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Isabelle beijava Simon seguidas vezes nos lábios, os dois estavam apoiados em um dos pilares da boate, eles vigiavam as doses de Alec - que aparentemente já havia virado cinco doses - mas a ideia de passar a noite inteira vigiando o trajeto que levaria o moreno a uma ressaca violenta no dia seguinte havia perdido a graça para Isabelle, que claramente se divertia mais prendendo Simon contra a parede.

— Viva, porque o amor é lindo e a pegação é livre! - Alec se aproximou do casal, gritando e animando os clientes da boate. - Vocês não gritaram viva. - apontou para a irmã, ressentido.

— Eles estão ocupados, querido. - Magnus ficou a seu lado.

— Viva, agora até mais. - Simon gritou, puxando Isabelle para longe dos dois.

— Tudo bem, depois eu acho vocês. - Alec deu de ombros, voltando a dançar com Magnus.

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Sentados em uma mesa próxima ao bar, Clary tentava convencer Jace a ir para a pista de dança.

— Alec está lá e feliz, vamos... - sua voz soando o mais manhosa possível.

— Esse é o problema. - Jace gesticulou para o primo que quase tropeçou e buscou apoio em Magnus, o beijando em seguida. - Bebida, dança e locais cheios não combinam.

— Por favor... Por mim. - Clary sorria satisfeita quando o loiro se deixou ser levado para a pista.

— Só porque você pediu com jeitinho. - concluiu.

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Simon não sabia exatamente quanto tempo havia passado desde que se afastaram do grupo, Isabelle tinha esse efeito sobre ele, e não se importaria de passar o resto do ano apoiado contra a parede, desde que estivessem juntos.

— Você sabe, deveríamos verificar o Alec... - a morena iniciou, sendo interrompida por um abraço de Simon.

— Deixe seu irmão encher a cara me paz. - pediu.

— Você pode fazer melhor, Lewis. - as unhas de Isabelle arranhavam seu pescoço. Simon concordou em um aceno, fortificando seu domínio sobre ela e a beijando fortemente nos lábios. - Esse é o meu garoto. - sussurrou contra seus lábios.

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Aparentemente todos daquele lugar sabiam que não deveriam entrar em um dos jogos de Magnus, principalmente se esses jogos envolvessem bebida, mas não Alec, que estava alegre demais para desconfiar do rapaz a seu lado.

— Vamos iniciar os trabalhos. - Magnus avisou enquanto se aproximava de Isabelle carregando uma garrafa de Vodka, Alec um pouco atrás com Bourbon, interrompendo a morena que tentava se encaminhar de volta a Simon.

— Não sei o quão bêbado você está, Mag, mas Alec já começou os trabalhos há algum tempo. - informou, sua voz brincalhona.

— Eu ouvi isso. - Alec levantou a garrafa em direção a irmã.

— Sim, querido, você ouviu, só não acho que vá lembrar disso amanhã. - Isabelle deu leves tapas no seu rosto, o fazendo perder o equilíbrio por alguns segundos.

— Não seja chata, Izzy. - Magnus pediu.

— Onde vocês arrumaram isso? - desviou a atenção e encarou as garrafas a frente de Magnus, que apontou para o barman, que piscou de um modo nada discreto para o mesmo.

— Você vai terminar entrando em coma alcoólico, Alec. - Simon disse ao se aproximar, abraçando Isabelle por trás e beijando seu pescoço.

Jace e Clary carregavam copos, animados enquanto passavam por eles e gesticulavam para uma mesa no canto.

— O que vocês pretendem fazer? - Simon perguntou.

— Eles, eu não sei - Isabelle gesticulou para os amigos - mas Alec pretende assistir outra palestra de mamãe sobre bebida. - ela posicionou o dedo em frente aos lábios, como se confiasse um segredo a Simon.

— Não sejam chatos. - Magnus pediu, se dirigindo a mesa e servindo os copos.

Simon ignorou os amigos e puxou Isabelle pelos ombros para abraçá-la, encaixando o queixo em seu pescoço e sentindo o cheiro tão familiar de rosas.

— Não façam isso também. - Alec revirou os olhos.

— Venham, vamos jogar. - Magnus tinha um sorriso obscuro nos lábios.

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Simon havia deixado claro que não participaria do jogo de Magnus, ele deveria garantir a integridade física dos amigos aquela noite, e Izzy decidiu que também ficaria fora, ambos prometeram que qualquer dia repetiriam o jogo e os três casais jogariam juntos, mas observar Jace, Clary e Alec perderem repetidas vezes e virarem inúmeros copos como castigo havia sido hilariante.

— Alec, quantos copos você virou? - Simon perguntou.

— Eu parei de contar quando cheguei aos doze. - informou.

— Aqui foram uns dez. - Isabelle observou o irmão, que claramente havia levado a pior.

— Vou ao banheiro. - Jace anunciou.

— Só não apronte nada. - Clary pediu.

Exatos vinte minutos depois, Jace havia literalmente sumido da boate, deixando os amigos preocupados. O loiro chegou a enviar uma mensagem a Simon, que só foi vista um tempo depois.

“Eu já ganhei essa aposta.” - e todos souberam onde ele estava.

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— Você não deveria estar aqui. - Luke disse - E Jesus, você está bêbado? - perguntou.

— Nunca estive tão sóbrio. - Jace não tropeçava somente nas palavras, mas também em seus próprios pés.

— Graças a Deus. - Simon gritou ao encarar Jace encostado ao pilar - Luke?

— Você poderia me explicar o que está acontecendo? - o mais velho pediu.

— E-eu meio que acho que n-não. - Simon balbuciou, ele mal sabia como ele havia chegado até ali, quanto mais Jace.

— Me desculpe, eu prometo que próxima vez que ele aparecer por aqui vai estar sóbrio. - Isabelle interveio pelo primo, ainda meio grogue pelo choque da situação.

— Eu não saio daqui sem pedir a mão da Clary em casa... Oh, Simon, não é casamento, né? Eu esqueci o que era, sogrão. - Jace riu, perdendo a estabilidade e escorregando pelo pilar - Eu encolhi ou vocês viraram gigantes? - perguntou, sua voz atestando a autenticidade de sua confusão.

— Nós poderíamos deixá-lo aqui, por favor? - Simon implorou para Isabelle.

— Levante ele, Simon. - ela bateu levemente em seu braço. - Nos desculpe, novamente.

— É, sabe, atrapalhar seu sono não era o objetivo. - Simon se desculpou erguendo Jace.

— Não se preocupem, nada aconteceu. - Luke sorria brilhantemente ao fechar a porta.

— Ele vai fingir que não aconteceu... - Simon pensou alto - Eu não.

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A cabeça de Jace girava, ele não sabia onde estava e terminou caindo no chão ao tentar se mexer sobre o sofá, indo de cara ao chão.

— Isso seria cômico se não fosse trágico. - Simon observou.

— O que é trágico, quatro olhos? - Jace tentava se levantar, mas sem sucesso.

— Você invadiu o jardim da casa de Clary e acordou Luke para pedi-la em casamento. - Simon informou, gargalhando alto quando a cor foi drenada do rosto do loiro, ele aparentemente havia lembrado de algo.

— Que horas são?

— Você dormiu a manhã inteira e parte da tarde.

— Em uma escala de zero a dez, quão ferrado eu estou? - perguntou.

— De zero a dez? Mil. - Simon saiu do quarto, deixando Jace sozinho com seus pensamentos.

— Droga... Merda... Nunca mais vou beber. - sussurrou tropeçando no tapete e quase caindo escadaria a baixo.

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