Violetta - O Recomeço escrita por Clarinesinha


Capítulo 34
Capitulo 16 - Novos Aliados (continuação)




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Entretanto em Rosário, Angie finalmente começa a despertar. Ao seu lado está Paula e Martina. A sua primeira reacção é levar as mãos ao seu ventre. Os seus bebés, será que os perdeu? O pânico e o medo instalam-se, lágrimas escorrem-lhe pela face, o som das máquinas começam a tocar...

— Calma, está tudo bem Angie. Precisas de te acalmar...- diz Paula

— Os meus bebés? Eu perdi-os? Eu não posso...são tudo o que tenho, por favor Paula diz-me que não os perdi?

— Angie. Sou a Doutora Cas...- de repente apercebe-se que iria dizer o seu apelido, o que poderia provocar nova crise de ansiedade o que não era saudável...- Martina, Dra. Martina...

— Tu prometeste-me Paula...tu...ele vai-me descobrir...ele vai-me tirar os bebés, como me tirou a Clara...e...

— Eu sei que estás...está assustada, mas pelos seus bebés tente acalmar-se.

Angie olha para Paula de seguida para a médica, que de alguma forma lhe é familiar...

— Eles estão bem?- Martina acena...E Angie vira-se para a Paula... - Diz-me que não estou no hospital do...

— Angie, não havia outra hipótese. E até parece que não conheces o teu tio...o Roberto não é igual ao irmão. Nunca foi...

— Ele...sabe? O Tio Roberto saber que estou aqui?

— Sim...- responde Martina...- Ele entrou na sala de ultrassonografia...estava à minha procura e quanto te viu reconheceu-te.

—Angie!? Esta é a...

— Não podias...não podias Paula...ele vai-me achar...ele vai achar-me...ele...

— Angie, tens que te acalmar, olha para mim.- Martina tenta que Angie olhe para ela de forma a acalmar-se...- Respira fundo...inspira, expira, inspira, expira...- vão repetindo aquele exercício, até que Angie finalmente se acalma...- Sei que estás com medo, mas ninguém aqui vai deixar que alguma coisa te aconteça. O meu pai está neste momento a falar com o Gérmen para vos ajudar.

— Conseguiram falar com o Gérmen? Como estão a meninas? Diz-me que ele não conseguiu?

— Nós não sabemos, estivemos aqui contigo. Se me prometeres que vais ficar calma eu vou saber de notícias, e dizer à minha mãe que te pode vir ver, ela só faltou mandar o meu pai para fora de casa quando lhe dissemos que não te podia ver...

— Podes ir Martina, eu fico aqui com a nossa prima. E se ela se portal mal eu aviso-te...

— Eu posso ser mais nova que tu Paula, mas já não sou uma criança...

— Acontece minha linda, que aqui tu és uma paciente e eu sou a tua médica, por isso mando em ti sim...- sorri de lado e sai.

— Angie. Sei que podes estar chateada comigo, mas eu não tive outra alternativa. Estava a perder sangue, desmaiastes. Eu fiz o que...

— Obrigada. Obrigada por salvares os meus bebés. Devo-te a vida deles...- abraçam-se as duas, com algumas lágrimas nos olhos...- Paula, eu sei que a Tia Cristina vai querer que eu vá para casa deles, mas eu não quero. Prefiro ficar na minha casa...não quero correr o risco de encontrar...

— Tudo bem, faremos o que tu quiseres. Porém, vais ter que te habituar com as visitas de duas Tias possessivas e ciumentas...

E depois de alguma descontracção e de Paula lhe contar a picardia entre a Dona Milagros e Dona Cristina, os exageros do avô Nico ao cumprimentar Cristina e ignorar Roberto.

— Meu Deus, se o Avô Nico sonha que estou casada com o Gérmen, Paula ele vai me odiar.

— Achas que o avô vai conseguir deixar de amar o seu Anjo? Nem se ele tentasse. Vai ser um choque, mas o Gérmen sempre foi bem recebido quando vinha cá com a Maria.

— Eu pensei que só tinham vindo uma vez...quando Vilu nasceu.

— Não. Ao contrário da tua mãe e de ti, Maria depois de casar, e sempre que tinha algum tempo entre os concertos vinha ver o avô.

— Porque é que ela nunca me trouxe? Eu perguntava-lhe tanta vez quando podíamos voltar para cá...

— Acho que por causa do teu pai, mas a verdade é que ela nunca disse. O avô perguntava, mas ela, arranjava sempre uma desculpa.

E nessa altura entra no quarto Martina com Cristina. Esta assim que olha para a sobrinha petrificada, as lágrimas começam a correr pela sua face. Angie apenas abre os seus braços.

As duas se abraçam, chorando, olhando-se nos olhos, abraçando-se de novo, e olhando-se de novo. Tocando-se como se de um momento para o outro uma ou outra pudesse desaparecer.

— Eu não consigo acreditar que estás aqui, minha princesa...tanto tempo. Tantas saudades, tanto por pedir perdão...

— Tita...- Cristina quando ouviu Angie chamá-la pelo nome que sempre a chamara, não conseguiu impedir que lágrimas descessem ainda mais pela sua face. Voltam a abraçar-se...as duas com as emoções à flor da pele...- Não me peças perdão, por favor. Eu também errei nunca mais vos procurei...

— Ei...sem emoções fortes. Angie tens que te acalmar...mãe...por favor...

— Sim...eu sei, mas foram tantos anos longe. Eu tentei trazer-te para cá... nas férias...depois de Maria morrer mas não consegui. O teu pai proibiu que eu me aproximar de ti..

— Senti tantas saudades vossas, no início foi difícil, eu queria voltar. Mas percebi que era para Maria seguir o sonho dela. E ela conseguiu, e encontrou em Gérmen alguém por quem se apaixonou, teve a Vilu...ela foi feliz...

— Eu ainda nem consegui perceber como é que acabaste por casar com o Gérmen?

— Foi tudo tão de repente Tia. Quando fiquei a saber que ele voltara para a Argentina, fui a casa dele com o intuito de me aproximar da Vilu, mesmo sem a autorização. Estava disposta a tudo...mas...quando ele não me reconheceu e me confundiu com a perceptora da Vilu, eu não hesitei e confirmei...

— Mas porquê? Tu és a tia da Vilu. Tinhas o direito de a ver...de estar com ela.

— Porque ele nos afastou dela. Depois da morte de Maria, o Gérmen foi-se embora levando a Violetta com ele. Hoje sabemos que foi o José que o manipulou, o Gérmen estava a sofrer com a perda de Maria, e foi só dizer-lhe que Vilu iria sofrer o que Maria sofreu...

— Como assim? Maria morreu num acidente...

— Num acidente que poderia não ter acontecido Tita. Maria foi para aquele concerto contrariada, ela não queria ir, nem o Gérmen queria que ela fosse. Mas o meu pai insistiu, disse que ela o espectáculo da vida dela...ainda assim a Maria fez frente ao meu pai. Acho que ela pressentia algo, não sei...

— Angie, ela podia até não querer ir, podia até pressentir alguma coisa...mas foi um acidente.

— Não sei se foi Tia. O José disse-me algo que não sai da minha cabeça, e a minha mãe também...

— Como assim, Angie tu não nos contaste nada disso.

— Porque até hoje eu nunca verdadeiramente quis pensar nisso. A minha mãe no dia em que me disse que estava com o José nesta acção para nos tirar as meninas, disse que estava em causa muito mais do que a guarda de Clara e da Vilu.

— Muito mais? Mas o quê? Que segredo é esse?- pergunta Cristina.

— Eu não sei, mas desconfio até que a Tia Milagros saiba, e que foi essa a razão para a zanga delas. O José disse-me algo como sobre segredos entre as nossas famílias que se fossem revelados agora, faria Vilu e Clara odiar Gérmen.

— Não. Eu conheço o José, ele disse isso apenas para te assustar. Em relação a essa guerra da guarda não te preocupes o teu tio já está a tentar falar com o Gérmen, e tu sabes que ele é o único que consegue parar o José.

— Isso é verdade, quantas vezes eu ouvi o pai discutir com o tio e até com a Tia...ele pode ser o mais novo dos três, mas é o que tem mais poder nesta família louca.

— E como estão os "abuelitos"?

— Velhos. Mas continuam como sempre: rigorosos e a gostar de todas aquelas coisas de estar em família.

— Martina. Os teus avós só gostam de estar com a família...

— Sim sei, com a família "toda"...até com a família que não é família para ver se casam os netos soteiros e netas solteiras...

— Tu ainda não és casada? Pensei...

— Ela é casada sim...- diz a Paula rindo-se de Martina...- com a Medicina...

— Minha querida Paula, pelo menos essa não me trai, nem me dá desgostos. Essa é me fiel...

— Credo Martina, parece que todos os homens são iguais àquele...- Paula ia falar, mas com um olhar de fúria da "Chefe" calou-se...

— Estou meio perdida no meio desta conversa...

— Esquece o que a Paula disse...- diz bem depressa Martina...- Ela só gosta de tirar as suas conclusões sem saber o que se passou. E agora vou ver dos meus pacientes, pois tu minha querida prima não és a única. Mãe nada de a enervares...Paula podes ir para casa hoje...acho que mereces uma folga depois da noite de hoje.

Depois desta sair, Angie olhou de Paula para a Tia, à espera que uma delas lhe explicasse toda aquela atitude da prima. Apesar de negar, ela percebera que Martina tinha sofrido algum desgosto, era tão obvio. Mesmo sem o que Paula dissera, toda a atitude de Martina indicava que tivera o coração quebrado.

— Quem é que vai ser a primeira a explicar-me? Estou  à espera...

— É mais complicado do que pensas, e a única que poderá explicar alguma coisa é a Martina.- diz a tia, com um olhar triste e dolorido.

O que fez Angie pensar que seja o que se tivesse passado com a prima, era muito mais grave do que ela pensara. Ficaram ali as três a falar sobre Violeta e sobre Clara. Angie mostrou fotos da duas, e claro que ambas choraram algumas vezes, mas não de tristeza, mas de saudades, de nostalgia pelo tempos que passaram juntas na infância.

De repente Cristina ouve o seu telemóvel, quando vai ver sorri...ela sabe que Angie vai amar esta notícia. E ela também...

— Porque estás a sorrir dessa forma Tita?

— Porque o teu tio me mandou uma mensagem...- diz Cristina...- Uma surpresa para ti...- e depois de dizer isto o seu telefone toca...- "Olá Princesa..."

"- Dá...mamã..."- quando Angie ouve a voz de Clara logo começa a deixar as suas lágrima cair...olha para a tia que se aproxima com o telemóvel...

"- Clarinha, princesa..."

"- Mamã...mamã...xodade...mamã..."- Clara começa a chorar, a pequena não percebe o porquê de estar longe da mãe...

"- Princesa, olha para a mamã. Clara, a mamã também está com muitas, muitas saudades."

"- Mamã, ó...a bibi...e a dá..."

"- Tens uma amiga nova princesa...que bom...olá bibi..."

"- Olá, o meu nome é Beatriz, e eu estou a tomar conta da Clarita...- ela gargalha...- E a Dália também, né Dália?"

"- Sim meu amor. boa Tarde..."- e quando esta aparece...

"- Olga...mas o que estás a fazer em Espanha? E porque é que mudaste de nome?"

"- O meu nome é Dália mesmo, eu sou irmã da Olga menina...e pode estar descansada que estamos a tratar muito bem da Clara..."

"- Mas onde está o Gérmen, e a Vilu? E porque não estão com..."

"- Menina a única coisa que lhe posso dizer é que estão todos bem e seguros. Não se preocupe...e vou pedir que o Senhor Gérmen e a menina Violeta lhe liguem para este numero."

"- Tudo bem. Clara, princesa a mamã ama-te muito..."

"- Xessa ama mamã..."

Depois de desligar a chamada, Angie fica algo confusa, mas saber que estão todos bem acaba por acalmar o seu coração. Mas teria que conversar com Gérmen, pois alguma coisa se tinha passado. E Olga ter uma irmã era novo para ela...

Enquanto isso fora do quarto de Angie, e depois de Martina ter vindo chamar a mãe, o telefone de Ludmila toca. Todos olham para ela, esta pega no mesmo e vê quem é...

— É o Fred.- diz esta com um sorriso que some depressa depois de pensar no que vai ter que dizer a Gérmen.

— É melhor voltarmos para o meu consultório, esta conversa não é para se ter no meio do corredor.

— Pai, eu vou ver das minhas outras pacientes, o meu turno acaba depois de almoço. Vou levar a mãe a casa e conversar com os manos.

— Tudo bem. Martina, a tua tia e os teus primos não podem saber que Angie está em Rosário. Por favor, conta tudo...

— Pai, sabes bem que nenhum de nós vai muito com o Tio José.

— O problema minha querida não é o teu tio, é a tua tia.

— Tudo bem, está descansado eu falo com os manos.

Roberto encaminha-se depois disso com Ludmila, Paula, Henrique e Sebastião para o seu consultório. Entretanto a chamada de Fred já tinha sido desligada, porém assim que entram, Ludmila faz a ligação de novo.

— Está a tocar...- a pedido de Roberto Lu coloca a chamada em alta-voz...

"- Lu...Lu estás aí?"

"- Fred, sim. O que se passa que não consigo falar com o Gérmen, ou com a Vilu?"

"- Nós tivemos um pequeno problema."— todos se calam esperando que Fred continue...- "O pai do Gérmen achou-nos em Sevilha. Foi à procura de Vilu ao hospital..."

"- Ela está com ele? E a Clarita? Diz-me que elas estão bem, diz-me que ele não conseguiu..."

"- Não, nós conseguimos fugir, graças à Luzia e ao Professor Castro. Não te preocupes estamos todos bem..."

"- Fred, o Gérmen está ao teu lado, eu precisava de falar com ele..."

"- Aconteceu alguma coisa? A Angie?"

"- Fred, amor, por favor apenas passa o telemóvel para o Gérmen."

"- Lu...é que neste momento não posso, não dá. O Gérmen, ele...ele está..."

"- Frederico. É esse o teu nome não é?"— pergunta Roberto interrompendo a conversa entre os dois.

"- Sim, quem é que está a falar?"

"- Eu sou Roberto Castillo, tio do Gérmen e da Angeles. O José é meu irmão, e o Miguel era irmão da minha esposa."

"- Lu...vocês estão bem. Meu Deus, o José...ele..."

"- Calma rapaz, eu e o meu irmão somos muito diferentes. Eu quero ajudar os meus sobrinhos. Eu não vou permitir que o meu irmão continue a prejudicar a vida dos dois por um amor que nunca foi se quer correspondido."

"- Ludmila, isto é verdade? Podemos confiar nele?"— Roberto ri-se, percebendo que os sobrinhos têm quem os ame e os defenda com unhas e carne.

"-Sim. Eu confio. Fred, o que é que se passa, eu consigo ouvir os gritos, é o Gérmen?"

"- Sim. A Luzia e o Luís chegaram aqui há umas horas. Eles vieram conversar com o Gérmen...Lu a Rosário está em coma. O José agrediu-a, quando ela implorava para não fazer nada ao filho e às netas."

"- E o Gérmen quer ir ao hospital?"— pergunta Roberto.

"- Sim. Mas o problema é que a polícia está lá, se ele aparecer é preso. O José tem uma ordem judicial..."

"- Tudo bem já percebi. Frederico, ouve-me, vou acertar aqui alguns pormenores e já vos ligo de volta. Pede a essa Luzia que não saia daí, vou precisar de alguns minutos para conseguir resolver alguns procedimentos..."

"- Fred, como está a Vilu?"

"- Com medo. Luzia deu-lhe um calmante para ela descansar um pouco. E não te preocupes a Clara está bem, temos conseguido distraí-la, ela só chama muito pela mãe."

"- Mas isso podemos resolver. Já te envio o numero da minha esposa, liga para ela num vídeo. Assim ambas podem matar as saudades..."

"- Ok. Vou ficar à espera. Lu liga para o telemóvel do Leon, pois vou emprestar o meu à Dália para a Angie ver a Clara."

"- Certo. Mas quem é a Dália?"

"- Quando a vires vais ver..."

Assim que Ludmila desliga, todos olham para Roberto. Este começa a fazer alguns telefonemas, a única coisa que conseguem perceber é que ele está a contratar dois helicópteros. Porém, ninguém ousa interromper o mesmo, apenas ficam observando e de vez em quando olham-se e tentam perceber o que Roberto está a fazer.

— Pronto, já tenho tudo tratado.

— Tudo o quê? Desculpe Dr. Roberto, mas esteve para aí a telefonar não sei para quem, a pedir transporte de 4 a 6 adultos e de uma criança, e de uma doente...- Henrique para imediatamente de falar...- É o que estou a pensar?

— Henrique és capaz de me explicar o que raio é que se está a passar, porque eu ainda não percebi...

— O Roberto vai trazê-los todos para cá.- diz Henrique olhando para Sebastião.- É isso não é?

— Sim. Aqui vou poder protegê-los, mas temos que ter cuidado para não dar motivo do José desconfiar. Por isso pedi ajuda a um amigo militar, eles têm aqueles helicópteros de  resgate...não podemos falhar.

— Acha mesmo que vai dar certo? Eles vão mesmo voltar?- pergunta Ludmila com lágrimas nos olhos. Roberto ajoelha-se perto dela.

— Sim. Vai dar certo. Eu prometi-te que vos ia ajudar, e vou cumprir.

Sem esperar mais nada ela apenas o abraça. Estava tudo tão difícil e complicado, desde que esse homem apareceu as suas vidas. Ela apenas queria a sua família junta de novo. Podia não ser a sua família de sangue, mas o que interessa o sangue, os genes, quando existe algo muito maior que isso: o Amor.

Amor de família é a coisa mais inexplicável do mundo, nem um pai  nem uma mãeconsegue dizer para um filho o quanto o ama, nem o filho sabe dizer ao pai ou à mãe o quanto os ama, então simplesmente demonstram. Família é ser um pedaço do céu na terra estando conectado pelos fios entrelaçados do amor.

Ao contrário do que se possa pensar não é a família que cria o amor, e sim o amor que cria uma Família. E esse amor pode não crescer do ventre da mãe, mas do coração da mãe e do pai. É uma gestação partilhada pelos dois de uma forma única.

Este amor que se sente por alguém que não tem o seu sangue, é um fio invisível que conecta aqueles que estão destinados a encontrar-se, independente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar-se ou emaranhar-se, mas nunca se romperá. É a imagem perfeita do amor.

Em toda mulher existe um amor de mãe que não vem do sangue mas do coração. Em todo homem existe um amor de pai que não vem do sangue mas do coração. Para Ludmila era como se simplesmente fosse o certo pertencer àquela família, como se ali fosse o seu lugar.

Família não é só questão de sangue, mas encontros de almas por afinidades. Família é aquela que está ao nosso lado em qualquer situação. Família é aquela que estende a mão, doa seu tempo, valoriza a sua presença, respeitas as diferenças, não vide de disputas e ampara o coração quando mais precisamos. Família, foi o que Ludmila encontrou em Gérmen, Angie, Vilu e Clara - A sua FAMÍLIA.

 

 


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