A noite escrita por Yuki Coca


Capítulo 5
Capítulo 5 - Briga


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é bem tenso pois Hiro não quer que Mei sofra mas ele a mágoa em tentar poupa-lá disso.



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Hiro acaba de sofrer um acidente, meu coração havia sido atropelado junto com Hiro e machucado pelo capô do carro. Tudo que eu me perguntava naquele momento era se Hiro iria viver. Vê-lo ensanguentado no chão me doeu tanto como se eu tivesse sido atropelada junto a ele. Porque? Porque dói tanto? À ambulância logo chegou e Hiro foi levado às pressas para o hospital, ele havia perdido muito sangue. Os médicos não deixaram que eu seguisse Hiro dentro da ambulância, então peguei um táxi e o pedi para seguir a ambulância.

Passei horas esperando alguém me dizer seu estado. Creio que passei cinco horas esperando, não saia e nem entrava ninguém. Estava muito aflita sobre o que estava acontecendo. Logo depois de sete horas, finalmente um médico resolveu me dar alguma notícia mas ela não foi tão boa quanto eu esperava. A médica que havia saído me disse que Hiro estava em uma operação delicada, ele havia perdido muito sangue e a pior parte é que ele não voltaria a andar. Claro que tem um tratamento mas o processo é lento e cansativo, eu não deixaria Hiro desamparado nesse momento tão difícil de sua vida, ainda mais ele que nunca foi adotado.

Depois da médica dar a informação ela diz que se eu quisesse ver ele era para mim esperar mais algumas horas pra eles arrumarem o quarto de Hiro. Esperei por mais algumas horas e logo a médica sai novamente vem até mim e me acorda, pois estava cochilando, e me diz que eu já poderia ver Hiro, nesse momento eu fiquei alegre e triste ao mesmo tempo. Não sabia se era um bom momento para dizer a Hiro que ele não vai mais andar. Seria meio cruel estragar esse momento de renascimento, estava decidida a não contar ainda. Ao meu lado, Enma chorava por não ter conseguido proteger Hiro. Ao ouvir os lamentos de Enma, Hiro finalmente acorda e acaricia minha mão, e depois pega na mão de Enma.

Conversamos um pouco e logo conto a Hiro que ele não poderia mais andar. Ele parece ficar chocado e não fala nada por um bom tempo, parecia não acreditar no que havia dito. Mas isso é só o começo, no primeiro dia eu o ajudei a se sentar na cadeira de rodas e o ajudei a tomar banho, parecia que tudo iria realmente ficar bem mas Hiro logo começa a demonstrar um início de depressao. Ele dizia que não poderia mais andare que seria um fardo para mim e Enma, durante a noite, o fiz prometer que ele nunca mais falaria isso, ele me prometeu enquanto olhávamos as estrelas da noite de lua cheia.

O segundo dia foi de bom para pior, Hiro e eu acordamos com Enma que havia conseguido um novo corpo humano abrindo a cortina. Eu o ajudo a sentar-se na cadeira de rodas novamente e vou para o banheiro com ele, o deixo junto com sua escova de dentes e volto para o quarto pegando meu secador, escova de dentes e minha escova de cabelo. Volto para o banheiro e o espero sair para me embelezar, quando volto para o quarto eu me escondo de baixo da cama ao perceber que Hiro e Enma haviam saído e coloco minha máscara de zumbi para dar um susto em Hiro. Quando eles chegam, sou dedurada por Enma e logo saiu de debaixo da cama, comento sobre a falta de buraco para a boca e logo Hiro começa a ter dificuldades para respirar. Chamamos a enfermeira e ela rapidamente o ajuda a conseguir respirar normalmente, logo Hiro diz que queria me contar algo mas disse que só diria depois do almoço. Eu o pressionei dizendo que iria matá-lo antes da fome e então ele responde que já estava morto por não poder andar, isso me tira totalmente do sério e me faz sair do quarto. Enma vem falar comigo me por um momento eu reflito e volto para o quarto, Enma disse que iria buscar o almoço e não ficamos só nós dois. Hiro me manda ir embora pois não queria me ver triste. Meu coração se parte ao meio e logo brigo com ele e saiu chorando do quarto. Já lá fora do hospital eu peço ao taxista ir em qualquer lugar longe do hospital. No meio do caminho eu decido a onde iria e digo a ele para ir para minha velha casa, vou o guiando até ela e entro pela porta dos fundos. Logo que acendo a luz eu vejo que a casa não havia mudado nada e logo também ouço um grito na frente. Coloco minha máscara e tento me passar por outra pessoa mas Hiro me reconhece e pede para entrar, eu nego e ele simpelesmente sai dali.


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Notas finais do capítulo

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