Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 61
Capítulo 14 - O Último Suspiro de Snape


Notas iniciais do capítulo

Sei que muitos me pediram para não ter esse capítulo, mas foi inevitável pessoal. Se vocês quiserem, posso postar uma versão alternativa desse capítulo, é só deixar um pedido nos comentários.



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CAPÍTULO 14 

A última horcrux era o Diadema de Revenclaw. Enquanto corriam pelos corredores, Hermione colocou Amy a par dos últimos acontecimentos. O grupo resolveu se separar: Rony e Hermione iriam atrás das presas do basilisco, já que não tinham mais a espada de Grynfindor, e Amy e Harry procurariam o diadema. 

—Vamos. Rowena Revenclaw costuma ficar nos corredores lá embaixo. -Amy disse assim que os dois se foram.

—Vamos atrás de um fantasma? 

—Falaram que nenhuma pessoa viva já viu o Diadema, certo? Precisamos de alguém morto. - disse e começou a correr. Harry agradeceu mentalmente por ter Amy de volta. 

O castelo estava um caos. Alunos de todas as idades corriam pelos corredores, pegando coisas emergenciais para a evacuação. Alunos mais velhos auxiliavam e se espalhavam pelo castelo para lutarem. Os dois corriam pelos corredores quando Amy olhou por uma das janelas. Um enorme véu branco se erguia pela escola. Olhou para baixo e viu a Ordem lançando os mais complicados feitiços de proteção. Harry parou um segundo para ver também, ambos fascinados com a grandeza e o terror daquilo. 

Ela desviou o olhar e encarou Harry. Ele estava ali, na sua frente, agora por poucas horas a mais. Amy deu um passo em sua direção, segurou o rosto dele e o beijou. Um beijo delicado, profundo, com lágrimas. Talvez não fosse o momento, mas Harry retribuiu, retribuiu com todo o amor e medo que tinha dentro dele. Amy era tão necessária naquele momento quanto o ar que ambos respiravam. Com um certo tremor, eles separaram as bocas, mas se mantiveram próximos, olhando um nos olhos do outro. 

—Eu te amo. Sempre amei. -Amy disse com a voz rouca. 

—Eu sei. Eu te amo, Amy. - ele disse. 

Ela mal teve tempo de ficar aliviada, quando um silvo agudo se ouviu pelo ar, e a voz de Voldemort tomou o castelo. 

—”Sei que estão se preparando para lutar. Não se iludam. Não podem me derrotar, e eu não quero derramar sangue mágico. Entreguem-me Harry Potter e tudo será resolvido.”

Amy empalideceu e olhou para Harry. Ele não parecia com medo. 

—Vamos. - disse e a puxou pelo corredor.  

~//~

Enquanto os quatro corriam para pegar seus objetos, as coisas ficaram mais complicadas no castelo. A proteção estava feita, mas todos ficaram nervosos quando o exército de Voldemort apareceu: centenas de comensais da morte e sequestradores, alguns gigantes e dementadores. 

Amy observava o exército pela janela quando olhou para os amigos. Os quatro estavam no corredor em frente à Sala Precisa, Hermione com a presa do basilisco em mãos, o diadema no chão. Era um objeto lindo e frágil, sem resquícios aparentes da magia negra que continha. Os quatro tinham acabado de se encontrar.

—Destrua. - Amy falou, olhando firme para Hermione. 

Hermione ergueu a presa e a desceu com força, direto na pedra azul brilhante. Uma enorme fumaça preta se ergueu, como rosto em dor de Voldemort. Os quatro deram um passo para trás involuntariamente. Harry levou a mão à cicatriz, sentindo dor, mas Amy não conseguiu ir até ele pois algo brilhou além da proteção: um feitiço branco e brilhante atingiu os feitiços que protegiam o castelo. Com um estalo, a proteção começou a se desfazer e o exército começou a avançar. 

—Eles estão aqui. - Amy disse. 

Eles sabiam que deviam ir atrás da próxima horcrux, mas centenas de comensais estavam indo em direção aos seus amigos e familiares, então os quatro correram para o campo de batalha. 

Estava tudo um caos. Estudantes que ainda não tinham sidos evacuados corriam gritando pelas escadas. Eles passaram por um ou dois corpos de crianças, e era só o começo. Foi inevitável eles se separarem, havia comensais em todos os lugares e eles tiveram que lutar. 

Amy se movimentava furiosamente: ela era rápida e inteligente, protegendo estudantes perto e atacando comensais. Lupin estava ali também, atacando e defendendo. 

—Onde está Harry? - ele gritou. 

—Eu não sei! 

Ela não podia parar para procurar, havia muitos comensais naquele momento. Percebeu que não adiantava eles dizimarem todos os seguidores de Voldemort, tinham que ir ao que interessava: a última horcrux. 

—Amy! - ouviu Rony chamá-la. De repente os três estavam ali. 

—A gente precisa ir! - Harry disse. 

Amy concordou e seguiu os amigos. Eles corriam e duelavam ao mesmo tempo. Demorou um pouco para chegarem do lado de fora do castelo. Amy não tinha certeza aonde estavam indo, apenas seguiu Harry. Eles iam correr, mas a situação ali fora estava duas vezes pior: havia gigantes destruindo coisas, aranhas do tamanho de carros e muito mais comensais. Os quatro chamavam muito atenção, os inimigos os viam e corriam diretamente para eles, mas Amy não estava preocupada com ela mesma: duelava como nunca tinha feito na vida. 

Viu que seu irmão estava ali também, e Gina e Gui Weasley. Ela duelava com um Comensal, quando tropeçou em uma das enormes pedras no chão e desequilibrou. Isso foi vantagem o suficiente para o comensal atacar. Amy não sabe se ele teria errado ou não, mas um escudo de proteção se ergueu à sua frente. De repente, Draco estava ao seu lado, ajudando a levantar. Ele estuporou o cara e olhou para ela. 

—Você está bem? 

—Ótima. Você?

—Já estive melhor. 

—Como vamos passar por isso? - Rony se aproximou, ofegante. 

Amy ia responder quando um grito a fez paralisar. Olhou em direção ao som e seu corpo foi tomado de terror: Damon estava caído, com uma enorme aranha agarrado ao seu ombro, da onde escorria sangue de uma forma assustadora. 

—Damon! - ela correu, correu como nunca tinha corrido em sua vida, mas a aranha o arrastava muito rápido.

Ouviu Harry e Hermione gritarem o nome dela, mas não pensou um milésimo de segundo em parar. 

—Damon! Damon! 

Sentiu um terrível calafrio antes de sentir uma mão óssea em seu pescoço. Um dementador a segurou fortemente, e seu cérebro não conseguiu pensar em nada feliz naquele momento para se defender. 

—Amy! -ela ouviu a voz desesperada de Harry, mas antes que ele fizesse alguma coisa, uma corça prateada apareceu iluminada e espantou o dementador. Amy caiu com força no chão, mas logo se levantou e voltou a correr. Ela viu os amigos se aproximarem, mas não conseguiram alcançar ela. Tudo o que Amy ouvia naquele momento era os gritos do irmão e o desespero dentro dela. 

—Damon! - ela estava quase alcançando o irmão, quando sentiu pernas peludas a segurarem.  

Ela gritou com a aranha gigante em cima dela, prestes a afundar suas presas em seu rosto, mas o animal foi atingido por um feitiço e arrancado de cima dela. Amy levantou trêmula e olhou para onde seu irmão foi levado. Ela tinha que correr, mas, mesmo na escuridão, viu que não era mais uma aranha em cima dele, mas três, que atacavam seu corpo paralisado e ensanguentado. Ela gritou e correu novamente mas alguém a deteve. 

Snape a trombou de frente, surgindo de Deus sabe onde, e segurou a garota pela cintura. Amy tentou empurrar ele, mas o professor a apertou contra seu corpo. 

—NÃO! DAMON! DAMON! NÃO! - ela gritou, as lágrimas escorrendo e embaçando sua visão. 

—Amy! - os amigos finalmente conseguiram alcançá-la, inclusive Draco, e viram uma das piores cenas de suas vidas. O corpo de Damon era destroçado ferozmente pelos animais, enquanto Snape segurava Amy e lutava para manter a garota em seus braços. Harry quis interferir, quis acabar com Snape, mas não conseguiu mover um dedo ao ver ele protegendo a amiga. 

Amy parou de lutar e cedeu aos braços do diretor. Ele a segurou contra si, mantendo-a de pé, virando o rosto dela para longe da cena. Amy apertava o braço dele, pressionando o rosto contra sua roupa que molhava devido às lágrimas. Hermione, Rony, Harry e Draco não conseguiram se aproximar o suficiente. A cena era tão dolorosa, os quatro não sabiam o que fazer, inclusive Harry. Amy conseguiu vê-los através das lágrimas. Eram tudo o que ela tinha agora, aqueles cinco naquele caos. Tinha que continuar lutando por eles. Ela agarrou a roupa de Snape, conseguindo ficar reta e olhá-lo. O diretor tinha um pouco de pena em seus olhos, assim como tristeza. 

—Me faça esquecer. - ela disse com a voz rouca. 

—O que? - Snape a olhou confuso e surpreso. 

—Me faça esquecer isso. Não de Damon ou que ele está morto, mas como morreu… eu não consigo continuar… se eu lembrar… não consigo lutar. 

Snape olhou em direção aos restos mortais de Damon, depois novamente para a garota. 

—Severo… -ela elevou a voz, desesperada. - Por favor. 

Snape olhou sério para ela, mas fez o feitiço mesmo assim. Amy fechou os olhos e viu uma luz branca em sua mente, e um peso pareceu sair de sua cabeça. Snape a olhava com certo receio, ainda segurando os braços dela. Ele a virou de costa para o irmão, e Amy só conseguiu enxergar ele e os amigos paralisados atrás. 

Amy sabia que Damon estava morto, mas não conseguia se lembrar o que tinha acontecido. Snape se afastou dela e virou fumaça, partiu sem falar nada, indo embora dali assim como fez no salão principal. 

Harry e os amigos a observavam incrédulos, tanto pela morte de Damon, como sua relação com Snape. Draco foi o primeiro a se aproximar. 

—Amy… sinto muito. - ele disse, enquanto os outros caminhavam até ela. 

—Amy… Snape… aquele patrono… -Harry disse. 

Ela sabia que os amigos sentiam muito por Damon, mas entendia que entender o comportamento de Snape era mais urgente para eles agora. 

—Você disse que depois do diadema, não teria porque esconder as coisas. - Harry disse. Ele não estava bravo, mas desesperado para saber a verdade. Amy também estaria, se fosse ele. 

—Snape… sempre cumpriu ordens de Dumbledore. Desde a morte dos seus pais, Harry, e quando era uma agente duplo na Ordem, nos dias de hoje… até quando matou o próprio Dumbledore. 

Os quatro olharam confusos e surpresos para ela. Ninguém se importava que Draco estava ali, sabiam que não era mais um perigo para eles. 

—Todos esses anos, até hoje de manhã, ele só tentou te proteger. Ele sempre nos protegeu. 

—Amy… isso não faz sentido algum. Ele falou isso para te confundir. 

—Harry… tem algo que você não sabe… sobre as horcruxes…

Ela ia continuar, mas Draco soltou um gemido de dor e segurou sua tatuagem de Comensal da Morte. Os quatro olharam para ele. 

—É Ele. Voldemort… está procurando Snape.

Um gelo atingiu o estômago de Amy. 

—Porque?

—Eu não sei. Ele não parece feliz. - Draco disse. 

—Onde ele está? Onde vai encontrar com Snape?

—Amy? Você quer ir encontrar Voldemort? Ficou louca? -Rony. 

—É o que precisamos fazer, não? A cobra não vai sair do lado dele, e ela é a próxima que precisamos destruir. 

—Amy?! Não pode mesmo estar pensando em ir atrás dos dois! -Hermione exclamou. 

—Onde, Draco? - ela perguntou, impaciente. 

—Casa dos Gritos. 

—Ótimo. De qualquer forma, Dumbledore encarregou Snape de dizer toda a verdade. É isso que querem, não é? A verdade?! Snape é o único que sabe de tudo! 

—Isso é loucura Amy! Temos que bolar um plano, não podemos simplesmente chegar lá e… 

—Ótimo Hermione, bole um plano enquanto todos estão morrendo ai atrás! -Amy disse com raiva, apontando para a batalha que ainda acontecia atrás deles. - Vocês não sabem toda a verdade, eu sei, Snape acabou de me salvar, pela trigésima vez, não vou ficar aqui bolando planos. 

Os quatro olharam surpresos ela sair correndo, sem olhar para trás. Hermione protestou quando Harry e Draco saíram correndo atrás dela. 

—Ela está certa, Hermione. Precisamos achar Voldemort. 

Harry teve que usar o Mapa do Maroto para conseguir achar Amy, porque eles se perderam no meio da batalha. Eles correram até a Casa dos Gritos, seu coração a mil com medo de que algo acontecesse à ela.

Foram pelo caminho secreto aos pés do Salgueiro Lutador, e quando chegaram perto da entrada, Hermione segurou Harry pelo braço. 

—Espere! Olhe a mente dele primeiro, Harry, veja o que está acontecendo!

Harry não queria aceitar, mas fechou os olhos e espiou a mente de Voldemort. Os três estavam no mesmo quarto onde tinham descoberto sobre Rabicho anos atrás. Amy estava na frente do Senhor das Trevas, paralisada contra a parede. Ela não parecia com medo, mas seu corpo tremia. Snape estava entre os dois, olhando suplicante para Voldemort. 

—Milorde… deixe-a, por favor. Retire as tropas agora, deixe-me procurar o garoto. 

—Não se preocupe, Severo. Percebi há tempos que você se importa com Amélia. - Voldemort se aproximou da garota, e Snape teve que sair do caminho. Ele olhava levemente apreensivo para ela. - Devo admitir que você, criança, tem uma magia que me agrada muito! Vou poupá-la por enquanto e assim que eu acabar com Harry Potter, poderá estar do nosso lado novamente. 

Voldemort passou os dedos longos e frios no rosto de Amy, fazendo ela tremer. Nagini estava ali também, encolhida num canto. 

—Não, não se preocupe agora com ela, Severo. Amy ficará viva por hora. Você deve se preocupar com o meu outro problema. 

—Milorde?

—A Varinha das Varinhas… ela não funciona comigo como prometido, Snape. Fez coisas extraordinárias, sim, mas porque eu sou extraordinário. Mas quando Harry vier até mim, ela não pode falhar como as outras. Ela só funcionará se for cem por cento minha. 

Amy soltou um suspiro de horror e olhou para Snape. O diretor manteve o olhar em Voldemort, sem dizer uma palavra, mas seu corpo enrijeceu. 

—Você é um homem esperto, deve saber do que estou falando. A Varinha das Varinhas não me obedece porque eu não matei seu antigo dono. Você matou Dumbledore, Severo. 

—Não… - Amy sussurrou sem perceber. - Não… 

—Milorde… - Snape disse numa voz rouca. 

Amy queria gritar para Snape fugir, desaparatar, mas não conseguiu mover um músculo. 

—Você tem sido um servo bom e leal, Snape, mas não pode haver falhas quando Potter vier até mim. Eu sinto muito. 

—Milorde… 

—Não. - Amy repetia sem perceber. 

—Nagini. Mate. - Voldemort disse. 

Todo o ar saiu dos pulmões de Amy quando a cobra deu o golpe, direto no peito de Snape. Ele cambaleou para trás e conseguiu se segurar numa mesa velha ao lado de Amy, mas a cobra atacou de novo, dessa vez, direto no pescoço, e sangue começou a jorrar como uma fonte de água. Amy gritou novamente, tentando se soltar do feitiço que a prendia à parede, mas não conseguiu se mexer.

—PARA! - A cobra apertou mais a mordida antes de largar e se colocar ao lado do seu senhor novamente. Voldemort desaparatou com o animal, e Amy sentiu o feitiço se desfazer. Seus pés tocaram o chão, mas ela não se moveu, pois Snape deu seus últimos passos em direção a menina. Ele apoiou uma mão na parede ao lado do rosto dela, os olhos apavorados, e Amy, chorando, segurou o pescoço dele, numa tentativa frustrada de tentar estancar o sangramento. Ela segurou seu corpo e desejou ter forças para aguentá-lo, para mantê-lo de pé como ele fez com ela tantas vezes, mas os dois sucumbiram e caíram, Snape nos braços da garota. Agora ela estava ensanguentada,  o líquido quente e escuro em suas mãos e em seu peito. 

—Por favor, por favor, não… - ela sussurrou perto do rosto dele. - Não me deixa. Severo...

A porta do quarto se abriu e Harry, Rony, Hermione e Draco entraram. Amy olhou desesperada para os amigos. 

—Me ajudem! A gente tem que fazer alguma coisa… Hermione… um feitiço... - ela disse aos prantos, apertando Snape em seus braços. Não podia deixar ele morrer, não ele. 

Os quatro olhavam paralisados. Harry foi o único que conseguiu se aproximar, pousando a mão no pescoço do diretor. Amy soluçava, olhando com tristeza os olhos negros cheios de dor do professor. 

— Não me deixa. - ela sussurrou uma última vez. Snape, pegou a mão da garota e a pressionou levemente. 

Então ele desviou o olhar para Harry, que o encarava atordoado. 

—Tem os olhos da sua mãe. - Snape sussurrou. 

E foi seu último suspiro. A mão dele caiu das mão de Amy, e sua cabeça tombou contra seu peito. 

—Não! - Amy chorou, chorou como estivesse perdendo seu pai novamente. Ela abaixou o rosto contra o rosto de Snape, lamentando a falta de sua respiração. - Eu sinto muito. Eu sinto muito, Snape. 

E ela sentia. Sentia muito por ter odiado ele todos aqueles anos, sentia, não ter confiado nele, sentia a vida solitária que ele teve, cercado de mentiras, de pessoas desconfiando dele. Sentia por ele ter perdido Lilian. Sentia que teve que matar Dumbledore. 

Amy deve ter ficado ali uns dez minutos, antes de sentir Harry a puxar para trás. Ela viu que os olhos dos quatro estavam vermelhos de choro também. Podiam não saber a verdade, mas sabiam que o que Amy sentia era verdadeiro. Sabiam que, do seu modo, Snape se preocupava com Amy, e Amy se importava com Snape. 

—Vejam! - Hermione falou. 

Todos olharam. Um líquido prata paraiva no peito do professor, misturado com o sangue. 

—Memórias. - Harry disse. 

Hermione mexeu em sua bolsinha e pegou um pequeno frasco de vidro. Harry recolheu o líquido delicadamente, enquanto Amy colocou o corpo de Snape no chão, sabendo que precisavam voltar para o castelo o quanto antes.


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