Amor à segunda vista! escrita por Yasmin, Yasmin


Capítulo 12
Capitulo 12 — Desafios


Notas iniciais do capítulo

oi....
apareci!
Saudades de vocês.
Responderei os comentários.



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Depois de correr por oito quilômetros na trilha da mata que ladeava sua casa, Peeta acelerou a passada para entrar em casa antes que katniss acordasse, pois gostaria de mais uma vez acorda-la com um dos seus fartos cafés da manhã. Ele estava faminto, bem como precisava repor as energias que ele não havia poupado nas noites com Katniss entregue em seus lençóis.

Antes, de atravessar aporta, ele se abaixou pegando o jornal caído no canteiro e, em seguida ele retirou a regata branca encharcada de suor e dirigiu-se até o quarto deparando-se com uma cama vazia e lençóis impecavelmente esticados.

— Katniss!!!!

 Ele deu a meia volta, indo na direção da cozinha e se surpreendeu quando se deparou com ela balançando quadris, acompanhando a música que saía dos fones em seu ouvido.

Adorando a cena, ele escorou-se no batente da porta e sorriu pensando em dizer algo, mas continuou silencioso quando notou que ela demoraria a percebe-lo, então resolveu ficar apenas observando.

Definitivamente ele era um homem de sorte. Katniss era estonteante. Até mesmo na simplicidade de uma camisa amarrotada, ela conseguia com sua beleza, irradiar o dia. Não era à toa que estava apaixonado por cada detalhe daquela mulher. Seus cabelos, olhos, o tom da pele, seus contornos.

Ela estava linda como o de costume, ou mais incrível ainda que o dia que se conheceram. Então, sabendo que não resistiria em somente observa-la. Ele caminhou sorrateiramente, tomando cuidado para se aproximar no momento em que ela se ocupou com a torneira.

— O que faz acordada tão cedo? — disse ele, depois que retirou os fones que bloqueavam a audição dela e com o outro braço apertou a sua cintura delgada.

 Ela sorriu de lado e as maças do rosto ganharam um leve rubor, odiando a possibilidade dele ter visto ela rebolar ao som de Madonna. Não era pra ele ter visto.

— Há quanto tempo está ai? — perguntou, encabulada.

— Tempo o suficiente para não perder sua performance matinal. — respondeu puxando-a para mais perto de si.

— É mesmo? Então você viu? — ela, virou-se para ele.

— Claro!!! — confessou ele, alcançando o celular e desconectando os fones do aparelho. E no mesmo instante a voz de Madonna cantando “Like a Virgen” ecoou pela cozinha.

— O que está fazendo? — ela perguntou quando ele sem camisa, suado, com o braço ainda enfaixado girou o corpo dela e acompanhou o ritmo da música.

Risos, risos e mais risos somaram no ambiente.

— Para, doido!! — ela, avisou entre risos — O bacon — gritou desnorteada, quando viu a frigideira pegar fogo.

— Deixa comigo — ele tomou a frente dela para desligar o fogo e colocou frigideira debaixo d'água.

— Perdemos o café da manhã... — Ela fez um muxoxo.

— Eu faço outro. — Ele pegou alguns ovos, suco de laranja e queijo. Quase como um malabarismo.

— É bom mesmo e já que estragou meu banquete...faça o favor de fazer ovos mexidos — disse sentando sobre o balcão...enquanto ele enxugava as mãos com um pano de prato.

— Será uma prazer — Ficou no meio das pernas dela e em seguida capturou seus lábios inchados, deixando ela mais uma vez sem ar.

— Meu café... — resmungo entre beijos — Preciso trabalhar!!!

— Precisa mesmo? ­Porque não passamos o dia juntos.

         — Mais? — Disse ela, achando a proposta tentadora.

— Mais!!!

 — Tenho muito trabalho, Peeta, não posso.

Peeta bufou, mesmo estando junto a ela a três dias ininterruptos... proliferando amor.

— Bem ... e nós vamos ao consultório de minha mãe. Se recorda? — eles haviam conversado sobre as necessidades de uma grávida, bem como Katniss estava passando da hora de iniciar os cuidados com o bebê, então decidiram revelar ao menos para Clara que a filha estava gravida. E ao contrário de Peeta, Katniss estava tranquila em poder finalmente conversar sobre o assunto, com alguém que não fosse ele.

— Sim — Peeta sorriu de nervoso — Vamos escutar essa menina... — Desceu ela do balcão com cuidado...  E andou pela cozinha, abriu o armário, pegando uma frigideira limpa e os demais condimentos para fazer seu famoso ovo mexido.

— Você está bem quanto a isso?

— Sim... — Sua voz saiu com segurança, mas seu interior dizia o contrário. Não pelo desagrado de uma gravidez não planejada, não porque sabia que eles enfrentariam o novo juntos. Mas a resposta era: sim, por amar de um jeito tão intenso quanto ele amava as duas...sentimentos que nunca havia transmitido, muito menos recebido.

— Que bom!! — ela juntou-se a ele na arrumação do café quando viu no relógio de parede, que os ponteiros haviam se mexido mais do que gostaria e logo, logo, precisaria estar no trabalho.

 ♡♡ 

Alimentado e de banho tomado, Peeta e katniss só conseguiram se desvencilhar quando finalmente ela já estava atrasada.

— Ás 6 hrs — disse, ele quando fechou a porta do carro dela. Beijou-lhe e inalou seu cheiro.

— Ás 6 hrs — ela confirmou entregando o cartão com o endereço da clínica particular que vez ou outra sua mãe atendia.

Depois de se despedir com um beijo, ela acelerou tomando distancia da casa.

         Sozinho, sem nenhuma programação em mente, Peeta resolveu que usaria seu tempo analisando a ficha policial do seu próximo alvo. Que dessa vez era, tão ou mais perigoso que o último. A única diferença que ele era uma americano, lunático e obcecado pelo fim da américa.

“Coroleanus Snow”, ele saboreou seu nome, quando a fotografia de um homem pequeno, de cabelos brancos e com metade do rosto coberto por queimaduras tomou conta da tela de seu laptop.

“Está no papo, Snow” sussurrou baixinho, ignorando a ficha criminal do homem que estava no topo da lista dos mais procurados do FBI. Um assassino a sangue frio, que não se importava de orquestrar um ataque no central parque de Nova York ou torturar soldados, agentes qualquer um que nascesse em solo americano.

Decidido a fazer, a captura de Snow um sucesso, ele telefonou aos colegas de equipe para estudar as coordenadas e traçar um plano para a operação.

Quando, Cato e Joe se juntou a ele, eles passaram parte do dia articulando sobre isso e quando se pegaram cansados de tocar no mesmo assunto, os amigos se juntaram na varanda da casa, cada qual com uma garrafa de cerveja.

— Ele tem uma neta — comentou Cato, fazendo Peeta e Joe que estavam sentados no degrau da varanda, olhar firme para ele. — Mérida Snow — completou — Estava na ficha dele, podemos usar a garota como isca.

— Não podemos fazer isso — inquiriu Peeta, odiando a possibilidade de envolver inocentes.

— Podemos, Peeta, é claro que podemos...Uma vida por milhares — retrucou o amigo enraivecido, com a humanidade de Peeta. Sempre brigavam por isso.

— Não! — rebateu. — Fora de questão — levantou- se e pegou outra cerveja no isopor.

— Não vamos chegar a lugar nenhum com os dois discutindo. — Joe, disse — Temos alguns dias... Podemos tentar rastreá-lo, se não conseguirmos, grampeamos a garota.. — ele pausou — Só em último caso — Joe assegurou.

 ♡♡ 

— Oh, meu Deus, você está irritante, tem que parar de sorrir — comentou Johanna, enquanto Katniss e ela entravam no elevador.

— Não seja rabugenta. Não é todo dia que acordo com o Peeta...

— Eu sei... mas esse sorrisinho na sua cara já está me tirando do sério. E sem contar que você anda estranha, mais estranha que o normal — disse a amiga olhando para Katniss de rabo de olho. — O que está escondendo de mim? — Johanna apertou o botão que as levariam para o subsolo.

Katnis sorriu, queria muito contar sobre a gravidez para a amiga. Mas, só faria isso depois dessa noite.

— Não sei do que está falando.

— Sabe, Everdeen ... — A amiga acusou — Eu achei que fosse sua amiga...

— Mas, você é...

— Não ... eu não sou... Você está escondendo algo de mim. — ela disse em tom de acusação — Aliás, você tem escondido muita coisa de mim. Primeiro declinou nos planos de ir para Washington sem me dizer nada, nem uma explicação...

— Eu... — ela pensou em dizer, mas quando abriu a boca, as portas se abriram, deixando passar por ela uma antiga colega de faculdade.

— Katniss...

— Glimmer...

Disseram em uníssono.

— Como vai?

— Ótima e você? — Katniss respondeu rudemente, Glimmer abriu um sorriso.

— Estou bem, muito trabalho, muitos relatórios, acusações. Você sabe... — disse ironicamente, deixando um clima de tensão no ar, fazendo Katniss lembrar-se do passado ao lado dela. No curso de Direito, um tempo depois no departamento de justiça e mais tardar quando ambas disputaram a vaga na promotoria.

— Que bom pra você. — Ficaram em silencio.

As duas não eram amigas, se davam bem nos piores dias, no entanto faziam parte do time de sucesso de Havard. Mas, Glimmer sempre manteve uma competição pessoal e profissional com katniss. Queria estar sempre na frente, então quando Katniss foi cotada para assumir a promotoria, Glimmer por ser influente montou um processo administrativo em desfavor dela, alegando que sua conduta nos procedimentos eram totalmente prejudiciais para segurança e justiça na cidade de Chicago.

 Para ela, Katniss pegava leve demais.

— Consigo imaginar.

 Elas ficaram em silencio e Katniss pode por um momento se lembrar do quanto a colega de profissão era obtusa e autoritária. Não se importava em agir impropriamente. Não se importava se o réu era inocente ou culpado, a estratégia dela era apemas conseguir a confissão de culpa em troca de diminuição da pena. Nunca se importou com detalhes, se aquelas pessoas eram realmente culpadas para ser privados da liberdade. Katniss se negava a usar o modelo que a promotoria os impunha. Pela primeira vez, sentiu-se feliz pelos  planos profissionais não ter dado certo. Estava livre de qualquer culpa.

— Fiquei sabendo de você e do Gale... — Glimmer quebrou o silencio — Que ele terminou com você.

— Previ que aquele idiota falaria isso. — Johanna cochichou para Katniss e virou-se para Glimmer: — É mesmo, então ele falou isso?

Glimmer a olhou pela primeira vez.

— Na verdade não foi ele que disse, mas é o que pensei. Aliás, todos pensamos isso. — sorriu na direção de Katniss — Já era pra se imaginar. Na verdade não sei como ele continuou com você depois daquele escândalo com o promotor Fuller. — balançou a cabeça — O procurador era um idiota mesmo. Aliás, você fez muita gente de idiota, com essa sua carinha de santa Everdeen.

Quando Glimmer terminou a última palavra as portas do elevador se abriram.

Mas, Katniss continuou muda, não tinha o que falar e nesse momento agradeceu pela escolha, de ter seguido outro caminho. Só era uma pena ter que esbarrar em pessoas como Glimmer.

— Por que você não disse nada. Deixou aquela mulher te acusar?

Katniss e Johanna caminharam até seus carros.

— Não queria me chatear, tenho coisas mais importantes pra fazer — colocou a bolsa no banco de trás. — Glimmer, Gale, promotoria....porque não esquecemos isso.

Johanna alargou um sorriso.

— O Peeta está te fazendo bem. Está mais confiante. —tirou o terninho e fez o mesmo que Katniss.

  ♡♡ 

Nervosa e com os hormônios a flor da pele, katniss dirigiu calmamente pelas ruas da cidade. Quando ele chegou na frente da clínica de sua mãe, viu Peeta escorado na porta do carro dele. Então, com animo surgindo na veia, ela estacionou na vaga próximo a ele e em seguida desceu do veiculo desejando sentir o calor do seu corpo que transmitia paz, calmaria.

A tensão que ela adquiriu ao logo do dia, aliviou-se instantaneamente, quando ela pôde fechar os olhos e abraça-lo forte.

— Nossa... quanta saudade — Ele comentou sem largar dela.

— Foi um dia difícil — ela afastou-se para olha-lo nos olhos — É bom te ver!

         Cada dia ao lado dela, deu à ele, a oportunidade de conseguir pouco a pouco decifrar alguns sinais em seu rosto. E mesmo adorando receber o carinho, Peeta sentiu que alguma coisa com ela não havia corrido bem.

         — Quer conversar, antes de entrar? — sugeriu segurando seu rosto.

         — Não!!! — Ela recusou, fazendo o possível para esquecer contendas do dia, pois não queria que assuntos indesejados estragassem o momento. — Só coisas chatas do trabalho...Não quero perder tempo com isso. — olhou em seu relógio de pulso e o ponteiro marcava as seis. — Vamos!!! — segurou o puxou pelas mãos, pois havia chegado a hora de ouvir os batimentos cardíacos do bebê pela primeira vez.

 ♡♡ 

Na semana seguinte enquanto passeava ao lado da mãe que estava eufórica comprando roupas de bebê, Katniss só sabia se preocupar com Peeta que mais uma vez estava em um lugar incerto e não sabido, comunicando-se com ela poucas vezes.

Ela não podia negar que essa distância estava a matando. Pois sempre gostou de ter perto de si todos que amavam, essa necessidade parecia uma forma de saber se estão bem, a salvo, das coisas ruins do mundo. Pois a família era o seu bem maior. E, Peeta apesar de não ter feito nenhum anuncio oficial, ele já poderia se considerar parte dela desde a noite que se conheceram. Uma noite que ela não esqueceria, nem no final dos seus dias.

Vendo a mãe atravessar pela porta de mais uma das lojas do shopping, ela murchou os ombros sentindo o velho cansaço lhe atingir ao final de um longo dia de trabalho, bem como a gravidez estava a deixando lenta, com o corpo pesado. Nesse momento queria um banho relaxante, sua cama e nada mais.

— Olha isso?

Entusiasmada, Clara falava de cada peça do mostruário de enxovais de bebê. Desde que soube que seria avó pela primeira vez, não conseguia deixar de amar essa novidade. Sua filha mais velha seria mãe. Subiria para o mais alto escalão que uma mulher poderia alcançar e de quebra seria mãe do filho de um homem lindo, que apesar de não conhecer profundamente, fez sua intuição de mãe apitar, dizendo que dessa vez, ele era o cara certo para Katniss. Sua filha estava em boas mãos.

— Eu vou levar todos eles — disse para a vendedora que rapidamente colocou as roupas de recém nascido numa cesta e dirigiu-se até o caixa.

— Eu não tenho mais braços para carregar, mãe ... Essa é a última loja e vamos para casa.

— Está sentindo alguma coisa? Fome, sede...tontura? Quer se sentar...

— Não, não, só quero me sentar. Só quero me deitar... — disse sem paciência com a mãe, que desde a descoberta estava agindo descontroladamente. Nem parecia uma medica conceituada e, a mulher parcialmente equilibrada que a criou. — Nós nem sabemos o sexo do bebê, não  dá pra sair comprando o shopping todo.

— Claro que podemos. É isso que a avós fazem. Mimam os netos. Não vai conseguir me segurar... não saber o sexo é só um detalhe.

“Há claro que não, ela pensou, vencida, que não conseguiria argumentar, então passou acreditar na teoria do pai sobre sua jovem mãe estar entrando na menopausa.

Após, passarem por mais três lojas e levar mais cinco ou quatro conjuntos de roupinhas, mantas e outras coisas de bebê, elas aproveitaram e jantaram por ali mesmo,  e nas horas seguintes, Katniss relatava para sua mãe o pouco que sabia sobre Peeta e quando chegou na parte de contar a respeito da família do rapaz, pegou-se curiosa a respeito do pai dele. Ela não se lembrava de ter ao menos escutado seu nome ou algo a respeito. Então, ela teve que admitir para si mesma que sabia pouco, para não dizer nada sobre Peeta. Porém, sabia o mais importante, que estava irreversivelmente fascinada por aquele homem e à medida que o tempo ia passando ela só desejava que pudessem ficar realmente juntos. Sem trabalho, sem distancia interferindo no relacionamento deles.

Então ela, decidiu que a próxima vez que se vissem perguntaria coisas mais profundas e ele. Seu filme favorito, se teve algum animal na infância, a idade com qual ele aprendera a andar de bicicleta, bem como o número do seu seguro social. Apesar que  cuja informação ela conseguiria a resposta num estalar de dedos, bastando apenas acessar o sistema do FBI. Porém, não faria isso, não dessa forma, ouviria da boca dele.

 ♡♡ 

Já era tarde da noite quando elas alcançaram o estacionamento do shopping e antes de cada uma entrar no seu carro, Clara lembrou de algo importante sobre Gale. Era necessário a filha saber.

— Falei com Hazelle hoje. — Comentou enquanto colocavam as incontáveis sacolas, no porta malas.

— Sério? — Katniss, fingiu dar importância, mas a verdade é que não estava muito interessada na família do ex-namorado, mesmo a mãe sempre ter sido gentil com ela.

— Sério.

 — E como ela está?

— Mau — disse olhando atentamente para filha, colocou o ultimo embrulho dos presentes no porta malas e logo em seguida o fechou. — Você não está sabendo, não é?

— Sabendo o que?

Algo dentro de katniss despertou sua curiosidade. Havia acontecido algo com Gale?

— Aconteceu alguma coisa com Gale?

Buscou dentro de si os verdadeiros sentindo daquilo. E encontrou. Era apenas uma ex-namorada preocupada com aquele que um dia fora valoroso em sua vida. Alguém à quem ela havia doado tanto e recebido pouco. — no fundo surgiu um rompante de preocupação, devido à tantos anos que ficaram juntos.

Então, para seu alivio a mãe esclareceu que o motivo do sofrimento de Hazelle era o estado de saúde do marido.

O senador estava acamado, devido a um derrame sofrido na semana anterior.

 Seu estado era crítico e conforme relato de Hazelle, era quase impossível uma recuperação. E Gale estava sofrendo. A mãe do rapaz, revelou que ele estava bebendo mais do que o habitual. E gostaria muito de uma intervenção de Katniss. Tinha esperança que talvez, apenas talvez ela pudesse conte-lo.

— Sei que vocês não terminaram da melhor maneira possível...

— Eu vou falar com ele — a filha a interrompeu, pois já sabia do pedido que a mãe iria fazer — Mas, não sei se irá adiantar. A última vez que nos vimos, ele não parecia muito feliz comigo e também não sei se é boa essa reaproximação — ela lembrou da ocasião que ele a insultou no estacionamento e ágil de forma hostil.

— Ao menos telefone.

Então ela pensou que ao menos isso poderia fazer.

— Sim, irei fazer...

 Concordou beijando o rosto da mãe e entrou no carro.

Durante o percurso até seu apartamento pensou em discar o número de Gale, cumprir o combinado com a mãe. Era certo, e quando fez isso o telefone tocou algumas vezes até cair na caixa postal.

♡ *** ♡

Horas, mais tarde katniss estava de um lado para outro de seu apartamento, fechando as janelas, que teimavam em se abrir como forte vento, que traria junto dele uma tempestade.

Com a respiração acelerada pela correria ela se jogou no sofá, aliviada por ter conseguido salvar as raras flores que ela cultivava no terraço.

Num pulo ela se pôs de pé, pois era horário das vitaminas que a mãe havia lhe receitado.

Então ela caminhou até geladeira e quando foi abri-la, avistou na porta a nota fiscal do berço luxuoso que Peeta havia encomendado. E a data de entrega essa manhã.

“Droga” disse baixinho pelo esquecimento.

A intenção do noivo era fazer uma surpresa, mostrar a ela quando o quarto estive pronto, mas no entanto sua viagem coincidiu com a data de entrega. Então, ele teve de contar a katniss que prontificou a receber o produto, porém esqueceu.

Desatinada, ela pegou a bolsa e as chaves do carro para dirigir até os aposentos de Peeta enquanto xingava os entregadores que deveriam tê-la contatado antes da entrega, se ela não tivesse visto recado, com certeza, o berço de mil dólares amanheceria encharcado, com a enxurrada de agua que ameaçava cair dos céus.

 Na propriedade de Peeta, com o controle, ela abriu o portão da garagem, guardou seu veículo ao lado do dele, e saiu correndo na direção da varanda frontal, empurrando as caixas que estavam à madeira  com cuidado, mas não conseguindo evitar de fazer esforço.

Quando salvou o berço da filha do vespeiro que já iniciava lá fora. Ela se dirigiu para suíte de Peeta e colocou a banheira para encher. Passaria um tempo na banheira, aliás, com dilúvio que caía passaria a noite ali.

♡ *** ♡

Um tempo depois com os dedos enrugados e as pálpebras pesadas, ela imaginou ter escutado a campainha, ficou alerta, mas o silencio pairou. Então, pensou que estava tão grogue que já estava ouvindo coisas.

Katniss abandonou a banheiro e cobriu-se com o roupão que fazia parte de alguns dos pertences que Peeta insistiu para que ela deixa-se ali. Logo depois, já estava deitada, esperando o sono cobri-la por inteiro, e quando seu corpo relaxou com o maciez dos tecidos. Escutou nitidamente a campainha tocar.

“Quem poderia ser?” perguntou-se com  estranheza e pulou da cama, procurando por entre as gavetas do closed de Peeta uma de suas armas extras. Usaria por precaução. Rapidamente ela já estava no andar debaixo.

— Gale? — assustou-se ela, quando abriu a porta.


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Notas finais do capítulo

Gale, na casa do Peeta. Isso não vai prestar...



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