Surpresas, Perdas, Reencontros escrita por MH Benson
A pergunta surpreende Olívia, que olha pra Ed sem reação.
— Vem aqui filhote.
Liv o pega no colo e passa Serena pra Ed.
— Noah nasceu da barriga de outra mamãe, essa mamãe deu Noah pra mim. Você é tão especial, tão especial, que você nasceu do meu coração!
— Noah nasceu do coração da mamãe, Noah nasceu do coração da mamãe. O menino fica tão feliz que faz Liv e Ed se emocionarem.
— Acho que está na hora de vocês irem pra cama.
— Ahhh, mamãe, só mais um pouquinho?
— Só um pouquinho de tv e vamos pra cama, ok?
Se aconchegam no sofá, Ed abraça Liv que está com Serena no colo e Noah se joga no colo do pai. As crianças adormecem ali mesmo. Ed põe as crianças na cama, pega uma manta e volta pro sofá. Se aconchegam, Liv de costas em seu peito, os braços de Ed a envolvendo com as mãos entrelaçadas na barriga. Os bebês se mexem e ambos conversam com eles.
— Ed, você disse pro Cragen o quanto fui difícil. Foi tanto assim?
— O que?? Você sabe quantas vezes nós saímos antes de eu conseguir chegar perto de você?
— Não contei!
— Mais de 20!! Sempre que eu chegava perto você se esquivava, só consegui segurar sua mão quando passeamos com Noah numa tarde e quando te roubei um beijo você me beliscou na perna e me repreendeu!
— Claro, você fez isso num bar frequentado por policiais!
— A noite que consegui te convencer a irmos pra um lugar reservado e te levei pro meu apartamento, eu nem acreditei. Me senti um verdadeiro adolescente. E você tentou resistir! Eu prometi pra mim que se naquela noite eu não conseguisse nem um beijo eu iria desistir!
— Jura, Ed? Ainda bem que você não desistiu! Liv deita em seu peito, ficando de lado em seu colo.
— Juro! Você foi muito difícil. Eu já disse, me apaixonei por você a muito tempo, e nunca me aproximei.
— Ed, quando foi que você resolveu se aproximar?
— Você reacendeu minha paixão quando tive que te interrogar na morte de Lewis. Ed a aperta nos braços, uma forma de se desculpar pela lembrança forçada.
— E você, quando se deu conta dessa paixão?
— Quando estávamos no bar conversando sobre o Nick. Ali meu coração bateu mais forte por você. E dias depois fomos ao seu apartamento.
A conversa se estende entre beijos e carinhos no rosto.
— Quando foi que você descobriu que essa paixão era amor? Pergunta Liv, olhando em seus olhos.
— Naquele dia em que você foi refém do Joe. Quando aquela porta se abriu e vi você agarrada àquelas crianças com a arma em sua cabeça, pensei que poderia te perder e percebi que te amava e te amo sem limites.
Um beijo carinhoso e apaixonado os une nesse momento. E vários outros selinhos de carinho.
— E você, quando se deu conta desse amor?
— No dia em que disse " eu te amo" pela primeira vez! Você lembra quando foi?
— Lembro! E tenho vergonha desse dia. Meu chão se abriu quando ouvi você dizer.
— Não precisa ter vergonha, seu ciúme ao ver aquela foto minha com o Stabler o fez querer sair e ver você se encaminhar pra porta me fez tremer. Ali eu tive certeza que te amava e te amo cada dia mais!
Ed segura seu rosto e a beija intensamente. A temperatura esquenta e suas carícias aumentam.
— Vamos pro nosso quarto! Ed sussurra em seu ouvido.
— Vamos!
Traçam o caminho aos beijos, carícias e amassos. Entram no quarto, Ed fecha a porta e Liv o empurra encostando as costas na porta fechada. Beija seu pescoço e tira sua blusa. Ed a vira de costas, respira ofegante em sua nuca e toca em seus seios sob a blusa. Liv se empurra contra ele trazendo uma de suas mãos pra dentro de sua calça, já o sentindo ereto por trás. Se despem um ao outro.
— Liv? Beijos com línguas entrelaçadas.
— O que? Em meio a gemidos e sussurros.
— De frente não dá mais!
— Mas de quatro dá!
— Wow!! Ed a aperta e a vira de frente pra ele, a encosta na cômoda e suga seus mamilos um por vez, tocando sua vagina de leve com os dedos, percebendo sua umidade. Liv toca seu pênis e massageia-o. Ambos soltam gemidos de prazer. Ed a puxa pra cama e a posiciona na beirada, segura seu quadril e desliza uma das mãos em suas costas até a nuca, fazendo-a se arrepiar. Liv contrai e relaxa a musculatura do períneo esperando a penetração que logo se inicia.
— Hummmmm.....ohhh ohhhhhh
— Uhhhhhhhh
Se arrepiam a cada movimento. Ed acelera, seus corpos entram num frenesi, corações acelerados e respirações curtas e ofegantes.
— Edddddddddd
— Goza pra mim, quero verrrrr uhhhhhhh uhhhhhhh não....vou....segurar.....mais.....
Ahhhhh ahhhhhhhhhh
Seus gemidos se unem num só. Deitam-se agarrados em conchinha puxam a manta e se acariciam. Liv relaxa e adormece, Ed puxa outra manta para se protegerem do frio, a envolve em seus braços e adormece em seguida.
Ed acorda às 2h da manhã com a baixa temperatura, veste seu pijama que estava pelo chão e vai olhar as crianças. Estão quentinhas e cobertas. Volta ao quarto, encontra Liv encolhida pega o pijama dela e a chama..
— Liv, Liv...
— Hummmm
— Vem, se veste. Está muito frio.
— Me deixa dormir.
Ed sorri...
— Levanta meu amor, vem se vestir.
Liv resmunga...
— Eu quero dormir! Tá frio!
— Eu sei que você quer dormir. Ed a ajuda a se vestir. - Pronto, vem aqui que te esquento.
Liv se agarra nele e volta a dormir.
— Duvido que se lembre disso quando acordar, rsrsrsrsrsrs
Ele se certifica que ela está quentinha e relaxa deixando o sono vir.
4:30h da manhã...
— MAMÃE OLÍVIA, MAMÃE OLÍVIA!! PAPAI..PAPAI!
Noah acorda gritando e chorando. Liv acorda assustada e senta na cama, Ed a segura...
— Calma, eu vou buscá-lo. Não levanta correndo. Fique sentada eu trago ele aqui.
— O que foi filho?
Noah chorando muito diz: - Eu quero a mamãe Olívia! Cadê a mamãe Olívia?
— Vem no colo do papai, vamos ver a mamãe. Se acalme, filho!
Ed o põe no colo e o consola com carinho. Vem andando devagar pro seu quarto.
Noah se joga no colo de Liv...
— Mamãe, mamãe, eu não quero ir embora! Não deixa, mamãe...não deixa!
— Filho, a mamãe está aqui, você não vai embora! O que aconteceu? Foi um sonho meu amor?
— A outra mamãe disse que vai me levar. Eu não quero ir!
— Filho, eu sou sua mãe!
— A outra mamãe disse...a mamãe da barriga. Eu não quero...não quero.
Liv olha pra Ed ainda confusa com o relato do filho e o acalma com beijos e carinhos.
— Noah, olha pra mamãe!
Liv segura seu rostinho e o olha nos olhos...
— Filho, eu sou sua mãe. Não vou deixar que levem você a lugar nenhum. O papai também não vai deixar. A outra mamãe não está mais aqui. Ela não existe mais, filho.
Noah vai se acalmando.
— Vamos voltar a dormir?
— Mamãe?
— Oi meu filhote?
— Posso dormir com você e o papai?
Liv olha pra Ed não sabendo se deve ou não deixar. Ele percebe sua pergunta no olhar.
— Filho tá muito frio, né? Vamos dormir os três juntinhos. Ok? Diz Ed com ternura.
Noah volta a sorrir e abraça Liv com mais força.
— Ok, vamos dormir os três juntinhos, mas agora você vai no colo do papai e a mamãe vai trocar o lençol da cama, ok?
Noah vai pro colo do pai e deita em seu ombro enquanto Liv troca a roupa de cama.
Liv vai olhar Serena, que dorme tranquilamente. Deitam os três, Noah no peito de Ed e Liv envolvida em seus braços com a mão nas costas de Noah fazendo carinho. Ed e Liv trocam olhares de preocupação, e adormecem logo depois que Noah cai no sono.
Noah se mexe algumas vezes, acordando Ed, que o põe ao seu lado entre ele e Olívia.
Liv acorda, são 7:30 da manhã, se encanta com Ed e Noah abraçados como ursos coalas. Resolve passar um café e os deixa dormindo. Olha Serena, que já está acordando no berço.
— Bom dia, minha flor! Serena abre aquele sorriso encantador. Liv a troca e vai com ela pra cozinha passar o café e preparar a mamadeira e o leite de Noah.
Noah acorda e chama Ed...
— Papai, cadê a mamãe?
— Hummmm bom dia, filhote. Mamãe deve estar na cozinha. Vamos fazer xixi e tomar café?
Ed chega na cozinha com Noah no colo, Serena já grita... - PAPAI!!
— Meus meninos acordaram! Bom dia!
Liv e Ed fazem carinho nas crianças e depois se abraçam...
— Bom dia minha querida! Um beijo suave...
— Bom dia meu amor, dormiu bem?
— Até que dormi, adorei Noah agarrado comigo. Falando nisso, separe a certidão dele, amanhã iremos ao cartório no intervalo, quero registra-lo!
Olívia se surpreende...
— Ed?
—Não sei porque ainda não fiz isso. Essa madrugada só pensei nisso. Quando Noah me chamou de "papai" a primeira vez, senti algo que me completou, um vazio que eu nem tinha ideia poder ser preenchido.
Liv serve as crianças e termina de preparar seus cafés com a ajuda de Ed que a abraça, faz carinho na barriga e beija seu ombro.
Passam o domingo em família, brincadeiras, carinhos, assistem tv e se protegem do frio no início do inverno. Fazem planos para o fim de ano e nessa noite dormem os quatros juntos, agarrados um no outro.
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