Querem Acabar Comigo! FINALIZADA escrita por Ana Beatriz


Capítulo 11
Ninguem mexe com a MINHA familia


Notas iniciais do capítulo

Oh Meu Deus!!
Eu faço planos de postar um capitulo sò terça e quando olho minhas atualizaçöes vejo
"Kenzie Miller recomendou sua historia"
Kenzie meu bem vc quer me matar do coração ou desidratada? Que recomebdação foi essa foi tão inesperada tão linda quando eu vi isso sai pulando da cama gritando a ficha custou cair como diria o Leon està a beira de ter um ataque do miocardio catastrofico kkkkk
Serio muito obrigada pela recomendação e por cada palavrinha contida ali serio.
E de presente pra essa linda e pra tds vcs que sempre comentam (Fantasminhas tbm amo vcs) Mais um Capitulo de Querem Acabar Comigo
*Narrado por Leon Vargas
*Espero que gostem
*Um topico atoa sò pra enrolar vcs
*Ate as notas finais



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—Leon, meu querido amigo... -reviro meus olhos, apressando meus passos em direção ao estacionamento da faculdade.
—o que é isso? Está fugindo de mim?
Paro ao lado da van e, finalmente, encaro meu amigo.
—O quê você quer, Dominguês?
—Ui, ácido como íon H+.   —Fala logo, Diego.
—Então....assim, teria como você conseguir o número da...
—Não.
—Qual é, Vargas.
Abro a porta da van, jogando minhas pastas de qualquer jeito dentro.
—Duvido muito que você já não tenha conseguido o telefone da Fran.
—Ela já trocou de número quatro vezes. -dou uma gargalhada.- não ria da desgraça alheia.
—Cada um com a sua batalha, amigo. -entro no carro.
—Por que toda essa pressa? Nós podíamos ir a algum bar, já que a aula terminou mais cedo.
Pondero por alguns segundos, mas resolvo não aceitar.
Algo me diz que Violetta precisa de mim, os E's precisam de mim.
—Dessa vez eu passo- Diego assobia.
—Vai para casa antes da meia noite? Cuidado para não virar abóbora quando chegar lá.
—Vai se ferrar, Diego.
—Só se for com a sua vida.
Não respondo.
Ligo o carro partindo para o lugar que, nos últimos meses, tenho chamado de lar.
***_***_***_**
 Assim que adentro a mansão ouço a voz alterada de Violetta.
Praticamente corro até a sala chegando ao local bem a tempo de presenciar minha futura mulher expulsar o seu ex marido.
Aquele era o ex marido da Violetta? Bom, segundo a descrição que arranquei da Bruxa Má do Oeste, só pode ser ele mesmo.
Não penso.
Apenas pronuncio as seguintes palavras, após a senhorita Castillo exigir a retirada daquele ser.
—Você é surdo por acaso? Violetta e o tal Thomas me olham ao mesmo tempo.
Ah certeza que esse cara toma bomba.
Ninguém é tão musculoso assim de forma saudável.
E essa máscara na cara? Ele está se achando quem? Uma versão do Erik? (n/a filme O Fantasma da Ópera)
—Quem É Você? -o tal Thomas questiona.
Seu pior pesadelo. Okay, não vou falar isso...soa estúpido.
—Leon Vargas e você? O Fantasma da Ópera?
—Você é inacreditável,Violetta. Thomas olha para  a minha mulher ah não olhe pra mim clone do Chucky, O boneco assassino.- mal podia esperar para se livrar de mim, não é? O primeiro que apareceu você abriu as pernas.
PLAFT!
—Lave a boca para falar de mim, seu imundo.
A frase de Violetta sai firme, forte e com q de ódio, após o tapa que ela da em Thomas. Ui...o tapa foi tão forte que fez a máscara do senhor horror voar longe.
Eita, com o que eu conheço desse sem noção e com essa cara, eu também me esconderia.
Saio de meus pensamentos quando vejo a ira de Freddy Krueger Heredia exalar de cada poro de seu corpo, ele se aproxima da minha mulher com as mãos em punho, pronto para socá-la no rosto.
O movimento é rápido.
Certeiro 
E Incompleto.
Seguro o punho de Thomas antes que ele possa atingir o rosto de Violetta que continua estática, se antes havia alguma dúvida agora não há mais: Senhorita Castillo foi vítima de violência doméstica.
Constatar isso me faz ficar puto da vida.
Tão puto que não meço esforços quando jogo o corpo de Thomas contra a parede fazendo uma rachadura aparecer na mesma.
—Nunca mais ouse tocar nela.
Um sorriso de escárnio toma os lábios de Thomas, tal fato me causa ainda mais repulsa.
—Vejo que ela já te contou tudo. -ele sorri ainda mais.- ela gostava sabia? Quando eu a prendia na cama e....
A frase permanece incompleta, o único som que ecoa na sala é o do soco que dou em Thomas, bom, este som junto com o grito de Violetta
—Leob.... Escuto-a murmurar, não ligo.
Não enquanto aquele maldito sorriso não desaparecer.
—Leon, você vai matá-lo. -sinto um leve toque em meu ombro esquerdo, tal gesto me faz afrouxar o aperto na traqueia do desgraçado, fazendo-o cair no chão
—Você está defendendo ele? -viro-me para Violetta, a indignação em minha voz dando lugar a calma quando sinto seus finos e delicados braços rodearem minha cintura.
—Você poderia matá-lo, não me importaria com isso...
—Então por que...
—Você não merece carregar esse peso. -ela me interrompe.- e, por favor, não aqui...não na casa que eu crio meus filhos.
Respiro profundamente.
Me desvencilho de Violetta voltando a encarar Thomas que limpa o sangue que escorre de sua boca.
—Some daqui! -pronuncio em alto e bom som.
Thomas se levanta, caminhando em direção ao extenso corredor que da para a saída da casa.
No entanto, antes de sair, sinto-o fuzilar Violetta com o olhar algo como "Isso ainda não acabou", devolvo o olhar com "Pode vir, Chucky...você terá mais do meu Kame Rame Rá!"
Okay, estou assistindo muito Dragon Ball Z. 
—Cuidado, Vargas. Ela -aponta para Violetta .- pode aplicar o golpe da barriga, como fez com meu melhor amigo.
 Franzo o cenho.
Golpe da barriga? Puta merda! Eliza.
Não transpareço meus questionamentos, apenas espero o Freddy Krueger se retirar da casa.
Assim que isso acontece encaro Violetta, a pergunta estampada na minha testa.
—Agora não. -ela diz antes mesmo que eu possa pensar em formular uma frase.- preciso falar com a Eliza.
E então ela sai, me deixando ali cheio de questionamentos, novas perguntas e teorias.
Violetta Castillo, com toda certeza, é a mulher mais complicada pela qual já me interessei.
***_***_***_***
Sinto o lado esquerdo do colchão afundar.
Droga, preciso arranjar uma forma de fazer Ema parar de vir dormir aqui, desse jeito eu não posso dormir de atravessado na cama e opa...
Minha pequena Ema não tem esse cheiro, muito menos esses braços que me abraçam, ??, de forma tão possessiva.
Abro os meus olhos tentando me acostumar a escuridão do ambiente, assim que o faço consigo, mesmo que minimamente, visualizar o contorno bonito do rosto de Violetta.
A próxima coisa que sinto é ela afundar seu rosto na curvatura de meu pescoço enquanto cola ainda mais nossos corpos. 
Faz assim não, mulher! 
—Violetta...
—Eu acho que estou me apaixonando por você. 
—O quê? -indago incrédulo
 —Mas eu não quero me apaixonar por você. Você é gostoso, cheiroso e eu já disse que já te espiei tomando banho?
 Hã?
—Hã? -coro todos os tons de vermelhos possíveis, graças a Deus está escuro ainda.
—A Bah também já fez isso. Ela tem uma quedinha por você, apesar de negar. Preciso começar a tomar mais cuidado. 
—Argh, a Trunchbull do filme Matilda não tem mais o que fazer? Violetta ri.
E, por Deus, a risada dela é o som mais lindo desse mundo.
—Acho que estou bêbada.
Poing!
Está explicada toda essa conversa bizarra.
—Isso é bom. -sussurro.
 —É?
—Sim, dizem que todo bêbado fala a verdade.
—Não sei...-consigo imaginar o biquinho sacana que ela está fazendo.- mas não quero mais falar sobre isso. -ela se esfrega contra meu corpo.- —Violetta...-gemo.- não faz assim, o dia já foi difícil.
—E a noite será prazerosa. Uou, vou aproveitar.
Vou mesmo, vou fazer tudo que tenho vontade e... 
—Violetta? Vilu? -a chacoalho levemente.
— Droga, é sério mesmo? Você está dormindo ou só fingindo? Da o doce e depois tira, palhaçada isso.
Bufo irritado, porém, feliz. Apesar da frustração, abraço minha namorada mergulhando no mundo dos sonhos no qual, nós já somos casados e temos mais cinco filhos.
Puta Merda!
Não tenho dinheiro para bancar essas pestes todas.
Lascou. 
***_***_***_***
—Me diz mesmo o por que de eu ter topado essa loucura?   Reviro meus olhos.
Oh mulherzinha difícil.
—Olha aquelas carinhas. -aponto para , essas duas últimas permanecem ao redor do irmão enquanto este tenta acertar algo na barraquinha de tiro ao alvo- foi por eles que você topou essa loucura.
Foi a vez da minha namorada geniosa revirar os olhos, porém, consigo notar o breve sorriso que toma seus lábios.   —Viu só? Você também está se divertindo. 
—Idiota.
—Mal-humorada.
—Como é?
—Nada. -minha atenção volta-se para os três E's quando vejo a garotinha mais meiga do mundo correr em minha direção.
—Leonnnnnnn...
Preciso dizer de quem é essa fala?
—Oi.
—Eu quelo o nemozinho. -aponta para a pelúcia de peixe que enfeita a barraca.- o Enzinho é ruinzinho que só.   —Mentira!
—Veldade.
—Ema, você é uma boboca! 
Um biquinho trêmulo toma os lábios da minha menininha, antes que ela possa chorar, pego-a no colo. 
—Enzo! -a patroa brada com ele.- isso é jeito de falar com a sua irmã? 
—Mas ela é muito mimada, mãe. E também, ela me xingou. 
—Não sou mimadinha.-Ema resmunga.- não é, papaizinho? -ela me encara.
— O QUÊ? 

Encaro, completamente em choque, Ema.
Ela não me parece arrependida ou forçada a dizer tal palavra, na verdade, saiu tão naturalmente que acho que nem ela percebeu.
—Ele não é seu pai, seu bobona.
Não ligo para as palavras de Enzo.
Estou emocionado demais para pronunciar algo
—É sim! Você que ser meu papaizinho, Leon?
Oh Meu Deus! Beijo o rostinho de minha mais nova filha, como não amá-la ainda mais?
—Claro que sim, minha pequena.
Controle essa voz embargada, Vargas! minha mente brada.
—Viuuuu, Enzinho? Eu tenho um paizinho e ele é só meu. Sóóóóó meuuuuu...
Ela cantarola, olho para senhorita Castillo vejo seus olhos cheios de lágrimas detidas ela também está surpresa.
Surpresa e feliz.
***_***_***_***
—Enzo! Fique onde eu possa te ver.
—Eu só vou comprar pipoca, Vargas.Vixi....
—Estou falando sério. -seguro Ema com mais firmeza.- vá até a barraquinha de pipoca e volte aqui, fui claro? 
—Como xixi.
Ele me responde.
Garoto malcriado.
Vasculho o imenso parque de diversões a procura de Violetta,Eliza e Estevão.
Meu Deus, será que a senhorita Castillo foi construir o banheiro?
Não é possível que ela demore tanto pra fazer suas necessidades.
—Godão doce, godão doce...
—Nem vem, é meu.
Reviro meus olhos
—Você não disse que ia comprar pipoca?
Enzo me encara com pouco caso.
—Mas eu resolvi comprar algodão doce, por quê? 
—Porque você vai ter que dividir com a sua irmã.
Enzo se afasta de nós.
—De jeito nenhum.
—Não mandei você inventar.
—Você tem dinheiro, compre um pra ela. Olha Ema...-ele da uma bela mordida no algodão azul.- é bom...
—Papai...
—Eu vou a falência -resmungo, retirando dois dólares da minha carteira.
—O algodão é dez.
—O quê? -arregalo os olhos.- sinto muito, Ema, mas você vai passar vontade.
—Eu quelo godão doce, paizinho.
Bufo irritado guardando os dois dólares e tirando uma nota de dez.
—Que algodão doce no mundo custa dez dólares? Vem ouro nessa coisa?
—É um algodão doce especial. -Enzo pisca, esse moleque está aprontando.- de qual você quer, Ema?
—Do losinha. -ela da pulos em meu colo.- do losa. 
—Enzo...
—Já sei...ficar onde você possa me ver.
Dez dólares.
Dez dólares
UM algodão doce.
Ema é minha filha há menos de vinte minutos e já estou cogitando a ideia de me abster do cargo de papai do ano.
DEZ DÓLARES!!
—Oh que garotinha mais linda, como você se chama?
Viro-me dando de cara com uma morena bonitinha. Bonitinha porque, para mim, a única mulher bonita nesse mundo é a minha Castillo marrenta.
—Ema.
Minha filha responde. Não de forma meiga como ela sempre faz, mas, sim, de um jeito frio.
—Quantos aninhos você tem? 
A mulher tenta tocar no rostinho de Ema que se esquiva.
—Tlês.
—E você é o pai dessa menininha? -afirmo.- está explicado de quem ela herdou toda essa beleza.
Ui.
Ela está me cantando?
—Godão doce, papai.
—O Enzo foi buscar.
—Você é casado?
A tal mulher questiona.
Opa, ela é direta.
—É sim e minha mamãe vai bate em você.
—Ena! Não pode falar assim.
Ema me olha com a mesma expressão que Violetta usa quando quer me fazer calar a boca.
—Você é meuzinho. Meu e da mamãe, só!
Antes que eu me pronuncie, vejo Violetta se aproximar.
Seu olhar muda de suave para eu vou te matar, após encarar a mulher que insiste em passar uma das mãos em meu braço.
—Oi, amor. -minha namorada/patroa me abraça de forma possessiva.
A próxima coisa que sinto, são os lábios de Violetta contra os meus em um beijo feroz.- Desculpa a demora, mas você sabe como nossos filhos são. -aponta para Eliza que está parada ao lado do carrinho de Estevãp.- e você é....?
 Só então percebo que não sei o nome da tal mulher e não faço questão de saber.
—Eu sou Alysson e...
—Hum...e você quer alguma coisa ou...?
—Não, não..eu já estava de saída.
—Então...-Violetta faz um leve aceno com a cabeça.- está esperando um convite? A tal Alysson nem se da o trabalho de responder, coitada da mulher.
Correu como se Violetta fosse algum tipo de leoa e ela apenas um pedaço de carne.
—Isso tudo é ciúmes, namorada?
—Godão doce. -Ema grita, a coloco no chão ao lado de Enzo, lançando um olhar reprovador para o garoto que segura dois algodões doce e um cachorro-quente.
—Não seja idiota. -minha patroa responde.
—Pode admitir, Vilu. Eu sei que sou irresistível
—Talvez seja esse o motivo daquela mulher ter, tantas vezes, verificado se você está usando aliança.
—Mas eu realmente não estou.
—Pois deveria. -ela coloca Liza,Ema e Enzo sentados em um banco próximo de onde estamos, apoiando, em seguida, o carrinho da mais nova dos E's ao lado
—Deveria? -arqueio a sobrancelha.
—Óbvio que sim, se for para fingir que finja direito. -retira Estevão do carrinho.- não quero ser chamada de corna.
—Não se preocupe, você não será. -agarro sua cintura, fazendo-a me olhar.
—Talvez eu deva comprar uma aliança, você sabe, só para deixar claro o recado de que você tem dona.
—Serei pedido em namoro? Uma mulher adiantada não?
—Estamos em pleno século XXI, uma mulher pode pedir um homem em namoro.
Um sorriso sacana pinta seu rosto.
—Gostei disso.
—Vocês vão se beijar ou...-Eliza pergunta em um nível descomunal de alegria.- é que eu tô com fome e...
—Eu quero ir na montanha russa.
—Sozinho? -Enzo afirma.- De jeito nenhum. -minha futura mulher é categórica em sua resposta.
—Eu posso ir com ele, enquanto isso você compra algo para as meninas. Violetta da de ombros.
—Pode ser.
Enzo corre em direção a imensa fila da montanha russa.
—PAPAI!
Sinto um pequeno corpinho e mãos grudentas agarrem minha perna. 
—Ema eu vou na montanha russa, já volto.
—Não! Papaizinho, meu...
—Eu sei, mas vai lá ficar com a mamãe okay? Depois o papai promete conseguir aquela pelúcia do Nemo pra você. 
—Pomete? De dedinho? 
—Prometo de dedinho.
Assim que me certifico que Ema está junto da família corro até onde Enzo está, parando ao seu lado.
—Você não precisava vir.
Ele resmunga
—Eu sei, mas gosto desse brinquedo.
Ficamos alguns minutos em silêncio, apenas caminhando conforme a fila ia andando.
—Você gosta da minha mãe.
Não foi um pergunta, sei disso pelo tom e a afirmação que ele usa.
—Gosto.
—A Ema te chama de pai. 
—Sim.
Hum...onde esse guri quer chegar?
—Eu quero gostar de você, mas...
—Mas... -o incentivo.
—Eu não posso.
—Por quê?
—Porque quando você for embora a mamãe vai voltar a ser fria e nos deixar de lado e eu vou ter que cuidar das meninas.
—Eu não vou embora, Enzo.
O quê?
Minha mente brada
Você sabe que isso é  mais pura mentira ela volta a acusar, a ignoro completamente.
—Certeza? 
Enzo olha fundo em meus olhos.
—Certeza.
Um pequeno sorriso aparece na face do mais velho dos E's. Estou dançando Macarena por dentro quando percebo que, enfim, conquistei o Enzo.
***_***_***_*** 
—O Nemo, o Nemo. Ele è fofinho! Ema aperta a gigantesca pelúcia em seus braços.
—Ainda bem que foi a mamãe que ganhou.  Eliza alfineta a encaro em choque.
—Até você, Eliza?
—Você foi pééééésimo, Leon. Admita.
—E queria bater no moço da barraquinha. -Enzo completa. Cruzo meus braços.- ele não tem culpa de você ser tão ruim.
Eliza e Enzo dão risada.
Senhorita Castillo se aproxima de mim, estreitando seus braços ao meu redor.
—Não fique assim, bebê. Na próxima vez, eu deixo você ganhar. -beija minha bochecha, as crianças riem ainda mais, até Estevão que permanece sentado em seu carrinho.
—Próximos.
Entramos em uma das cabines da grande roda gigante. Pego Tevinho no colo, me sentando em seguida ao lado de Violetta que está com Ema. Enzo e Elizavpreferem ficar em pé, algo que faz Violetta ficar maluca de medo deles caírem.
—Relaxa, mulher. Esse trem é seguro.
 Assim que paramos na parte mais alta, Ema pula do colo da mãe se aproximando da janela.
—Da pla vê o paique todinho, olha, olha...
—Para de gritar, pirralha.
—Não sou isso não.
—É sim. -Eliza resolve entrar na onda do irmão.
—Não sou.
Decido ignorar a pequena discussão dos três e me concentro na expressão de Violetta.
—Foi um dia realmente maravilhoso. 
Ela desvia o olhar do pôr do sol e me encara.
—Eu também adorei, principalmente a parte que você ficou com ciúmes.
Violetta rola os olhos.
—Eu não estava com ciúmes. 

Sim, você estava. -me aproximo mais dela.- e isso é sexy.
—Você só pensa naquilo.
—Não. Eu só penso naquilo com você.
Ela ri 
—Obrigada. 
—Por? 
—Por transformar nossas vidas em uma completa loucura.
—Ah você me conhece -desdenho.- eu gosto de viver loucamente.
Sou surpreendido por um beijo e, diferente daquela hora, dessa vez posso sentir toda a explosão de sentimentos que invadem o ambiente, junto com as palmas e os "Que nojo" de Enzo.
Nesse exato momento tenho a plena certeza de que eu mato e morro por cada integrante dessa família.
Bom, menos pela Bruxa Má do Oeste. 
***_***_***_*** 
—Leon? Tá dormindo?
Hum...droga, esse povo gosta de invadir meu quarto no meio da noite.
—Não, Eliza -respiro fundo.- pode falar.
Segue-se um grande silêncio, acendo a luz do abajur e me sento na cama, esfrego meus olhos para assim tentar enxergar melhor a garotinha a minha frente.
—Eu queria conversar com você. 
Bato no colchão, Eliza aproxima-se pulando e se sentando ao meu lado.
—Fala.
Ela fica alguns minutos em silêncio, já a conheço o suficiente para saber que ela está tomando seu próprio tempo, formulando a frase para, enfim falar. 
—Eu falei com a mamãe...-em silêncio estou, em silêncio permaneço- e falei com... 
—Eliza...
—Você quer ser meu pai também?
Ela pronuncia tão rápido que quase não entendo suas palavras.
O QUÊ? 
—Hã? 
—Eu já falei com a Ema -ela me olha.- ela disse que tudo bem se você amar mais ela. Quer dizer...eu não ligo muito pra isso. -Liza franze a testa.- eu só queria que você fosse, sabe? Mas, se você não quiser tudo bem também...só não vai embora por causa disso, quer dizer...
A interrompo quando a puxo para o meu colo.
—Deus, você é totalmente apaixonante, Eliza.
—Então, você quer?
—Claro que eu quero, na verdade, me sinto honrado de ser o escolhido por uma garotinha tão excepcional como você.
—Tá bom, pai. -ela sussurra ainda envergonhada, não ligo, ela pode levar o tempo que for para se acostumar com isso.- —E eu não vou amar mais a Ema do que a você, okay? Amarei as duas igualmente. Minha garotinha balança a cabeça concordando.
—Já tá loubando meu paizinho né, Eliza?
A voz de Eliza interrompe o momento.
—O que é isso? Virou festa agora?
Minha diminutivo se deita do meu outro lado.
—O Nemo tava com medinho dai eu vim pla cá, papai.
—Sei...você sabe que o Nemo é só um urso de pelúcia né?
Ema não me responde, ela se aconchega mais em meus braços assim como Eliza e em poucos minutos ambas já estão dormindo abraçadas a mim.
Não consigo dormir
A felicidade que sinto parece querer explodir meu peito a qualquer momento.
Felicidade e... Eliza é uma garotinha linda.Ema também. Quando crescerem elas vão querer namorar.
Minhas filhas não vão namorar.
E tudo está tão absurdamente caro hoje em dia.
Uma faculdade está custando uma fortuna, duas então... 

Oh Merda...Eu vou a falência! 


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Notas finais do capítulo

O Leon deu uma de goku tayson pra cima do Thomas Que merecia bem mais não?
Leon agora è papai
Espero que gostem desse presentinho
Fic chegando ao Fim



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