Um Momento para Recordar escrita por HatsuneMiku


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

curtam o cap, se tiverem duvidas, fala comigo pelas msm privadaas do nyah! flw!



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‘’Era tarde na pequena cidade de Bedaque, e na mesma noite, cinco crianças haviam desaparecido misteriosamente e um homem foi preso; na mesma cidade; na mesma rua; na mesma pizzaria que estava condenada. Mas o que ninguém sabia era que cinco vidas estavam ’começando ‘ com  um novo roteiro, totalmente ’novo’.’’

[27 de Junho de 1989] [Mansão dos Robbins]

—Vamos, Fredrick! Você vai gostar!- Amy disse, tinha brilho nos olhos da garota.

—Ei, cara! Se não quiser... Eu fico com o bolo! Sem problemas- Disse Brian levantando as mãos como se não fosse exigência.

Eles estavam no quarto de Fredrick Robbins, o próximo Robbins a pegar, além da fortuna, a mansão e todos os bens dos Robbins, quando completar 17 anos.

—Não sei se meu pai vai deixar gente...- Ele disse hesitando.

—Fred! Eu prometi para mim mesma que nunca mais ia te perdoar se não fosse!- Falou a garota aflita e empolgada para que Fredrick falasse ‘’sim’’.

—Mas...- Insistia o garoto.

—Aff... Nunca mais faço uma festa para você! Que difícil!- Disse Brian, com as mãos na cintura.

—Brian!

—Amy, ele está se fazendo de difícil! É um truque! Ele quer... – Chegou perto do ouvido dela pra falar- Ele quer se fazer de mesquinho, mais do que já é!

Fredrick riu. O amigo sempre achava um jeito de fazer ele rir. Era seu melhor amigo, assim como Amy. Os dois irmãos continuaram discutindo, Fredrick prestou atenção em suas roupas; simples. Diferente dele, os amigos eram pobres; não tinham muito dinheiro quanto ele. Mas isso não importava, nunca importou para Fredrick. Ele pediu licença aos amigos, que não prestaram atenção; estavam discutindo.

Ele viu seu pai saindo do escritório, e um sorriso tomou conta do rapaz.

—Pai, poderia falar com o senhor por um momento?

O homem grande e barbudo, tinha olhos severos,  uma barba e cabelos grisalhos; assustava na maioria das vezes. Era bem rígido com a disciplina do filho; já que ele seria seu primogênito.

—Tem seis minutos, Fredrick.

—Sim senhor. Meus amigos... Eles fizeram uma pequena festa para mim... Queria a autorização do  senhor.

O homem levantou uma sobrancelha, um pouco indignado pelo filho ter gastado seu tempo uma tolice.

—Quem são seus amigos?

—Amy e Brian.

—Os filhos do cozinheiro?

—Sim senhor- Fredrick sabia que naquele ponto da conversa era improvável que seu pai deixasse.

—Onde será essa... Festa?

—Na pizzaria da cidade, suponho.

—Não.

—O que?

—Não, não deixo você ir.

—Por favor senhor!

—Por que eu deixaria você ficar com esse tipo de gente, Fredrick?

O garoto ficou sem expressão.

—Como assim... ‘’Esse tipo de gente’’?

—Fredrick, por favor. Eles são inferiores! Você sabe disso e continua achando que são seus amigos! Eles querem te enrolar e depois roubar tudo de você quando assumir minha posição! Você sabe que quando se tornar dono de tudo isso eles já estarão trabalhando aqui!

O garoto não conseguia ouvir. Não queria ouvir.

—Sim senhor, obrigado por me dar alguns minutos...

—Volte à suas atividades, imediatamente.

—Sim senhor.

O homem deixou a sala de estar, foi para o andar de baixo.

A garoto com cabelos castanhos não conseguia se mexer, odiava quando seu pai- ou qualquer pessoa- falasse mal de seus amigos na sua frente.

Então Amy entrou na sala, sorriu por ver o amigo, mas logo esse sorriso se apagou quando percebeu que ele não estava bem. Estava de costas para ela, olhando fixo para a porta do outro quarto, ela olhou para a porta e já imaginou toda a cena na cabeça.

—Fred... Se... Se seu pai não deixou você ir... Tudo bem!

Ela se aproximou e abraçou o amigo pelas costas, que começou a chorar; Ela não, queria parecer forte, mas as lágrimas quase lhe saltavam dos olhos.

O garoto era alto, era moreno, mas não escondia a brancura, tinha olhos azuis- no momento cheio de lágrimas- tinha os cabelos lisos, que se não cortasse geralmente tapava seus olhos. Ele se virou e se afastou um pouco para ver ela.

A garota era um pouco baixa, muito pálida, tinha os olhos azuis, não tão claros quanto ele, tinha o cabelo curto e loiro.

—Amy...

—Tá tudo bem...- Disse ela de cabeça baixa, não olhava para ele. Não queria.

—Não. Eu... Vou tentar conversar com minha mãe. Talvez ela deixe... E convença meu pai.

Brian saiu do quarto meio espancado. Era alto que nem Fredrick, tinha os olhos cor magenta, e os cabelos meio longos e bagunçados, eram da cor roxa púrpura.

—Pera ai, vocês tão tipo naquelas cenas de novela das oito super deprê? Aff, pelo amor de Deus gente! Não dá olha... Pela mor...

Fredrick abriu um pequeno sorriso; seu amigo era otimista demais. E muito engraçado.

Brian abraçou Amy; apesar de não concordar com aquilo, não gostava de ver ela- nem Fredrick- daquele jeito.

—Brian... Amy...- Disse Fredrick.

Os dois olharam para ele ao mesmo tempo.

—Obrigado... Por serem... Meu amigos...

Amy não aguentou. Pulou em cima de Fredrick e começou a chorar com ele no chão.

—Aff, não sei o que faço com vocês dois, olha. Vou dizer um negócio, vocês são muito dramáticos... Na moral.- Reclamou Brian.

Amy e Fredrick olharam para ele, depois se olharam; começaram a rir. Era bom ter Brian por perto.

—Aí agora vai vir a cena brega: Os dois começam a falar ‘’Oh! Como é bom ter você por perto, Brian!’’ Ai vai vir mais chororo e páh!

Os dois riram mais ainda. Amy limpou o vestígio de suas lágrimas e levantou; Mas Fredrick pegou ela antes, impedindo.

—Fred!?

Ele chegou perto do ouvido dela e cochichou:

—Obrigado por ser minha amiga, Amy.

Ela não entendeu muito, mas levantou e estendeu a mão para Fredrick, que a pegou.

—Então... Brian, não vai ter mais festa- Amy falou olhando ele meio séria.

—Pera, rapidinho.

Ele andou até a sacada do quarto de Fredrick e eles o seguiram, o garoto ameaçou se jogar e Fredrick o puxou para dentro do quarto.

—O que você tá fazendo, Briy?

—VOU ME MATAR! VOCÊS NÃO ENTENDEM! EU DEI DURO NESSA DROGA DE FESTA!

—Nós demos- corrigiu Amy quase rindo por causa do drama de seu irmão.

Fredrick riu:

—Briy, eu vou para a festa!

Brian parou de se debater e olhou para Fredrick, e depois para Amy.

—SUA MENTIROSA!- Brian berrou apontando o dedo para ela.

Ela caiu na gargalhada; Apesar de ser uma situação meio triste, ela não conseguia aquentar; e Fredrick caiu na gargalhada logo depois. Brian era o único indignado para rir.

—Alguém me explica o que tá acontecendo com vocês dois!

—Brian...- Fredrick começou depois de recuperar o folego- Meu pai não deixou eu ir, mas ainda não falei com minha mãe.

—Adoro sua mãe- Brian falou depois de ficar com um sorriso malicioso.

Fredrick lhe deu uma cotovelada depois de um riso.

—Aí! O que você quer que eu faça?- Berrou Brian- Sua mãe é muito linda!

—Concordo- Amy falou, logo depois foi um pouco intimidada com o olhar de Fredrick indignado, como se no olhar falasse: ‘’Jura?’’.

Os três caíram no chão rindo, aqueles momentos eram valiosos para Fredrick, ele sabia que aquilo acabaria quando fizesse 17 anos. Tudo mudaria, e esse dia estava próximo. Talvez nunca conseguisse dizer a Amy tudo que gostaria de falar, ele ia se casar com uma garota rica também, ele talvez nem conheça a moça, e ela talvez tenha dado o coração a outra pessoa. Eles seriam obrigados a terem um filho, e Fredrick talvez ficasse velho rápido demais como seu pai; por causa do trabalho. Iria morrer, talvez sem nem dizer adeus a seus amigos.

Fredrick não gostava de seu futuro, mas não tinha como fugir.

Já tentou, e o resultado só foi chicotadas nas costas. Ele ainda tinha cicatrizes. Ele nunca contou a seus amigos; não porque não confiava neles, era porque não queria que o pai tivesse mais motivos para odiá-los. Pelo fato deles serem filhos de um dos cozinheiros da mansão; seu pai achava que eram inferiores. E isso incomodava muito Fredrick. Ele não sabia se amava ou não seu pai. Mas com sua mãe era diferente, pense no desespero quando descobriu o que seu marido havia feito com seu filho quando ele fugiu, quase teve um choque. Ela era muito bondosa, tinha os olhos acolhedores, era engraçada além de muito bonita; havia um cabelo castanho claro, longo, quase sempre prendido pela metade. Os olhos eram itensamente azuis, mais que o céu e o mar juntos. Era branca também, e tinha um pouco de sardas também. Um corpo perfeito se via nela também- e era a parte favorita de Brian- além de muito bondosa, gentil, simpática, feliz, inteligente e etc.

Às vezes Fredrick pensava como uma mulher igual a sua mãe foi aceitar um homem como seu pai. Era confuso. A teoria dele era que eles foram forçados, o que parecia horrível.

—Bem, então o que estamos esperando? Vamos falar com sua mãe! – Brian disse tirando Fredrick de seus pensamentos.

—Huh... Há, sim. Claro.- Fredrick adora quando seus amigos iam falar junto ele; sua mãe adorava Brian e Amy. Achava eles fofos. Fredrick adorava contar seus segredos e aventuras para sua mãe, e ela conhecia ele melhor do que qualquer pessoa.

—Podemos ir junto?- Amy perguntou não querendo ser intrometida.

—Você não querida, ela me ama- Brian falou com biquinho, ganhou de presente um tapa de irmã- Ouxi, achei que queria que eu fosse mais sincero, queridinha.

—Hum. Sinceridade, Brian. Você não sabe o que significa?

Ele revirou os olhos e se levantou. Depois de Fredrick perceber que ainda estava rindo, parou e se ajeitou um pouco.

—Claro, os dois podem ir, minha mãe adora vocês DOIS- Disse finalmente.

Eles saíram do quarto e foram por um corredor estreito, com vários quadros, mas pouca luz, não havia janelas naquele espaço. Apenas algumas velas, mas não estavam acesas, e a maioria dos quadros estavam ou rabiscados ou rasgados.

—Só eu sinto calafrios desse lugar?- Brian do lado da irmã quase tremendo.

—Você não é o único- Falou Amy, afim de reconfortar Brian.

—Aposto que também não são apenas vocês dois- Falou Fredrick com um ar de tristeza.

Chegaram a uma porta grande, ela era escura, e tinha uma mini janela, para ver quem estava do lado de fora. Fredrick  bateu na porta. Uma mulher alta, magra, mas com suas curvas, cabelos castanhos claros e soltos pelas suas costas, olhos azuis que eram reconfortantes, eram tão claros que parecia que até iluminou o local, ela sorriu quando viu os três, parece que esperava por eles.

—Vocês três! Que bom que apareceram, entrem!-  A voz dela era gentil e acolhedora, era reconfortante ouvir ela falar.

Os três entraram, quando Fredrick passou por ela beijou sua mão com uma reverencia, educado. Quando Amy passou por ela fez uma referencia meio desajeitada. Quando Brian passou por ela, simplesmente abraçou ela. Fredrick ficou com vontade de socar ele, Amy sentia vontade de matar ele, fazer ele ressuscitar e matar de novo. Elizabeth retribuiu o abraço, alegre.

Ela fechou a porta e fez um sinal com a mão para sentarem nas cadeiras, o quarto era enorme, tinha formato de octógono e uma sacada gigante, havia duas portas- sem contar com a da entrada- uma para o banheiro e a outra, apenas Clarkson sabia o que tinha nela, uma cama de casal fofa e grande, um tapete mais macio que tudo, um criado mudo de cada lado da cama, com abajur e outros papeis dos dois lados, além do armário, que era simplesmente maravilhoso.

Eles se sentaram e a Dama se sentou também, exclamando:

—Amy, Brian! Cresceram desde a última vez que vi vocês! Quantos anos tem vocês?

—Fiz 11 em Abril, madame!- Afirmou Amy com entusiasmo.

—12, vou fazer 13 em Outubro- Disse Brian, meio corado.

—Brian, tem a mesma idade que Fredri, alguns meses mais novo se não me engano.

—A senhora está certíssima, mãe- Afirmou Fredrick.

—Bom, o que trazem vocês aqui?

Eles se entreolharam, Brian e Amy pensavam o mesmo; será que ela deixaria? E se deixasse, iria concordar de tentar convencer Clarkson? Se concordasse, ele iria ceder ao pedido dela? Ou a festa estava arruinada? Eram preocupações demais!

—Mãe, queria saber se autoriza eu ir a festa que Brian e Amy preparam para mim.

Ela levou as duas mãos a boca, e seus olhos brilharam. Parece até que Fredrick ia ter um filho de tanta empolgação deu para ver nos olhos dela.

—Mas é claro! Onda vai ser? Quem vai?

—Será na pizzaria da cidade, madame- Amy falou, suando com um pouco de alivio, mas sabia que tinha outra preocupação.

—Mas, também queríamos saber outra coisa- Afirmou Brian.

—O que seria?- Ela disse empolgada.

—Você poderia tentar convencer o Senhor?- Quando Fredrick falou essas palavras, os brilhos dos olhos dela diminuíram.

—Você ainda não pediu a ele Fredri?- Ela estava meio nervosa.

—Já pedi, mãe- Falou Fredrick tentando esquecer da cena .

—E ele não concordou, suponho- Ela disse meio constrangida de ter um marido tão horrível.

—Não.

—Hum... Posso falar com ele sim, mas com uma condição- Quando ela falou isso seus olhos voltaram a brilhar.

—Sim?- Por mais que escondesse, dava para ver que Fredrick estava desesperado.

—Tem que  fazer um relatório de tudo depois – Ela falou finalmente, com um sorriso de orelha a orelha- Todos vocês, quero um relatório de cada um.

Os olhos de todos estava brilhando, estavam muito felizes, ainda preocupados com a parte de Senhor Clarkson deixar, mas ainda felizes.

—Sim, senhora!- Falou Fredrick.

—Com orgulho farei isso!- Amy disse feliz.

Brian olhou para Amy com um olhar meio confuso.

—Como vai fazer isso?- Ele perguntou para a irmã, provocando-a.

Então os brilhos dos olhos dela se apagaram.

—Ah é... Bom, pode ser um relatoria oral?- Ela perguntou.

Fredrick então sentiu pena; eles eram analfabetos. Não tinham dinheiro para pagar uma escola e o pai não tinha tempo para leva-los e busca-los.

A Dama olhou curiosa.

—Sim, desde que conte TUDO- Ela voltou a sorrir, olhou para o criado mudo- Crianças, juro que falo com Clarkson, mas vocês tem que ir agora.

Todos se levantaram e foram até a porta, se despedindo dela, que mandou um beijo para cada um e sorriu, acenando.

Quando fecharam a porta, Amy quase desmaiou e Brian segurou ela, Fredrick estava feliz pelos amigos estarem felizes.

Eles foram até o térreo. Saíram da mansão e caminharam pelos campos da propriedade. Foram até a árvore favorita deles; o lugar onde se conheceram.

Os três se sentaram, e depois de conversas, risadas, tapas na cara de Brian, eles adormeceram. Bom, Amy e Brian, Fredrick continuava acordado e estava olhando para o céu, com as mãos embaixo da cabeça, pensando novamente no seu futuro.

Amanhã ele faria 13. 13 anos. Quando desse 00:00 ele teria 13 anos. Faltaria apenas 3 anos a partir de amanhã. 3 anos para sua vida desmoronar. Foi muito rápido, ele queria mais tempo, mais tempo para pensar, mais tempo para respirar, mais tempo para compreender. Estava nos últimos momentos de sua vida com Amy e Brian, estava nas últimas vezes de ir para a mãe falar sobre seus segredos e aventuras. Estava exausto. Precisava descansar, com seus amigos, além de Amy e Brian, ele tinha mais dois melhores amigos, distantes, mas amigos. Alex Sulivan, um garoto mais novo que Fredrick. Era alto e forte, tinha o cabelo ruivo, um ruivo forte, bem vermelho, os olhos eram castanhos, claros, ele tinha um braço quebrado com uma brincadeira entre Fredrick, Amy, Brian e Lance; que era o outro melhor amigo de Fredrick. Ele sabia que Amy tinha uma quedinha por Alex. Não podia culpa-la, ele era bonito e charmoso. Amava piratas também, mesmo não tendo problema no olho, ele andava sempre com um tapa-olho, era engraçado, ele e Brian se davam muito bem; eram ambos muito zueiros. Quando chegava perto de Amy, ela corava. Fredrick achava ela fofa quando corava. Lance era o outro melhor amigo de Fredrick, ele era parecido com ele, mas tinha os cabelos volumosos e loiros, além de seus olhos castanhos escuros intimidadores; ele era um tanto anti-social, mas se dava bem entre os amigos, sempre com uma opinião própria, Lance Glover era misterioso, tinha a mesma idade de Alex; 12. Era bom ter esses amigos, Fredrick gostava de pensar que eles eram o que eram, mas ficava triste quando lembrava que um dia tudo acabaria. Ele iria sentir saudade das piadas ridículas e engraçadas de Brian, iria sentir saudade das emoções frágeis de Amy, iria sentir saudade das brigas entre os irmão; apesar de Amy sempre sair ganhando, era divertido ver eles discutindo, tosco, mas divertido. Iria sentir saudade de Alex assobiando alguma música que dizia que aprendeu em alto-mar. Iria sentir saudade do olhar intimidador de Lance, do modo como ele olhava o mundo. Iria sentir saudades de sua vida. Iria sentir saudade de tudo. Ele só ia passar o resto de sua vida em um escritório chato, com papeis chatos, em uma mesa chata, com pessoas chatas, falando de coisas chatas. Ele nunca mais iria comemorar seu aniversário com seus amigos; não ia ter tempo. Ele queria mudar seu destino, mas como? Era quase impossível pensar em uma solução. Ele achava que ia até sentir saudade de suas brigas com seu pai; tentando defender os amigos, ou Amy. Ele até chegou a achar que sentiria saudade de não poder fazer nada. Iria sentir saudade de seus amigos. Era pensamento demais.

Ele então para sua direita. Amy era mais linda ainda dormindo, ela tinha um olhar pacifico, na maioria das vezes, ela acalmava Fredrick como sua mãe. Queria que Amy fosse a sra. Robbins, mas não podia pedir isso à ela; não ia conseguir ver ela triste, pois aquela vida era triste.

Então olhou para o lado esquerdo. Brian era muito legal e engraçado. Otimista. Era uma boa companhia. Ele dormia sorrindo, com o dedo da mão na boca. Fredrick queria que ele fosse o irmão gêmeo dele; considerava ele como irmão, mas queria que fosse mesmo.

Ele então colocou os braços ao redor da cabeça de cada amigo, queria aproveitar os momentos com eles ao máximo.

Fredrick adormeceu pensando nisso. Em como seus amigos eram importantes como sua mãe.

 

Os três acordaram com os berros de Clarkson.

—FREDRICK ACORDE!- Ele berrava- Isso é local de dormir? E com essa gente?

—Não, senhor. Mas é mais confortável que esse casa horrível!- Berrou Fredrick- E meus amigos não são má companhia! Pelo é melhor que a sua!

Amy colocou as mãos na boca. Brian ainda estava drogue. Fredrick se arrependeu imediatamente de ter falado essas coisas.

—Eu quero ver você no meu quarto ás oito em ponto!- Berrou sr. Clarkson- Agora, seres inferiores, se retirem! Quero conversar com Fredrick à sós.

Amy puxou Brian, ia saindo quando Fredrick puxou o braço dela.

—Fred!

—Pai, eles não são escravos, e nem inferiores a nós- Falou Fredrick- Então trate eles com respeito, AGORA!

O pai dele olhou para ele com mais raiva que tudo, e falou novamente:

—Fredrick, última chance, solte eles, AGORA.

Fredrick engoliu em seco; Não queria soltar, mas se não soltasse, ele com certeza morreria espancado.

—Fred, depois a gente se vê...-Disse Amy- Obedeça... seu... pai...

Fredrick então soltou. Amy e Brian foram andando rapidamente para a parte de trás da mansão.

—Tenho noticias, levante-se e ouça com atenção.

Fredrick obedeceu, arrumou o paletó e limpou o pó. Olhou fixo para o pai.

—Sim senhor, quais as noticias?

—Hum. Sua mãe conversou comigo sobre a tal... festa.

Fredrick engoliu em seco. Era agora.

—Sim senhor, pedi mais cedo para Sra. Robbins me ajudar nessa situação.

—E eu pensei em uma proposta para você.

—Sim, senhor.

—Você poderá ir a essa tal festa amanhã.

Fredrick abriu um sorriso, estava muito feliz, queria sair pulando. Correr para contar para seus amigos, como qualquer criança faria. Mas ele não era qualquer criança, era um Robbins, um nome que assombrava ele.

—Mas, depois da festa, terá o triplo de atividades e ficará apenas uma hora por dia com seus amigos.

—Perdão, senhor. Mas como assim, apenas UMA hora?

—Você ouviu bem. Eles estão modificando você. Transformando em um deles, e isso é inaceitável. Então ficará apenas uma hora por dia, ou talvez por semana.

Fredrick não podia acreditar, iria para a festa, mas pra que?

—Sim, senhor.

—E lembre: não conte para sua mãe.

—Senhor, poderia saber por que não?

—Ela não sabe disso, apenas que eu cedi.

—Sim senhor.

—Agora, vou tratar de assuntos .

—Sim, senhor.

Clarkson andou até seu carro, com um motorista. E se foi.

Fredrick estava prestes a chorar, esperou um momento, vendo o carro de seu pai saindo de sua visão. Depois que perdeu ele de vista foi correndo para dentro da mansão, chorando.

Subiu as escadas o mais rápido que pode, com todas as criadas e mordomos olhando para ele. Todos já sabiam; seu pai. Era muito óbvio, mas dava pena quando olhava para ele, desesperado.

—Será que foi o Sr. Clarkson outra vez?

—Coitado, bem na véspera de seu aniversario...

—Tomara que Sra. Elizabeth saiba resolver...

—Ela sempre sabe.

—Coitado.

—Tadinho.

—É apenas uma criança.

Era isso, Fredrick ouvia tudo, mas não se importava. Entrou no quarto de sua mãe sem bater. Ela se levantou e parou o que estava fazendo.

—Fredri! O que aconteceu dessa vez?- Ela falou enquanto fechava a porta e se sentava com a cabeça do filho sobre seu colo- Quer conversar?

Ele assentiu entre um soluço e outro. Não conseguia falar. Estava desesperado, apesar de ter feito isso para proteger seus amigos, ele se sentia arrependido, porque iria passar pela tortura novamente, ele não queria aquilo, ele nunca quis, ele nunca vai querer.

—O que aconteceu dessa vez? Foi Amy? Brian?- A mãe fazia carinho nele, a ponto de deixar ele mais calmo.

—Não...- Ele falava soluçando e baixinho.

—Então...- A mãe foi interrompida por uma batida na porta, era suave- Posso autorizar?

Ele assentiu com a cabeça, ele sabia que a pessoa que batia era uma pessoa muito importante para ele, ele queria sua companhia, ele queria conversar com essa pessoa também.

—Pode entrar- A mãe afirmou.

A porta de abriu lentamente, parece que a pessoa não queria interromper, lá estava a pessoa. Fredrick ficou feliz com sua companhia. Ele sorriu. Sua mãe percebeu que aquela pessoa era importante para ele, mais do que ele já falava para ela.

—Amy!- Gritou Fredrick feliz- Amy! É você!

Ela sorriu, meio confusa.

—Não... quero interromper... Só ver se você estava bem...- Falou ela corada

—Que isso querida, não está atrapalhando, Fredri até está feliz com sua presença- A mãe falou olhando para ela com um sorriso acolhedor dela.

—Obrigada...- Ela disse antes de entrar. Ela começou a andar, mas parou, Fredrick havia em um passo de mágica se levantado e abraçado ela, chorando, estava feliz e aterrorizado ao mesmo tempo, era ruim a sensação que ele sentia- Fred...- Ela disse após dar um abraço bem apertado nele, preste a chorar também.

—Bom, que tal fechar a porta e se juntar, Amy?- A mãe queria ver o filho feliz mais que tudo, não era igual a seu marido, que só queria disciplina dele.

Amy se ajoelhou junto com Fredrick, ainda abraçados, no momento que tocaram o chão Amy não aguentou, começou a chorar também.

Elizabeth se levantou e se ajoelhou perto deles, deu um grande abraço neles. Começou a chorar um pouco também.

Depois disso tudo, eles se levantaram. Cada um se sentou em uma cadeira da mesa redonda de madeira escura. O Sol estava se pondo.

—Como sabia onde eu estava?- Fredrick perguntou a Amy.

—Intuição. Sabia que seu pai ia te deixar abalado, então pensei em um lugar que você se sentisse a vontade, confortante, lembrei de sua mãe e eu vim até aqui conferir. Se não estivesse eu ia te procurar no nosso local.

—Assim-Falou Fredrick, meio corado por lembrar do local favorito deles dois.

—Bem, o que seu pai falou para você ficar tão... Menos você?

—Nada de mais... Bom, eu vou para a festa- Ele afirmou- Não foi o que meu pai disse, foi a ideia. Eu acho....- Disse por fim.

A mãe estava se lembrando que Amy não sabia nem um terço do que o pai de Fredrick fala ou faz.

—Bom, isso é legal... Mais alguma coisa que te deixou abalado?- Amy tentou.

—Na verdade só alguns trabalhos extras... Nada demais- Disse por fim Fredrick.

—Então... Tá bom...- Disse Amy meio desanimada- Me chame... Esqueça! Bom... huh... Vou indo então...- Ela disse após abrir a porta e sair, fechando assim que sai.

Fredrick enterrou o rosto nas mãos, decepcionado consigo mesmo.

—Desse jeito nunca vai conquistar ela- Falou a mãe colocando a mão sobre seu ombro.

—Eu sei... Mas como eu vou falar? ‘’há, oi Amy, amanhã eu vou pra festa e... Há é mesmo, meu pai vai me espancar depois e vai me proibir de ver você e Brian.’’- Disse ele envergonhado.

—Eu sei que é complicado, mas tente Fredri, sabe, para tentar conquistar uma mulher, tem que mostrar confiança nela.

—Sim, mãe- disse ele depois de cruzar os braços em cima da mesa- Mas... Ela é a Amy! A mesma que eu sonho todos os dias! Que todos os dias eu penso em dizer o que sinto! Ela.... é a Amy....

—Nesse caso, você pode mostrar suas costas para ela.

Fredrick engoliu em seco. Mostrar as costas para qualquer pessoa que não fosse a mãe era meio errado pra ele. Devia mostrar? O que Amy diria? O que acharia?

—Péssima ideia mãe...

—Filho- Ela disse fazendo ele olhar para ela- se mostrar as costas e dizer com calma o que aconteceu, que tudo foi para proteger ela, ela vai ceder.

—Mas a partir de depois de amanhã só vou velos uma vez por semana....

—Ei, eu posso te ajudar.

—Como? Matando pai? Não vai funcionar.

—Não, não. Não sou uma assassina.... Em outro jeito, fazendo você e Amy se verem todos os dias.

Os olhos dele brilharam.

—Como?

—Posso inventar uma desculpa e você e ela vem para meu quarto, podem ficar conversando. Ou eu levo vocês dois para algum lugar longe daqui e...

Antes de continuar a frase Fredrick abraçou ela, estava mais feliz que tudo.

—Mãe, eu te amo!

Ela riu.

—Eu também, Fredri.

—Mas... Por que está me ajudando a conquistar ela?

—Filho, eu sei que você não gosta daqui, Amy não vai trabalhar aqui, como seu pai diz... Ela e Brian vão viajar ano que vem.

—Como?- Todo seu coração caiu em pedaços- Como assim?

—Bom, o pai deles irá se mudar para uma cidade vizinha, então como ele trabalha aqui, avisou logo.

—Mas... Como eu...

—Fredrick não está entendendo?

—Acho que não.

—Você vai com eles! Alex e Lance irão também!

—Como pai autorizou?

—Ele não sabe. E pico fechado! Desculpe filho, sei que tem várias perguntas... Mas tenho que voltar ao trabalho...- Ela olhou para a cama cheia de papeis.

—Sim, até.

—Até.

Ele saiu correndo do quarto dela, desceu as escadas, correu para fora da mansão, foi até um muro cheio de grama, ele tirou a grama e tinha um buraco ali. Ele sorriu e atravessou. Era um mini túnel, quando saiu estava em um campo cheio de flores. Um morro do lado direito tinha uma árvore, alguém estava sentado ali. Ele sorriu de orelha a orelha, sabia a única pessoa além de sua mãe, que conhecia esse esconderijo.

—AMY!- Ele berrou.

Amy olhou para ele, ela estava com as bochechas molhadas.

—AMY!- Ele gritou de novo, dessa vez correndo até ela.

Chegou lá e se sentou ao seu lado.

—Está tudo bem?

—Não... não sei Fred, você parece que esconde algo de mim.

A noite estava dando oi para todos. Agora a única luz deles era a lua.

—Eu quero dizer tudo para você agora, Amy.

—Huh?

—Eu quero te contar segredos que ninguém além de eu e minha mãe sabemos....

Ela olhou para ele atenta. Não queria perder nenhum momento daquela conversa, estava esperando por ela a tempos.

—Bom, antes, me perdoe por nunca ter falado para você.

—O.k.

—Bem... Vai ser meio assustador no começo, mas você supera, quer dizer...

Ele estava nervoso e ela percebeu isso.

—Fred.

—Sim.

—Calma.

Ele deu uma risada nervosa.

—O.k.

Depois de uma pausa ele finalmente falou:

—Olhe.

Ela não entendeu, ele se virou de costas e tirou o paletó, tirou os botões da camisa e tirou ela.

No mesmo momento que Amy viu as cicatrizes, tapou a boca com as duas mãos. Seus olhos estava cheios de lágrimas.

—Fred.. Desculpe....

—Não é sua culpa- Ele se virou para ela- Eu deveria ter te dito a tempos atrás....

—Mas...

—Shh....- Ele colocou o indicador na boca dela, com um sorriso maroto e continuou- Essas foram as vezes que eu tentei defender você. Bom, todos meus amigos, mais principalmente você.

—Você só está me fa...

—Shh...- O indicador da mão direita estava na boca dela, e o da esquerda estava o seu próprio- Eu queria te dizer meus sentimentos antes de amanhã, mas não consigo, posso apenas demonstrar?

Ela assentiu com a cabeça, estava confusa.

Fredrick corou.

Amy corou.

Ele se aproximou.

Ela recuou um pouco.

Ele segurou gentilmente seus braços.

Ela não entendia.

Ele se aproximou cada vez mais.

Ela sentia seu coração suar de tanto bater rápido.

Ele corava menos a cada vez que se aproximava.

Ela fechou os olhos com lágrimas.

Ele a beijou.

Foi intenso, o primeiro beijo dos dois. Ele segurou ela mais para si. E ela encostou as duas mãos fechadas no peitoral dele, não queria abraça-lo com ele sem camisa, e ele puxava ela cada vez mais, ela não resistiu, colocou as mãos sobre suas costas, ela conseguia sentir as cicatrizes, ela acariciou as costas dele.

O beijo foi mais longo que Fredrick esperava. Cada vez que algum dos dois recuava o outro o puxava para mais para perto. O tempo parou. Era como se só tivesse ele e ela no mundo inteiro. A sensação deles era todas misturadas.

Até que Fredrick soltou ela e recuou, corado. Ela fez o mesmo, bem mais corada que ele, de cabeça baixa. Ele levantou a cabeça dela.

—Tudo bem?- Ele perguntou.

—Sim...

—Mesmo?

—Sim...

—Com certeza?

—Sim...

—Absoluta?

—Não...

—Tudo bem se não gostar de mim do mesmo jeito... Eu estava confiante demais... Não sabia como dizer... Desculpe de qualquer forma...

Ela balançou a cabeça e abraçou ele, bom, seu pescoço. O que fez ele se abaixar um pouco.

—Feliz aniversário...

Ele olhou para seu relógio de pulso. Passou tanto tempo assim? Ou seu relógio estava errado?

—Seu relógio está errado...- Ela disse

—Percebi...

—Está quatro horas adiantado...

—Sim...

—Fred, eu agora preciso lhe dizer uma coisa também...

—Sim... ?

—Ano que vem... Eu vou embora...

Ele riu.

Ela parou de abraça-lo e olhou confusa para ele.

—O que é tão engraçado?

—Eu já sei, minha mãe me contou.

Ela olhou com brilho nos olhos.

—Eu queria te convidar para ir... Alex e Lance também vão.

—Não obrigado, prefiro ficar aqui, sendo maltratado pelo meu pai, sofrendo de solidão e pensando se você está bem.

—Sério?- Seus olhos se encheram de lágrimas.

—Claro que não! Amy, você acredita muito fácil!

—Não sei se notou, mas eu acabei de receber o meu primeiro beijo, estou confusa.

—Hum... Para falar a verdade, eu também.

—No que está pensando?

—Em você- Ele disse e depois olhou para a Lua.

Amy corou.

—Você é muito especial para mim, Amy- Disse ele olhando para a Lua- É tipo o mar e a Lua.

—Como assim?- Ela perguntou.

Fredrick tinha esquecido que ela nunca aprendeu sobre isso.

—Depois explico.

Ela sentou e olhou para o paletó e a camisa no chão.

Ele fez o mesmo.

—...

—...

—Ei, a noite está fria- Ele disse e pegou o paletó, que logo depois pegou e deu para ela- Toma, vai acabar pegando um resfriado.

—Mas... É seu...

—E eu estou te dando.

Ela corou.

—Vamos, pega logo!

Ela pegou e colocou em si mesma. Ele pegou a camisa e colocou em si mesmo também. Começou a colocar os botões.

—Bem, vamos conversar?

—Fred... O que você...

—Não! Eu só quero conversar! Juro!

—Hum... O.k.

—Então.... A Lua está linda né?

—Uhum...

Ele percebeu que ela estava nervosa, corada e confusa.

—Desculpe...

—Huh?

—Desculpe, ter beijado você... Não foi minha intenção te deixar assim, sério.

—Fred, não importa o que você faça...

Ele olhou para ela.

—Eu sempre vou gostar de você.

—Gostar? Como você descreveria o ‘’Gostar’’ ?

Ela deu um soco brincalhão nele, rindo.

—Depende do momento, na verdade- Ela disse- Tem hora que eu te odeio, outras eu te amo. É difícil saber.

—Hum... então podemos dizer que é um ‘’Gostar’’ de amar, que tal?

Eles se olharam e começaram a rir.

—Hum... Não sei, vossa alteza.

—Vossa alteza?

—Sim, você é como um príncipe aqui.

—Não sou...

—É sim.

—Você vai contar para Brian?

—O que?

—Sobre o beijo.

—Não sei... O que você acha?

—Que você nem deveria dizer que me viu depois daquela briga com meu pai.

Eles riram.

—Tá o.k., vou falar que estava...

—Lendo.

Ele havia se esquecido de novo, ela olhou para ele com um olhar de tédio.

—Huh... Desculpe.-Disse ele rápido.

—Tudo bem...

—Ei, já sei como vou concertar esse meu erro de ter te beijado.

—Não foi um completo erro.

—Você gostou?

—Você beija bem, Sr. Robbins.

Ele riu.

—Obrigado, Srta. Rodney.

Ela riu.

—Você já beijou alguém antes?- Ela perguntou.

—Na verdade estava esperando você, então não, não até agora.

—Sim...

Ele olha no relógio e quase desmaia.

—Desculpe, Amy... Tenho que... Encontrar meu pai.

—O que ele vai fazer?

—Não sei, só sei que vai ser mais um motivo para provar que amo você.

Ela corou.

—Fred! Por favor!

—O que?

—Não vai!

—Mas se eu não ir...

—Não vá!- Via lágrimas nos olhos dela.

—Mas...

—Por favor...

Ele pensou por um instante.

—Desculpe, Amy.- Ele afirmou.

—Não!

Ele saiu correndo para o pequeno túnel, onde passou e saiu em direção a mansão.

—Fred... Eu também...

‘’Nesta noite, nossos investigadores estão procurando pelos corpos das crianças, mas não conseguem achar no estabelecimento, a pizzaria fechará, obviamente. Mas, pelo menos sabemos quem são as cinco crianças... Seus nomes são...’’


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Notas finais do capítulo

AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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