Antes de tudo... escrita por Ariel neko atrasada


Capítulo 7
O passado me assombra


Notas iniciais do capítulo

Me desculpe por não postar a mais de dois meses, então eu trouxe uma surpresa para você.. estou lançando mais duas fanfics do mesmo tema de undertale. E elas são " Apenas eu (frans)" e a segunda "As almas humanas H'C". Foi postadas hoje.
Só para marca este capitulo passa no mesmo dia do anterior.
PRÓXIMO CAPITULO: ano que vem ... mentira... ou talvez não.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/699139/chapter/7

O dia ainda estava começando e certo mostro já queria que ele terminasse,  seria cansativo ter tudo aquilo de novo. Em todos esses oito anos, nesta exata data aconteciam à mesma coisa, isso era difícil de aguentar. As comemorações era o principal, bem sufocante em sua opinião. Ele não queria fazer nada disso, só de pensar que teria que fazer aquilo hoje, o dia do julgamento lhe remoía.

       Sentado em um pequeno trono na varanda de seu quarto, olhava um pequeno pássaro branco que cantava sem parar. Ao seu lado, avia uma mesa com um pequeno bolo simples e duas xicaras brancas cheias de chá; em frente da mesa uma cadeira vazia coberta por ramos de roseiras brancas com pequenos brotos, o único loca que ficava sem os ramos era seu estofado.

       - "..." Sim!  "..." O que? Não! Não é como se eu não quisesse ver ela, é só que... "..." Eu sei que te prometi, mas... "..." Por que você é tão implicante! Eu sou o mais velho, eu não deveria te obedecer! "..." Você fala isso porque ela é sua "..." ela que tem medo de mim! "..." GHAAAAAAR... Tá você venceu "..." Por que está tão feliz com  isso? "..." Mas... QUEM ESTA A ME PERTUBAR? - esbravejo em direção a porta que aviam batidas fracas.

     - Perdoe-me meu rei! - abriu a porta do quarto com delicadeza - Eu não queria te interromper, mas seu filho pediu para lhe avisar que estará saindo para as ruínas e voltará somente no final da tarde. - um dos empregados se explicava  com medo.

      - Obrigado,  pode se retira!

      Sem pensar duas vezes o empregado fecha a porta lentamente e começa a andar pelos corredores, mais a frente avista Malvis vindo da direção oposta com rapidez.

      - Bom dia senhor Malvis! – curvou a cabeça com respeito.

      - Bom dia, o rei já despertou? - o funcionário afirma com a cabeça. - Obrigado!

      Malvis retorna ao seu caminho sem dizer mais nada, enquanto o funcionário olha com intriga a cena, logo voltando a caminhar pelo seu percurso original. Na metade do caminho encontra outro empregado, que se juntou ao mesmo. Assim começando a conversa sobre a rotina até tocarem num assunto bem preocupante sobre o rei.

      - Ele estava falando sozinho de novo?- afirmou com um murmúrio - Isso é preocupante, ele está ficando louco.

      - Não podemos falar isso! A guerra afetou todos, principalmente ele que perdeu duas pessoas importantes no mesmo dia!

      - Falando nisso, hoje faz oito anos dês do final da guerra!

      - Aquele demônio já deve estar com oito anos.

      - Ainda não entendo, porque ele não a matou quando ela era ainda um bebê!

       - De qualquer forma hoje ela poderia morrer?

       - Assim espero!

       Falavam isso como se não tivesse ninguém os observando. Falar isso do rei no próprio castelo se fosse pego pela elite estariam em apuros, no pior dos casos morreriam com algumas das piores torturas possíveis.

      - Isolantes! - falava duas figuras escondidas nas sombras que ouviram a conversa em movimento. - Eles não sabem o que estão dizendo.

      - Essas pessoas me irritam! -grunhiu a menor sombra.

      - Os deixem, temos coisas mais importantes para fazer.

                                                                               ***

       O tempo parecia não passar, metade do dia já se passou e o sofrimento do rei mal avia começado.

      Encontrava-se ainda na varanda, mas agora com os pelos de sua juba molhados, uma toalha em volta de seu pescoço para assegurasse que não cairia gota pelo local.

      Caminhou até sua cama, onde deitou e ficou encarando o teto.

      - "..." Não!  "..." Eu já disse que não!  "..." Eu não estou com medo! Só estou... Desconfortável!  "..." Pense bem e se tudo sair errado, e se ela me odiar, e se ela... "..." Você é muito rude, sabia? - Conversou por um pouco mais de tempo com sigo mesmo.

      Levantou-se da cama, meio sonolento caminhou até uma cômoda  de madeira, abriu uma das gavetas do moveu e dali pegou uma caixa de madeira com detalhes de rosas e dois corações esculpidos a mão, uns dos corações estava invertido; e uma fechadura que reluzia com a luminosidade do local. Caminhou novamente para varanda, e lá colocou a caixinha em cima da mesa, em seguida delicadamente puxou a cadeira coberta pelos ramos e andou até a poltrona ao lado. Antes de se sentar, serviu o chá do bule entre as duas xicaras, calmamente posicionou uma delas em direção à cadeira de ramos, depois se sentou com calma em seu assento e tomou um longo gole do chá.

      Pegou a caixinha de madeira em cima da pequena mesa com delicadeza colocou a chave na pequena fechadura, ao ouviu o barulho do desencadeamento o rei para e olha para a cadeira a frente.

      - Você se lembra do primeiro dia que nós vimos?  "..." Eu sinto saudades dessa época! "..."

      Abriu a pequena caixa e de lá soou uma melodia calma e doce que envolveu o ar com nostalgia e melancolia.

 (AVISO: a altura informa que ouvir a melodia da caixinha de musica: “Undertale - Once Upon a Time (Music Box)” vicia.)

       Parecia que o tempo tinha congelado. Os pássaros que cantavam há poucos segundos agora estavam calados; o barulho sufocante do ar da caverna, por mais que fosse um pouco irritante para o rei, agora estava em completo silêncio; até a respiração do rei parecia ter parado só para ouvir a bela melodia.

      - "..."

      Por alguns segundos a música parou só para começar novamente no mesmo ritmo, uma melodia que parecia não ter fim.

     Mas nem tudo é para sempre, a melodia foi interrompida pela batida da porta.

      - Entrar! - com a vós grossa ordenou para a figura do outro lado.

     A porta se abriu e uma pequena cabra se mostrava, ela parecia dócil e fofa, seus olhos vermelhos brilhavam como rubis.

      - Meu rei, estou atrapalhando em algo?

      - Você não atrapalhou em nada, Toriel! - a voz rouca e grossa do rei fez com que os pelos da pequena se arrepiassem. -"..." claro – sussurrou.

      - Desculpa a ignorância meu rei, mas o senhor falou comigo? -perguntou ao chegar mais perto de Ennéa.

      - Não se preocupe Toriel, não foi com você!- pegou um pedaço do bolo e ofereceu a menina. - Gostaria de um pedaço?

      - Obrigada meu rei! - aceitou a oferta de bom grado.

       - Já lê disse, não precisa ser tão formal! - novamente serviu um pouco mais de chá, uma das xícaras entregou para a menina e a outra posicionou em frente à cadeira de ramos. - Sem ser rude, mas o que você vem fazer aqui Toriel?

      - Me perdoe meu r... Ennéa, mas estão lê chamando no salão imediatamente!

      - Então é melhor eu ir! Se não... Sua mãe me fará comer grama pelos próximos sete anos! - zombava da cabra maior, e enquanto arrancava as gargalhadas da menor. - Quando terminar o bolo, por favor, feche a porta e dessa. - avisou para a cabra, mas antes de fechar a porta deu apenas mais um aviso. – Toriel não mexa em nada!

      O rei deveria saber mais do que ninguém, que a curiosidade não é uma coisa que as crianças e adolescentes consegue controlar. A sede pelo conhecimento é uma benção e uma maldição ao mesmo tempo. Principalmente para os curiosos como a pequena cabra.

      Depois de um tempo que Toriel olhou para cada canto do quarto, ela encara pequena caixa com curiosidade, era linda, parecia que foi tirado de um conto de fadas. A curiosidade estava subindo em sua mente, queria ver o que tinha dentro da caixa. Aproximou suas patas até a caixa, mas naquele momento, sentiu algo estranho, os pássaros e o urro do vento simplesmente sessaram. O medo subiu sua espinha, cada pelo de seu corpo se arrepiou, nunca sentiu algo semelhante. É como se tivesse alguém do seu lado, mas a curiosidade foi maior que o medo. Pegou a caixa e a abriu, a melodia novamente encheu o ar de nostalgia.

      - Feche! - uma voz feminina e rouca sussurrou no ouvido da menor que olhou assustada para trás, mas não avia ninguém.

      Decidiu ignorar o aviso e continuou a ouvir a melodia. Olhou mais adentro da caixa e avistou um pequeno livro, algumas folhas soltas e uma caixinha menor ainda, dessa vez coberta de veludo vermelho.

      - Feche... Agora! - a voz voltou a falar e novamente se recusou vez a atender o aviso.

       Pegou a caixinha de veludo, era linda pequena e macia. Seus olhos brilharam com a beleza da caixinha. Olhou para todos os lados para certificar que não haveria ninguém a mais no local, suas pequenas patas então se posicionaram na superfície da caixinha preste a abri-la.

       - AGORA! - a voz berrou agudo e bem alto, quase ensurdecedor.

        Os pássaros que estavam por perto e em silencio, com medo começaram voaram para longe do local, um vento forte e misterioso cobriu a redondeza.

      Toriel agora estava realmente assustada, para piorar com o canto de seu olho avistou uma figura feminina sentada na cadeira de vinhas. Ao olhar melhor para a figura ela se mostrava assustadora, seus cabelos longos e negros cobriam a maior parte de seu corpo, a pele pálida dava um ar horripilante para a mesma, o pior era seu rosto os olhos vermelhos como o sangue, escoria um liquido preto da parte interna deles e de sua boca.

      O medo que não a importava tanto agora só aumentava. A pequena cabra fecha a caixa o mais rápido que conseguiu para sua sorte tudo que aconteceu parecia ter passado por completo. Olhou novamente aos arredores e nada parecia ter acontecido. Ela ainda se encontrava com a caixa em suas mãos preste a abrir.

      “Isso tudo foi um sonho? Parecia tão real! Talvez fosse só minha imaginação pregando uma peça.” Martelava esses pensamentos, enquanto colocava novamente a caixa na mesa. O melhor a fazer seria não mexer nas coisas do rei.

       Já iria sair de perto da caixa quando notou as duas xícaras vazias. Tentou recapitular em sua mente, “o rei tinha colocado o chá nas duas? Ou só na minha uma?”

     Novamente olhou para a cadeira de ramos e uma coisa a espantou, seus olhos se encheram de lágrima ao ver que a caixinha que acabará de colocar na mesa, agora estava em cima do estofado da cadeira com marca de mão manchada um liquido negro.

      Sem pensar muito Toriel com medo corre para fora do quarto.

      -"..."

         *-------------------------------------*

          "Desculpa, às vezes eu assusto as pessoas com  a minha magia... e meus olhos!"


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado até ano que vem... não me matem por favor.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Antes de tudo..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.