa que eu havia feito para que eu pudesse compreender melhor o exercício.

Mas, eu achava estudar um pé no saco. Era muito entediante ficar horas e horas olhando para o caderno preenchido com números e letras nos exercícios de matemática, ou então, as frases dos exercícios de Inglês ou português.

Eu sempre tinha que usar roupas que cobrissem o meu corpo, pois meus pais achavam um absurdo roupas que mostrassem muito o meu corpo. Como se eles não ficassem pelados ao tomar banho, ou se trocar! Porque eu aposto que eles não ficariam sem trocar de roupa ou se lavarem.

Eu tinha 19 anos e resolvera conhecer o meu corpo. Então, eu tirei o uniforme da escola — eu estudo no colégio Coração de Maria daqui de Hellcife.  Soube que no passado houve um episódio no colégio onde alguns alunos e a então diretora foram transformados em pedras por três seres sibilantes que pareciam ter saído dos livros sobre mitologia grega. Por ser um colégio onde a maioria dos alunos é de classe média, e bem...não tinham um vasto conhecimento em ciências, o colégio nunca soube como trazer de volta esses alunos. E as criaturas pareciam ter desaparecido depois do incidente, mas enfim...— e joguei ele na cama.

Eu estava da maneira que eu vim ao mundo, pelada. Eu olhei para mim sentindo um pouco de vergonha de mim mesma, e também um pouco de pudor, mas...resolvi me arriscar. Eu precisava saber como o meu corpo era.

Então, eu levei uma das minhas mãos até minha vagina e comecei a tocá-la, e sentir meus dedos roçarem os meus lábios vaginais enquanto eu levava a minha outra mão em um dos meus seios e começava a tocá-lo.

Eu comecei a gemer, mas continuei a me masturbar. Eu chegava a morder meu lábio inferior, na esperança de abafar os meus gemidos para que meus pais não fossem até o meu quarto, mas eu não conseguia resistir por muito tempo e conforme minhas mãos iam tocando o meu corpo, eu ia sentindo cada vez mais prazer, e isso me dominava tanto que eu não conseguia mais conter os gemidos que saíam do meu corpo.

Eu comecei a aumentar a velocidade dos toques que meus dedos davam na minha vagina e aos poucos ela foi ficando vermelha devido ao atrito de meus dedos sobre aquela cavidade espessa, mas a sensação de sentir meus dedos friccionarem o meu órgão era muito boa.

Continuei a friccionar meus sobre o meu órgão e o atrito ia arrancando mais gemidos de mim, até o momento em que meu corpo chegaria ao ápice.

Quando meu corpo atingiu o ápice, meu órgão se estremeceu. Meus dedos foram lubrificados por um líquido translúcido que foi excretado do interior da minha intimidade.

Eu senti um calor intenso possuir o meu corpo, fazendo-o arfar.

Tirei a mão que estava em minha intimidade e a levei até minha boca e provei o sabor daquele líquido estranho. Era um misto de salgado e doce, e quando minha língua o tocou, era como lamber mel. Aquilo era delicioso e viciante. Eu queria provar mais.

Limpei meus dedos no meu seio direito tirando o excesso daquele líquido que grudara neles e voltei a minha mão para a minha intimidade. Eu queria mais!

Os gemidos começaram outra vez, até que de repente, meus pais que provavelmente estavam no quarto deles, entraram de súbito no meu quarto e me flagraram daquele jeito promíscuo.

"Mas o que é isso?!" , minha mãe berrou.

"Que pouca vergonha é essa, menina!", meu pai exclamou.

Eles estavam muito indignados comigo e eu fiquei constrangida, pois embora fosse errado, eu só queria conhecer o meu corpo. Saber como ele funciona. Lágrimas começaram a rolar de meus olhos castanhos e eu abafei o meu choro que ansiava para sair de minha boca.

"Isso é um absurdo! Andaste fazendo pacto com o tinhoso?" , meu pai inquiriu.

"Ela não parece nossa filha", minha mãe contestou, "De certo essa menina é a filha de satanás!"

"Eu não tenho dúvidas!", meu pai bradou e esbugalhou os olhos ao olhar para mim. Ele parecia possuído.

"Me desculpa...", eu balbuciei...

"Desculpas? Você deveria ter é vergonha de fazer uma coisa dessas!" , meu pai contestou novamente.

"Ou melhor, você deveria estar estudando para ser uma moça culta e arranjar um bom marido para se casar algum dia ao invés de fazer essa indecência" , minha mãe falou possessa.

E tudo o que eu conseguia dizer diante daquilo era, "Me desculpa".

Então meu pai começou a me dar palmadas na minha bunda até a região ficar com uma marca vermelha da mão dele.

Minha mãe apoiou o meu pai e começou a dar tapas nos meus seios.

"Isso é para você aprender a não fazer coisas vergonhosas como essa!", minha mãe me lembrou.

"Toma isso!", meu pai continuava a dar tapas na minha bunda.

Então eu comecei a chorar com a punição que eu sofria dos meus pais.

"Já sei!", meu pai teve uma ideia.

"Você vai para um convento e se tornará uma freira para aprender a não fazer coisas pecaminosas!", meu pai sugeriu.

"Bem pensado, marido!", minha mãe exclamou.

"Não, pai. Por favor! Não faça isso!", eu falei com minha voz chorosa.

"Vou fazer isso, sim! Você não tem que querer!", meu pai frisou.

Então, algum tempo depois, eu fui para esse convento chamado São Rafael, acompanhada de meus pais. Eu estava vestindo o uniforme da escola, um vestido jardineira rosa claro sobre uma blusa branca, meias brancas, e sapatos de boneca rosa claros.

Na entrada do convento, fui apresentada a madre superiora Narcisa Dos Santos, e uma freira mais ou menos da mesma idade que eu, com sua vestimenta branca, e um rosto de anjo. Ela se chamava Teresa Flores.

A madre recebeu os meus pais se curvando levemente e voltando a posição normal.

"Olá, eu sou a madre superiora Narcisa Dos Santos", ela se apresentou.

Narcisa era uma senhora de meia-idade, usava um óculos transparente e parecia ser uma mulher muito severa pela expressão de poucos amigos no semblante dela.

"Olá, madre Narcisa", meu pai a cumprimentou.

"Olá, madre", minha mãe a cumprimentou.

"Bem, acredito que nós nos falamos pelo telefone sobre a sua filha Clara por telefone, não?", a madre inquiriu.

"Sim, madre. Outro dia nós pegamos a nossa filha completamente nua e praticando um ato libidinoso. Achamos que ela tinha feito um pacto com o tinhoso", meu pai contou a madre.

"Entendo. Mas, eu me encarregarei da educação da sua filha nesse convento.", a madre então olhou para mim.

"Sim, madre. Cuide muito bem dela", meu pai retrucou.

"Pode deixar. Até logo!", a madre disse se despedindo dos meus pais.

Assim que os meus pais foram embora e me deixaram no convento, a madre, acompanhada de Teresa, me levou para o interior do convento.

A madre deu uma breve explicada sobre o convento, o santo padroeiro, e disse também que o convento tinha regras rígidas que todas as freiras deveriam seguir. O violamento de alguma dessas regras, como por exemplo, praticar atos impuros nas dependências, acarretava em 30 chibatadas nas costas, coisas assim.

O convento que eu me juntei parecia ser composto apenas pelas freiras e a madre superiora. Não havia nenhum padre nessa instituição.

[...]

Então, fui levada até o meu quarto onde eu deveria ficar até a cerimônia do voto de castidade.

Teresa me fitou fixamente, parecia que ela começara a gostar de mim, e então falou com a madre, antes que a mesma deixasse o meu quarto.

"Madre, posso ficar um momento com a Clara? Eu quero conversar um pouco com ela", Teresa falou para a madre.

"Claro, mas não demore, pois a noite iniciaremos a cerimônia do veto de castidade.", a madre falou séria.

"Tudo bem", Teresa consentiu.

Então, a madre finalmente se retirou do quarto e fechou a porta.

Teresa se sentou comigo na cama e nós começamos a conversar. Eu estava cabisbaixa.

—Você parece triste, Clara — Teresa notou — O que houve?

—Eu...eu estava em meu quarto, e..eu queria conhecer o meu corpo, e então os meus pais me pegaram masturbando, e eles me bateram... — eu confessei a ela.

— Nossa! Que horrível! — Teresa exclamou.

— Eu pedi desculpas a eles, mas eles continuaram me batendo... — eu prossegui.

—Fica calma, Clara. Vai ficar tudo bem — Teresa me disse.

— Não, não vai ficar tudo bem — eu contestei — Tem a cerimônia do voto, e...eu estou com medo do que pode me acontecer aqui... — eu comentei.

—Clara, não precisa se preocupar. Eu vou ser sua amiga, está bem?

— Está bem, Teresa — eu respondi.

As lágrimas caiam do meu rosto, e Teresa resolveu me reconfortar.

—Olha, Clara...eu vou ajudá-la a superar a dor, para que você não sofra antes de se tornar uma noviça..— Teresa sibilou.

— Como? — eu inquiri.

Então, Teresa se aproximou de mim, virou o meu rosto para o dela, abriu a boca e estendeu a língua para mim. Involuntariamente eu abria a minha boca e estendi a minha língua. Nossas línguas se entrelaçaram em um beijo intenso. Meu peito começou a arder com um calor intenso gerado por aquela estranha sensação que eu nunca havia sentido antes. Eu também nunca estive em um relacionamento com uma garota antes, sempre vivi nessa rotina de escola - casa e também nunca me relacionei com alguém, pois meus pais me criaram para ser pura e casta.

Naquele beijo eu comecei a perceber que Teresa demonstrava muito amor por mim e que aquele desejo, mesmo proibido, fazia eu me sentir muito bem e aquilo me consumia.  Descobri com Teresa um amor que eu nunca sentira antes, e eu estava gostando muito daquilo.

Então, Teresa se conteve. Ela se afastou e nós ficamos nos olhando por um tempo e conversando.

—Olha, Cara...eu te amo e eu queria ficar com você, fazer amor com você, mas...a madre é muito desconfiada, então é melhor pararmos por aqui... — Teresa me disse.

—Eu entendo. Eu também te amo. Você foi a primeira garota que me mostrou o amor, e teve piedade de mim — eu falei olhando para ela.

— Bom, eu vou indo. Não quero que a madre me pegue conversando com você, então, te vejo depois da cerimônia — Teresa falou se despedindo de mim.

— Tudo bem, Teresa — eu repliquei.

Eu queria levar aquele romance adiante, mas sabia que a madre Narcisa haveria de por um fim na nossa relação, caso isso acontecesse.

[...]

Mais tarde, teve a cerimônia do voto de castidade onde eu me tornaria uma noviça. Eu fiquei toda coberta por um pano com a cruz desenhada, e a madre, junto com as freiras entoaram palavras em latim.

Depois que eu me levantei como noviça, a madre superiora me abençoou e fez o sinal da cruz para que nenhum mau tocasse a minha pureza e inocência.

—Bem vinda, irmã Clara Dias — a madre me saudou.

—Obrigada, madre — eu a agradeci.

— Que o Senhor esteja com você, pois Ele é pai e ama todos nós como suas filhas — a madre me desejou.

—Obrigada — eu agradeci mais uma vez.

— Eu estarei te vigiando para ver os feitos que você realizará nessa instituição, Clara — a madre me lembrou.

Depois da cerimônia do voto de castidade, meus dias no convento começaram. Eu havia largado os estudos para servir ao convento onde meus pais me deixaram. Mas, não era de todo ruim, eu conheci a Teresa e nós começamos a namorar em segredo. Para que a madre não desconfiasse de nós, nós tínhamos um plano.

O plano era o seguinte, todas as vezes que desejávamos fazer amor, nós escolhíamos um local diferente para nos encontrarmos.

Então, começamos pelo confessionário. Primeiro, nós fingíamos que íamos nos confessar, depois olhávamos para ver se ninguém nos via, e então íamos para a parte de trás do confessionário e começávamos a transar.

Isso se prosseguiu por mais algum tempo até trocarmos para os jardins no quintal do convento.  E fomos trocando de lugar para evitar que a madre nos flagrasse.

Namorar escondido era bem melhor que pagar por nossos pecados.

Eventualmente, a madre superiora Narcisa dos santos viera a falecer, e uma nova madre superiora entrou no lugar dela. O nome dela era Helena Rosenberg. Ela era descendente de alemães. Helena não era severa como a falecida madre, mas...mantinha a ordem naquele convento.

Um dia, Helena nos pegou em um dos locais que usávamos para transar, e nos interrogou sobre o nosso relacionamento. Nós dissemos a ela que nós nos amávamos muito e queríamos ficar juntas.

Madre Helena analisou nossa situação e resolveu nos revelar um segredo.

—Bem, eu vou contar para vocês um segredo que eu tenho guardado comigo desde muito tempo, mas isso fica apenas entre nós — Madre Helena retrucou.

— Um segredo? — eu olhei para Teresa e ela olhou para mim e nós ficamos curiosas quanto a que segredo seria esse.

— Que segredo seria esse, Madre? — Teresa inquiriu.

— Bem, quando eu era mais nova, eu tive um caso com uma freira muito bonita e um amor de pessoa. O nome dela era Silvia Lemos. Nós queríamos casar na igreja que nós servíamos, mas a Madre não deixou. Então, nós procuramos uma igreja Gay, e nos casamos lá.

Então, Madre Helena também era gay? Que surpresa!

— Então, nós podemos ficar juntas? — eu inquiri.

— Sim, vocês tem a minha benção. Eu estou pensando em reformar esse convento. Abriremos para todos os tipos de casamento — Madre Helena revelou.

Nós ficamos muito felizes de ouvir aquilo e sorrimos uma para a outra. Então, nós atracamos nossos corpos e nos beijamos intensamente.

E esse foi apenas o começo da nossa história de amor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até mais!



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