Superheroes escrita por gwmezacoustic


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Comecei a escrever essa fanfic há alguns dias e amei tanto a ideia que publiquei ela.
É um universo alternativo, é basicamente o desenrolar de sizzy no mundo real e sendo melhores amigos. Eu gostei muito do resultado final do prólogo, então espero que gostem.
Boa leitura.



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O relógio badalava freneticamente, amanheceu, constatou mentalmente. Estava na hora de encarar o mundo. Moveu-se lentamente, seu corpo parecia negar-se a sair daquela posição, seus pulsos aos poucos desfizeram os apoios para seu rosto, em um movimento rápido tombou as pernas para fora da cama, levantou e foi em direção a porta.

O céu estava nublado, porém o dia mais quente que o normal, tentou andar o mais rápido possível.

Afinal de contas, qual era o problema em estar de volta as aulas? O problema realmente estava na escola, ou havia algo mais? Mexeu levemente a cabeça, o único problema estava na escola. Certo? Aumentou o volume dos fones, ela estava louca, essa era a única explicação.

Olhou o relógio, estava atrasada, talvez devesse sair mais cedo da próxima vez. Claramente não faria isso, nada de importante acontece nos primeiros minutos de aula.

Atravessou a rua correndo em direção aos portões que se fechavam, reclamou mentalmente com o porteiro, ela estava invisível naquela manhã? Por que diabos não manteve o portão aberto?  Ele gostava de ver seu sofrimento? Essa era a única explicação. Mas por que o porteiro estaria de capuz? Não era o porteiro, isso estava óbvio.

— Bom dia. – o garoto sorria debochado do outro lado das grades.

— Não se cansa de ser insuportável?  - a morena prendeu as mãos na grade, próximo ao rosto dele.

— Garota, vem cá – aproximou o rosto das grades – existe uma invenção fantástica, chamada relógio, ela resolveria boa parte dos seus problemas.

— Muito engraçado, abre logo. – forçou um sorriso.

— Você vai me dever uma... – abriu os portões – e eu cobrarei.

Ela atravessou os portões, e logo teve o corpo prensado nas grades.

— Eu acho... – seus olhos castanhos focaram em suas feições matinais – que eu já sei como pode me pagar. – soltou uma risada fraca.

— Típico da sua índole. – o encarou nos olhos.

— Você poderia dizer... – seu rosto ficou petrificado – que sentiu saudades do seu melhor amigo.

— Minha mãe sempre disse que não devo dizer mentiras. – sentiu a pressão sobre seu corpo sumir, ele virou as costas e saiu andando.

— Simon... Você sabe que não falei sério. – a morena gritou enquanto o perseguia, ele apressou o passo em direção as salas, ela correu e o alcançou, pulando em suas costas em seguida.

Os dois foram ao chão, juntos.

— Isabelle, você ficou maluca? – indagou rindo – Eu poderia ter morrido -, dramatizou.

— As coisas não são iguais sem você do meu lado. Eu senti sua falta.

— Eu sei disso, vem. – estendeu a mão até ela, puxando-a e levando até seus braços, em um abraço apertado.

Isabelle sentiu seus sentidos serem dominados pelo seu perfume amadeirado, sorriu inconscientemente. Quem observava a cena de longe não hesitaria em afirmar a autenticidade de um casal apaixonado. Simon hesitou em larga-lá, ele a queria ali, em seus braços, onde estaria segura do mundo. Isso era totalmente normal, ela é sua melhor amiga, certo? Ele a largou, mas se manteve próximo, usou seu braço para envolver os ombros da morena a seu lado.

. . .

Isabelle lançou o corpo em direção a uma das cadeiras posicionadas no fundo da sala, sempre fez parte do fundão, e nunca teve problemas com isso. Simon se acomodou ao seu lado, sorridente. Gostava de pensar que se tornaria fácil segurar sua mão.

O dia era normal, parecia normal, ou talvez todos estivessem convencidos disso.

No intervalo saíram juntos a procura dos amigos, Isabelle chamava atenção por onde passava, e mesmo que ela dissesse que Simon era bonito, ele não passava de um nerd que graças as influências dela se vestia bem, mas ele sabia que tinha seu charme.

Os corredores estavam lotados de novatos que olhavam encantados para Isabelle, e depois encaravam Simon com um pouco de raiva, talvez eles realmente parecessem namorados, e Simon gostava disso, de poder fazê-los manter distância da sua melhor amiga, então ele a abraçou e beijou o topo da sua cabeça, e ela lhe ofereceu um sorriso em resposta.

— Aqui, casal. - Clary chamou a atenção deles.

— Por que trocaram de mesa? - Simon perguntou sentando-se ao lado de Isabelle.

— Porque um grupo de novatos pegou a outra. - ela deu de ombros.

— Você deveria ter me esperado. - Isabelle iniciou uma discussão com Alec.

— Você não vinha com Simon? - perguntou.

— Sim, mas ela me disse que podia vir com você, então eu não passei lá. - Simon explicou.

— Você deveria ter me avisado. - Alec deu de ombros.

— Você que deveria ter me avisado que estava saindo. - Isabelle apontou para o irmão.

— Vocês terminam essa discussão depois. - Clary interrompeu. - Agora vamos falar sobre os novatos. - ela sorria animada.

— Não vi ninguém bonito. - Isabelle olhava para os lados.

— Talvez se você largasse de Simon, alguém bonito poderia se aproximar. - Alec pensou alto, recebendo os olhares da mesa. - Vocês andam como um casal, eles acham que são um casal. - se explicou.

— Eles pensam o que quiserem. - Isabelle parecia não se importar.

— Terra chamando Clary. - Simon bateu as mãos na frente dela, que olhava fixamente para a mesa atrás deles.

— Acho que encontrei alguém bonito. - concluiu, fazendo Simon encarar a mesa de trás.

Mais babacas extremamente malhados, que eram o tipo de Isabelle, mais uma rodada de ex-namorados idiotas, que teria que suportar, Simon pensou.

— O seu gosto é péssimo, Clary. - Isabelle quebrou o silêncio enquanto ria, fazendo Simon quase cair do banco onde estava sentado, sem namorados babacas dessa vez? Então ele constatou tristemente, havia Meliorn.

— Você ainda está com Meliorn? - perguntou.

— Você deveria terminar com aquele babaca. - Alec não deixou que ela respondesse.

— Eu não estou com ele, e não se termina algo que não existe. - ela fez parecer tão óbvio.

— Então por que ele te liga tantas vezes? - Alec começou o interrogatório.

— Porque ele não consegue entender que eu não estou mais interessada. - ela parecia irritada.

— Então o faça entender. - Alec apontou para o rapaz que se aproximava da mesa.

— Posso falar com você? - parou próximo a mesa.

— Poderia, mas eu não quero. - Isabelle respondeu.

— Nós precisamos conversar, Isabelle. - insistiu.

— Não, não precisam. - Simon se meteu.

— A conversa não é com você, amigão.

— Vamos lá, cara, aceite que perdeu. - Simon se meteu, levando um soco em seguida.

— Aceitei isso.

Simon inconscientemente tocou o canto da sua boca e pode ver que sangrava, ele não podia acreditar que havia levado um soco, seu pai sempre lhe dissera que ele poderia apanhar, mas que deveria revidar, então ele dirigiu um soco ao estômago de Meliorn, depois dirigiu um em seu rosto, Meliorn não estava preparado para apanhar de um nerd, mas terminou tombando no chão em seguida.

— Mantenha distância de Isabelle. - todos os observavam, ele deu um último chute e saiu do pátio.

. . .

— Não acredito que ele te bateu. - Isabelle parecia chocada.

— Eu não acredito que ele deformou o meu rostinho lindo. - respondeu, enquanto atravessavam o portão da mansão Lightwood.

— Acho que alguém se meteu em uma briga. - Robert o encarou.

— Isso? Você deveria ver o outro cara. - Simon gesticulou em direção ao corte na boca enquanto ria.

— Pegue a caixa de primeiros socorros na cozinha, você precisa limpar isso, filha. - Robert disse ainda rindo.

— Certo. - ela voltou com a caixa em mãos - Vamos subir papai, até mais.

— Apareça mais vezes, Simon. - pediu.

— Pode deixar. - garantiu.

. . .

— Isso provavelmente vai doer. - Isabelle avisou.

— Okay. - ela terminou de limpar o machucado, examinando cada parte de seu rosto em seguida, as mãos dela faziam carinho em seus cachos.

— Eu acho que deveria pedir desculpa. - e ele não entendia o porquê disso.

— Como?

— Sabe, por te meter nessa confusão. - as mãos dela ainda brincavam com seus cachos.

— Você não tem culpa pelo seu ex ser um babaca... Só me prometa que vai escolher um pretendente melhor da próxima vez. - pediu.

— Eu não posso garantir nada. - afirmou.

— Você sabe que merece mais que isso. - ele a olhava nos olhos.

— Acha mesmo? Eu pareço ser um imã de confusão, Simon. - ela se jogou sobre a cama.

— Você não é um imã de confusão, Izzy. - respondeu, humildemente chocado.

— Você diz isso porque é meu melhor amigo, é isso que melhores amigos fazem. - ela deu de ombros.

— Eu nunca mentiria pra você. - estar na mesma cama que Isabelle era uma coisa natural para Simon, seus corpos faziam o encaixe perfeito, ele beijou sua testa e depois demoradamente seus cabelos, e terminaram adormecendo.

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Notas finais do capítulo

Hello, não sei em quais dias ela vai ser atualizada, mas provavelmente nos mesmo dias que Army Of Angels.
Favoritem, comentem e enviem pra os amiguinhos que também shippam sizzy.
Fiquem com Deus e até o próximo.
Beijão.



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