My Sweetheart escrita por Scarlet Dwight


Capítulo 2
Jon




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Jon via sua linda esposa ruiva o fitando como se fosse cravar uma espada em seu coração por deixar o pequeno Ned chegar perto de seu dragão. Na verdade, ele também não se sentia muito confortável com isso e sabia que Sansa só estava brava por que se importava com o filho e tinha medo da fera de escamas verdes, mas ele sabia que Rhaegal nunca machucaria um domador de dragões. O rei do Norte aprendeu isso há alguns anos atrás quando Daenerys chegará em Winterfell com todo seu exercito para tomar o lugar, ela achou que seus dragões atacariam Jon, mas para sua surpresa as bestas se afeiçoaram a ele e Rhaegal até mesmo o permitiu ser montado. Não gostava de se lembrar daqueles tempos, ver os dragões brigando entre si e ele mesmo lutando para deter seus próprios familiares que nunca havia imaginado ter parentesco algum. Foram tempos escuros e ele agradecia aos Deuses por agora ele e Aegon viverem em paz.   

Jon para de encarar a ruiva por um momento e olha para seu dragão. Com o tempo se afeiçoou a ele assim como era com Fantasma, seu lobo gigante. Rhaegal o encara, era como se os olhos do réptil o dissesse que apenas esperava seu comando e faria qualquer coisa que mandasse. Ned já havia saído de perto dele e para acalmar Sansa ele tinha que fazê-lo voar para longe. "Sōvēs" Ele diz para seu dragão que rapidamente acata a ordem para voar.  Nesse momento Fantasma aparece correndo até ele e começa a uivar para Rhaegal. Até mesmo seu lobo tinha uma conexão que ele nunca entenderia com o dragão.  

"Joehaerys Targaryen quantas vezes vou ter que te dizer para não deixar esse dragão próximo demais de Ned! E se ele tivesse o machucado e se... Onde estava com a cabeça Jon!"  Sansa caminhava até ele gritando como se quisesse que o Norte inteiro a escutasse o dando uma bronca. Suas sobrancelhas franzidas e os punhos fechados realçavam ainda mais o azul profundo de seus olhos que ele nunca imaginaria se sentir tão cativado.  "Sansa, me desculpe, mas sabe que Ned tem o sangue de dragão nele, Rhaegal nunca o machucaria." Ele diz mansamente com a ruiva a poucos centímetros  dele com as mãos na cintura.  Ela continuava a encara-lo brava, mas antes que pudesse protestar uma voz familiar soa por de trás dele gritando, de repente o rei sente pequenos braços envolvendo suas pernas. "Tio Jon!" A garotinha de cabelos platinados e olhos violeta gritou para ele. Era Rhaella filha de Aegon e sua esposa Margaery Tyrell. Ele rapidamente pega a pequena Targaryen e a levanta em um abraço, ela era tão leve quanto uma pena,  mas muito afeiçoada a ele assim como seu filho era a Aegon. Em sua frente vê Ned correndo para abraçar o tio assim como Rhaella o fez. Margaery vinha até Sansa e ambas se ajoelharam em cumprimento. O rei do Norte coloca a sobrinha no chão e esta logo corre para Sansa a abraçando também.  

"Joeharys vejo que se casou com um furacão ." Aegon diz depois de soltar-se do abraço de Ned e se aproximar de Jon.  O loiro da uma gargalhada e ao olhar Sansa, ele percebe que a ruiva não gostara nem um pouco do comentário.  "Rei do Sul, Aegon, meu irmão a quanto tempo." Jon diz por fim para desviar-se do olhar fuzilador de sua esposa. Depois que foi feita a divisão de Westeros Aegon e ele se viam varias vezes ao ano, porém neste pouco se viram ficando 10 meses separados devido o nascimento de Aemon Targaryen, seu segundo filho.  Eles fazem uma reverencia formal, no entanto logo se abraçam calorosamente.  Jon havia convidado toda sua família, ou os que ainda estavam vivos para comemorar o sétimo dia do nome de Ned.   

"Todos estão aqui para ver meu primeiro treinamento papai?" Ned diz de repente com a espada de madeira que Jon o dera em mãos.  O garoto passou a semana inteira o pedindo para ensina-lo a lutar,  manejar uma espada,  ele então tratou logo de providenciar um treinamento adequado.  Sor Davos dizia que poderia treinar o garoto,  mas Jon preferia ele mesmo o fazer. Era seu filho e ele queria participar das coisas importantes da vida dele.  "Claro que vieram Ned. Vamos começar agora que todos estão aqui?" Ele diz e o garoto da um leve pulinho de alegria.  Sansa chama Aegon, Margaery e Rhaella para sentarem-se em uns bancos que tinham ao redor.  
Eles vão até o meio do pátio e ele tira de sua cintura uma espada de madeira que havia embainhado no lugar da sua verdadeira.  Antes de Sansa e Rhaegal chegarem ele havia explicado o que Ned deveria fazer então era só esperar o garoto o atacar,  e ele o fez.  Porém ele vinha desajeitado e seus golpes eram facilmente desviado.  O pequeno o encarava frustrado com seus olhos azuis e Jon sente uma vontade imensa de rir do filho,  mas não o faz. Pelo contrário Rhaella se contorcia no banco em uma frenética gargalhada. Seu filho encara a garota com a mesma raiva e intensidade que sua mãe encarava alguém quando estava brava. De relance ele vê Margaery chamar atenção da menina, mas logo sua atenção se foca no garoto que faz um sinal  com a pequena espada para continuar.   
Ned o ataca novamente,  desta vez o garoto segurava a espada firmemente e conseguiu desviar de um ou outro golpe de Jon...  
Eles passaram algum tempo treinando, Ned estava um pouco melhor do que quando começaram, mas obviamente levaria anos para que o garoto ficasse realmente bom, até lá ele iria treina-lo.  

Sansa se aproxima dele e Ned corre até Rhaella. Ele sente a ruiva agarrando-se em um de seus braços, provavelmente já se esqueceu que estava brava com ele por causa do dragão e Jon agradece aos Deuses por isso. Antes que pudesse ir para o castelo Jon sente algo afiado em suas costas, virasse abruptamente e pouco se espanta com a figura parada em sua frente. A mulher magra e baixa de olhos cinzentos como os dele o encarava rindo. "Arya." Ele diz seu nome e a abraça. Ao seu lado estava seu marido Gendry Baratheon, um bastardo de Robert que Aegon legitimou para tomar conta de Ponta Tempestade. Ele nunca disse a ninguém, mas depois de descobrir a verdade sobre Rhaegar e Lyanna, pouco se afeiçoava a família Baratheon, sabia que Gendry era um bom homem e até gostava dele com Arya, mas o pai dele matou o seu antes mesmo que Jon pudesse conhecer o Targaryen, foi criado como um bastardo graças a ele e nem ao menos pode se sentir triste pela morte prematura de Rhaegar e Lyanna, ele cresceu órfão sem nem ao menos ter conhecimento disto.  Há muito Targaryens e Baratheons eram inseparáveis, tinham lealdade um ao outro, mas quando Robert acertou seu martelo em Rhaegar qualquer companheirismo entre as duas casas foram cortados, claro que Gendry era diferente e Jon sabia que aquela rixa entre eles não iria muito longe pois Ned gostava do rapaz e até mesmo o chamava de tio. Mas qualquer Baratheon nunca teria sua confiança plena. 

Gendry se curva diante dele em uma reverencia dada somente a reis. Sem prolongar muito Arya e o marido cumprimentam os outros.  

"Vossa graça, eu trouxe um presente para o príncipe do Norte." Gendry diz a ele enquanto Ned e Arya conversavam sobre arcos e flechas. Apesar de Gendry ser o Lorde de ponta Tempestade Arya era quem tomava conta do exercito e quando qualquer guerra surgisse era ela quem comandaria. Jon se sentia bem com isso, sabia que mesmo que Ponta Tempestade estivesse no Sul sua lealdade era ao Norte. Ele não pensava que um dia ele e Aegon entrariam em guerra, mas apenas por precaução gostava de Arya comandando lá. 

 O jovem veado estende a ele um elmo forjado de negro e vermelho com um dragão de três cabeças. Era um belo elmo, nem mesmo o melhor ferreiro de Winterfell faria um tão bom.  "Ned" Jon chama seu filho e o garoto vai correndo até ele. O príncipe pega o elmo em mãos e o coloca em sua cabeça, era pequeno como ele, mas dava ao filho um ar de grandeza e realeza. "Obrigada tio Gendry!"  Ele sai correndo até Arya mostrando o elmo e a garota finge surpresa. 

"Joehaerys, Sansa, podemos conversar a sós?" Aegon diz caminhando até ele. Jon não entendia o por que  não poderia ser dito na frente das crianças e da família Baratheon, mas não querendo confronta-lo ele acena com a cabeça e conduz o irmão até o salão principal. Apesar de ser um lugar enorme naquele momento estava vazio, os criados estavam preparando o banquete e os nobres a maioria ainda não chegara. Ele se senta em uma cadeira da mesa principal  e Sansa senta-se ao seu lado, Aegon também se senta, mas de frente aos dois.  

"Tenho uma proposta para vocês." Aegon começa dizendo colocando as mãos sobre a mesa. "Seu filho sera o rei do Norte um dia Joehaerys, minha filha é uma princesa do sul, sei que temos uma boa aliança e nossos reinos não entrariam em guerra porém acredito que seja necessária uma aliança mais forte entre os reinos para manter o Norte e o Sul aliados. E também agora com o nascimento de Aemon, Rhaella não herdara o trono, mas acredito que minha filha deve ser uma rainha. Eu até casaria ela e Aemon, mas não acho que seria muito confortável para ela se casar com o irmãozinho. Ned será um rei, é da idade dela e não há em toda Westeros alguém que confie mais para ser marido de minha filha"  Jon não sabia como lidar com aquilo Ned tinha apenas sete anos e Rhaella também, eram tão novos para pensar em casamento. Ele olha para Sansa que assim como ele demonstrava estranhamento pelo que foi dito.  "Rei Aegon o senhor não acha que são muito novos para pensarmos nisso. E sem contar que são primos e se consideram como tal." Sansa diz educadamente e Jon desejou que ela nunca o tivesse dito.  Primos, dizer aquilo como desculpa para estranhar o casamento do filho com Rhaella era a pior coisa para se dizer visto que eles também o eram. Mas ele entendia o porque ela dissera isso, para eles era como se só fossem marido e mulher, já se passaram oito anos de casados e ele não a via mais como uma meia-irmã/prima, ele a via apenas como sua amada esposa e ela o mesmo. Porém Aegon não deixaria escapar então o loiro a alfineta. "Você e Joehaerys também são primos e o pior foram criados como irmãos. Se me permite dizer e já me desculpando Vossa Graça, é um tanto quanto hipócrita de sua parte usar laços familiares para negar o pedido. E alias, o que são laços familiares para nós Targaryen se não uma forma de manter o sangue puro? Quanto a eles serem novos isso eu concordo, mas não vão ser crianças para sempre."  Jon a olha e sente como se uma aura maligna envolvesse a esposa, se Sansa tivesse uma espada com certeza teria cortado a cabeça de Aegon naquele momento.  Ele também se irritara com o que o irmão disse, mas não poderia demonstrar. A ruiva se levanta abruptamente. "Peço licença para os senhores, mas vou me retirar desta conversa." Ela o olha de relance e sai do grande salão.  

"Deve tomar mais cuidado com as palavras Aegon." Jon o fala segurando-se para não perder a paciência com o irmão. "E acredito que nossos filhos são muito novos agora para discutirmos isso, mas  eu aceito o acordo, quando tiverem a idade certa se casaram."Mesmo não concordando com aquilo sabia que era a melhor forma de manter os reinos unidos, era uma aliança inquebravel e Sansa teria que entender. O moreno se levanta cumprimentando o irmão e vai atrás da esposa.   

Sansa estava no quarto deles, ele tenta entrar sem fazer muito barulho, porém a ruiva logo percebe sua presença.  

"Jon." Ela diz seu nome, Sansa estava sentada em uma cadeira próxima do espelho de sua penteadeira. "Me desculpe querida por não te defender." Ele diz enquanto se aproximava dela, o moreno pega as madeixas ruivas da esposa e mexe algumas mechas fazendo pequenos cachos que logo se desfaziam em seus dedos. "Você não vai decidir o futuro de Ned agora Jon, é muito cedo e nosso menino tem apenas sete anos!"    Ele se sente levemente culpado por já ter permitido, mas era um mal necessário. "Sansa,  eles não vão se casar agora e felizmente ou não casamentos é ainda a melhor forma de unir duas casas."  Ela se vira para ele e o fita com seus olhos tempestuosos. "Jon, não queria continuar com nosso filho esse costume dos Targaryens. Não somos o melhor exemplo para negarmos esse casamento, mas ainda assim  não acho justo."  Ela pondera um pouco, abaixa a cabeça e quase como que em um sussurro diz. "Isso me lembra os velhos tempos onde meu pai me prometeu para o merdinha sulista."  Ele cerra seus punhos se lembrando do tempo onde tivera de ir para a patrulha da noite e toda sua família foi destruída. Na época Jon não se importou nem um pouco com Sansa sendo prometida a Joffrey, mas agora somente pensar que ela poderia estar casada com o loiro ao em vez de com ele o fazia sentir náuseas e ciúmes.  "O passado não conta agora Sansa."  Diz enquanto voltava a acariciar o macio cabelo de sua esposa. "Um casamento entre Ned e Rhaella pode unir as casas de uma forma que se algo eventualmente acontecer não haverá uma batalha do Sul contra o Norte."  Quando termina de dizer ouve o doce som da risada dela. "Você nunca aprende não é mesmo Jon? Uma promessa de casamento não é garantia de nada. Se assim fosse meu pai e irmãos ainda estariam vivos." A ruiva coloca uma de suas mãos na dele e entrelaçam-se os dedos. Ele se incomoda um pouco com a comparação de Aegon com os Lannisters, mas não podia culpa-la nem dizer estar errada, Sansa tinha sangue sulista assim como nortenho e aprendera da pior forma a jogar à maneira deles. "Aegon não é Robert e Margaery é sua amiga afinal de contas, não é Cersei." Ela sorri novamente, o doce sorriso que o rei do Norte não se imaginava mais sem. "Você nunca sabe nada não é mesmo Jon. Margaery é uma doce mulher, mas tão geniosa quanto Olenna Tyrell foi. Você acha mesmo que ela amava Renly, Joffrey, Tommen, ou até mesmo Aegon? Ela ama o poder e faria de tudo para continuar no trono nem que precisasse matar inocentes para isso. É assim que o jogo funciona meu querido, ou você ganha ou você morre e os inocentes sempre morrem.  Você é um rei Jon, tem que ser um jogador  e não um peão no tabuleiro."  Sansa amadurecera tanto nos últimos anos que se lhe dissessem que ela se tornaria uma mulher inteligente e de garra como era agora nos tempos de sua infância ele teria rido, naquele tempo ela era apenas sua meia-irmã que o desprezava e acreditava em príncipes encantados. Se recordara rapidamente da forma que sua união se seguiu até aquele ponto, no começo ela agia com frieza e tudo parecia ser minimamente calculado e forçado, até mesmo suas noites de amor que eram mais como uma obrigação do que verdadeiramente prazer, varias brigas se seguiram e somente o nascimento de Ned os apaziguara. Depois que o garoto nascera Sansa começou a tratar Jon de uma forma mais verdadeira e parou de acordar todas as noites gritando para que Ramsay saísse de seu lado. Aos poucos foi realmente ganhando a confiança da esposa e passou a verdadeiramente amá-la como mulher e assim ela também para com ele.   

"Talvez eu não seja o melhor jogador, mas tenho uma profissional nele para me ajudar." Ela se  vira para ele e Jon se aproxima puxando-a para um beijo, o perfume da ruiva se tornara como uma droga para ele que a cada dia  se tornava mais viciado nela, seus lábios suaves o fazia esquecer tudo de ruim que acontecera com eles durantes todos esses anos até chegar aos anos de paz que viviam e tudo que pedia aos Deuses era que esses dias nunca terminassem e que para sempre pudesse estar do lado de sua amada.  Ela os separa do beijo encarando-o com ternura. "Temos que participar do banquete meu amor ou nosso filho nos culpara pelo resto de seus dias por abandona-lo no dia de seu nome. E a  proposito, acredito que devemos deixar Rhaella conosco, assim Ned terá uma esposa  fiel ao Norte. É uma boa menina, mas se vamos mesmo casa-los seria mais sensato fazê-la gostar daqui e quebrar um pouco seu vinculo com o Sul. " A mulher diz enquanto acariciava a barba espessa do moreno que concorda com um aceno.  "Tem razão, falarei com Aegon sobre isso." Ele diz e ao mesmo tempo ela se levanta e pega em sua mão e juntos caminham até o salão principal onde provavelmente a festa começara sem eles.   Ele gostava da pequena Rhaella, era uma garota doce e brincalhona  e sempre muito apegada ao tio. Lembrou-se de quando ela começou a dar seus primeiros passos, Jon e Sansa estavam em King's Landing com Ned e Aegon havia os convidado a passar uns dias juntos para resolver alguns problemas e teve a surpresa de ver a pequena garotinha tentando se levantar desajeitadamente para ir até ele. Se era para a sobrinha viver com ele faria de tudo para mantê-la confortável e não se sentir roubada de seu lar.  

Ao chegarem ao salão principal o lugar já estava cheio de lordes e pessoas comuns, todos riam bebiam e logo pode ver  Ned correndo atrás de Rhaella em uma brincadeira deles. Na mesa principal já estavam Aegon, Margaery, Arya, Gendry e Tyrion Lannister com sua esposa Tysha uma senhora da casa de Punho de Prata era o que o anão dizia, mas todos sabiam que a mulher era de baixo nascimento e ninguém contestava o Lorde de Casterly rock, tinham três filhos sendo a mais velha uma moça de cabelos tão dourados quanto os do pequeno homem e os outros era um casal de gêmeos dourados pouco mais novos que Ned. Logo ele percebeu que as crianças do anão também estavam na brincadeira de seu filho e sua sobrinha. Jon não entendia como um homem pequeno como ele poderia ter filhos tão perfeitos, porém ficava feliz por isso, Tyrion era sábio e nos tempos em que era um bastardo as falas do anão o fizeram forte para lutar contra sua própria bastardia.  Havia duas cadeiras vazias além da dele e de Sansa e ele sentia imensa falta dos ocupantes. Bran e sua esposa Meera, vivam no castelo negro da muralha tomando conta para que ninguém nunca esquecesse que a longa noite existiu. Aproposito depois de tudo que aconteceu a patrulha da noite passou a receber também mulheres para lutar pela patrulha, eram fortes como Brienne de Tarth e essa era a comandante delas.  Isso acabou diminuindo o numero de prostitutas em todo reino pois a maioria preferia lutar na patrulha do que dar prazer aos homens.  Ele logo presumiu que o primo não conseguiu sair da patrulha a tempo e entendia-o, Bran agora tinha a maior responsabilidade de todos, cuidar do passado e do futuro e ser o lider da patrulha. 

Aegon faz um sinal com a mão chamando-os e ele e Sansa vão até seus lugares na mesa, todos os cumprimentam. "Fico feliz com sua presença vossa Graça." Tyrion diz levantando uma taça de vinho, o anão estava claramente bêbado. "Bom vê-lo também Lorde Lannister."   Apesar de Starks e Lannisters terem guerreado por muitos anos  Tyrion sempre foi bom para ele e sua família e nunca realmente participou de tudo o que sua irmã e parentes fizeram.  Aegon estava sentado de seu lado e Jon tinha de falar sobre a decisão de Sansa. "Aegon." Ele chama o irmão que rapidamente se vira para ele. "Iremos aceitar a proposta, mas temos uma condição." O loiro sorri brevemente e faz um sinal com a mão para que ele continuasse. "Aceitamos contanto que Rhaella passe a morar conosco." Jon diz e o sorriso que antes  o irmão estampava no rosto apagou-se dando lugar a um semblante serio. "É melhor não discutirmos isso agora irmão." o loiro diz e ele apenas concorda com ele.  

Tudo estava ocorrendo como planejado, os adultos bebiam e jogavam conversas fora enquanto as crianças brincavam por todo salão. Sansa estava segurando sua mão enquanto conversava com Margaery sobre costuras ou coisa do tipo que ele não estava prestando atenção, mas de repente ela para de falar e solta sua mão. "Jon, eu já volto." Ela diz para ele e depois de pedir licença para todos ela caminha para fora do salão. Em meio a multidão ele não conseguia vê-la direito, mas de inicio não gostou muito, talvez ela precisasse de ar puro ou estivesse cansada. Porém o tempo passava e ela não voltava. Os convidados começaram aos poucos a irem embora, mas Sansa ainda não voltara.  Depois de muito esperar ele decide ir atrás dela. Ele sai do salão pela mesma direção que a mulher sairá, mas ao chegar lá fora tudo que via era a neve, os muros e o portão aberto, nem ao menos um sinal da ruiva. Jon sente seu peito doer e sua vista começava a ficar turva, para qualquer lugar que olhasse não a via e seu mundo começou a desabar. Ele corre para dentro e tudo que vê é Aegon e Margaery conversando com Ned, tudo estava confuso e sem pensar muito ele começa a gritar por ela. O irmão corre até ele e desesperado o pergunta o que acontecera e a única coisa que Jon diz é "Sansa." Logo após dizer seu nome mais uma vez sente seu coração bater mais rápido e sua vista já turva se embaçar por completo. Sente-se sendo agarrado por Aegon e depois tudo se escurece.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E comentem o que acharam até o próximo :)