O conflito de Hera escrita por Miro


Capítulo 4
Invasão na reunião dourada! O irmão de Atena


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo leitor(a):

Fico feliz em ter você nesse quarto capítulo. Espero estar agradando vocês com essa humilde trama.

Como esses capítulos estão sendo agendados não tenho como saber quem estão deixando comentários nos capítulos anteriores, mas agradeço a todos. Comentários são muito importantes para nós, escritores. Então se você deixar sua opinião no final do capítulo eu vou amar (eu prometo responder depois).

Então, bora lá? Tenha uma boa leitura ^^



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Templo do Trono

 

O Grande Mestre estava à direita do trono de ouro, apenas aguardando a deusa que defendia descer de seus aposentos, para que a reunião com os cavaleiros de ouro pudesse começar. Todos os defensores de ouro estavam presentes, divididos em duas fileiras, com exceção de sagitário e libra. Todos se ajoelharam com Atena apareceu.

— Podem ficar de pé – disse ela após de sentar no trono.

— Todos vieram, Atena – falava Shiryu, apenas para a deusa escutar – Até mesmo os que estavam fora.

— Eu agradeço a todos por atenderem meu chamado. Se fosse preciso nunca convocar uma reunião com meus cavaleiros mais poderosos eu jamais faria isso, mas a presente situação fez com que fosse necessário o chamado.

Ela esperou um pequeno instante para continuar a fala, como se estivesse escolhendo as palavras certas.

— Como todos já sabem, Seiya, o cavaleiro de sagitário foi banido por atentar contra mim, Atena. A atitude dele deveria ser julgada somente por mim, mas outros deuses acham que não sou capaz de responder como deusa somente porque estou em um corpo mortal – o cosmo de Saori começou a se elevar, assim como o tom de sua voz que tornava nítido sua ira – A escuridão que cobre o céu sobre esse Santuário é obra de uma das deusas mais poderosas do Olimpo: Hera, a deusa do matrimônio. Ela me mandou uma mensagem dizendo que a última gota tinha sido derramada hoje quando meu mandamento, que vem desde eras mitológicas, foi violado por um humano. Ela está decidida a acabar com a humanidade da pior forma possível. Porém, diferente dos outros deuses que queriam uma destruição visível, ela não quer que seja notada antes que seja tarde demais.

A deusa faz uma pausa em sua fala e se põe a caminhar por entre os defensores da elite.

— Hera vai fazer com que nenhuma vida nasça. Ela quer acabar com a fertilidade humana, que nenhum outro seja provido. Os que já estão no ventre das mães ainda podem sobreviver, mas nenhuma outra mulher será fecunda. Nenhuma terá a felicidade em ser mãe e não será preciso um século para que a humanidade seja extinta. E eu não posso aceitar isso! Não posso deixar que a vida humana pereça dessa forma horripilante só por capricho dos deuses.

Um estrondo poderoso interrompeu a fala da jovem. Todos no local sentiram um raio de cosmo cruzando o céu até tudo ficar silencioso. O cosmo de Atena novamente se manifestou com mais intensidade, buscando entender o que estava acontecendo, mas sua concentração foi interrompida por um dos cavaleiros ali presentes:

— Alguém está cruzando a casa de áries!

— Touro!

— Gêmeos!

Os cavaleiros sentiam suas casas sendo invadidas e logo estavam vazias de novo.

— Algo ou alguém está subindo as doze casas numa velocidade absurda!

— Já está em escorpião!

Os dourados se colocaram diante de Atena, que por sua vez fez surgir seu báculo, ficando em prontidão para quem quer que fosse o inimigo.

— Aquário.

— Peixes.

A porta é forçada e começa a se abrir. Todos os cosmos são elevados, prontos para atacar. Uma figura entra no salão sem se intimidar com a ameaça que sentia. Era um homem esbelto, de pele bronzeada, cabelos longos e prateados. Vestia uma armadura que nunca se tinha visto, sendo ela prateada com traços dourados e purpura. Apesar da imponência apresentada, se notava escoriações pelo corpo e grandes rachaduras em sua veste. Surpreendendo a todos, fez uma reverencia.

— Mil perdões pela minha falta de educação, Atena. Mas eu precisava vir alertar você. Hera... – ele tomba pra frente, tentando se sustentar com as mãos – Somente você pode deter ela, minha irmã. Vida longa à Atena!

Não resistindo mais, o homem desmaia. Atena vai até ele e fica aliviada ao sentir que ele ainda estava com vida.

— Shiryu, providencie que esse homem seja medicado. Todos vocês, cavaleiros de ouro, devem voltar para suas respectivas casas.

Ninguém ousou ir contra as palavras da deusa. Todos saíram, até mesmo o Grande Mestre.

Você disse ser meu irmão. Mas quem será você? ” – Pensa ela.

Do lado de fora, Shiryu pede para que um dos cavaleiros espere. Aguardou até que todos os outros tomassem distância antes de começar a falar.

— Preciso de um favor seu.

— É só pedir Shiryu, perdão, mestre. Digo, Grande Mestre.

— Não precisa me tratar com tanta formalidade, Kiki. Afinal, somos amigos.

— Sim. Bem, o que posso fazer por você?

— Preciso que traga Shun até aqui. Ele tem mais trabalho do que simplesmente ver o enfermo que acaba de chegar.

— Assim que eu descer as doze casas eu vou ir até Rodorio com a telecinese e estaremos aqui num instante.

— Obrigado, Kiki.

O jovem ruivo sorrio e começou a descer as escadarias. Shiryu observava o atual cavaleiro de aries com orgulho. Depois que Mu morreu no muro das lamentações, ele havia pego Kiki como seu pupilo e ensinado a ele tudo o que sabia. Sua nostalgia se interrompe e ele entra novamente na sala do trono. Atena ainda está com o homem, que agora está sem armadura, revelando suas vestes comuns sendo a superior marrom e a inferior sendo preta. As feridas mais graves são curadas pelo cosmo da jovem, ao mesmo tempo em que olhava para a armadura do homem como se reconhecesse aquilo de algum lugar, mas sem recordar de onde.

— Shun estará aqui em breve, Atena.

— Ótimo. Leve-o para um aposento para que possa descansar.

— Desculpe meus modos, mas não acha que pode ser perigoso manter um desconhecido aqui?

— Shiryu, você sabe que eu não sou mais aquela mocinha indefesa. Eu sei me cuidar, fique tranquilo.

— Como quiser.

A deusa subiu novamente até seus aposentos divinos enquanto o patriarca carregava o desconhecido no colo até um aposento.

Rodorio

 

Shina acabava de encontrar Shun, após ter percorrido toda vila atrás do médico. Explicando a situação e da estranha marca que havia nas costas do amigo logo teve apoio do antigo cavaleiro. Mas, quando iam colocar os pés para fora da casa, um brilho os cega e surge diante deles um jovem vestido com uma armadura de ouro.

— Kiki! – Exclama Shina.

— O que faz aqui? Aconteceu algo? – Questiona Shun, já preocupado.

— Sim. Shun, precisamos de você mais do que das outras vezes. Um estranho apareceu enquanto ocorria a reunião dourada. Ele conseguiu atravessar as doze casas como se fosse um dos cavaleiros de ouro e ainda chamou a Atena de irmã. Ela pediu ajuda médica para ele, pois pode ter algo relacionado com tudo o que está acontecendo.

— Eu irei assim que eu estiver terminado de examinar o Seiya.

— Seiya?

— Ele está na minha casa – fala a prateada.

— Eu levo vocês lá rapidamente.

— June – grita o ex-cavaleiro pra dentro de casa – estou indo pro Santuário. Volto mais tarde.

Os três deram as mãos e logo estavam na casa da mulher cavaleiro. Seiya ficou contente em ver o amigo de novo, mas com receio ao ver o cavaleiro de aries, que o tranquilizou dizendo ter ido em paz. Ao levantar a camisa, para surpresa de Shina, a marca estava quase que cicatrizada.

— Não é possível! Estava uma marca horrível até agora pouco. Como pode ter curado tão rapidamente?

Shun nada disse, apenas tocou na ferida e disse sem sombra de dúvidas.

— É um golpe de um deus, por isso a rápida cicatrização. Porém deve ter sido um deus inferior, senão não teria essa marca.

— Acha que algo pode acontecer comigo como quando Hades me acertou com a espada?

— Não sei, Seiya. Em todo caso eu voltarei mais tarde para ter certeza. Agora eu preciso ir ver Atena.

— Por que você precisa ir ver a Saori toda semana?

— Isso não é da sua conta, Seiya. Apenas saiba que eu cuido dela do meu jeito. Até mais tarde. Vamos, Kiki.

Os dois sumiram do local, deixando apenas o sagitariano e a mulher.

— Shina, você também ia sempre ver Atena. Existe algo que esteja escondendo de mim?

— Seiya, apenas saiba que todos seguimos ordens. Não falar é uma delas. Agora descanse. Eu preciso sair pra comprar comida. Volto em algumas horas.

— Está bem. Obrigado por cuidar de mim.

— Só faço isso porque sei que é inocente. Do contrário já teria cortado sua garganta fazendo você agonizar pela perda de sangue. Daí cortaria sua cabeça e a colocaria em exibição como um troféu no centro da aldeia para todos verem o que acontece quando se trai Atena.

— Seja como for, eu agradeço.

A mulher se despediu e se pós a caminhar por entre o caminho que era iluminado apenas pelas luzes dos postes e das casas. Aquela escuridão poderia continuar por muito tempo, então teria que ter alimento estocado. Agora para dois.


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Notas finais do capítulo

E então leitor(a), gostou? Por favor, deixe um comentário sobre o que achou, o que mais gostou ou no que eu poderia melhorar.

* Quem serão os outros cavaleiros de ouro?
* O ser misterioso será mesmo irmão de Atena?
* Se for irmão, quem será?
* O que será a marca do golpe divino no Seiya?
* O que Shina e Shun estariam fazendo com Atena que não era da conta do Seiya?

E o mais importante:

* Já que Kiki foi treinado, também, pelo Shiryu ele sabe fazer o cólera do dragão?

Descubra tudo isso e muito mais semana que vem. Você já sentiu o cosmo?



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