My Sweetheart escrita por Scarlet Dwight


Capítulo 12
Sansa


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo...
Não tive tempo para revisar muito bem então qualquer erro me avisem :)










Seguirei uma teoria que vi em um fórum sobre essa personagem que surgirá neste capítulo. Não sei se é capaz de ela se revelar alguém assim, mas nessa Fic ela agirá desta forma para o seguimento da história.



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Sansa já não tinha mais lágrimas para derramar, não existia Sansa Stark. Foi traída pelas pessoas que mais amava, Arya e Jon, perdeu seu único filho, aquele por quem ela daria a vida. 

Raptada. Traída. Filho morto. Porque ainda vivia? Vingança. Tudo que Sansa queria era fazer as pessoas que a fazem sofrer, sofrerem igual ou pior. Sim muito pior.

Mindinho, mulher misteriosa, Sansa. Essa era a pequena lista de pessoas que ela tiraria a vida.

Jon e Arya. A lista de pessoas que faria sofrer, mas que viveriam. Ela não seria capaz de mata-los, mesmo que os odiasse. 

Estava sozinha naquele quarto mórbido e gelado, abandonada com pensamentos assassinos e suicidas até que eles aparecem. 

Jon corria em sua direção, mas a única coisa que conseguia ver era a cena em que transava com Arya. Os gemidos da irmã eram vivos em sua mente. Ela desviasse dele deixando-o para trás enquanto se aproximava de Aegon. O loiro era um homem lindo não tinha como negar, mas sansa não o via como alguém que sempre quis  ou que a faria trair seu marido, no entanto era irmão dele e iria pagar sua traição com a própria moeda, irmão por irmã. 

Ela o beijou. Aegon recuava sua linguá para trás e fez menção de empurra-la. Ela viu como o loiro estava assustado, mas não sentiu pena, o usaria sem se importar se queria ou não. Sansa pega em seu membro e disfarçadamente crava sua unha nos testículos, se ele a empurrasse saberia que sentiria as compridas unhas da mulher rasgando-lhe por cima do tecido. 

Então Jon a puxa para trás pelos ombros violentamente.

 Parte para cima do irmão e o soca como fez com Ramsay anos atrás. Ela não sentia pena, não tinha compaixão, mas não poderia deixa-lo matar o próprio irmão aos socos.

"Você fodeu com a minha irmã Jon ... Por que ficar tão bravo. Se você pode transar com Arya por que eu não posso com Aegon?"   Ela cospe as palavras para ele, na esperança de chamar sua atenção para que solta-se Aegon.  Jon sai de  cima do irmão e a encara transtornado. Por um segundo sente pena,queria abraça-lo e pedir desculpas, as lágrimas do moreno cortavam seu coração. Mas logo se recompôs ao lembrar-se dos gemidos da irmã. Ele merece sofrer, convence a si mesma.

"Sansa... Eu nunca trai você."   Ela queria tanto acreditar em suas palavras... Arya... Jon... Sansa não conseguia porém. Ela o estapeou movida pela impulsividade. 

"Não adianta mentir bastardo... Eu vi."   Jon não era um bastardo, sabia bem disso, mas também sabia que sua falsa bastardia passada ainda o atingia. 

"Como viu algo que nunca aconteceu?"  Ele lhe pergunta. O cinza de seus olhos a fuzilavam, demonstrando raiva, indignação e tristeza. Secando suas lágrimas ele lhe pergunta novamente. " Me responda Sansa! Como pôde ver algo que não aconteceu!?"  Dessa vez grita com ela. A grosseria em sua voz que tinha nítida a raiva que sentia a feriu mais do que já estava.

No entanto antes que a ruiva pudesse responder Aegon aproveita a distração do moreno e o soca varias vezes , sangrando-lhe os lábios. 

"Estamos quites agora irmãozinho... Vou chamar os outros." Passando o polegar no canto da boca Jon limpa o sangue que escorria enquanto o loiro os deixavam sozinhos.  Ele volta encara-la sem dizer nada apenas esperando sua resposta.  

Ela não sabia como explicar o que viu, não queria dizer em voz alta. Ficaram se olhando constrangedoramente pelo que pareceu a ela anos até que decide apenas dizer. 

"Uma poção me mostrou a verdade." Ele a encara confuso, mas antes porém que Jon pudesse lhe perguntar algo, um barulho de palmas chamam sua atenção. 

A mulher misteriosa vinha até eles batendo palmas, do seu lado Lorde Baelish sorria cinicamente.  Sansa vê seu marido ficando pálido como se estivesse vendo um fantasma ao encarar a loira, ela se lembra de quando a mulher a disse que era uma velha conhecida dele. 

"Val." Ele diz o que deveria ser o nome dela. Sansa se lembra da conversa que ele teve uma vez com Tormund onde ele dizia o nome de Val e Melisandre ao mesmo tempo. Ela nunca entendeu qual era a relação das duas, nem nunca quis perguntar, apenas sabia que elas o quiseram uma vez no passado, mas ele não as amou de volta, pela patrulha e por seu antigo amor pela selvagem morta, Ygritte. 

"A quanto tempo Lorde Corvo." A loira sorri para ele bondosamente e a ruiva sente-se enciumada por isso. Val tinha um sorriso lindo. 

"Achei que estivesse morta." 

"E eu achei que tinha te matado Lorde Corvo." 

Sansa sabia que Jon foi traído por seus irmãos da patrulha, apenas isso, nunca lhe foi dito que uma mulher estava envolvida e muito menos uma que gostasse dele.  Ao encarar seu marido percebe que ele estava tão confuso quanto ela. 

"O que a princesa dos selvagens tem a ver com a minha morte?" Jon pergunta. 

"Nada de mais, apenas incentivei os que te odiavam, afastei teu lobo... Iria te trazer de volta, para o meu lado, mas a feiticeira vermelha foi mais rápida. "

"Qual o seu lado?"

" O do grande outro, do rei da noite... Mas isso não importa mais. o que conta agora é que dessa vez não terá ninguém para trazê-lo de volta." Ela ri freneticamente. Sansa estava completamente confusa com aquilo. Aquela mulher foi que deu a ela a poção, mindinho a raptou, disse que a queria como esposa e Val queria Jon morto... De repente algo começa a lhe fazer sentido. Seu marido a disse que não a traiu e a ruiva nunca duvidaria disso se não fosse por Val.  Princesa selvagem, Jon a chamara disso. Mindinho disse-lhe que sua princesa queria o filho da ruiva morto...

"Uma princesa precisa de um reino... Você não tem um." Sansa consta. Val sorri para ela. 

"Você não é tão idiota assim." A loira a diz sorrindo cinicamente para ela.

"Você não tem um reino, não tem um exercito... Você quer ter um, então é por isso que estou aqui, para distração." Tudo começava a fazer sentido para ela. Val não tinha um exercito para atacar de frente, mas se matasse o rei, seu herdeiro e rainha, conseguiria desestabilizar o reino e com pessoas infiltradas,  seria bem mais fácil subir ao trono. Uma conquista silenciosa. Ela entendia agora o porque Petyr estava ali. Ele era inteligente o bastante para desestruturar um reino inteiro... Quero o trono de ferro e você ao meu lado... Se lembra das palavras que o mais velho a muito lhe disse. Mas agora não era Sansa quem ele queria e sim Val...

Precisavam sair dali, mas o mais importante, precisavam matar aqueles dois.   Seria fácil, Val era uma mulher, Mindinho sabia lutar tanto quanto Sansa, Jon acabaria rapidamente com os dois. Ela o vê  desembainhando sua espada lentamente, mas antes que o moreno pudesse lutar Val joga uma adaga em sua direção acertando-lhe o peito. Ele geme de dor, Sansa corre instintivamente até ele, mas antes que pudesse fazer algo o moreno arranca a adaga de seu peito e a joga no chão violentamente, desembainhando sua espada, ele vai até a loira e coloca Luminífera em seu pescoço. 

"Isso acaba aqui." Ele diz para ela, no entanto, Jon foi lento de mais em avisar isso a mulher, pois em seguida dois homens idênticos vestindo o negro aparecem e atacam-o, dando liberdade a Val. 

Sansa os conhecia, eram Dorian e Flinn Snow, bastardos do Norte que uma vez foram amigos de Jon.  

O moreno os encarou desentendido, mas não teve muito tempo para isso, pois logo os gêmeos o ataca. 

Mesmo sendo dois contra um era nítido que Jon era melhor que os dois juntos. Ele conseguia driblar, e rebater contra as duas espadas e sua Luminífera era muito mais afiada e dura que as de aço comum dos homens. O barulho metálico de aços de se chocando a faziam temer pela vida de Jon, mas ele era melhor, mesmo segurando seu peito devido a dor. De repente seu marido consegue tirar a espada de um dos irmãos que ela não foi capaz de identificar e logo em seguida desarmou o outro.  

Sansa sente mãos fortes e geladas agarrando-a por trás e sente o gélido metal da adaga que antes perfurara Jon, em seu pescoço.  Ela não fez ruído algum, sabia que isto distrairia o moreno e o atrapalharia. Ele não percebe a principio e continua com sua sentença ultrapassando Luminífera no pescoço de um dos gêmeos.  O homem cai desfalecido no chão e o outro tenta pegar sua espada, mas Jon é mais rápido e em um só golpe corta-lhe a cabeça fora.  A ruiva mantem sua calma mesmo com a faca em sua garganta. Não tinha medo de morrer e não deixaria Jon se distrair com ela. Apertando o cabo de sua espada ele caminha até Val e sem esforço algum a prensa contra a parede com Luminífera em seu pescoço. Ele iria mata-la, estava tudo certo, até que...

"Mate-a e sua esposa morre bastardo."  Petyr diz chamando a atenção de Jon para eles. 

Jon faz o que sansa não queria que fizesse de maneira alguma. Ele se vira para sua direção, encara-a com a adaga no pescoço e começa a andar na direção de Petyr e a ruiva. Porém o pior acontece. Nesse momento de distração Val o abraça por trás cravando outra adaga em sua barrida. Sansa grita desesperada,  via a loira rindo em quanto Jon ficava de joelhos no chão.  O cinza de seus olhos encaravam os seus azuis exalando o grito de dor que por honra ele não deixava sua garganta soltar. 

"Adeus Lorde Cor..." Antes que Val pudesse terminar sua frase uma mulher alta a puxa pelos cabelos dourados e rapidamente corta sua garganta. Era Brienne.  Sansa sente o gelado aço da adaga que Petyr segurava encravando-se vagarosamente em seu pescoço, mas logo Jaime  Lannister puxa a adaga das mãos de Mindinho e a joga no chão ao mesmo tempo em quem puxava o homem para Longe de Sansa. 

Ao se ver livre Sansa corre até Jon que estava caído no chão. Suava frio e tremia, ele estava mais pálido que o normal, mas ainda assim respirava. Ela o deita em seu colo e não conseguia conter suas lagrimas de preocupação e culpa.  

"Jon." Ela murmura seu nome entre soluços e lágrimas. O rapaz tenta encara-la, mas a dor era tanta que não conseguia abrir seus olhos direito. Ele gemia baixo.  

Ela faria Petyr pagar por aquilo, ela o mataria com as próprias mãos e se fosse possível traria Val de volta a vida para mata-la lentamente.

Sansa olha na direção do homem e vê Jaime começando a enfiar sua espada na barriga de Petyr, mas antes que ele realmente enfie ela o impede. 

"Ainda não Lannister." Ela diz soluçando. "Eu vou mata-lo."  Sente Jon tremendo violentamente em seu colo, instintivamente a ruiva coloca suas mãos na cabeça dele segurando-o. A este ponto Sansa gritava desesperada pela ajuda de alguém, até que Aegon pega o irmão no colo. Ele não estava conseguindo sozinho carregar Jon então brienne o ajuda, enquanto Jaime amarrava Mindinho com uma corda que achara no quarto. 

Ela andava atrás de Brienne e Aegon quando vê cair de Jon o colar de Rubi que ela tinha jogado longe pela raiva. Sansa sente-se como se uma faca encravasse em seu coração.  Se abaixa para pegar o colar e nesse momento suas lágrimas não se continham. 

Era a pior esposa de toda Westeros... Acreditou em mentiras sobre o esposo que tanto amava e por sua culpa a vida dele estava em risco...


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Notas finais do capítulo

Não me odeiem please ♥



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