Anjo Caído escrita por darling violetta


Capítulo 9
Os Três e os Dois


Notas iniciais do capítulo

Finalmente tenho meu note de volta!!! Eu estava meio sumida, mas tenho apenas mais três capítulos depois deste. Vou tentar terminar a história essa semana. Quero trabalhar em seguida na minha história "NOIR". É isso.



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A caverna era iluminada apenas por velas. Ângelus e Darla estavam lado a lado, enquanto o Mestre dava voltas.

            ─Parece-me desperdício usar o Trio para a caçadora. ─Disse Angelus.

            Darla riu e tocou-lhe o ombro.

            ─Então por que não acaba com ela você mesmo, querido?

            Ângelus rosnou para ela. O Mestre parou então de andar.

            ─Já tomei minha decisão.

*****

            Buffy correu ao redor da pista e quando ela cruzou a linha, Willow parou o cronometro. Giles tomava notas, enquanto Buffy tomava uma longa respiração necessária.

            ─Eu digo, Buffy, que você precisa de uma máscara e uma capa. ─Xander comentou. ─E então vamos construir uma caverna, ter computadores e observar a cidade.

            ─Você parece ter tido muito tempo para pensar. ─Ela retrucou.

            ─Claro, e nós seremos seus ajudantes.

            ─Como se Buffy fosse uma vigilante? ─Willow indagou.

            ─Isso que o Batman era.

            ─Ela está mais para Batgirl. Talvez Supermoça.

            Giles tossiu, chamando a atenção dos amigos. Eles então voltaram para o treinamento de Buffy. Quando eles terminaram, houve patrulha. Em algumas noites, Giles, Willow e Xander iriam segui-la. Giles para observá-la, e Willow e Xander como torcida.        As últimas semanas foram loucas, e ela teve pouco tempo para se distrair, ou mesmo ver Angelus, mas desta vez, tudo parecia calmo. Apenas um vampiro e isto se tornava fácil para ela.

            Após a patrulha, os três amigos seguiram para o Bronze. Uma ótima maneira de terminar a noite. Buffy suspirou entediada. Willow olhou a amiga e percebeu que Buffy estava um pouco fora.

            ─Pensando em alguém?

            ─Para pensar em alguém deveria ter um alguém, não acha?

            ─E você não conheceu ninguém interessante neste seu tempo em Sunnydale? ─Xander piscou para ela.

            ─Há... ─Ela balançou a cabeça. ─Não há ninguém, realmente.

            ─Apenas assistimos nossas vidas passarem. ─Ela fitou o chão. ─Uma barata.

            O som de esmagamento fez Buffy se arrepiar. O mundo acabaria se ela tivesse que enfrentar uma barata gigante. Ficou de pé.

            ─Tudo bem, estou indo.

            ─Você está bem?

            ─Apenas cansada. Vejo vocês amanhã.

            Buffy saiu e começou a andar. Mas em seguida, ela parou.

            ─Estou cansada e já é tarde. Apareça!

            Ela se virou, chutando o vampiro no processo. Quando ela foi atacar outra vez, um outro vampiro segurou seu braço e a empurrou para trás. Ela olhou para cima e viu três vampiros metidos em uma espécie de armadura.

            ─Mas o que?...

            Um dos vampiros estendeu a mão para ela, e ela o chutou. Buffy pulou, se esquivando de um soco.

            ─Três contra um? Não me parece justo.

            Buffy se virou para a voz, reconhecendo seu dono. Ela viu Angelus, e um dos vampiros foi para cima dele. Mas Buffy viu que Angelus tinha algo nas mãos. Ela olhou melhor e percebeu que foi um pé de cabra. Ângelus acertou o vampiro, fazendo-o cair, enquanto Buffy agarrou os outros dois vampiros e bateu suas cabeças juntas.

            Então Angelus ouviu o vampiro grunhir para ele. virou-se para ele, e o vampiro tinha uma garrafa quebrada e acertou seu abdômen. Buffy chutou o vampiro e pegou a mão de Angelus. Os dois saíram correndo juntos.

            Os três vampiros foram atrás deles, enquanto Buffy guiava Angelus para um bairro. Ela correu para sua casa, abriu a porta e puxou Angelus para dentro com ela. Fora da pequena janela, ela viu como um vampiro rosnou, mas em seguida recuou.

            ─Tudo bem. ─Angelus disse. ─Um vampiro não pode entrar a menos que seja convidado.

            Ela assentiu, em seguida, olhou para Angelus. Viu um pouco de sangue em seu lado.

            ─Você está ferido. ─Mencionou.

            Ângelus olhou para baixo, para seu abdômen.

            ─Não é nada, Buffy.

            ─Venha.

Buffy o guiou para a cozinha. Ângelus tirou a jaqueta e jogou-a sobre o balcão. A camisa braça que ele usava estava manchada de vermelho. Tirou-a fora, analisando a ferida. Teria que se explicar mais tarde porque se intrometeu com o Trio.

Buffy trouxe um kit de primeiros socorros. Ângelus estava de costas, sem camisa. Ela então notou uma tatuagem em suas costas. Parecia uma espécie de pássaro. Angelus sentiu o olhar de Buffy sobre ele e se virou. Buffy sentiu suas bochechas queimarem.

─Bela tatuagem. ─Comentou. ─Tive sorte que você apareceu.

─Isto está se tornando um hábito. Mas posso pensar em um jeito de você me recompensar.

Angelus a puxou para perto. Eles ouviram a porta da frente sendo aberta e Joyce estava em casa. Buffy correu para cumprimentar a mãe, e puxou-a para dentro. Ela verificou o lado de fora e trancou a porta.

─O que está fazendo, querida?

─Você sabe, muitas pessoas estranhas na rua à noite, pode ser perigoso. Como foi seu dia?

Joyce foi para a cozinha, mas Buffy casualmente inclinou-se sobre a porta, impedindo sua passagem.

─Para uma pequena galeria, foi muito ocupado.

─Por que não sobe e eu levo um chá para você relaxar?

Mas sua mãe não parecia comprar.

─Muito bonito. O que você fez.

─Eu? Nada!

Angelus então apareceu na porta da cozinha.

─Quem é? ─Indagou vendo o rapaz mais velho.

─Oh, este é Angelus. Ele está me ajudando com matemática. Você sabe que eu sou péssima.

─Um pouco tarde para tutoria, não acha? Estou indo para a cama.

─Eu também.

─Prazer em conhecê-lo, Angelus.

Ele sorriu enquanto a mãe de Buffy subia as escadas. Buffy esperou alguns minutos antes de levar Angelus para seu quarto. Ela trancou a porta, enquanto Angelus caminhou até a janela. Ele olhou para fora, então fechou a cortina. Não havia nada. Provavelmente o Trio estava de volta ao Mestre. A voz de Buffy despertou-o de seus pensamentos.

─Nós dois, uma cama...

─Talvez eu devesse ir.

─Aqueles vampiros ainda podem estar ao redor e não quero que você se machuque. Eu...

Antes que ela pudesse dizer algo mais, Angelus agarrou-a pela cintura, trazendo-a em um beijo duro. Seus braços firmes ao redor dela, não dando a ela chance de protestar. Ela não sairia de seu abraço mesmo que quisesse.

Aos poucos, Buffy se derretia em seu aperto, suas pernas fraquejando diante dele. Ela o guiou para a cama, caindo na cama com ele. Começou a abrir os botões da blusa, mas ele parou de beijá-la. Olhou para ela, tirando alguns fios de cabelo do rosto.

─Está tarde, Buffy. Por que não dorme agora?

─E quanto a você?

─Não se preocupe comigo...

*****

A escola no outro dia estava prestes a começar. Buffy estava na biblioteca, esperando Giles para dizer o que estava acontecendo. Antes de dormir, ela lembrou-se de falar com Giles sobre os vampiros. Ela não contou sobre Angelus, embora.

─Você foi atacada por três vampiros fortes. ─Giles trouxe um livro.

─São eles. ─Confirmou. ─O Trio?

─Vampiros guerreiros. Orgulhosos e muito fortes.

─Como você sabe tudo? ─Willow lamentou. ─Eu nunca sei de nada.

─Bem, você não ficou acordado de meia-noite às seis pesquisando.

─Não, eu estava dormindo. ─Ela então ficou quieta.

Giles encarou sua caçadora.

─Teve sorte de escapar, Buffy. No entanto, o Mestre não enviaria o Trio para qualquer um?

─Devo me sentir lisonjeada? ─Indagou, sarcástica. ─E agora?

─Como eles não cumpriram sua missão, oferecerão suas vidas como sacrifício. Estará bem por agora.

Ela concordou e pegou a mochila. Os amigos então seguiram para a aula.

*****

Buffy estava finalmente em casa após uma sessão de treino com Giles. Foi para o quarto e encontrou Angelus sentado em sua cama.

─Boa noite. ─Ele cumprimentou, em seguida ficou de pé e deu-lhe um beijo suave.

─Bom jeito de ser recebida. ─Sorriu.

─Senti saudade. ─Confessou. ─Estive o dia todo esperando você.

Beijou-lhe novamente. O beijo foi se aquecendo, assim como Buffy.

─Deveríamos parar... ─Sussurrou, de olhos fechados, ainda abraçada a ele.

─Sim, sim. ─Mas nenhum deles fez menção de se separar.

Ângelus gentilmente, mas firme, empurrou Buffy para a cama. Ela se deitou, ajeitando-se debaixo dele. Ele segurou a borda de sua blusa. Ela se afastou e levantou os braços. Por muito tempo, ficaram apenas nos beijos e carícias. Quando começou a se afastar, ela o impediu. Angelus tirou a camisa, atrapalhando-se se com os botões, e preferindo rasgá-los no caminho. Trabalhou em seguida em suas calças. Ele também ajudou Buffy a se livrar das roupas. Ela tremia e segurou seu rosto.

Olhou dentro de seus olhos e ela assentiu. Puxou a perna dela para sua cintura, encaixando-se nela. Buffy abriu a boca e riu, apesar das lágrimas brilhando em seus olhos. Era uma sensação diferente. Não era tão dolorido, porém não era de todo confortável. Tocou seu rosto, e ela se virou ao toque. Angelus ficou parado, esperando ela se adaptar à sensação dele. Ele suspirou, resistindo à vontade de se mover. Beijou-lhe outra vez.

De maneira gentil, empurrou contra ela. Buffy soltou um leve gemido e ergueu os quadris para ele. Angelus continuou a se mover, sem tirar os olhos dela. As mãos dela deslizaram para os músculos tensionados de suas costas, acariciando-lhe e sentindo suas investidas ritmadas.

Angelus soltou de seus lábios para observá-la. Ergueu o corpo em suas mãos para vê-la melhor. Ela estava vermelha e suada, e ele nunca viu criatura mais linda. Ela tinha os olhos fechados, focando na sensação dele em seu corpo.

Ele beijou de cima a baixo de seu pescoço, enquanto continuava a se mover. Buffy também beijou seu pescoço. Ela o abraçou. Deixou seu nome escapar os lábios, num sussurro gentil. Voltou a beijá-la e sentiu algo.

Sua força se foi, e ele caiu sobre ela, ainda tremendo. Buffy abriu os olhos, encontrando o olhar de Angelus a poucos centímetros do seu. Ela poderia ter se perdido no amor que viu ali. Ângelus tocou a testa dela com a sua, seus narizes se encontrando suavemente. Como sentiu sua boca se mover para tocar a dela, um beijo suave no rescaldo da paixão, seus lábios se moviam para falar.

─Eu amo você. ─Respirou. ─Eu realmente faço.


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Notas finais do capítulo

Gratidão!!!



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