Seu corpo, minha paixão escrita por NahCarstairs
Notas iniciais do capítulo
Oiii! :) Muito muito obrigada a quem está acompanhando esta fanfic, fico tão feliz ^.^ E agora, vamos ter.... POV Edward!
Em menos de quinze minutos, tinha resolvido todos os detalhes administrativos com a reitora, que me deu as boas vindas à cidade e à escola. Forcei um sorriso e me dirigi para a cantina, procurando entre vários corredores, até seguir o som de dezenas de conversações tendo lugar, e soube que estava no local certo.
Assim que entrei, avistei Mike e Jessica sentados a uma mesa no centro da cantina, juntamente com duas outras figuras sentadas de costas. Antes que pudesse me dirigir ao balcão, de forma a almoçar antes de me encontrar com Charlie, como ele pedira, Jessica ergueu uma mão, acenando vigorosamente, fazendo sinal para que me aproximasse.
Dirigi-me à mesa, pousando minha mala no chão, antes de tomar um lugar junto a Mike.
— Então, Bella, conseguiu o que queria? – Perguntou ele, e a questão me faz recordar o encontro que tivera momentos antes, na saleta de espera do gabinete da reitora, quando o garoto extremamente educado saíra. A secretária tinha feito exatamente a mesma questão, mas obviamente que eu nunca iria responder da mesma forma.
— Sim, já consegui meu horário – Informei-o, retirando-o da minha mala. Porém, antes que o entregasse a Mike, Jessica arrancou-mo das mãos, lendo de forma entusiasmada em voz alta.
— Biologia… Você tem essa com o Mike… Educação Física, temos esta juntas… Arte…
— Estamos analisando Monet – Interrompeu Mike, entusiasmado – Você pode fazer grupo com eu e a Jessica.
A garota continuou sua leitura, depois de me dirigir um rápido sorriso. Ótimo, ao menos conhecia pelo menos alguém em cada uma de minhas aulas.
— Inglês… Você tem essa, não é Angela?
A garota que se encontrava na mesa, rabiscando apontamentos num caderno, ergueu os olhos para Jessica.
— Como?
— Inglês. Você tem essa aula, certo?
Angela anuiu.
— Sim, com o professor Banner – Dirigiu-me um olhar – Você vai gostar. Ele é exigente, mas dedicado, gosto das suas aulas – Estendeu uma mão – Angela Webber. Esse é o Eric – Apresentou o garoto sentado ao seu lado - Você é a Isabella.
Apertei a mão a Angela e, em seguida, a Eric, sorrindo.
— Apenas Bella.
— Você veio do Arizona, não é? – Perguntou Eric, parecendo já estar bastante seguro da resposta.
Acenei afirmativamente com a cabeça, surpreendida.
— A gente sabe tudo sobre você. Vantagens de trabalhar no jornal da escola – Explicou ele.
— Espera: você é do Arizona? – Jessica parecia confusa, me fitando como se eu fosse um pinguim residindo no meio do deserto – Não deveria ser super bronzeada?
— É… - Repliquei, embaraçada – Deve ter sido por isso que me expulsaram de lá.
Mike desatou a rir, e Jessica o acompanhou, numa sonora gargalhada.
— Almoça com a gente, Bella? – Perguntou Eric.
— Não sei, eu fiquei de encontrar meu pai…
Angela pareceu entristecer, mas Jessica mostrou-se impassível.
— Ah não. Você pode ligar para ele. Vá, coma com a gente, e podemos ficar sabendo de tudo sobre a vida no solarengo Arizona.
Sorri.
— Bem, já que não tenho outra escolha.
— Eu ajudo você com o pedido – Ofereceu-se Mike, erguendo-se de imediato do seu assento, sem me dar tempo de agradecer mas declinar a sua ajuda.
(POV Edward)
Me sentia furioso. A incompetência era algo que não caía bem comigo. Saindo do gabinete da reitora, me dirigi para o carro, encontrando-o no parqueamento, rodeado por dois veículos de outros estudantes. Poderia ter pedido o motorista ao meu pai, mas dirigir era um dos pecados aos quais não resistia.
Cheguei à empresa em menos de dez minutos, um trajeto que normalmente me levava mais de quinze para completar. Outro dos meus grandes prazeres: dirigir em alta velocidade.
Ao portão do parqueamento subterrâneo Charles, o dedicado auxiliar da empresa, me aguardava, impecavelmente composto em seu fato escuro.
— Boas tardes, senhor Cullen – Cumprimentou ele. Desliguei o motor e saí do carro, entregando as chaves a Charles, de modo a que ele procurasse um lugar adequado na área privativa do parqueamento.
— Meu pai está?
— Me parece que sim, ainda não o vi sair.
— Obrigado – Disse rapidamente, e me dirigi aos ascensores, pressionando o número 8, num edifício de 8 andares. A viagem me pareceu demasiado longa, o que nada fez para minorar meu estado de irritação crescente.
As portas se abriram, e retirei meu casaco, atirando-o para os braços de Frances, a secretária do meu pai, que corria a cumprimentar-me, entregando-me os recados da manhã.
— Boa tarde, senhor Cullen. Já almoçou?
— A esta hora, o que acha? – Rosnei, e a mulher afastou-se rapidamente para pendurar meu casaco.
Encontrando a porta do gabinete do meu pai, abri-a com um soco. Meu pai estava só, consultando alguns papéis e tomando notas, de sobrolho franzido.
— Edward! – Cumprimentou, erguendo os olhos para mim – Podia ter batido. Eu poderia estar em reunião.
— E desde quando necessito de bater – Fiz uma pausa, sorrindo de forma cínica – Na porta?
Carlisle, o meu pai, limitou-se a lançar-me um olhar impassivo.
— O que se passa, Edward? Parece ainda mais azedo do que o costume.
A acusação me deu vontade de rir, e o fiz, soltando uma gargalhada bastante audível.
— Não me elogie, pai, meu ego poderá explodir.
— Sim, acredito que o faça – Carlisle se levantou da sua cadeira de couro – Vamos, almoce comigo.
— Com todo o gosto.
Carlisle tocou a campainha, chamando Frances, que apareceu à porta segundos depois.
— Chamou, Dr. Cullen?
— Pois claro que chamou, ouve campainhas tocando todo o dia, Frances? – Perguntei eu.
— Filho, por favor – Censurou o meu pai – Chamei sim, Frances. Poderia pedir almoço para dois? Talvez na Penthouse, lá fora? – Sugeriu-me. Anuí. Gostava da pequena cúpula no andar superior, longe do acesso do ascensor, dando a ilusão de que o edifício dispunha de um 9º andar, se bem que ele fosse privativo.
— Com certeza – Concordou a mulher, virando costas, regressando minutos depois, anunciando que o almoço estaria servido dali a momentos.
— Edward – Chamou o meu pai, enquanto subíamos para a Penthouse. Revirei os olhos, sabendo o que aquela entoação significava – Amanhã chegará minha nova estagiária. Por favor tente ser cortês, ou pelo menos, educado.
— Sou sempre educado – Repliquei.
— Para um cachorro raivoso, sim. Eu estarei reunindo com meu antigo colega do Alaska, e estava pensando que lhe poderia mostrar as instalações, e talvez algum do trabalho que fazemos aqui?
Novo revirar de olhos.
— Não sou um guia turístico.
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