Querem Acabar Comigo! FINALIZADA escrita por Ana Beatriz


Capítulo 10
Eu mandei você sair...


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo da semana dois hoje por que vocês merecem
Amo vcs



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—Bilha, bilha, estlelinha, bilha, bilha, quelo vê você bilha...
—Faz de conta que é só minha, só pra ti irei cantar.
Minha pequena para de rodopiar e me encara com um grande sorriso no rosto.
Ainda encostada no batente da porta, observo os traços de minha filha. Deus, Ema é tão parecida com o pai, de mim ela só herdou a cor dos olhos. Não faço a mínima ideia de onde surgiu aquela cabeleira loira, tenho para mim que isso ela puxou da mãe de Thomas.   —Mãezinha? 
Balanço a cabeça, afastando toda e qualquer lembrança ruim.
—Nós precisamos conversar, amorzinho. -me aproximo de Ema, sentando no chão e colocando-a em meu colo.- você sabe que o que fez foi errado não é?
O olhar de Ema recai sobre seus dedinhos das mãos.
—Eu sabo. 
—Quer dizer, não foi totalmente errado. É só...complicado.
—É que a Elizinha disse que você é o Leon namolam de mentilinha.
—Sim.
—Então...poi que não pode se de veidadinha? -ela me encara.
—Porque você viu a confusão que sua frase causou?
FlashBack-horas atràs
Minha cara estava no chão ou seria na água?
A expressão de Leon não parecia muito diferente.
—O quê?-Leon questiona e antes que Ema possa repetir o que havia dito, Eliza a puxa para longe tapando a boquinha da irmã mais nova.
—Leonard August Vargas!
Oh sim, essa é minha sogra.- Que pergunta foi essa?
—Mãe...-Leon resmunga, Dona Christina estreita os olhos em nossa direção me fazendo corar.
—Se vocês tem algo para falar é melhor que seja agora, do contrário eu vou infernizar a vida de vocês.
—Não há nada para se falar. -sinto os braços de Leon rodearem minha cintura ao mesmo tempo sinto minhas costas baterem contra seu peitoral másculo e definido. Eu lavaria roupa nesse tanquinho.
– Ema deve estar confundindo as coisas.
—Minha neta não parecia nenhum pouco confusa, na verdade, ela me parecia bem convicta do que disse.
Esse foi o meu sogro. 
Merda! E agora?
—Ela tem três anos, metade das coisas que fala não tem nexo algum.

Ele está falando mal da minha filha? Tento me desvencilhar de seus braços no entanto, Vargas não permite.
—Ema! -minha sogra grita e tudo que consigo pensar é: Ferrou! E ainda tem a variação: Ferrou de vez! Antes que eu possa ouvir o que minha sogra dirá a minha filha, Leon me vira em seus braços e gruda nossos lábios em um beijo quente. Fervendo.
Nova Variação: Meu coração!
Tô parecendo uma mulher desesperada, mas oh droga esse beijo, essa língua, esse homem.
Não quero, mas passo a me esfregar em Leon que sorri entre nosso beijo caramba, a sensação é ainda melhor.
—Okay, já entendi que vocês estão realmente namorando. Saiam da minha piscina, não quero outro fluidos a não ser o meu ai dentro.
Que nojo!
—Pai!
—Sogro!
Meu namorado e eu gritamos ao mesmo tempo, Robert se limitou a rir de nossas expressões.
Assim que saio da piscina, vou atrás de meus três encrenqueiros, já que a quarta está sendo bem cuidada pelo babá, vulgo meu namorado de mentira.
—Ema? Eliza? Enzo?   Grito. Sem respostas. —Não pense que aquela cena na piscina me convenceu. -viro-me, dando de cara com minha sogra.
–Algo está errado nessa história e se você está pensando em usar e abusar do meu filho e depois simplesmente descartá-lo e acha que permitirei isso —ela se aproxima de mim.- você só pode estar ficando louca.
—Christina..
A maluca da mãe do Leon me olha de cima a baixo.
—Toma teu rumo.
Ela estala os dedos em meu rosto e então simplesmente sai. 
Onde eu fui me meter? Passei o resto da tarde fugindo de Christina e tentando evitar seu olhar 43 em minha direção.
Foi algo realmente difícil e só de pensar que terei de enfrentá-la novamente no jantar de sexta feira, meu coração parece perder algumas batidas.
—Desculpinha.
—Está tudo bem, Ema. -ofereço um sorriso gentil a minha menina.
—Então eu num tem vovó e vovô?
Os olhos verdes de Ema me desarmam completamente
—Claro que tem. Christina e Robert continuam sendo parte da família.
—Eu tá confusa, mamãe.
Uma pequena risada escapa por entre meus lábios.
—Tudo bem. Não precisa se preocupar com isso, okay?
Ela afirma.
—Ema, hora de....opa.
Ema e eu encaramos ao mesmo tempo o baba intrometido.
—Leonnnnnnnn
Minha filha corre para os braços do babá que me lança um olhar culpado.
Reviro meus olhos.
—Posso saber o por que da senhorita não estar na cama? Hein?
Vargas joga Ema para o alto a fazendo rir, por um segundo me permito apreciar essa cena. Os dois parecem pai e filha.
Afasto esses pensamos quando as risadas param e sinto dois pares de olhos me fitando.
—Então... 
Droga. Leon Vargas tem o poder de me fazer ficar constrangida somente com o olhar.
—Você pode colocar Ema na cama? -concordo.- estamos lendo...
—O Menininho plincipe! -minha menina grita eufórica.
 Leon ri, eu o acompanho.
—O Pequeno Príncipe. Vargas a corrige suavemente. 
Finalmente me levanto, aproximo-me de Leon e pego minha garotinha no colo.
—Vamos dormir. -beijo a bochecha da diminutivo.-   —Noite, Leonn
—Noite, Ema.
Noite? Isso é algum tipo de código entre eles? O babá parece adivinhar meus pensamentos, mas, no final, tudo que ele faz é dar uma piscadela em minha direção. Uou, é melhor você se mandar daqui, Senhor Vargas.
Alguns minutos depois, Ema está deitada em sua cama comigo sentada ao lado da mesma.
Seus olhinhos verdes piscam com certa lentidão deixando claro que logo, logo ela dormiria.
—Está tudo bem? -questiono sem saber bem o por quê.-   —Tá. -sua voz sai abafada por conta de seu dedinho na boca e o paninho que ela carinhosamente chama de "totó" em sua seu nariz.- —Você é linda, bebê. E a mamãe tem muita sorte de ter sido a escolhida para te trazer ao mundo.
A essa altura Ema já dorme tranquilamente.
Saio de seu quarto e passo no de cada um de meus outros filhos, Liza está dormindo no tapete completamente rodeada de livros, a pego no colo colocando-a em sua cama. Puxo o cobertor sobre ela e sigo para o quarto de Enzo.
—Hey! -ele me olha.- já não era para você estar dormindo?
—Ah mãe...
—Só mais vinte muitos ou eu mesma venho desligar esse vídeo game. 
—Beleza.
—Estou falando sério, Enzo.
—Eu sei. -ele resmunga.
Minha próxima e última parada é no quarto de Estevão
Antes que eu possa de fato adentrar o cômodo, sinto uma leve ansiedade por saber que Leon estaria ali. 
—Okay, bebê. Hora de tomar um banho e depois cama. 
—Precisa de ajuda? -questiono
Os olhos esverdeados me fitam de forma curiosa, logo depois percebo um discreto sorriso repuxar os lábios de Leon. 
—Pode assumir. -ele me da um certo espaço. Me aproximo parando ao seu lado.- olha quem resolveu vir te dar banho, Tevinho. 
Reviro os olhos.
—Hey bebê, esse homem gostoso não está sabendo te dar banho é? -sorrio.-—Hum...então eu sou gostoso?
—O quê?
Desvio meu olhar de Estevão e volto para Leon.
—Você acabou de falar isso.
—Hã? Não mesmo.
—Você falou.
—Não falei e tira esse sorrisinho insuportável do rosto.
—Ok, senhorita "Te acho gostoso, mas morro e não admito." 
Ele tira Estevão da banheira, a troca e logo meu bebê parece sonolento. 
—Ele é toda seu.
Me estende Tevinho, pego no colo sentindo aquela famosa sensação de bem estar que somente um bebê é capaz de proporcionar.
—Essa cena me parece linda e pouco realizada.
—Pois é...antes eu não tinha muito tempo para meus filhos. -sento-me na poltrona de amamentação enquanto nino Estevão.
—Você vai amamentá-lo?
—Não. -franzo o cenho.
 —Droga.
Posso identificar o tom de zoação em sua voz
—Seu sujo.
Faço uma careta
—Eu ainda irei vê-los, aguarde.
—Você está louco.
—Louco? Não era isso que parecia quando nós estávamos nos beijando e você, senhorita Castillo, estava se esfregando em mim. Me mantenho em silêncio, porém, posso sentir minhas bochechas arderem. 
—Oh...você está corando Dona Castillo?
Então é a mais pura verdade que eu tenho um corpinho gostoso.
—Modéstia está longe não é? -levanto-me, colocando meu filho no berço.
Logo em seguida, arrumo o mosquiteiro, me certifico que ele está seguro e, quando me viro, dou de cara com Vargas.
–você conhece algo chamado "espaço pessoal"? 
—Conheço, mas eu adoro invadir o seu, meu amor. -Ele sussurra a última frase.- aposto que te deixei exitada não é? -Leon morde levemente o lóbulo de minha orelha esquerda.- sua respiração descompassada deixa isso claro.
—Estamos no quarto do meu filho. -murmuro.
—Bom, meu quarto fica no final do corredor podemos aproveitar, de forma prazerosa, o restante da noite.
—Hoje não, Campeão. -empurro-o para longe de mim, me esquivando dele.
—Então vai acontecer?
—Não sei...-faço um biquinho.- ah converse com Eliza amanhã sobre essa história de namoro real antes de levá-la a escola e arrume Ema para uma ida ao shopping com a mamãe. 
—Saída com Ema?
–Exclusivamente com ela. 
Vargas faz um biquinho o qual tenho vontade de morder.
—Queria ir junto.
—Amanhã não. Boa Noite, Leon.
—Boa Noite, namorada.
Caminho para meu quarto ostentando um imenso sorriso no rosto.
Droga, estou me apaixonando pelo babá dos meus filhos.   ***_***_***_***
—Eu quelo assisti esse. Esse, mamãe. 
Minha pequena pula em frente ao grande painel de "Zootopia" que está em exposição no cinema.
Dou um sorriso me aproximando dela.
—Tudo bem, filha. Vamos comprar os ingressos.
No segundo seguinte, o pequeno vulto vermelho passa por mim atropelando todos na fila.
—Vem, mamãe. -me chama em frente a um dos caixas.
—Ema precisamos esperar aqui. -aponto para onde estou.- na fila, filha. 
—Tuuuuudinho isso? -ela aponta para as pessoas a minha frente. Afirmo.
—Será rapidinho, agora vem aqui com a mamãe. -abro meus braços.- Leon te arrumou direitinho. Você está linda.
—É. Leon que alluma euzinha. Ele fez até Malia-Chiquinha, viu mamãe? Viu? 
—Vi, bebê. -sorrio, completamente encantada com minha filha.
Como eu perdi tudo isso? Como fechei os olhos para toda essa fofura?
– mamãe ama você, filha. Ema me encara com os olhos arregalados como se não esperasse tal frase em tal momento.
Por um segundo, acho que ela vai simplesmente querer descer de meu colo e ignorar o que eu disse.
Porém, a reação da minha menina é totalmente inesperada por mim. Ema rodeia seus bracinhos em meu pescoço e sinto sua respiração cadenciada me fazer cócegas.
Não foram preciso palavras. 
****_***_***_***
O filme colorido e divertido fazia Ema soltar gargalhadas tão gostosas que eu ria pela sua risada.
O filme não era algo que realmente me interessava, não me levem a mal, mas estar compartilhando esse momento de lazer com minha filha me parece bem mais interessante.
Vez o outra os olhinhos verdes tão curiosos e alegres cruzam com os meus.
Ao final da sessão, minha filha parece em êxtase.
Por onde passa distribui sorrisos e acenos, Ema tem uma luz própria.
Algo que a faz chamar atenção de forma completamente positiva. E, preciso admitir: passar esse tempo na companhia da minha filha está sendo produtivo e cheio de surpresas.
Ema não é uma criança comum...quer dizer, que criança prefere comer no Subway ao invés de um delicioso McLanche Feliz? E tudo por causa do "tomatinho" que é "velmelhinho".
—Mãezinha? Desvio meu olhar da multidão de pessoas que vão e vem na grande praça de alimentação e olho a menininha a minha frente.
—Sim? 
—A gente vai vim todo dia aqui? Um sorriso gentil pinta seus lábios enquanto vejo os dentinhos de leite aparecerem de forma não coerente.
Anotação mental:   *Ema precisa parar de chupar o dedo   
—Todo dia não da, filha.
—Poi quê? 
Anotação mental: *Preciso urgentemente levá-la a um fonoaudiólogo.
O sorriso em sua face morre o que, inevitavelmente, faz meu coração se quebrar.
—Porque a mamãe precisa trabalhar, mas podemos vir no próximo final de semana. O que acha?
—Mais eu não pode falta na ecolinha de novo. Não pode. 
Sorrio
—Eu sei. Sem faltas. -pisco um olho.
—E a gente pode chama o Enzinho a Elizinha eo Leon...
—E o Estevão? -indago, Ema bate a mãozinha na própria testa, ato que me faz rir.
—O tevinho também e o Leon. 
Bufo 
—Sim, e o Leon. -concordo a contra gosto desviando meu olhar.
Incrível como em todos os planos meus filhos fazem questão de ter o tal babá incluso.
Chega a ser irritante o quão dependente meus pequenos se tornaram do Leon e saber que uma hora ou outra ele irá embora, saber que todo esse teatro terminará...isso me assusta.
Me assusta ainda mais tentar prever as diversas reações que meus filhotes podem ter. 
—Ema, você.... 
Olho para frente e...cadê a Ema?
Droga! Primeira vez que passo um tempo de qualidade com minha filha e eu a perco. 
Merda. 
***_***_***_***
 —Ela...ela tem três aninhos, está usando um vestido vermelho e marias chiquinhas....eu...nós estávamos sentadas ali -aponto para o local.- eu me virei por alguns segundo e quando voltei a olhar...Oh Deus.. -passo as mãos por meu rosto tentando não sucumbir as lágrimas.- —Senhora, mantenha a calma.
—Pro inferno com a calma. -esbravejo para o segurança.- minha filha minha bebê sumiu e eu... 
—Oi mamãe...
Ouço a doce voz de Helena soar atrás de mim, viro-me rapidamente sentindo todo pânico ceder lugar ao alívio. Pego-a no colo, apertando-a em meus braços.
—Nunca mais faça isso...você quase me matou de susto.
—Desculpinha.
—Onde você estava Ema? Por que saiu da mesa sem a mamãe?
—Eu quelia solvetinho.
—E eu quero te dar uma surra, garota. -sinto o corpinho de Ema tremer o que me causa um arrependimento imediato por minhas palavras.
Jamais levantaria um dedo para qualquer um de meus filhos.
– desculpa, filha. -respiro fundo.- a mamãe só está um pouco assustada.
Sem respostas e ali eu soube: o passeio foi arruinado. 
***_***_***_***
Adentrei minha casa com uma pequena dorminhoca em meus braços.
Depois do ocorrido no shopping ainda consegui me divertir um pouco com Ema
Nós fomos na piscina de bolinhas, no carrossel, tomamos sorvete e no fim, minha filha me fez comprar um presente para o babá.  Leon Vargas está ficando muito mimado.
Passei pelo extenso corredor com o coração apertado. Algo está errado posso sentir isso no profundo da minha alma. Tudo está muito silencioso.
 —Bah? -silêncio.- Bah? -tento novamente.
–O Leon já foi para a faculdade? -adentro a sala e acendo a luz.
Minhas pernas tremem, meu coração parece falhar, o ar me falta e tudo isso apenas com a imagem a minha frente.
—Mama... Os olhinhos de Estevão parecem amedrontados, ele sempre fica assim com quem não conhece.
—Olá, querida esposa.
Aperto Ema em meus braços ao mesmo tempo que encaro meu ex marido com Estevão no colo.
Há tempos não vejo Thomas, ele sumiu após o incêndio e agora entendo o por quê. Thomas sempre foi um narcisista e agora estando todo deformado logicamente ele não iria aparecer.
Porém, se ele está bem aqui na minha frente isso não pode significar algo bom.
—Solta o meu filho. -rosno
—Oh o que é isso, Vilu?! -Heredia levantasse me fazendo recuar alguns passos.- ele também é meu, assim como essa garotinha em seus braços.
—Meus filhos são meus. Todos eles! -afirmo
Vejo Thomas revirar os olhos com extremo desdém.
—Eu quero minha parte nisso tudo. -ele gesticula a nossa volta.- inclusive nessas crianças.
Ele coloca Estevão no cercadinho.
—Se afasta de mim.Como você entrou aqui?
—Existem traidores entre os supostos fiéis.
Franzo o cenho.
—O que quer dizer?
Porém, ele apenas me ignora se aproximando ainda mais. Sinto minhas costas baterem na parede.
Merda, estou encurralada. 
—Posso ver minha filha? No entanto, antes que eu tenha a oportunidade de responder algo, a voz de Eliza rompe o ambiente em um grande e sonoro grito.
—Oh veja quem chegou, como vai Eliza?
Faço um sinal para minha filha subir as escadas, mas ela simplesmente trava.
Eliza parece em choque, seus olhinhos não desviam de Thomas.
—Mas o que está...
Bah interrompe sua fala quando encara a cena que acontece ali.
Dou graças a Deus por ela ter chegado.
—Olá Barbara, como vai?
—Pelo visto, bem melhor que você. Thomas fecha as mãos em punho tentando claramente controlar sua raiva, eu já vi isso antes.
—Bah, leva a Ema e a Eliza para o quarto, por favor?
—Onde está o salvador da pátria? 
Thomas indaga, sua voz pingando sarcasmo e ironia. Por Deus, nunca agradeci tanto o fato de Leon ter me convencido a deixar o Enzo dormir na casa de um amiguinho.
Meu filho,definitivamente, não precisaria presenciar essa cena. Barbara retira Estevão do cercadinho e tenta puxar Eliza escada acima, mas minha menininha não se move.
A ouço murmurar "Ele me segurou, ele me segurou." 
Vendo que não teria sucesso, Bah subiu com Estevão, voltando segundos depois e pegando Ema de meu colo.
Não penso duas vezes, corro até Eliza me agachando a sua frente.
—Liza, amor, já passou.
—Ele me segurou, mamãe.

—Eu sei, mas agora olha para a mamãe, eu estou aqui.
—Qual é, Vilu. Você sempre esteve aqui.
Ignoro Thomas e continuo a falar com Eliza.
—A mamãe precisa que você suba e fique com a Bah...
—Não! 
—Filha, por favor, me obedeça.
—Eu...o Enzo não tá aqui e.. 
—A mamãe vai ficar bem, okay?
Ela afirma, finalmente consigo fazer Eliza subir para o quarto. Respiro fundo antes de me virar e encarar Thomas.
Dessa vez, de igual para igual.
—Quero que você suma da minha vida. -cruzo os braços e o encaro nos olhos.
—Você está louca se acha que farei isso.
—Sai da minha casa, agora!
—Eu...
—Você é surdo por acaso? -Thomas e eu olhamos ao mesmo tempo para a entrada da sala.-ela te mandou sair. -a voz de Leon soa alta, clara e cortante.
Leon parece estar se controlando para não socar a cara de Thomas.
Me sinto segura e uma maravilhosa sensação de conforto invade meu ser.
Meu protetor chegou! 


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Notas finais do capítulo

O que o Thomas irà aprontar?
vejo vcs no proximo

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