12.01.15, Segunda-feira

Querido diário (clichê começar desse jeito, mas enfim), hoje foi um daqueles dias na qual queremos esquecer praticamente tudo o que aconteceu, entretanto, eu gostaria de iniciar pela manhã e verá minha trajetória diária de hoje.

Tudo começou às 10:00h, acordei e chamei as meninas para tomarmos café-da-manhã. Quando desci, vi apenas minha vó e meus primos, afinal, meus outros familiares trabalham. Rebeca ficou reclamando na mesa sobre suas melhores amigas terem viajado sem chamá-la (Nota pessoal: Eu bem que disse pra ela que essas meninas eram falsas), Giovana dizia que estava com dor de estômago e Mateus apenas comia, sem fazer ou dizer nada. Minhas amigas e eu comíamos tranquilamente, até vovó dizer que iria sair com minha prima adoentada até o hospital e eu deveria cuidar de meu primo.

Rebeca se levantou e foi lavar a louça, enquanto que eu peguei Mateus e o levei para o parque. Até perguntei se a minha prima queria, mas ela estava revoltada demais pra ir. Ao chegarmos no parquinho da cidade, meu primo foi brincar no balanço, enquanto que eu, Mari e Vi ficamos sentadas no banco conversando. Há alguns anos que já não brinco no escorregador, na gangorra, no gira-gira… Mas é só porque não posso mais subir nesses brinquedos, senão eu iria com certeza!

Ficamos falando sobre assuntos diversos, como casais que adoramos, os nossos “shippings” (tenho uma lista imensa!), música, bandas e outras coisas. Por um momento, resolvi olhar Mateus. E ele não estava lá. É claro que entrei em desespero, saí correndo com as garotas e pedi para Vi ligar pro Gabriel, ele ia nos ajudar. Nossa sorte era que a cidade é pequena e não seria difícil encontrá-lo.

Gabriel nos encontrou no parquinho, nos dividimos e fomos procurá-lo de canto a canto, passei na Padaria do Seu Floriano, na casa de dois amiguinhos dele, o Rafael e o Lucas e também passei em frente ao hospital municipal. Meu coração gelou na hora que não vi o carro de vovó, significava que ela já estaria de volta em casa. Na verdade, acho que cometi dois erros: Não poderia ter saído sem avisá-la (se bem que vivo fazendo isso) e não poderia ter perdido meu primo.

Não demorou muito para eu receber uma mensagem de Gabriel, que avisou que Mateus já estava na minha casa. Dei um suspiro de alívio e voltei correndo pra minha casa. Quando cheguei, fui recebida de uma forma “calorosa” pela minha avó.

— ANELISSA! SUA DESATENTA! PODERIA TER PERDIDO O MATEUZINHO!

Depois desse sermão, ela disse que a minha mãe decidiria o que iria fazer. Apenas assenti e fui sair com meus amigos antes que minha mãe chegasse. Fomos em direção à praça, andamos de skate por um bom tempo e resolvemos tentar algumas manobras, entre elas o Double Kickflip (Não, eu não consigo fazer). Pra que eu fui tentar fazer isso? Acabei luxando minha perna esquerda! Óbvio que corremos pra minha casa e pela segunda vez no dia minha avó foi para o hospital.

A minha sorte é que não quebrei a perna, mas teria de por uma das botas ortopédicas por duas semanas. Que maravilha, sem fazer nada durante praticamente minhas férias inteira.

Quando voltamos para casa, minha mãe ficou extremamente preocupada comigo, e ainda assim não me livrou do castigo por não ter ficado de olho em Mateus, estou sem computador, sem celular e sem videogame por dois dias, vou ter de ficar no meu quarto por conta do pé e vou ter que pensar em alguma coisa pra fazer. Infelizmente meus amigos tiveram de ir embora, coisa que me deixou um pouco chateada.

Já são 23:30h, estou ouvindo Rebeca e Giovana brigarem por pôsters do One Direction e da Demi Lovato. Ainda bem que os meus ninguém rouba, principalmente o do Curtindo a Vida Adoidado (Meu pôster favorito e o mais bonito particularmente).

                                                                                  Ass.: ACO

14.01.15, Quinta-feira

Desculpe não ter escrito pra você nesses últimos dois dias, é que realmente não tinha o que dizer, passei os dias relendo Sailor Moon (parei no mangá 11) e assistindo o que tivesse na TV, ou seja, voltei a ser criança assistindo O Laboratório de Dexter, As Meninas Superpoderosas e Du, Dudu e Edu.

Lá pelas 07:30h eu acordei (andei levantando mais cedo nos últimos dois dias), aproveitei que hoje já não estava de castigo e fui mexer no computador, joguei alguns jogos e ouvi música, mas baixo, não queria acordar ninguém.

Quando foi 08:00h, mamãe chegou em meu quarto e deu meu café da manhã. Agradeci e fui comendo e jogando, sempre no mesmo ritmo. Só às 10:00h é que chegou Mari, ela estava linda como sempre, e sabe, isso a torna irresistível! Não me surpreendo quando no Dia dos Namorados ela recebe trocentas cartinhas de amor dos garotos.

Eu e ela resolvemos tentar descer os degraus da escadaria, até que tive a brilhante ideia de irmos sentada, o que me facilitou um bocado. Ao chegarmos lá embaixo, cumprimentei todos, Rebeca e Giovana tomavam café e Mateus foi tomar banho. Vovó Carmen havia ido no mercado, enquanto que eu me dirigi ao sofá. Fiquei conversando com Mari até Gabriel chegar. Ele estava encharcado de suor, pelo visto havia corrido um pouco pela manhã. Continuamos a conversa normalmente, falávamos sobre Pokémon e comentávamos sobre o anime em questão. Dizíamos que o Ash não venceria Kalos de jeito nenhum (primeiro protagonista sem protagonismo).

Não demorou para Vi chegar e entrar juntamente no assunto, ficamos discutindo isto por mais ou menos duas horas, foi um pouco cansativo, porém, após isso, fomos assistir vídeos no YouTube. Particularmente, não esquecerei do Cocielo comendo sabonete no Desafio Genius no Castanhari Indica. Sério, aquilo foi hilário.

Quando deu 12:00h, os três foram almoçar em suas devidas casas enquanto que eu fiquei jogando Cavaleiros do Zodíaco: Saga do Santuário no PlayStation 2. Eu e Giovana batalhamos, das 10 rodadas ganhei 7, até que fui bem, mas poderia ter ido melhor. Almoçamos e às 13:30h eles voltaram, entretanto, Vi teve de trazer seu irmão mais novo, Alberto. Imagine uma versão masculina e mais nova dela, aquilo é o Alberto. Ele já tem 10 anos, mas a dona Valquíria (mãe deles) não deixa o garoto sozinho em casa. A primeira coisa que ouvi quando eles chegaram juntos foi:

— SEU PESTE! VOU FALAR PRA MAMÃE!

Digamos que a relação deles não é a das melhores, se bem que são só os dois, pior mesmo é Gabriel, que tem cinco irmãos: Iago (13 anos), Ana Clara (9 anos), Júlia (8 anos), Paulo (5 anos) e Luísa (3 anos). Mari tem um irmão mais velho, o Bruno (21 anos), o cara é muito gato e mega inteligente, Vi diversas vezes dá em cima dele. O Bruno estuda na capital, cursa Engenharia Civil.

Voltando à minha (monótona) vida, colocamos BTS pra ouvir (K-pop é muito bom, valeu Giovana) e fomos jogar jogos de tabuleiro e cartas, basicamente foi: Ludo, Jogo da Vida, Pife (ou Canastra), Pôquer e um dos meus favoritos, o Jogo do Rei. Funciona assim: Cada um tira uma carta e quem tirar o rei tem que mandar em outros números. Foi hilário! Até meus primos participaram! Uma hora mandei o número 1 (Mateus) beijar a bochecha do número 3 (Gabriel), em outro momento, o número 6 (Eu) e o número 4 (Vi) dançar a Macarena, óbvio que dancei sentada, mas ainda assim foi engraçado. Outra hora, o número 6 (Mari) teve que gritar TRUCO LADRÃO na rua, depois, o número 5 (Gabriel) teve que passar maquiagem de forma bizarra e ficar daquele jeito ate o fim do jogo. Paramos quando todos tiveram de ir embora, e isso já era 20:40h.

São 02:00h, estou exausta apesar de nem ter andado de skate. Foi um dia mega divertido e exaustivo, ri muito e pretendo fazer isso até o fim das férias.

                                      Ass.: ACO