Embry começou a visitar a casa dos Clearwater toda noite, na esperança de Leah se interessar por ele, ou pelo menos lhe dar mais atenção. Mas as coisas não eram simples assim... Seth o olhava com raiva e ódio, como se ele fosse um vilão que estava tentando acabar com sua família.

_Você sabia que o Sam me levava para passear? – O pequeno vivia provocando – Ele comprava fichas para nós jogarmos no fliperama.

Embry ficava nervoso e constrangido, enquanto Sue e Harry tentavam a todo custo se desculpar pelo comportamento de Seth.

_Seth! Vá agora para seu quarto! – Sue castigava o filho – Desculpe, Embry... Seth é pequeno ainda, ele não entende.

_Não importa o que falem! Você não é meu cunhado! Meu cunhado sempre será Sam, está entendendo?

_Seth!

_Embry, desculpe mesmo... Seth tinha uma relação muito forte com Sam. Era quase um irmão mais velho para ele.

O garoto não se importava com as provocações de Seth, mas o que deixava ele triste, era que Leah apenas ria da situação. Sue e Harry saíram da sala, chateados pelo comportamento do filho, deixando Leah sozinha com Embry.

_ Não fique assim... – Leah disse com doçura e esse detalhe mudou tudo para Embry – Seth é um bom garoto e não gosta de usar palavras para machucar as pessoas, mas ele me viu sofrer pelo fim do casamento e culpa você por isso tudo. Então não fique nervoso com ele, ok?

Quando Leah disse isso, Embry já estava com o braço pronto para agarrá-la. Ele a deitou no sofá e a beijou com desejo. Por um momento ela se esqueceu de tudo e se entregou aquele beijo tão diferente de todos que já havia recebido. Como ela havia se entregado, Embry deu uma grande mordida em seu ombro, como se quisesse marcá-la. Aquilo não machucou, mas deixou Leah com raiva e ela era feroz.

Deu tapas, socos e depois uma grande mordida na orelha do abusado. Ele não sentia dor nenhuma e a colocou sentada em seu colo, Leah continuava batendo e mordendo Embry, com intenção de machucá-lo, mas saiu pela culatra... Embry gemia, mas não de dor, o que irritava Leah.

Ela começou a gritar com raiva e bater nele com toda sua força. Então o empurrou rudemente e conseguiu escapar de seu aperto de aço.

_Eu não posso ser legal com você que já quer passar dos limites!

Leah estava muito alterada e arrumava a roupa, ainda com um pouco de medo do ataque de Embry. Ele saiu e foi andando até a porta.

_Sabe, Leah... – O garoto falou, sonhador – Nossa vida de casados vai ser ótima.

_Por que, maldito?

_Por que toda noite será sexo selvagem, baby.

A garota gritou e atirou um copo contra ele, que se espatifou na parede a alguns centímetros da cabeça de Embry. Ele saiu feliz da vida daquela casa, mas o que não esperava era que Seth tinha uma pequena vingança. Ele jogou um balde de água fria lá de seu quarto, que atingiu em cheio a cabeça de Embry.

_Toma, otário!