Beyond Souls - Another Stories escrita por Unsed


Capítulo 13
7.5 - O Estranho Dia de um Morceguinho Batutinha


Notas iniciais do capítulo

Um dia incomum de um Darkwave Bat. Esse capítulo reconta um pouco acontecimentos do capítulo 7 da fanfic original.



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Nham, nham! Hoje foi um dia estranho, primeiro foi o Doceo (que não vejo há muito tempo) me pedir um favor, que eu achava bem impossível de acontecer, cá entre nós! Depois um garoto dragão aparece logo nos limites do vilarejo, dizendo que queria sair. Não esperava que o velho Durval estivesse certo e quando contei que havia uma criança monstro querendo sair do vilarejo para os outros monstros-guardas e vigias, não acreditaram de início, mas viram que o garoto estava passando pelas áreas de limite e mudaram de ideia.

Aliás, o Doceo e o garoto estão agora se encarando, mas sério, dois machados de ferro pra impedir o garoto? Isso é exagerado demais!

Talvez eu não tenha me apresentado, me desculpe. Meu nome Darkyvaw Wabbat, mas meus amigos me chamam apenas de Darky, sou um Darkwave Bat, o melhor vigia daqui! Nhemhehem! Bem, pra ficar mais claro o que eu estou tentando dizer, vou narrar esse dia em três partes. Aliás, não posso ficar falando muito, preciso ouvir o que o Durval e o garoto dragão estão falando, hehe!

 

Cenário I – Um velho amigo me pede um favor...

— Hey, Darky, você está por aí? – Ele assobia numa frequência que os Darkwave Bats entendem.

Vim voando o mais rápido que pude, Nhem! Sou o mais rápido daqui!

— Nhey! Durval! Já faz um bom tempo, porque você não nos visita mais?

— Bem, muito trabalho que está tendo ultimamente, não sobra muito tempo e eu fico cansado. – Esse Doceo...

— Nhum! – Viro a cara e fecho os olhos de descontentamento.

— Qual é, está tão chateado assim?

— Nhaum! – Avanço nele, abraçando-o.

— Epa, haha! Então está feliz em me ver... ou não?

 - É que eu estou com saudades!

Vou cortar essa parte porque não quero me expor e vai demorar uns dez minutos essas coisas emotivas, vamos logo para o pedido.

— Então Darky, esse meu filho adotivo aparentemente deseja sair do vilarejo. Provavelmente minha esposa não vai conseguir pará-lo.

— Nhem, bom, o que quer que eu faça?

— Tente convencê-lo que sair daqui não vai ser uma boa ideia. Ou se não conseguir, pelo menos que vigie ele. É que eu... Me importo com ele, é meu filho.

— Tudo bem, eu vou tentar. Nhem, huah! – Já falei chorando, porque era muita emoção.

Então saí voando, obviamente nos despedimos antes.

Fim desse cenário

 

Nhey espere, agora estou ouvindo a conversa dos dois! É meio difícil falar, prestar atenção e lembrar estando de cabeça pra baixo grudado em uma árvore...

Espera, como assim? Ele disse que esse garoto é corajoso? Talvez um pouco, mas me lembro de vê-lo chorar por causa dos Froggits. Ele provavelmente chora por qualquer coisa, se bem que não devo me esquecer de que ele quis me queimar com aquela lanterna assassina, a mesma que ele está segurando agora. Nhah, huah (choro)!

Ok, mesmo suspirando de choro, eu irei contar como foi:

 

Cenário II – O curioso dragãozinho que queria sair do vilarejo.

É meio chato ficar voando de cada em cada árvore pra vigoar um dragãozinho (eu cortei a conversa de que o filho dele era um dragão? Droga!). Ele está caminhando, caminhando... Espere aí, aquele não é o? Vixi, o dragão está suspeitando que ele está vindo. Pegou, agora vão lutar.

Certo, ele poupou o Froggit, fiquei com medo que o garoto pudesse fazer algo ruim, Nhamhem! Mas esse menino deve ser maluco, querer sair do vilarejo sozinho, cheio de animais selvagens por aí.... É assustador! Espere de novo, agora são dois Froggits, vou para a outra árvore pra ver melhor.

Nhum, ele está insultado os Froggits e está chorando? Qual é a desse garoto? Ele é totalmente instável, coitado dos Froggits. Depois falo com eles, vou até aquele garoto e fazer o que o Durval me pediu.

—Nham, nham! Aqui não é seguro, garotinho! – Vou tentar o máximo que puder. – O que você está fazendo aqui? Volte! Nhom, nhom! – Ele me disse que está saindo do vilarejo.

Quer dizer que era verdade o que o Durval disse... Não esperava por essa, mas mesmo assim, achei graça da situação: – Nhamhahahah! Você não está falando sério! Eu sou um dos guardas do limite e você não vai passar. Nham! – Espero tê-lo amedrontado bem! Nhemheh!

Não deu certo, pareceu que vou ter que lutar com ele...

Fim desse cenário

 

Não estava esperando que eu narrasse essa luta... NA QUAL EU PERDI, NÃO É MESMO? Isso foi tão vergonhoso! Aquela lanterna assassina, ele não sabe que eu tenho medo de claridade... Na verdade todos nós, Darkwave Bats temos medo de claridade muito forte.

Opa, falei demais e me esqueci do confronto que está em minha frente. Nah, eles continuam conversando. Bom, então vou continuar narrando um pouco mais.

Quando falei que tinha uma criança monstro querendo sair desse vilarejo para os outros, não acreditaram. Isso é um saco, mas eu consegui provar, então eles foram confrontá-lo... E perderam também. Nhim!

 

Cenário III – O contra-ataque dos guardas!!!

Fui à comunidade dos guardas, nem é tão longe assim dos limites, disse que tem uma criança monstro querendo sair do vilarejo e conseguiu espantar até agora três Froggits e.... Deixa pra lá.

— Darky, corta essa! Pra que uma criança iria querer sair do vilarejo, ainda mais no meio da noite?! – Quem disse isso foi o meu colega morcego Spokky.

— Isso seria incomum, uma vez que não saem monstros do vilarejo há anos. – Disse um Jiang, um Butter Bee, que dizem que come o próprio mel produzido. Nunca entendi isso direito, mas deve ser porque ele é um monstro abelha.

— Ribbit! Absurdo! Ribbit! – E esse foi o Frogh, o Red Froggit.

Tinham outros monstros guardas que estavam escutando e opinando sobre isso.

— Então tá, vocês três, venham comigo e mostrarei a vocês que não é mentira!

Alguém tinha que levar o Frogh nas costas e não seria eu quem ia fazer isso. Spokky o carregou e olhou pra mim com cara de ódio, mesmo assim nem dei bola, Nhemheh! Jiang, apesar de ser um pouco lento comparado os morcegos, conseguiu nos acompanhar bem.

Chegamos e pousamos naquela cabana velha e vimos à espreita, o garoto se aproximando.

— Então é verdade! Nunca duvidei de você amigo! – Disse o Spokky, esse falso.

— É um perigo esse garoto sair desse vilarejo sozinho! Qual é a estratégia? – Perguntou o Jiang.

— Ribbit! Darky! Cadê? – Perguntou o Frogh, enquanto eu escapava de fininho. Nhemhehe! Eles não acham que vou enfrentar aquele dragãozinho com aquela lamparina novamente, acham?

Fim desse cenário

 

Acho que fui meio maldoso com eles. ESTÁ BEM, FUI TERRÍVEL COM ELES, vou me desculpar amanhã. Mas fiquei vigiando a luta, felizmente ninguém se machucou, apesar de eu ter me rachado de rir vendo o Spokky se apavorando com aquela lamparina, nhamhahahahahahaha!

Pelo visto, aquele Durval sabia que íamos perder para o dragãozinho, ele é meio chorão, mas também é um tanto determinado.

Opa, ouvi um barulho estranho. O Doceo moveu os braços em posição de ataque e os machados fizeram o barulho. A luta vai começar, infelizmente não poderei mais narrar nada, pois quero ver essa luta, caramba o Doceo é rápido, já avançou pra cima do garoto.

Tudo bem, tudo bem, nem preciso mais narrar nada mesmo, foi ótimo falar desse dia estranho, pelo menos tem uma luta pra termina-la com chave de ouro. Até mais!


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Notas finais do capítulo

*Durval é o nome verdadeiro de Doceo.



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