Harry Potter e... escrita por VSouza


Capítulo 14
Capítulo 9 - Tudo dá Certo


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoas!!!

Ultimo capítulo de O Prisioneiro de Azkaban, introduzindo um personagem novo, da família da Amy!! Espero que gostem, fiz com muito carinho p vocês!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/700185/chapter/14

CAPÍTULO 9

 

Amy sentiu finalmente o pé bater contra o chão firme. Mais alguns segundos daquela bagunça de formas e cores e ela colocaria a ultima coisa que comeu para fora. Eles estavam sozinhos na enfermaria mas… algo estava errado. Estava de dia e Rony não estava deitado na cama.

—Hermione, o que aconteceu? -Amy perguntou.

—São sete e meia. Onde estávamos às sete e meia?

—Indo ver o Hagrid? Mas Hermione, o que está acontecendo? -Harry perguntou.

—Vamos! E cuidado, nós não podemos ser vistos! -Hermione ignorou a confusão dos amigos e saiu correndo pelo corredor. Amy e Harry, sem entender nada, correram atrás dela.

Ao chegarem no corredor que levava aos jardins, Hermione diminuiu o passo. Amy e Harry pararam ao seu lado e seguiram o olhar da amiga.

—Mas o que? -Harry exclamou confuso.  

O cérebro de Amy tentou raciocinar a cena a frente, mas sem muito sucesso. Ela, Harry, Rony e Hermione desciam os jardins até a casa de Hagrid.

—Somos nós! -ela exclamou.

—Isso não é normal. -Harry disse.

—Isso é um vira-tempo. -Hermione disse mostrando a corrente e a ampulheta- A Minerva me deu no inicio do ano para eu poder assistir todas as aulas e me fez jurar que não contaria pra ninguém. Mas eu não entendo por que Dumbledore quis que voltássemos tanto no tempo. Há alguma coisa que aconteceu que ele quer que a gente mude.

—Então… ao mesmo tempo que estamos aqui, estamos na cabana de Hagrid. Então temos que esperar a hora certa pra salvar Sirius.

—Isso mesmo. E não podemos de jeito nenhum ser vistos por alguém. Isso mudaria toda a linha do tempo e poderíamos causar algo muito sério. -Hermione falou séria.

—Então é melhor irmos andando, pois Dumbledore e o Ministro vão sair a qualquer momento para e excussão. -Amy disse.

—Bem pensado. -Hermione disse e os três descerão os jardins pela orla da floresta, evitando serem vistos pelos seus eus do passado.

Eles se agacharam atrás de abobaras gigantes no jardim de Hagrid e observaram o movimento dentro da cabana.

—Olhem! O Bicuço ainda está vivo! -Amy disse alegre.   

—É isso! Lembram do que Dumbledore disse? Sobre mais de uma vida inocente ser salva! Vamos salvar Bicuço! -Hermione disse.

—Podemos usar ele para tirar Sirius do sétimo andar! Os dois podem fugir juntos! -Harry disse, depois olhou para dentro da cabana e seu rosto assumiu uma expressão séria. -É o Pettigrew.

Hermione pareceu ler a ideia se formar na cabeça do amigo.

—Harry, não! Não podemos interferir!

—Hermione, como eu posso ficar parado aqui enquanto o homem que traiu meus pais está lá dentro e vai se safar daqui a pouco?

—Você vai ficar aqui sim, Harry! -Hermione disse urgente.

—Mas…

—Harry, Mione está certa. Pense. Se pegarmos Pedro agora, você nunca saberá da inocência de Sirius, ou talvez nós nunca voltaríamos no tempo. Tudo vai ficar em colapso. Nós não podemos interferir no que já aconteceu.

Apesar de parecer chateado, Harry concordou que o melhor era esperar. Então eles ouviram vozes diferentes se aproximando.

—O Ministro está vindo. Por que não estamos saindo? -Hermione falou urgente.

Foi então que Amy viu, em cima das abóboras, pequenas pedras pretas, parecidas com a que achou ao lado do vaso que se quebrou de repente na cabana mais cedo.

Ela pegou a pedra, sem pensar duas vezes,tacou pela janela aberta. O som de algo se quebrando ecoou.

—Ta louca? -Harry olhou urgente para ela.

—Droga, errei!

—Espera ai. -Hermione pegou uma pedra e jogou, acertando a cabeça de Harry dentro da cabana.

—Boa! - Amy disse e as duas deram um hi-five.

—Ai. Ai, doeu. -Harry disse, esfregando a cabeça.

—Desculpe -disseram Amy e Hermione ao mesmo tempo, apesar de não parecerem arrependidas.

—Estamos saindo! Rápido, se escondam!

Os três correram para as árvores e ouviram seus eus do passado passarem invisíveis debaixo da capa. Esperaram até Dumbledore e os outros avistarem Bicuço para não pensarem que Hagrid o tinha soltado. Precisou dos três puxando a corrente do hipogrifo para ele se mexer e ir até a floresta. Enquanto fugiam, ouviram as vozes confusas e raivosas do carrasco e do Ministro e o som da lâmica cortando algo, talvez uma das abóboras.

—Vamos dar a volta e ficar onde da pra ver o Salgueiro Lutador. Assim conseguimos ver o que está acontecendo e agir na hora certa. -Amy disse e todos concordaram.

Eles se sentaram na orla da floresta e observaram Lupin e Snape entrarem na passagem secreta.  

—Agora é só esperar. -Harry disse.

Eles ficaram alguns minutos em silencio, até que Amy falou.

—Harry? Quando eu cheguei no lago, o patrono já estava se desfazendo e eu não consegui ver quem o conjurava. Você… viu alguém?

—Eu… acho que vi… mas só posso estar enganado.

—Por que? Quem você acha que viu? -Hermione perguntou.

—Eu vi… o meu pai.

Hermione olhou para o amigo em silencio, provavelmente sentindo pena dele, mas Amy fez uma ligação  de informações em sua cabeça que parecia obvio demais para não terem pensado nisso antes.

—Harry, acho…

—Estamos saindo! -Harry se levantou derrepente.

Harry, Hermione, Amy, Rony, Sirius, Lupin e Pettigrew saiam do buraco ao pé do Salgueiro.

—Estão vendo eu e Sirius conversando ali? Ele esta me chamando para morar com ele. Finalmente vou sair da casa dos meus tios!

—Isso é maravilhoso! -Hermione disse.

Então ouviu-se o grito de Hermione e Lupin começou a se transformar. Era estranho assistir dali, lembrando do medo que ficaram na hora e da angústia que sentiram ao ver Sirius sendo machucado. Então, o lobisomem jogou o enorme cão para longe pela segunda vez, e começou a correr em direção à floresta.

—Essa não, ta vindo pra cá! -Harry disse.

—Corram! -Amy gritou.

Os três saíram correndo. Perceberam que Bicuço não estava à vista, mas ninguém parou para procurar o hipogrifo com um lobisomem atrás deles. Eles ouviam os passos pesados e rápidos do lobisomem, cada vez mais perto.

—Se escondam!- Amy disse e correu em outro sentido.

—Amy, não! -Harry tentou impedir a amiga, mas Hermione o puxou para detrás de uma árvore enorme.

Os dois ficaram em silêncio, tentando ouvir o animal. Harry olhava ao redor, procurando algum sinal de Amy, mas ouviu um barulho de passos pesado bem do seu lado. Lentamente, ele e Hermione se viraram e deram de cara com o enorme lobisomem cinza. Ele rosnou e começou a avançar, se erguendo nas patas traseira para atacar.

—Hey!

Uma pedra acertou a cabeça do monstro. Harry e Hermione olharam apavorados para Amy, a uns dez metros de distancia, chamando a atenção do lobisomem para ela. Amy começou a correr e a fera foi atrás.

—AMY! -Harry gritou e ele e Hermione saíram correndo atrás deles.

Amy correu como se sua vida dependesse disso, e de fato, dependia. Ela não ousou olhar para a trás.

“Por favor, dá certo, por favor.” Ela pensou.

Amy olhou ao redor, procurando a estrela do seu plano, mas tropeçou em uma raiz e caiu com força no chão. Ela sentiu os braços arderem com os arranhões que ganhara. Um rosnado próximo a fez virar imediatamente. O lobisomem estava a dois metros dela, e Amy viu sua morte naqueles grandes olhos laranjas. Ela tentou se levantar para correr, mas suas pernas estavam sem forças. Quando teve certeza que seu plano tinha falhado e que morreria, Bicuço apareceu raivoso, abrindo as asas e se levantando nas patas traseiras, ficando maior que o lobisomem. Ele gritou e certou o lobo com suas enormes garras de águias. O lobisomem se encolheu e fugiu. Então Bicuço assumiu seu jeito mais manso e olhou para Amy triunfante.

—Bom garoto. Bom garoto.- Amy disse meio sem folego e trêmula.

—Amy! Amy!

Harry e Hermione alcançaram a amiga. Ela se levantou rapidamente e abraçou os dois.

—Eu to bem. Ta tudo bem.

—Amy, isso foi loucura! Foi idiota! -Harry parecia meio furioso por ela ter assumido tal risco.

—Eu sei… eu… vi Bicuço quando me afastei de vocês e pensei que ele afastaria o lobisomem e…

Amy se calou pois um frio e um silêncio atingira a floresta.

—Os dementadores. -Hermione disse numa voz fraca.

—Essa não. -Amy olhou urgente para os amigos e começou a correr. -Rápido! Temos que chegar no lago!

—O que?Amy, não! Não devemos interferir! -Hermione disse, mas se juntou ao Harry atrás da amiga.

Os três chegaram à margem do lago. Na outra margem, uns quinze dementadores sugavam as lembranças de Harry e Sirius que estavam indefesos no chão, e outras dezenas voavam ao redor deles.

—Isso… é horrível. Vocês dois estão morrendo.-Hermione disse.

—Não se preocupem. Meu pai vai aparecer a qualquer momento… bem ali! -Harry disse e apontou para um canto na margem.

Amy olhou ao seu redor, para ver se não vinha ninguém mesmo. Se estivesse errada, poderia comprometer todo o futuro. Mas ninguém veio, e Amy teve certeza do que aconteceu.

—A qualquer momento agora! -Harry parecia nervoso com a demora.

—Harry - Amy se colou na frente do amigo e olhou em seus olhos- Pense na lembrança mais feliz que você tem. Se concentra nela.

Harry ficou confuso com o pedido da amiga, mas então entendeu. Ele sacou a varinha e correu para a margem.

—Harry, não! -Hermione gritou.

—EXPECTO PATRONUM!

Uma forte luz saiu da varinha de Harry e assumiu a forma de um cervo. Amy e Hermione tiveram que desviar os olhos por causa do brilho. O animal começou a galopar pelo lago, afastando os dementadores de Harry e Sirius. Nesse momento, a Amy do passado encontrou Harry e seu padrinho e olhou através do lago para tentar ver quem conjurava o patrono. A medida que os dementadores se afastavam, a luz ia ficando mais fraca e a imagem do cervo menor, até se reduzir numa esfera luminosa e desaparecer.  Do outro lado da margem, Snape apareceu e encontrou Amy. Harry correu para detrás de uma árvore para não ser visto pelo professor. Depois correu para as amigas.

—Harry!... Isso foi magia avançada, muito avançada! -Hermione estava impressionada.

—Eu… eu sabia que podia fazer dessa vez, por que já tinha feito antes. Faz sentido?- Harry estava meio atônito. Ele se virou impressionado para Amy. -Como você sabia que era eu, Amy?

—Bem… quando você disse que tinha visto o seu pai, eu lembrei do cervo que vi no lago e da história de Sirius e Lupin, sobre Pontas. Então eu pensei que, claro, não poderia ser seu pai conjurando o patrono mas nós três sabemos que você já está cansado de ouvir Harry… você se parece muito com o seu pai.

Amy sorriu para amigo, aqueles sorrisos alegres e lindos que Harry amava secretamente.

—Isso foi mesmo fantástico Harry. -Amy disse por fim.

O menino corou um pouco. Então eles ouviram alguns gritos na outra margem. Harry e Hermione olharam curiosos.

—SAI DA MINHA FRENTE! VOCÊ É SÓ UMA GAROTA ESTÚPIDA FALANDO DO QUE NÃO SABE! -Snape parecia furioso e sem paciência.

—E VOCÊ É UM TOLO QUE NÃO CONSEGUE ESQUECER UM DESENTENDIMENTO ESCOLAR! -Amy gritou.

—Pessoal! - Amy chamou a atenção dos amigos bem na hora que Snape deu um tapa nela. Eles se viraram e não viram a cena.- Nós precisamos ser rápidos. Precisamos achar Bicuço e voar até a a cela de Sirius se quisermos salva-lo.

Hermione e Harry se entreolharam e concordaram em partir. Amy suspirou aliviada. Não que ela não quisesse expor Snape, mas ela sentia que aquilo era algo que ela devia resolver, e não envolver os amigos, que ficariam chocados e raivosos.

Harry assoviou e Bicuço apareceu trotando logo em seguida. Ele montou primeiro, depois Hermione, que tinha medo de voar e não queria ficar na ponta, e por fim Amy. Quando Bicuço alçou  voo e eles ficaram a uma altura razoável, Amy perdeu o folego com a vista de Hogwarts de cima. As luzes do castelo se destacavam e faziam contraste com a escuridão ao seu redor.

—Olhem! É o carrasco, está indo chamar os dementadores! Temos que agir rápido! -Amy gritou e quando eles diminuíram um pouco a altura e ela viu o carrasco deixar o castelo.

Harry pousou no pátio em baixo da torre mais alta de Hogwarts. As meninas desceram e Harry subiu sozinho para a janela da cela de Sirius. Em poucos segundos, ele desceu com o padrinho.

—Como… como…?- Sirius parecia abismado com o feito dos meninos- Como me acharam, como conseguiram…

Harry desceu do hipogrifo e se virou para o padrinho.

—Sirius, não temos tempo para explicações. Você precisa fugir com Bicuço, rápido! -Harry disse urgente.

—Mas… eu não sei como agradecer…

—Sirius, rápido! -Disseram Amy e Hermione.

—Você é mesmo filho do seu pai, Harry! -Sirius disse com orgulho.

—VAI! -gritaram os três.

Sirius sorriu e deu duas batidas no Bicuço com os calcanhares. Os três pularam para trás quando o hipogrifo abriu as asas e começou a correr. Eles alçaram voo levemente, e os meninos observaram até suas formas se perderam na imensidão do céu negro.

—Droga. Temos sete minutos para chegar à enfermaria antes que Dumbledore tranque a porta. -Hermione disse.

Amy xingou e os três começaram a correr. Subiram e desceram escadas, atravessaram corredores, tiveram que se esconder de Pirraça um momento. Chegaram ofegantes à porta da enfermaria. Dumbledore estava saindo.  

—E então? -perguntou o diretor, calmamente.

—Sirius e Bicuço fugiram. -Amy disse orgulhosa.

—Ótimo. - o diretor encostou o ouvido da porta- Acho que vocês já foram também. Entrem, vou tranca-los.

Os três entraram e Dumbledore trancou a porta.

—Isso foi o diretor saindo? Já posso tratar dos meus pacientes. -Madame Pomfrey saiu da sua salinha mal humorada.

—Pra ser bem sincera, Madame Pomfrey, nós adoraríamos aquele chocolate quente que só a senhora sabe fazer maravilhosamente bem. -Amy disse esperançosa.

Harry e Hermione riram da amiga. Até Madame Pomfrey abriu um sorriso com o elogio. Os três se sentaram numa mesma cama ao lado de Rony e tomaram xícaras de chocolate quente.

Uns dez minutos depois, ouviram uma bagunça e vozes raivosas do lado de fora da enfermaria, e Snape entrou furioso escancarando a porta.

—POTTER! O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ? - Snape gritou descontrolado.

Dumbledore e o Ministro entraram logo em seguida.

—Severo, seja razoável, a porta estava trancada, os meninos estavam aqui dento o tempo todo, eles não poderiam ter ajudado Black a escapar. -disse o Ministro arrasado.

—NÃO! O SENHOR NÃO CONHECE O POTTER E SEUS AMIGOS. ANDA, DESEMBUCHA! O QUE VOCÊ FEZ, GAROTO? - vociferou Snape.

—Severo, basta. -disse Dumbledore calmamente. - Madame Pomfrey, esses meninos saíram da sua supervisão desde que deixei a enfermaria, dez minutos atrás?

—Não senhor, diretor. Estive com eles desde então. - respondeu Madame Pomfrey

—Então, Severo, apenas que esteja falando que esses alunos possam estar em dois lugares ao mesmo tempo, não vejo razão em continuar incomodando-os.

Snape olhou do diretor para o ministro, depois para os meninos. Ele encarou Amy, que levantou os lábios num leve sorriso de vitória. Bufando de raiva, ele se retirou da enfermaria, as vestes voando atrás dele.

—Sinto muito por incomodá-la novamente, Madame. Ministro, queira me acompanhar, imagino que tenhamos muito que conversar. -Dumbledore disse.

—Certamente, Alvo, certamente. -Cornélio estava bastante abalado por ter deixado Sirius escorregar entre seus dedos.

Os dois saíram da enfermaria e Madame Pomfrey trancou a porta, resmungando e aborrecida. Deixou os meninos sozinhos com mais uma xícara de chocolate quente e voltou para sua salinha.

Harry, Amy e Hermione se olharam exaltados e sorridentes.

—O que… o que aconteceu? -Rony acordou e olhou os amigos- Harry? Como viemos parar aqui?  Onde está Sirius? Onde consigo um chocolate?

—AAAH, vocês explicam. -Amy disse cansada e deu um gole no chocolate.




Na manhã seguinte, o castelo estava vazio pois todos estavam em Hogsmeade. Harry, Rony, Amy e Hermione se sentaram na grama perto do lago e observaram a lula gigante balançar os tentáculos e espirrar água para todo o lado. Os quatro conversaram sobre a noite passada, imaginando onde Sirius e Bicuço estariam naquele momento. Então, Hagrid apareceu para falar com eles e comentou que o Professor Lupin tinha pedido demissão.  

—O que? -perguntaram os quatro, chocados.

Snape tinha vazado a informação que ele era um lobisomem no café da manhã. Amy quis que Snape estivesse ali para lança-lo para a lula gigante. Como alguém podia ser tão rancoroso e mal caráter assim? Harry se levantou para ir falar com o professor. Amy, Rony e Hermione ficaram sentados por mais alguns minutos, depois decidiram ir almoçar. No caminho, Amy viu Lupin caminhando para o portão.

—Vejo vocês no almoço -Amy disse para Rony e Hermione e saiu correndo em direção ao professor.- Professor!

—Amy! -ela pareceu desconfortável ao ver aluna. Provavelmente, lembrou que quase a matou na noite passada.- Amy, que bom que está aqui… eu… queria me desculpar por ontem…

—O senhor não tem que pedir desculpas, senhor. Correu para nos salvar na Casa dos Gritos e depois, na floresta… bem… não era mesmo o senhor.

—Mesmo assim, eu sinto muito.

—Bem… e eu sinto que o senhor tenha pedido demissão. Foi o melhor professor de Defesa contra as artes das trevas que Hogwarts teve em anos. Vou sentir sua falta.

Lupin sorriu com o elogio.    

—Você é uma garota incrível, Amy. Muito esperta e corajosa. Harry tem sorte de ter uma amiga como você.

—Ah, ele com certeza tem, senhor. -Amy disse e os dois riram.- Boa viagem, Lupin.

—Se cuida, Amy.



Na manhã seguinte, o quarteto tomava café da manhã junto com Fred, Jorge, Gina e Neville, quando o correio chegou. Merle, a coruja cinza e marrom que Amy tinha comprado no começo do ano, chegou animada com uma carta no bico. Geralmente, Amy só se comunicava as vezes com seu pai, então a coruja não fazia muitas viagens e quando vazia, ficava animada em ser útil. Amy pegou a carta e abriu.

 

Cara Amelia,

Sei que não te escrevo há meses, sinto muito por isso, mas estava em lugares realmente longes para corujas fazerem viagens. Estive em lugares incríveis e conheci pessoas maravilhosas. Estou louco para contar tudo para você e papai, e até faria isso nessa carta se eu não chegasse de viagem no inicio das férias de verão. SURPRESA! Vou voltar cinco meses antes do planejado, estou com muita saudade de você e de casa. Dois anos é muito tempo mesmo para ficar longe.

Bem, tenho muitas coisas para te contar e estou louco para matar saudades, mas por enquanto é só essa noticia da minha volta antecipada. Espero encontrar você em casa, não sei exatamente o dia que chego. Se tudo der certo, podemos ir à Copa Mundial de Quadribol, não é ótimo?

Um abraço cheio de saudades,

do seu irmão que te ama,

Damon.  

 

Amy abriu um sorriso enorme. Chegou o papel mais próximo do rosto e sentiu o perfume que seu irmão colocou na carta. Uma lagrima de saudades escorreu pelo seu rosto. Fazia dois anos que não via o irmão mais velho, e ele era alguém que ela realmente sentia falta.

—Ta tudo bem, Amy? -Hermione perguntou cautelosa.

Foi então que percebeu que todos os seus amigos olhavam para ela. Amy ficou um pouco constrangida, mas logo abriu um sorriso.

—Não podia estar melhor. Meu irmão vai voltar de viagem mais cedo, faz dois anos que não o vejo. - ela respondeu feliz.

—Ele está viajando, não está? Isso é ótimo, Amy, imagina o tanto de coisas que ele ai trazer para você! -Rony disse animado.

—Rony! -Hermione o advertiu.

Amy riu do amigo e apertou o carta contra o peito. Mal podia esperar para ver o irmão de novo.



O resto do semestre passou rápido. Todos tiveram notas para passar nos exames, até mesmo em Poções, o que Amy achou que teve um dedo de Dumbledore. Por mais impossível que isso poderia parecer, Snape ficou mais aversivo com os meninos do que nunca. Para a alegria do quarteto, pelo terceiro ano seguido, Grifinória venceu o Campeonato das Casas, e eles fizeram uma baita comemoração. Draco, que tinha ficado bravo com a fuga de Bicuço, não deu um sorriso sequer durante a comemoração.



No expresso de Hogwarts, Harry estava meio cabisbaixo.

—O que foi, Harry? - Rony perguntou.

—Nada, é só que… mais um verão na casa dos Dursleys.

—Não se preocupe, Harry, você pode passar o final das férias na minha casa! Vai ter a Copa Mundial de Quadribol nesse verão, e meu pai sempre consegue ingresso no Ministério.

Harry se animou com o covite e ficou ainda mais contente quando recebeu uma carta de Sirius, falando que estava tudo bem.

—AHA! Eu estava certa, foi Sirius que mandou a vassoura de natal para Harry. -Hermione disse superiormente.

—É, mas ela não estava enfeitiçada, estava? - Rony disse.

Fred, Jorge e Gina entraram na cabine e como de costume, eles continuaram conversando e lançando feitiços enquanto podiam, na esperança de ter um verão melhor que o anterior.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

TAN TAN!! o QUE ACHARAM?

Já estou pensando no relacionamento entre Damon e Amy, e para minha surpresa, to gostando muito de escrever sobre eles!!

Gente, é muito importante vocês comentarem o que estão achando para eu ter inspiração para continuar, então, COMENTEM, FAVORITEM, SLA!!!

Como o Harry fica muito ocupado no quarto livro com o torneio, estava pensando em desenvolver um pouco a historia de Amy, sobre o pai dela, além de umas conversas entre ela e o Harry, para ela entender mais do passado dele, o que vai ser essencial no futuro. O que acham? Me digam o que vocês querem ver e eu vejo se posso falar na historia ou se é segredo para o futuro mesmo! kkkkk

Acho que é isso pessoas, vejo vocês no próximo livro, com a volta de Voldemort, uhul!!

Beijoos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter e..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.