Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 13
Capítulo 8 - Tudo dá Errado.


Notas iniciais do capítulo

Oiii Povo. Desculpa a demora para postar, mas faculdade e São Paulo consome muito o meu tempo e energia. Mas tá aí, capítulo cheio de coisas recém saído do forno junto com... SINOPSE NOVA!!! TÃN TÃN!!! O que vocês acharam?? Ela entrega um pouquinho o que vai acontecer daqui a alguns anos em Hogwarts, MAS NADA DE SPOILERS! Espero que curtam o capítulo, até la embaixo.



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CAPÍTULO 8

—Aaaahh...- Rony parecia horrorizado com a revelação do seu bicho de estimação. Na verdade, todos estavam boquiabertos com o homem que surgiu no meio do quarto.

—Ora, ora, Pedro. Tempos que não nos vemos- Black disse sarcástico, com um brilho no olhar.

—S... Si... Sirius... Re... Remo... meus velhos amigos.- Pettigrew disse numa voz esganada, olhando apavorado de Black para Lupin.

—Agora que pode falar, Pedro, por que não nos esclarece algumas coisas sobre a noite que Lilian e James morreram? – falou Lupin.

—Você entregou James e Lilian à Voldemort, não foi, seu covarde! –Black cuspiu na cara de Pettigrew.

—Eu não queria! Eu juro! O Lorde das Trevas tem poderes escuros que vocês nem imaginam! Diga você, Sirius, o que você faria? O que faria no meu lugar?

—Eu morreria! Eu morreria antes de trair os meus amigos! –Black gritou. Então olhou para Harry, olhou em seus olhos e disse – Acredite em mim, Harry. Eu nunca trairia os seus pais.

—Eu acredito. –Harry disse e acenou com a cabeça.

Pettigrew caiu de joelhos e gritou, sabendo que o aceno de Harry significava sua sentença de morte.

—Rony... menino bom, menino esperto... não deixem que me matem... eu fui um bom rato, um bom bichinho. –Pedro disse e se jogou na direção de Ron.

O menino recuou horrorizado.

—Eu deixei você dormir na minha cama! – exclamou Ron.

—Amy... Hermione... tão inteligentes e bondosas... não deixem que me matem, não deixem que me entreguem aos dementadores! – Pettigrew suplicou.

Amy e Hermione recuaram horrorizadas também.

—Harry... você é tão parecido com seu pai... ele teria piedade, ele me perdoaria...

—COMO OUSA FALAR DE JAMES NA FRENTE DO HARRY!- Black exclamou furioso- Devia saber, Pedro, que se Voldemort não o matasse, nós o mataríamos!

Black e Lupin ergueram as varinhas juntos. Hermione desviou os olhos para não ver a cena, mas antes que os dois fizessem alguma coisa, Harry se colocou entre Black e Pedro.

—Não! Não o matem! Ele não vale nada morto. Se o matarem, a verdade morre com ele... e os melhores amigos do meu pai virariam assassinos por um merda como ele!

Lupin e Black se entreolharam e concordaram com a cabeça.

—Mas se você se transformar, Pedro, nós o matamos. Concorda Harry? –Black perguntou.

Harry concordou com a cabeça.

Lupin conjurou algumas algemas e cordas e amarrou Pettigrew, levando para fora do cômodo, até o andar de baixo. Black ajudou Rony a se levantar e andar com a perna quebrada e Hermione foi dar mais um ombro de apoio para o amigo. Todos desceram e entraram no túnel, voltariam mais tarde, quando Pettigrew estivesse preso no castelo, para buscar o professor Snape.

A noite já havia caído quando saíram do buraco ao pé do Salgueiro Lutador. Hermione ajudou Rony a se sentar e examinou sua perna, enquanto Amy observava Harry e Black conversando mais afastados do grupo, observando o castelo iluminado.

Talvez fosse loucura deixar o amigo sozinho com Black, mas Amy tinha um sentimento positivo em relação ao homem. Estranhamente, confiava nele para estar sozinho com Harry, mesmo descobrindo sua inocência à dez minutos atrás.

—HARRY! - Hermione gritou.

Todos se viraram. A menina apontava para o céu, mais especificamente para a lua cheia que aparecia de trás das nuvens. Amy demorou alguns segundos para perceber que o professor Lupin tremia todo. A ficha caiu junto com um calafrio na espinha.

Lupin começou a tremer mais e seu corpo começou a crescer e encurvar. Pettigrew olhava aterrorizado para o homem que assumia, a cada segundo, uma aparência mais canina e monstruosa.

—Corram! Corram! - Sirius gritou para os meninos.

Harry e Amy correram para perto de Hermione e Rony.

—Não! - Harry gritou derrepente e sacou sua varinha.

Pettigrew se aproveitou da distração dos outros para pegar a varinha de Lupin. Harry tentou impedi-lo de usar, mas agiu tarde demais. Pedro se transformou no pequeno rato e fugiu pelo mato. Harry tentou correr atrás dele, mas Hermione segurou o amigo desesperada. Ele não tentou lutar contra a amiga pois a transformação de Lupin estava completa e um enorme lobisomem cinza rosnava para um enorme cão negro. Lupin e Sirius, lobisomem e cão partiram para o ataque.

Todos gritaram com o choque do encontro e assistiram horrorizados o lobisomem dando fortes e profundas mordidas no cachorro. Com seus braços enormes, o lobisomem jogou o cão para longe e se voltou para os meninos.

Eles recuaram assustados, incapazes de correr devido à perna de Rony e sem saber que feitiço lançar.

—Vocês! - uma voz gritou, vinda do buraco ao pé do Salgueiro.

Snape saiu furioso do buraco, mas ao ver o olhar de medo e horror dos meninos, se virou para ver o que temiam. O lobisomem rosnou ao ver Snape e avançou mais. O professor se colocou na frente deles, abrindo os braços num gesto protetor que, se não estivessem em circunstâncias tão perigosas, Amy teria estranhado. O lobisomem desceu seu enorme braço na direção deles e derrubou Snape. Os meninos gritaram e professor arfou de dor. Antes que o animal atacasse de novo, Sirius, na forma do enorme cão, pulou sobre o lobo e o derrubou, e uma briga sangrenta e barulhenta recomeçou.

Mais uma vez, o lobisomem ergueu o cão e o arremessou. Sirius caiu fora do alcance de vista deles e alguns segundos, um som de cachorro sofrendo ecoou pelo ar.

Amy sentiu Harry ficar muito tenso ao seu lado. Ela tentou segurar o amigo quando ele saiu correndo, mas não conseguiu.

—Potter! - Snape gritou ao ver o menino adentrar no mato alto.

Amy saiu correndo atrás dele, mas alguém a segurou pelo braço.

—Me solta! -ela gritou pra Snape.

O professor ia falar alguma coisa, mas Amy o empurrou e conseguiu se livrar de suas mãos. Saiu correndo pelo mato atrás de Harry.

A noite estava clara com a lua cheia, mas isso não tornava andar por aquele mato a coisa mais fácil. Ela não sabia onde estava (talvez perto do lago?) e a única coisa que ouvia eram os seus passos e sua respiração acelerada.

—HARRY?! - ela gritou. Não era a coisa mais sábia a se fazer com um lobisomem na floresta, mas ela não ligou.

Foi então que ela sentiu uma brisa gelada, estranhamente gelada, e a floresta pareceu ficar em silêncio. Aquele silêncio e aquele frio… Mesmo temendo o que encontraria, ela continuou andando. Precisava achar Harry, precisava…

Então uma forte luz branca rompeu a escuridão. Vinha do lago. Amy correu na direção dela e perdeu todo o ar quando viu a cena a frente.

Dezenas de dementadores voavam de um enorme veado prateado, a luz afastava as criaturas. Então ela viu Harry e Sirius na beira do lago. Harry estava de joelhos, olhando o animal espantar os dementadores, e Sirius estava desacordado no chão. Amy olhou para a outra margem do lago, onde quem conjurava o patrono estava, mas não conseguiu reconhecer quem era pois a luz forte e a distância distorciam sua imagem.

Amy viu que o corpo de Harry tremeu fortemente. Ela correu para ele e conseguiu segurar o amigo antes que ele desse com a cara no chão.

—Harry? - ele estava muito gelado e tremendo. Ele olhou para a amiga por um segundo antes de ficar inconsciente.

Amy checou a respiração dele antes de coloca-lo gentilmente no chão, depois engatinhou até Sirius para ver se estava vivo. Amy engoliu em seco. Black respirava, mas estava muito ensanguentado e parecia que morreria a qualquer momento.

Uma barulho se passos cortou o silêncio e Amy deu um pulo de susto quando Snape surgiu da floresta. Ele olhou para Harry desmaiado no chão, depois para Sirius junto à Amy.

—Havia… dementadores… eles… alguém afastou… - Amy não conseguiu formar uma frase sequer, estava meio em choque.

—Eu vi. - Snape murmurou seco. -Afaste-se de Black.

—Ele precisa de… de… ajuda… rápido! - Amy não sabia o que fazer com o homem. Não podia deixar o padrinho de Harry morrer na sua frente.

—Ele será preso no castelo. Os dementadores…

—Não! Professor… você tem que me ouvir… Sirius é inocente, foi Pedro Pettigrew que traiu os Potters…

—Levante-se, senhorita Green! Você e seus amigos já fizeram o bastante por uma noite! Serão expulsos por estarem na presença de um assassino!

Amy se levantou e ficou entre Sirius é Snape. Seus olhos e expressão corporal imploravam para que Snape ouvisse ela.

—Professor, por favor, o senhor tem que me ouvir, ou cometerá um enorme erro… Sirius é inocente. Todos aqueles assassinatos foram culpa de Pettigrew…

—Saia da frente, garota!

—O senhor está errado!

—SAI DA MINHA FRENTE! VOCÊ É SÓ UMA GAROTA ESTÚPIDA FALANDO DO QUE NÃO SABE! -Snape gritou furioso.

—E VOCÊ É UM TOLO QUE NÃO CONSEGUE ESQUECER UM DESENTENDIMENTO ESCOLAR! -Amy gritou.

Snape desceu sua mãe contra o rosto da menina, que caiu com a força do tapa. Amy sentiu as lágrimas de raiva molharem seus olhos e sua bochecha arder. Ela olhou raivosa para Snape e percebeu que o professor sabia que tinha ido longe demais. Amy se sentou na frente da Sirius. Seu olhar deixava claro que faria de tudo para Snape não tocar nele. Sua tentativa foi em vão, pois Snape sacou a varinha rapidamente e lançou-lhe um feitiço antes que Amy pudesse revidar. Ela caiu desacordada ao lado de Sirius.

 

 

Harry abriu os olhos lentamente. Seu corpo estava meio dolorido e tinha um zumbido contínuo na sua cabeça. Ele sabia que estava na enfermaria. Olhou ao seu redor. Rony estava dormindo tranquilamente na cama à sua direita. Sua perna estava enfaixada e seus machucados limpos. Hermione estava deitada na cama da frente e parecia estar concentrada em alguma coisa. Na cama à sua esquerda, Amy também parecia concentrada em algo. Ela olhou para o amigo e levou o dedo na boca, fazendo um sinal de silêncio, depois apontou para seu ouvido e por fim para a porta.  

Harry teve que se esforçar um pouco para fazer o zumbido em sua cabeça desaparecer e poder ouvir o que as meninas estavam concentradas.

—...sem dúvidas um feito enorme, Severo. Parabéns, parabéns.- disse a voz do ministro.

—Obrigado, Ministro. - a voz de Snape falou lisonjeada.

—O que mais me surpreende é esse Patrono que afastou os dementadores. Tem certeza que não foi Harry ou a menina Green que conjurou?

—Ministro, quando cheguei ao lago, o patrono corpóreo já estava se desfazendo, então não pude ver qual animal era. Mas pelo tamanho do feitiço… por ter afastado todos aqueles dementadores… alunos do terceiro ano não poderiam com um feitiço tão grande, acredite. Além disso, Potter, Green e Black estavam desacordados quando cheguei.

Harry ouviu Amy respirar fundo com raiva. Pelo visto, ela não estava desacordada quando Snape chegou.

—Ah, vocês acordaram. Ótimo. - Madame Pomfrey saiu de sua salinha e foi até os três com uma jarra de alguma poção em mãos.

—Como está Rony?- perguntaram os três juntos.

—Vai sobreviver. Agora, os três só sairão daqui quando…. O que pensam que estão fazendo?

Harry, Hermione e Amy estavam sentando-se na cama e calçando os sapatos.

—Precisamos ver o diretor.- Harry respondeu sem olhar para ela.

—Potter, acalme-se, está tudo bem! Black foi preso e o beijo do dementador será dado a qualquer momento.-Informou a enfermeira numa voz calma e alegre.

—O QUÊ? - gritaram os três desesperados.

Pularam rapidamente da cama para sair da enfermaria, mas Cornélio Fudge e Snape entraram no salão.

—Harry! O que está fazendo fora da cama? Deveria estar descansando!

—Ministro, o senhor cometeu um erro. Pegou o homem errado! -Harry disse.

—É verdade, ministro, Sirius é inocente! - Hermione falou.

—Meninos, meninos, vocês tiveram uma noite cheia, estão muito confusos…

—Não! Ministro, por favor, o senhor tem que ouvir a gente...!

Nesse instante, a porta se abriu novamente e Dumbledore entrou.

—Pelas barbas de Merlim, isso é um enfermaria e não uma sala de reunião. Professores, ministro, peço que por favor, se retirem , meus pacientes estão transtornados…

—Não estamos transtornados, estamos tentando falar o que realmente aconteceu! -Amy disse.

—Peço desculpas, Madame Pomfrey, mas preciso falar com esses alunos.- disse o diretor calmamente- Acabei de visitar Sirius Black…

—Deixe-me adivinhar. Ele contou um conto de fadas onde Pettigrew esta vivo e vive como um rato. -Snape disse sarcástico.

—Sim. De fato, foi essa a história.

—E o meu testemunho não vale de nada? Eu não vi sequer a sombra de Pedro naquele quarto…

—Isso por que o senhor foi nocauteado e ficou desacordado a maior parte do tempo. -Amy disse sem paciência.

—Cale a boca, senhorita Green! -Snape rosnou.

—Já chega. Ministro, Severo e Popula. Por favor, se retirem. Preciso conversar com os três.

Os três protestaram, mas obedeceram ao diretor. Quando saíram, Dumbledore se virou para os três e falou.

—Agora, peço que não me interrompam. Conversei com Sirius e acredito na história de vocês. No entanto, o depoimento de três adolescentes e um velho não mudará a sentença daquele homem. O beijo será dado a qualquer momento. O que precisamos… é de mais tempo para agir. -Dumbledore olhou para Hermione como se guardassem um segredo. - Sirius Black está preso no sétimo andar. Conhece as regras, senhorita Granger. Não podem ser vistos e tem que chegar aqui até cinco para meia noite. Se tudo der certo, mais de uma vida inocente poderá ser poupada essa noite. Irei trancar a sala. Três voltas devem bastar. Boa sorte.

O diretor deu um piscadinha para os três e saiu.

—Do que o homem estava falando? -Amy parecia atordoada. - O que ele espera que façamos? Precisamos de ajuda para salvar Sirius, e não de enigmas!

—Hermione. O que ele quis dizer? -Harry e Amy olharam para a amiga.

Ela mexia no decote das vestes e tirou de lá uma corrente com uma ampulheta pendurada.

—Aqui. - Hermione foi até eles e atirou a corrente em volta do pescoço dos três.- Estão prontos?

—Prontos para que? -Harry perguntou confuso.  

Hermione não respondeu. Virou a ampulheta três vezes. Então a enfermaria desapareceu e Amy se sentiu voando para trás. Tudo ao seu redor era um borrão de cores, formas e sons.

Ela se sentiu caindo pelo tempo.


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Notas finais do capítulo

SNAPE PASSANDO DOS LIMITES!!

E ai, o que acharam??
Vocês estariam me fazendo um enorme favor comentando o capítulo, por que no gerenciamento da história aparece X pessoas acompanhando a fanfic, mas na pagina da historia me aparece Y, então EU TO CONFUSER, ME AJUDEM E COMENTEM PRA EU SABER QUEM/QUANTOS SÃO VOCES! Além de saber o que voces estão achando, o que devo melhorar... críticas construtivas são sempre muito bem vindas!!

É isso, gente, até o próximo capítulo!!