O melhor de MIM escrita por Dra Alerquina


Capítulo 4
O medo!!


Notas iniciais do capítulo

Só um sentido de invenção e uma necessidade intensa de criar levam o homem a revoltar-se, a descobrir e a descobrir-se com lucidez.
=) Quatro



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—Chegamos povo de Deus a San´t anna -Sr motorista anuncia, com a voz de trovão


           Já havia escutado, em entrevistas no rádio e nos jornais antes do meu acidente , pessoas se referindo a San´t ana como “cidade maravilhosa”. Confesso ter sido tomada de perplexidade quando ouço isso. Afinal, o dicionário Aurélio define maravilha como “ato ou fato extraordinário, surpreendente, prodigioso” e o verbo maravilhar como “encher(-se) de admiração, assombro, pasmo”. Minha perplexidade vira pasmo ao ouvir aquelas e outras pessoas se referindo à cidade como “linda”, pois na minha modesta opinião nenhum daqueles adjetivos é aplicável a sant anna.


         Pela janela vislumbrei uma cidade meia antiga, e decorada, como de holanda, eram coloridas e floridas, percebia se que tudo era feito nos mínimos detalhes, o ar para completar as maravilhas tinha cheiro de jasmim.O vento batia em meu rosto dizendo a boa nova ``bem vinda``aproveitei e deixei meus pensamentos me alucinarem.


             Já na cidadezinha Fui bem recebida pela comunidade, todos falavam o português de Portugal fiquei ate meio sem entender certas coisas mas me adaptei rápido, foi divertido, o dia foi especial para todos , inclusive para mim, ``a novata de cadeira de rodas``.


—Oi bia-Um garoto mulato bateu em meu ombro, já era quase de idade, careca, feio, e usava uma mochila grande na costas
—Oi -A voz era familiar
—E ai gata, ta se recuperando bem? -Ele falou num sorrindo de esperança -Ele tentou se introrsar
—Ham, claro..Abrigada
—Ha Trice, aquele lance da escola, eu queria que você esquecesse, foi mal..
—Como sabe meu nome?
—Ta brincando.-Ele falou num tom de gozação
—Não estou, por acaso estou com cara de quem ta brincando? -Eu falei seria, estava já sem paciência, estava cansada e com fome
—Trice você sofreu um acidente, eu acredito!-Ele gesticulava como uma professora de faculdade-Não perdeu a memoria, eu creio!
—Olha eu não te conheço, ta,me deixa quieta vai.
—Eu sou seu primo....
—Hamm, mas ha, qu...como?..mas eu não lembro de você?
—Carlos!, seu primo.....-Fiquei sem resposta, eu não lembrava dele com todas as certezas, mas fazia sentido, eu via algo familiarizado .
—Eu vim para cá faz dois anos, ai nos conhecemos na sua festa de dezessete anos, ate brigamos no dia. lembrou?
—Há.....não, olha eu não te conheço vai embora!!
—Ham vem vou te mostrar uma coisa!-Ele falou dando-a volta para empurrar minha cadeira
—Nãoooooo- Hesitei colocando as mão na cadeira para impedir -Eu vou gritar, eu já te di....
—Ta calma, calmaaa..vamos conversar ta bom, só isso, quem sabe você se lembre de mais coisas...-  Ele falou me cortando.Daquele momento fiquei confusa, e curiosa, meu pior ero foi aceitar, ate hoje me arrependo do que eu fiz.
Ele empurrou minha cadeira para um local um pouco distante de onde estávamos  as arvores começaram a nos tampar a cada vez que avançávamos, não tive culpa fiquei curiosa, apesar da agonia eu sentia a adrenalina de medo em meu corpo estava sozinha ali, ou de espanto por saber que eu não lembrava de alguém que dizia ser da família, eu precisava investigar, no fundo eu sabia que tinha algo de estranho ali.Entramos em uma casa, por minha sorte eu só avistei poeira, não havia moveis apenas um coução mofado num comado, quente e abafado, não conseguir dizer nada ali, veio o susto tinha varias camisinhas espalhadas pelo chão, o pior eram usadas e fedia ali,
—Que brincadeira e essa?-  me dei conta que eu acabara de cair em uma armadilha, percebi ate então que  tinha sido enganada, comecei a gritar e me debater, foi o único jeito que encontrei para me salvar  para sair dali, só que ele estava atrás de mim isso facilitava para ele, o mais rápido que pode ele colocara em minha boca algo que eu não identifiquei na hora, provavelmente um durez bem resistente, que tinha gosto de comida podre, ..sabe não resistir, eu me tremia de medo, minha barriga doía não sabia que rumo tomar para me salvar, eu sentia o que acontecera no estante, o mesmo deu meia volta,


—E ai gostosa.-Ele tirou seu membro que estava em ereção para fora, tinha pelos enormes, mal dava para o ver direito, vislumbrei sua cueca, era manchada  -Já transou hoje? ham
Eu tentei me debater, tentei me levantar, vai minhas pernas não reagia, fiz força para traz mas minha cadeira estava presa, em alguma ripa de madeira, percebi que minhas mão estavam livres, balancei minha cadeira para sair foi a unica alternativa que tive no momento de alforria, o mesmo caiu no chão fazendo um barulho alto... Minhas lagrimas desceu de pavor, de nojo...estava com medo, só pensava em fugir. Mas era bem difícil ali ele era mais forte que eu, tentei me empurrar para a direção  da porta..


—E por isso que adoro vocês aleijados, não dão trabalho para o cachorro aqui-Ele se acariciava, para cima para baixo -Hummmmm- ele geme


Ele tira sua mochila a qual usava e joga no chão, o mesmo aproveita para tirar as calças,
Mais uma vez tentei gritar, bater no chão para que alguém me escutasse..... E nada
Ele tira a cadeira que estava por cima de mim me machucando, ele arranca a coberta que me tampara.. aproveita abre minhas pernas que mal as sentia...tentei lutar contra ele, mas ele tinha o drobro que eu, segurou minhas mãos, por incrível que pareça com apenas um braço , elas estavam ficando roxa..apenas conseguia chorar...chorar..minhas foças tinha esgotado, com a outra mão percebi que ele acariciava minha vagina por cima da roupa..por fim ele soutou as mão e tocou nos meus seios, aproveitei e agarei seu braço , estava tomada pela raiva, e o ódio no momento, não sei de onde veio a força quebrando-o seu braço, ele gritou de dor e caiu a minha direita, tirei o adesivo na boca e gritei o mais alto que pude, ele tentou impedir ..mas já era tarde demais....Alguém estrara na hora ali!


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Notas finais do capítulo

;)



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