My Sweetheart escrita por Scarlet Dwight


Capítulo 5
Bran


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, capítulo novo para vocês espero que gostem ♥


Bem nesse capítulo tentei explicar mais sobre como aconteceu a batalha contra os os Outros e em que ambiente os personagens estão vivendo. A fanfic se baseia em teorias que li sobre o fim da saga e tentei adapta-las para a minha história.
O Bran aqui é o do livro, com características Tully. Espero que gostem e por favor comentem o que estão achando e se a fic esta tomando um rumo bom, ficaria muito feliz ♥



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   A batalha contra os outros havia sido vencida com fogo e sangue, mas foi com diplomacia que o acordo foi selado. Joehaerys foi uma peça fundamental para que o exercito dos Outros fosse diminuído e os dragões foram muito úteis para isso, mas foi somente com o plano de Bran que a paz foi conquistada. 

Ele descobriu através de uma de suas visões que os Primeiros Homens e as Crianças da Floresta chegaram a um acordo e firmaram um tratado de convivência, Azor Ahai não somente diminuiu o exercito como também foi o responsável por esse antigo acordo, que mais tarde foi quebrado pelos invasores, os Ândalos. Esses invasores de Essos trouxeram bronze, grandes escudos de couro, os primeiros cavalos e seus próprios deuses, e queimaram os grandes represeiros, então, foi destruída a harmonia existente entre os habitantes de Westeros com os caminhantes brancos, pois os ândalos não respeitaram as culturas, costumes antigos ou limites entre territórios preexistentes.  

A primeira muralha foi construída pelos homens, mas os outros os apoiaram, ela era além de uma proteção para os humanos uma proteção para os eles, para manterem seus territórios delimitados e não serem afetados pela magia do fogo. Não devia haver homens Para lá da Muralha, mas com o tempo os selvagens passaram a viver lá e os mestres de dragões com disputas mesquinhas e abuso de poder desestabilizaram a magia do mundo, que foi a cada século se tornando mais quente e de grandes verões.  Com a morte dos dragões aos poucos o poder do gelo aumentava e enquanto os homens comemoravam os longos verões, os outros acumulavam poder.  Quando a muralha caiu a destruição veio para os homens que pagaram por seus velhos e novos pecados, milhares mortos e milhares desaparecidos. Enquanto o norte enfrentava a batalha contra os outros seu rei foi obrigado a travar uma dança de três dragões, que felizmente conseguiu a tempo mostrar qual era a verdadeira guerra, mas não antes de o maior dragão ficar fraco o suficiente para morrer na batalha levando consigo sua montadora Daenerys Targaryen. Quando Joehaerys acreditou que tudo estava perdido Melissandre apareceu para ele e ofereceu seu corpo, sombras e uma forma de derrotar o inimigo, ele aceitou de bom grado e conseguiu assim como Stannis várias sombras assassinas de si próprio paridas pela mulher vermelha que lhe mostrou  a verdadeira Luminífera encravada e esquecida no meio do gelo e da neve nas terras de sempre inverno.  O que a sacerdotisa não sabia era que não era só a guerra e a espada que salvaria Westeros e o mundo e sim um acordo conseguido por Bran no último minuto com o último White Walker vivo.  As terras foram delimitadas novamente e a patrulha da noite era a responsável por manter esse acordo em pé...

Bran estava sentado em sua cadeira de rodas que Jaime Lannister havia mandado fazer para ele.  Ela era de madeira e apenas se movia se uma pessoa o empurra-se,  não era muita coisa mas já servia para algo.  Foi construído para Bran envolta do represeiro da patrulha uma torre,  onde no solo havia o represeiro,  corvos, velas e todos entravam para pedir conselhos ou apenas orar aos deuses.  Na parte de cima da torre havia uma espécie de pequeno castelo,  onde Bran vivia  com sua esposa Meera e seu filho mais velho Joren. Para subir na parte mais alta ao em vez de escadas foram construídas rampas que davam fácil acesso para Bran e sua cadeira serem empurrados por Meera. 
  Brandon era tratado como um deus por todos graças a sua habilidade como um vidente verde e warg,  ele não era um deus e sabia muito bem disso,  mas deixava que o tratassem de tal maneira para a segurança do povo.  Eles confiavam em suas palavras e Bran tinha conhecimentos que as pessoas  não poderiam imaginar,  ao contrário dos outros ele sempre sabia qual era as consequências de suas escolhas,  antes conhecido como Bran o quebrado, agora  o chamavam de Brandon Stark, o corvo de três olhos, o vidente, o sábio, o deus do Norte.

Bran estava esperando Joren seu primogênito para mais um de seus treinamentos como warg.  Diferente dos irmãos  Gleen e Jon os gêmeos,  Joren tinha se mostrado herdeiro dos poderes do pai,  já os gêmeos eram como Meera. Joren era um garoto de 8 dias de seu nome,  muito parecido com Bran.  Os gêmeos Gleen e Jon  tinha uma aparência cronogmana e 4 dias de seu nome. Os gêmos estavam longe dele apesar de serem seus filhos, Howland Reed pai de Meera quis passar pelo menos um tempo com os netos e Bran receoso permitiu que o sogro ficasse um ano com os meninos.

De repente a porta se abre abruptamente chamando a atenção do rapaz. Logo ele vê uma figura familiar adentrando o cômodo e se aproximando dele.  A mulher não era tão alta e vestia-se com calças,  tinha duas adagas embainhadas em sua cintura,  seu cabelo escuro e encaracolado caindo sobre o ombro e seu olhar penetrante faziam quase que instantaneamente o coração do corvo de três olhos bater mais rápido.

"Meera."   Ele diz o nome de sua esposa cumprimentando-a.  Como resposta ela se senta em seu colo e lhe da um selinho rápido. Bran não sentia o peso da mulher em sua perna como gostaria de sentir,  mas gostava de tê-la tão próxima de si daquela maneira.  Ele passa seus braços na fina cintura da mulher a puxando mais para si.

"As arrumadeiras terminaram de preparar os quartos para os reis." Ela diz e  Bran assente.  Havia recebido um corvo de Jon dizendo sobre sua vinda para a muralha visitá-lo.  Ele sabia que não era por saudades do primo que o rei vinha e sim por desespero.  Sansa tinha sido raptada e Bran sabia que tinha que encontrar a irmã. 

"Sabe que não precisa me avisar as coisas não é mesmo querida? " Ele pergunta para Meera. 

 "Não vim apenas para isso. Pouco nos vemos e quando nossos afazeres se acabam já estamos cansados o suficiente para fazermos qualquer coisa. " Ela o diz enquanto se ajeitava na cadeira,  abrindo suas pernas e encaixando-as na cintura de Bran.  Ele sente a pressão da intimidade da esposa sob seu membro e isso faz com que se sinta excitado. Seus olhos escuros encaravam-o e podia sentir a respiração da esposa se fundindo com a sua pela proximidade em que estavam. 

Suas pernas não funcionavam mais,  ele nem ao menos as sentia,  mas o que tinha entre elas funcionava perfeitamente bem e se mostrava mais vivo ainda quando Meera sentava-se nele. "Sinto sua falta Bran."  Ela sussurra em seu ouvido.  Automaticamente ele a abraça mais firme contra si a aproximando mais e a puxando para um beijo,  dessa vez tão feroz e necessitado quando a vontade que um tinha pelo outro. Ela entrelaça seus dedos no cabelo ruivo dele e Bran sente-a rebolar em cima dele, lentamente ele os separa do beijo apenas para começar a desfazer os laços da roupa dela. 

Assim como um balde de água fria jogado neles foi o barulho estridente da porta se abrindo. Meera se desgrudou rapidamente de sua cintura sentando-se em suas pernas com as costas nuas abertas na direção de Bran. O rapaz calmamente refazia os laços da roupa da mulher enquanto tentava ver quem os interrompera.

"Perdoe-me por atrapalha-los senhor e senhora Stark, mas os reis do Norte e do Sul chegaram e exigem vê-lo senhor." Ainda amarrando os laços de Meera ele reconhece a voz do homem que os interrompeu, Jaime Lannister, patrulheiro mais confiável da atual e primeira Lady Comandante Brienne de Tarth.  

Bran podia sentir a aura de odio exalando de sua esposa, ela odiava Jaime pelo que fez com ele, porém ao contrario de Meera,  Bran  não guardava ressentimentos dele; O Lannister lhe tirou o que era de mais importante e o destino se encarregou da vingança, tirando dele sua preciosa mão que o tornava um exímio guerreiro. Jaime agora era bom, mas não tão bom quanto um dia fora e além de perder isso vivia com a culpa de ser um regicida duas vezes e ironicamente pela mesma causa, fogo vivo. O primeiro rei que matou foi Aerys II e o segundo foi uma rainha, Cersei Lannister, sua própria irmã gêmea que tanto fodeu em sua vida. O leão pagou o novo e o velho e agora era só mais um patrulheiro sem terras ou filhos. Por mais que tenha feito coisas terríveis Jaime levantou o exercito Lannister a favor dos Targaryen na luta contra os Caminhantes Brancos.  Ele soube fazer o certo na hora certa e isso já bastou para merecer perdão.

"Peça para entrarem Lorde Lannister."  O rapaz diz quando termina de amarrar os laços da esposa, que se levanta de seu colo. 

"Tenho assuntos a tratar com a Lady Comandante, chamarei os reis Bran, se me dão licença." Meera se justifica e assim que ele concorda a mulher sai rapidamente do local, deixando-o a sós com o leão. 

"Meera tem um temperamento forte não é mesmo príncipe Stark." Jaime comenta após perceber os olhares de ódio que a Cronogmana lhe lançava.  Bran era conhecido e tratado como um príncipe mesmo que não fosse realmente irmão de Jon ou um herdeiro direto ao trono. 

"É uma mulher cronogmana." Justifica como sendo o motivo por Meera ser daquela maneira, mas no fundo Bran sabia que sua esposa era especial, não era simplesmente uma cronogmana qualquer.  

Antes que Jaime pudesse responder qualquer coisa dois homens adentram a sala  que Bran logo reconhece sendo Jon e Aegon junto de Brienne de Tarth.  Joehaerys tinha um olhar frio e triste, seus olhos cinza refletiam toda dor que o homem sentia.

"Ned sentiu falta do tio em sua festa." Jon diz forçando um sorriso para Brandon.

 Ele não havia ido a festa, pois teve alguns problemas com o treinamento de Joren e sabia que o sobrinho entenderia, não teria problemas, mas levando em consideração o que aconteceu ele passou a se sentir culpado. 

"Joren teve problemas com o treinamento, sinto muito não poder ir."  Se justifica. Antes que qualquer um pudesse dizer algo Bran é envolvido em um abraço desajeitado do primo.  

 Eles se separam e Jon começa lhe contar tudo que acontecera, Bran podia ver a tristeza e a raiva  cuspidas em cada palavra do moreno.  

O corvo de três olhos fixa seu olhar no represeiro do seu lado, lentamente o rapaz toca no rosto na arvore e num momento estava em sua casa na patrulha da noite e em outro estava em um cômodo,  bem velho e empoeirado.  Conseguia ouvir gritos de desespero, fantasmas. Não demorou muito para perceber onde estava, Durolar. 

De repente o rapaz se ve em um quarto, Sansa estava deitada em uma cama velha, mas não estava sozinha, um homem mais velho que ela estava deitado sobre a ruiva, beijando seu pescoço e tocando-a em lugares que apenas seu marido tinha direito. 

 Bran podia ver lagrimas nos olhos da irmã, ela chorava enquanto o homem se satisfazia chupando seu pescoço ao mesmo tempo em que a mulher não tirava as mãos de seu colar  de rubi, tentando ao máximo proteger a joia do homem que a abusava. O Corvo de Três olhos sentiu um misto de raiva e impotência, queria salvar a irmã, mas sabia que não poderia interferir. 

De repente o homem sai de cima dela e se senta na cama. "Por que segura tanto essa joia minha doce Sansa?" Ele pergunta com um sorriso sínico nos lábios e o desprezo que a ruiva sentia pelo homem era mais que visível. 

"É minha joia preferida." Ela diz secamente. O homem pega no coração de rubi que estava pendurado em uma delicada corrente de ouro branco.  "Foi aquele bastardo que te deu isso?" Ele pergunta para ela se referindo a Jon com desprezo. "Meu marido não é um bastardo Lorde Baelish."  Sansa diz secamente ao homem e puxa a joia da mão dele tentando esconde-lo no vestido, mas ao mesmo tempo ele puxa o colar de volta tão forte que o cordão se solta do pescoço da ruiva.

  "Não! Me devolva!"  Ela grita desesperadamente pulando em cima do homem tentando pegar o colar da mão dele, quanto mais se aproximava mais longe ele estendia o colar.  Sansa se joga mais ainda por cima do homem até que cai no chão de madeira. 

"Por favor... Já fiz tudo o que queria para deixa-los em paz. Me deixe pelo menos o colar."  Ela se ajoelha para o homem com lagrimas escorrendo por todo seu rosto.  O homem se abaixa e pega no queixo de Sansa obrigando-a olha-lo nos olhos. 

"Não se preocupe querida, logo o odiara tanto quanto eu." Ao dizer isso uma figura encapuzada aparece e pega o colar da mão dele. 

"Vamos começar seu treinamento jovem rainha." A pessoa misteriosa diz, era uma voz estridente e fina, uma mulher provavelmente, mas a unica coisa que Bran conseguiu ver dela foi o brilho azul que emanava dos olhos da estranha.

De repente Bran volta de sua visão. Jon o encarava esperançoso e não saberia como dizer ao primo que havia um homem forçando Sansa a fazer coisas com ele, mas sabia que o rei tinha que saber. Era sua esposa, Porém a única coisa que o rapaz conseguiu dizer foi... "Ela esta em Durolar."        

          


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Notas finais do capítulo

Se houver algum erro me avisem por favor :) Tem uma música que me faz pensar muito nessa Fic e tem a ver com o relacionamento do Jon e da Sansa, se quiserem ouvir ela se chama Halo e é da banda Starset.
Até o próximo ♥



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