Coisas que Todo Mundo Faz escrita por Italiana Sonohrina Di Fainello
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem.
Rio de Janeiro: Gabriel Rios da Silva.
Espírito Santo: Carlo Ortiz dos Santos.
Minas Gerais: Francisco Xavier Lisboa. Não, não tem nada a ver com a capital portuguesa. Coloquei esse nome em Minas por causa de Antonio Francisco Lisboa, importante artista mineiro, mais conhecido como Aleijadinho. O Xavier vem tanto por causa de Chico Xavier, quanto por causa de Tiradentes. O Francisco nem preciso dizer o por que né?.
Nápoles: Andrea Campanelli.
Boa leitura.
05: COMUNICAÇÃO FALHA
Rio de Janeiro adorava quando a reunião mundial era no Brasil. A final, era um pretexto para chegar antes e ver a gringada toda perdida.
O grupo dos italianos fora o primeiro a chegar (por milagre divino não haviam sido os ingleses), o que significava que as confusões estavam garantidas.
— - Ciao. – Vinha falando, na maior altura, um italiano loiro de olhos azuis, que vinha em sua direção. O carioca logo o reconheceu, a final, era impossível não reconhecer alguém que quase saía no tapa com Madri em toda santa reunião.
— Ciao, Nápoles!. – Exclamou ele, animado.
O loiro estacou no lugar ao ouvir a voz do brasileiro, encarando-o em um misto de assustado e confuso.
— Ah... Solo un minuto, per favore?. – Disse ele, afastando o telefone do ouvido para cumprimentar o outro, em um português carregado de sotaque. – Boa tarde, Rio de Janeiro; se passa algo?.
O carioca balançou a cabeça, meio atordoado.
— Você não estava falando comigo antes, Né?. – Perguntou, com o rosto vermelho da vergonha (que ele deve ter pego emprestado, porque ele não tem).
— Non. – Foi a resposta do outro, enquanto balançava a cabeça para enfatizar. – Agora deixa eu ir, antes que Vinci seja preso por estrangular o Firenze.
E o carioca ficou ali, com cara de tacho, até que...
— Rio!. – Veio gritando um Espírito Santo muito vermelho, acompanhado de um Minas Gerais que se dobrava de rir ao que parecia, de algo que acontecera com o capixaba. – Você não vai acreditar na vergonha que eu acabei de passar.
— Fala aí. – Foi a resposta desinteressada do carioca, que por dentro se coçava de curiosidade.
O espírito-santense endireitou-se, enquanto dava um peteleco na cabeça do mineiro para ele parar de rir.
— Quer parar de rir de mim, Minas; que você fez o mesmo com o Roma!. – Reclamou o de Vitória. – Bom... Mas enfim... Eu estava chegando aqui, quando encontrei o Milão desesperado no corredor pedindo ajuda. Mas quando me aproximei para ver se eu podia ajudar, adivinha!. Ele estava falando no telefone!; e minha cara foi no chão!; cazzo!!!. E para de rir Minas, seu traidor!; Traditore!; Verräter!.
Rio de Janeiro rio sem graça.
- Bem vindo ao clube, irmão...
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Quem nunca passou por isso?. Eu pelo menos já passei muita vergonha por responder alguém achando que é comigo, mas na verdade não é, xddddd.
Nota básica:
Traditore = traidor, em italiano.
Verräter = traidor, em alemão.
Caso alguma das duas esteja errada, culpe o tradutor, por favor. Falo um pouco de italiano, mas "traidor" é uma palavra que eu não sabia como era, então apelei para o google.
Espero que tenham gostado.
Críticas construtivas e sugestões são sempre bem vindas.
Ciao.