Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 62
Capítulo 15 - Tudo Finalmente Ficaria Bem


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, último capítulo da fanfic (ou não, depende e vocês, leiam as notas finais do capítulo.

Queria agradecer todos que acompanharam a fanfic, foi minha primeira experiência com escrita e eu estou apaixonada por essa personagem.

É muito importante para mim que vocês deixem um comentário, sobre o que acharam da história, da narrativa, da Amy, de tudo. Quem puder, por favor, vou ser eternamente grata.


Abraços e obrigada por tudo.



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CAPÍTULO 15

O castelo estava mortalmente silencioso. 

Os quatro andaram lentamente até o salão principal, único lugar de onde vinha barulho. O corpo de Amy começou a tremer antes mesmo dela entrar no salão, ao ver inúmeros corpos no chão. Sentiu um certo alívio de saber que não encontraria Damon ali, pois não aguentaria ver o corpo do irmão. 

—Não! - Rony disse com um engasgo e saiu correndo até a frente do salão, onde os Weasleys estavam reunidos. 

Amy acelerou os passos atrás do amigo, assim como Hermione e Harry. Fred estava deitado no chão, os olhos fechados e a cabeça empapada de sangue. Jorge chorava a morte do gêmeo em cima dele, aos soluços, enquanto Sr. Weasley tentava consolar Molly. Amy sentiu seu estômago revirar e as lágrimas saíram sem ela dar um soluço. Desviou os olhos, mas viu algo tão ruim quanto: Lupin e Tonks deitados no chão. Mortos. 

Harry olhava para o melhor amigo do pai com pesar, mas não chorou, não se ajoelhou, não chegou perto. Ele apenas deu meia volta e saiu do salão. 

Amy ficou parada mais alguns segundos, em meio a tantos corpos e luto, atônita à tanta perda e dor à sua volta. Hermione estava ao lado de Rony, consolando-o, algo que ela não podia fazer pelo amigo naquele momento. Ela simplesmente deu meia volta e saiu para encontrar Harry. Tinha certeza da onde ele estaria. 

Não precisou de senha para entrar no escritório do diretor, ela subiu direto mas parou ao levar a mão à maçaneta. Sua respiração tremia, assim como suas mãos. Abriu a porta lentamente e entrou. A sala estava mal iluminada com o dia cinzento que amanhecia lá fora. Ao entrar, Amy sentiu o perfume de Snape, uma mistura de aromas cítricos com ainda um pouco de poções ainda. Harry estava sentado nos degraus ao lado da mesa do diretor, a Penseira brilhando ao seu lado. Ele levantou os olhos para ela, e naquele instante Amy soube que Snape tinha revelado tudo para ele em suas memórias; ela viu a dor da verdade em seus olhos verdes. 

Amy deu um passo para trás, soluçando, e levou as mãos à boca.

—Harry… -ela tentou começar, mas seus joelhos cederam. Harry foi até ela e a segurou pelos braços, tentando sustentar a menina.  

Não era Amy que deveria precisar de consolo naquele momento, e sim Harry, que tinha descobrido que sua vida acabaria num ato de sacrifício para derrotar Voldemort, mas Amy estava desabando. Todas as dores, perdas, angústias e medos dos últimos meses estavam sobre ela naquele momento, apertando seu coração. 

Amy levantou o rosto molhado de lágrimas. 

—Eu não pude… não consegui ser forte o suficiente para ficar com você quando descobri. Eu não conseguiria guardar o segredo, isso estava me matando.

—Amy. Está tudo bem. - eles estavam sentados no chão, as pernas entrelaçadas, Harry tentando secar as lágrimas dela, tirando o cabelo do rosto, mas mal conseguindo conter as próprias lágrimas. 

—Eu descobri. Descobri sobre você ser uma horcrux, eu Dumbledore… eu quis voltar para vocês, mas eu não pude, não podia pensar em encarar você todos os dias, sabendo o que deveria acontecer no final. E Snape… ele me salvou. Desde o princípio, ele cuidou de mim, mentiu por mim, e eu o odiei todos esses anos. Eu sinto muito, Harry. Eu sinto muito. 

Eles se abraçaram e choraram. Harry não chorava pelo seu destino, mas sim por ter condenado a amiga por seus atos. Agora sabia de tudo e só podia imaginar o que Amy tinha passado. 

—Amy. Eu não estou bravo. - ele segurou o rosto dela, bem próximo ao seu. Eles se abraçavam e apertavam, sabendo que aquele era o último momento que passariam juntos. Harry não se importava com a sujeira, o sangue, o choro ou o cabelo bagunçado, muito menos Amy. Eles só queriam se olhar uma última vez. - Eu te perdoo. Eu te perdoo e eu sinto muito, Amy. Sinto muito também. 

Amy assentiu e enfiou a cabeça na curva do seu ombro. Eles precisavam chorar juntos uma última vez. 

Não sabem quanto tempo ficaram ali, abraçados, apenas esperando a respiração acalmar, sentindo o cheiro e o calor um do outro, quanto ouviram dois toques delicados na porta. Ela se abriu lentamente. Hermione e Rony estavam ali. 

—Desculpa. É que… estamos ficando sem tempo. - Hermione disse. 

Rony parecia arrasado, mas parecia pronto para voltar à luta e vingar seu irmão. 

—O que vamos fazer? - Rony perguntou. 

Amy e Harry se olharam, sabendo o que deveria ser feito. Os dois se levantaram, os olhos inchados de tanto chorar, e ficaram de frente aos amigos. 

—Vocês cuidam da cobra. Eu vou achar Voldemort, deixar que me pegue. 

—O que? - Hermione e Rony exclamaram juntos.

—Voldemort voltará ao castelo alguma hora. Vai falar para nos rendermos. Nesse momento, a gente tem que matar a cobra. - Amy disse. 

Os dois olharam chocadas para amiga, surpresos por ela não se opor ao plano de Harry. 

—Harry… não! Isso é loucura.  - Hermione disse, mas Harry a interrompeu. 

—Não temos muito tempo, Hermione. Amy vai explicar tudo à vocês. Reúnam quem ainda pode lutar, vocês matam a cobra e… fiquem seguros,ok?

Hermione e Rony estavam surpresos e indignados demais quando Harry foi até eles e os abraçou, se despedindo para sempre. Hermione chorava em silêncio, olhando de Harry para Amy, tentando entender o que estava acontecendo. Depois de soltar Rony, Harry se virou para Amy. Eles não estavam mais tristes ou derrotados pela verdade. Amy olhou fundo nos olhos dele, determinada. Harry viu a bruxa que acabava com seus inimigos em segundos quando queria. 

—Não se preocupa. Eu termino isso. - ela disse decidida. 

Harry assentiu com a cabeça. Tudo o que queria agora era acabar com Voldemort e impedir que mais gente se machucasse. 

—Eu amo vocês. - ele disse e saiu pela porta, em direção à seu destino. 

Hermione e Rony olharam assombrados para Amy, com lágrimas nos olhos. 

—A gente ainda pode deter ele. Isso é burrice! -Rony disse, se arrependendo de deixar o melhor amigo sair para sua morte. 

—Ron… ele é uma horcrux. A última horcrux. 

—O… o que? - ele perguntou assombrado. Hermione apenas olhou espantada para a amiga.

—O poder que ele tem de ler a mente de Voldemort, de falar com as cobras… tudo isso é parte da alma do Lorde das Trevas dentro dele. Aconteceu quando Lílian morreu. Enquanto Harry estiver vivo, Voldemort também estará. 

—Você sabia disse? - perguntou Hermione - Todo esse tempo? Por isso que…  

—Fugi, sim. Quando Dumbledore contou à Snape, eu ouvi atrás da porta. Aliás, Snape nunca agiu contra nós. Tudo foi planejado por Dumbledore, para Voldemort acreditar que Snape realmente era um Comensal da Morte. Dumbledore combinou a própria morte com Snape…

—O que? Porque ele fez isso? -Rony perguntou. 

—Dumbledore já estava morrendo… longa história. Se Snape o matasse, Draco estaria livre e Voldemort confiaria mais em Severo. Foi tudo combinado entre os dois. Mas… podemos falar disso depois. Tenho certeza que toda a verdade está naquela penseira. Se eu morrer, podem consultá-la. Agora precisamos reunir todos e esperar Voldemort voltar.

Amy passou instruções claras para os amigos, e os três saíram para fazer o que era preciso. 

 

O sol já tinha nascido completamente agora. Amy estava na frente do castelo, sentada nos escombros. 

—Ele está morto? - Amy se sobressaltou com a voz atrás dela. Draco estava ali, o paletó sujo de poeira e sangue. A garota lembrou que ele a salvou nessa madrugada. Se levantou aos tropeços, indo até ele, e o abraçou.

Draco pareceu ligeiramente surpreso, mas a abraçou de volta, com força. 

—Você está bem? - ela perguntou se afastando e segurando o rosto dele. - Você estava com a gente, depois não te vi na… Casa dos Gritos. 

—Eu me perdi deles na confusão. A Casa dos Gritos. Snape… ele está? 

—Morto. Sim. - ao falar, uma lágrima escorreu dos olhos dela. Draco se aproximou mais, beijou sua bochecha e a abraçou de novo. 

Amy aceitou o carinho. Precisava de uma abraço naquele momento, precisava de Draco. Amy apertava a cintura dele, quando viu algo brilhante nos escombros. Ela apertou um pouco os olhos, tentando reconhecer o que era, mas Draco a soltou e disse seu nome num tom alarmante. 

Amy se virou para onde ele olhava. A pressão de Amy pareceu cair, e ela teve que se apoiar em Draco. Centenas de Comensais da Morte vinham em sua direção pela ponte. Na frente de todos, Voldemort caminhava triunfante, ao lado de Bellatrix e Hagrid, que trazia o corpo de Harry. Amy teve que respirar fundo algumas vezes para conseguir se recompor. Os alunos, professores e o restante da Ordem da Fênix começaram a sair para ver o que estava acontecendo. 

—NÃO! 

O grito de Minerva pareceu corta Amy pela metade. Muitas vozes se elevaram, negando, gritando, enquanto Voldemort ria. 

—Harry Potter está morto! Acabou. Agora os puros sangues podem se redimir e lutar ao lado dos seus. - Voldemort gritou. 

—Draco. - ouviu-se a voz de Lúcio Malfoy. A mão que ele estendeu ao filho tremia. 

Amy olhou para Draco; ele claramente estava num conflito entre sua família e tudo o que ele acreditava ser verdade sua vida toda, e os momentos que tinha passado com Amy, sabendo o que realmente era certo. Eles estavam um do lado do outro, e Amy segurou a mão dele. Draco olhou para baixo, com lágrimas nos olhos, e apertou com força a mão dela. Depois olhou para o pai e fez um não com a cabeça. 

—Você está errado, Voldemort. -Amy disse em voz alta, para que todos ouvissem. - Você disse que acabou, mas não chegamos ao fim ainda. - deu um passo à frente e novamente algo brilhante atingiu seu campo de visão. Amy olhou discretamente para baixo e viu algo marrom, empoeirado e amassado. Demorou uns três segundos para entender o que era. 

Ela se abaixou e pegou o Chapéu Seletor, inofensivo na visão de todos, depois olhou diretamente para Voldemort e Nagini à sua frente, entendendo como aquilo acabaria. 

—Você e seu amigo Potter, sempre achando que são melhores, só porque foram treinados por Dumbledore. Você não pode me derrotar, Amélia. 

Amy começou a andar lentamente, varinha numa mão e Chapéu em outro, atravessando o pátio até o lado inimigo. Esse poderia ser seu último ato, então tinha que valer a pena. 

—Não, não sou eu que vou te derrotar. Quem vai fazer isso é o bruxo que você sempre temeu. Que você sempre soube que era melhor do que você. -Amy estava a três passo de Nagini agora, olhando o rosto raivoso de Voldemort. - Dumbledore. 

—Dumbledore está morto! - Voldemort tremeu de raiva ao ouvir o nome. 

—Ele está mesmo, mas, como você mesmo disse, ele treinou algumas pessoas para acabar com isso. 

Amy foi muito rápida. Ela enfiou a mão dentro do Chápeu e de lá tirou sua herança: a Espada de Gryffindor. A prata cortou o ar e, com um movimento rápido, a cabeça de Nagini saiu voando pelo pátio. 

O uivo de raiva de Voldemort tomou e pátio e Amy tentou colocar a maior distância entre os dois, andando de costas para onde estava seus amigos. Foi então que tudo virou um caos. Os comensais da morte começaram a lançar feitiço, e Amy conseguiu desviar vários, mas percebeu vários feitiços escudos ao seu redor. A guerra recomeçou e Voldemort tinha uma alvo único naquele momento: Amy Green.

De repente, Hermione, Rony e Draco estavam ao seu lado, duelando também. 

—Amy, e agora? - Ron gritou. 

—Matamos Voldemort. -Amy gritou de volta. 

Rony não pareceu gostar da resposta, mas continuou batalhando. Os professores tentaram conter Voldemort longe dos alunos, mas alguém tão ruim quanto conseguiu passar: Bellatrix. Ela vinha diretamente para Amy. 

—Me deem cobertura. - a menina pediu aos amigos. 

—Eu devia ter te matado quando tive oportunidade. - Bellatrix disse quando se aproximou. - Não vou cometer esse erro novamente. 

—Você não vai ter a oportunidade, vadia. - as duas começaram a batalhar, se defendendo e atacando. Outros alunos e comensais saiam de seus caminhos, até que derrepente, quando Amy  já estava quase cansando, veio um Expelliarmus de algum lugar à sua direita e atingiu Bellatrix; a varinha saiu voando e nesse momento, Amy lançou um avada kedavra. A maldição atingiu a mulher bem no peito, que caiu para trás morta. 

—Isso foi por Sirius. - Ela disse por final. 

Amy não pôde comemorar, pois Voldemort viu quem tinha matado sua melhor Comensal da Morte, e nada o separaria de matar Amy agora. O Lorde das Trevas veio em sua direção e Amy se preparou para combater até sua morte, mas um voz se fez ouvir naquele caos, e tanto Amy como Voldemort pararam surpresos. 

—Ei Tom! Tom Riddle! 

Amy olhou e seu coração deu um pulo de surpresa e alívio. Harry estava ali, vivo, a varinha em mãos, encarando Voldemort. Todo aos redor pararam de duelar, surpresos. 

—Eu não quero que ninguém mais interfira. Tem que ser eu! - Harry gritou para os amigos, depois olhou para Voldemort. - Você não pode machucar nenhum deles. Eu estive disposto a morrer por eles.

—Mas não morreu! 

—Mas tive a intenção. E é aqui que se torna importante tudo o que você ignorou esses anos, tudo o que Dumbledore tinha de melhor em relação à você. 

—O velho está morto! Eu causei a morte de Dumbledore! Eu mandei meu servo matá-lo! - Voldemort gritou. 

Amy não conseguiu se segurar com a menção à Snape.

—Ele não era seu servo! - ela gritou, a ideia de Snape como um comensal a deixava furiosa agora - Desde que você mandou matar Lílian, Snape passou a ser um homem de Dumbledore. Seu melhor Comensal não era seu servo! 

—Você nunca viu Snape lançar um patrono, não é? Era uma corça, pois ele sempre amou a minha mãe. Ele e Dumbledore combinaram a morte. 

—Isso não faz diferença! Dumbledore está morto, e eu matei Severo três horas atrás. Dumbledore tentou ter a Varinha das varinhas para ele, mas eu peguei de suas mãos no caixão. Você não pode com isso, Potter. 

—Você não está prestando atenção, não é? Snape nunca derrotou Dumbledore, ele jamais foi o dono da Varinha das Varinhas. E quando você tirou a varinha do caixão… tarde demais. Dumbledore foi desarmado na Torre de Astronomia, antes de todos chegarem. O verdadeiro dono da Varinha das Varinhas era Draco Malfoy. 

Amy sentiu Draco enrijecer ao seu lado. Quando Voldemort virou o olhar para ele, Amy ficou entre os dois, mostrando que protegeria Draco. Ela estendeu a mão para ele, e ele a pegou, para sentir um pouco de confiança. 

—Sem problemas. Eu cuido de Draco Malfoy mais tarde. 

—Tarde demais, Tom. Duas semanas atrás eu arrebatei a varinha de Draco. A pergunta que não quer calar, tom, é, se essa varinha em suas mãos, sabe que eu sou o novo dono dela. Se ela reconheceu que Draco foi desarmado, eu sou o verdadeiro senhor da Varinhas das Varinhas. 

Voldemort gritou de raiva e lançou o avada kedavra, ao mesmo tempo que Harry lançou o expelliarmus. As luzes se encontraram no meio do caminho, mas o feitiço de Voldemort começou a voltar lentamente para ele. Com os olhos raivosos e surpresos, o Senhor das Trevas viu o Avada Kedavra se aproximar cada vez mais, até atingir seu peito e ele cair para trás, de costas no chão. A varinha das varinha voou pelo ar e Harry, como um bom apanhador, a pegou com a mão esquerda. 

Todos ficaram em silêncio, percebendo o que tinha acabado de acontecer, até que gritos de vitória encheram o local. Os comensais da morte começaram a fugir, enquanto alguns membros da ordem ainda tentavam pegá-los. Amy viu Lúcio e Narcisa Malfoy serem pegos. Draco deu alguns passos para trás, olhando se alguém viria pegar ele. Estava prestes a fugir quando Amy segurou sua mão e o puxou. 

—Draco, não! Você não precisa fugir. 

—Amy… eu ainda sou um comensal da morte. 

—Ninguém vai te fazer mal, eu prometo. - Draco ainda pareceu indeciso. Amy se aproximou mais e colocou uma mão em seu rosto, olhando em seus olhos. - As pessoas sabem que você mudou. Viram isso. Não vou deixar que ninguém fale o contrário. Você me salvou, Draco. Não vou deixar que nada te aconteça. 

Draco teve um reação inesperada. Ele avançou com o rosto e colocou os lábios no dela, bem levemente. Amy se afastou, olhando aqueles olhos cinzas desesperados. 

—Foi você quem me salvou, Amy. Você me fez ter coragem. Mas… eu preciso ir, por enquanto. 

—Não. Draco, não! 

Amy tentou segurar as mãos dele, mas o garoto saiu correndo no meio da comemoração. Amy viu ele se afastar e sabia que não devia correr atrás. Cuidaria disso depois, naquele momento, ela só queria estar com três pessoas específicas. Amy olhou na direção que Harry estava. Os amigos e professores cercavam o menino, comemorando a vitória. Harry olhou em sua direção e começou a atravessar a multidão no mesmo momento. Amy ficou parada no lugar, se perguntando se aquilo era realmente real. Se Voldemort estava realmente morto e o amor da sua vida estava vivo, correndo para ela. 

Quando Harry a alcançou, ele envolveu a cintura dela e Amy segurou seu rosto, emocionada por tê-lo em seus braços. 

—Você… você está aqui. - ela disse incrédula, encostando suas testas, segurando com força seus cabelos pretos. 

—Não vou a lugar nenhum. - Harry disse. 

Os dois se beijaram, enquanto as lágrimas de felicidade deciam. Gritos de comemoração se ouviram por todo lugar, e Amy sorriu de felicidade. De repente, Rony e Hermione estavam ali, abraçando os dois. 

Amy soltou um braço de Harry e envolveu Rony, e Harry fez a mesma coisa com Hermione. 

—Enquanto estivermos juntos. - Hermione disse emocionada. 

Os quatro riram de felicidade, de alívio, e se abraçaram. Tudo finalmente ficaria bem.


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Notas finais do capítulo

Bem,é isso.

Agora quero que você me digam se querem ler duas coisinhas: "As lembranças de Snape" com a Amy e o capítulo de "Dezenove anos depois". Não tinha planejado esses dois, mas aconteceu que tive umas ideias terminando a fanfic.

E me contem o que andam lendo/assistindo, para eu, talvez pensar em outra fanfic.

Obrigada por tudo, e não deixem de comentar ♥



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