A hóspede escrita por Jaken San


Capítulo 10
Eu nunca erro o meu alvo


Notas iniciais do capítulo

Yo!
Enfim, chegamos em reta final T.T
Acho que iremos ter somente mais um capítulo, este é o plano, mas talvez tenha dois dependendo do tamanho que o próximo capítulo irá ficar.
Não quero saber de xingos e nem nada disso hein ( bem que a maioria aqui não me diz nada) E como sempre, desculpem me pelos possíveis erros.
Boa leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698945/chapter/10

Acampamento de Konoha. Missão: Centro da terra.

— Sasuke, Naruto e Ino e Shikamaru vocês irão avançar pelo raio mais longo, caso venha mais esquadrões os façam parar. Sakura, Lee, Yamato e Neji, iremos pelo raio mais curto. O prazo de Tenten está quase no fim, precisamos avaliar se o desenvolvimento da missão foi comprometido. Entendidos?

—Hai! Onde está Neji-kun?

Assim que terminei de ouvir as orientações do capitão da equipe parti em rumo na direção de Tenten, caso ela ainda esteja lá. Com meu doujustu ativo continuo a observar a instabilidade da bomba e a falta de sucesso na missão de Tenten, afinal neste grau a bomba já deveria estar selada.

— Neji-san, saiu sem permissão. – Viro meu rosto para fitar Kakashi que acabou de pular no mesmo galho que eu. Não paro para responde-lo, eu quero chegar o mais rápido naquele lugar.

— Desculpe Kakashi, sabia que iria me alcançar. – Logo vejo Sakura e Lee pulando nos galhos de trás com um nível de concentração alto. E meu grau deveria estar semelhante, mas a ideia de que Tenten está sozinha no meio de um batalhão de ninjas me corroí. Nenhumas das pessoas que estão aqui poderia me compreender. É a Tenten, a minha Tenten que está lá e eu deveria estar com ela nem que fosse para morrer.

— Entendo, vai aparecer um pouco absurdo o que irei dizer, mas não se preocupe tanto. Tenten é a única ninja capaz de resolver esta questão. – Afirmo para Kakashi que toma a dianteira. Eu sei disto, mas manda-la sozinha para lá não me desce bem, mesmo sabendo que missões de infiltrações são feitas individualmente.

— Byakugan! – Retorno a observar a onda extrema de calor e maciça, quando vejo a pequena explosão no subterrâneo e o barulho advindo desta faz a equipe cessar o passo.

—Tenten! – Procuro qualquer sinal de vida com os olhos e não consigo visualizar absolutamente nada. Droga!

— Vamos, Neji. – Sakura me chama e volto a pular de galho em galho. Eu não posso aceitar a ideia de que ela se foi nesta missão suicida. Tenten, eu preciso te dizer uma coisa.

*****

— Nakamura, o que houve? – Entre os intervalos que a tosse cessa um ninja me questiona como saímos vivos da pequena explosão que teve a poucos segundos, contudo bem maior que as primeiras.

— Não sei, mas precisamos conter e mexer na matriz, caso não os intervalos entre as explosões serão menores e cada vez mais intensas. – Estou cansada e meus pergaminhos com água se foram.

Forçaram um usuário de suiton a vir resfriar está arma atômica. Aparentemente um refém feito os outros que estão aqui embaixo.

Meu prazo já está no final e Shikamaru e os outros já devem estar no acampamento junto com Kakashi, o líder da missão. Se Neji soubesse onde estou agora, provavelmente me mataria.

Onde será que ele está agora? Fico feliz que nem ele e Lee estejam aqui, caso contrário isso seria o mesmo que decretar suas mortes, afinal esta bomba está muito instável para selar.

— Corram! O lado esquerdo vai explodir! – Escuto o grito de um ninja e logo o objeto em transformação expelir um vapor radioativo. Um, dois, três, quatro...

Sinto o arder em meu rosto após levantar do chão, fui lançada para longe com o impacto da explosão. Os intervalos estão menores e mais intensos. Vejo vários ninjas jogados no chão mesmo com minha visão turva.

Estou aqui a horas e meu corpo está perdendo resistência, chegou o momento ideal para tentar selar este negócio que agora está vazando metal derretido.

Abro um pergaminho no chão e fito o selamento dos cem olhos de pavão. Este selamento pode comportar até três navios e requer muito chakra na sua execução. E é a minha única opção.

— Nakamura? – Um ninja que veio verificar o estrago da explosão me flagra e sinto falta do meu chapéu. Droga, fui descoberta. Viro três mortais par trás, com finalidade de desviar das armas que ele lança inutilmente na minha direção, ele está tão assustado com a bomba que nem se esforça para me atingir.

— Infiltração! – Ele grita diversas vezes antes de ser atingido por uma rajada de Kunais, minhas é claro. Mas seu alarme foi o suficiente para trazer mais homens para o centro da terra.

Olho para a fileira de homens com lâminas afiadas, para a arma instável do meu lado e o pergaminho do pavão no chão prestes a ser atingido pela lava. Desvio novamente de objeteis cortantes e outra explosão desmorona a parede de terra bloqueado a única saída deste local.

— Ventania fantasma cortante. – Lanço meus dois pergaminhos e digo o nome do novo justu que elaborei. E ao invés de sair armas duas rajadas de vento se sincronizam na tarefa de nocautear os ninjas, mas não é o suficiente.

Eu não posso mais usar chakra senão não terei o suficiente para selar está bomba. Are, enfim descobri o jeito que eu irei morrer. Outra explosão ocorre e agora é oficial. Na próxima tudo irá ser resumido a pó. Procuro pelo pergaminho no meio da fumaça e o encontro partido ao meio. Não!

Escuto outro estrondo, mas desta vez não é da bomba. Olho para a saída anteriormente bloqueada e vejo Lee com o seu terceiro portão aberto.

— Grande palma giratória do céu! – E a escutar este jutsu meu coração falha uma batida. Vejo Neji parar após derrubar todo os ninjas sobreviventes da explosão e eu deveria estar tão feliz por vê-lo, mas eu condenei todos nós.

E lembro disso a ver o pergaminho partido ao meio e a bomba cuspindo lava radioativa. Me perdoe, Neji-kun.

****

Depois de passar por um exército furioso na superfície da terra conseguimos entrar no subsolo com as passagens improvisadas que Lee e Sakura abriram no punho assim que eu reconheci o chakra da Tenten.

Ela está viva depois de todas aquelas explosões e estou muito aliviado por isso. Vejo a arma que parece uma bomba gigantesca depois de desacordar os inimigos restantes.

— Tenten! Qual é a situação? – Kakashi questiona e Tenten parece um pouco atônita, algo saiu de seus planos. Eu conheço aquele olhar de decepção.

— Kakashi, temos que nos afastar o mais rápido possível, não há nada que possa parar está coisa! – Ela grita devido a distância e sem tirar os olhos da bomba. Ela nem mesmo se move na tentativa de sair viva, pois ela sabe que correr agora seria em vão.

— Missão fracassada, bater em retirada imediatamente. – Kakashi grita e sai pela passagem que Sakura abriu no punho, mas Tenten não se move.

— Vamos, Tenten! – Lee chama Tenten com Sakura desacordada em seus braços. O ar está incrivelmente intoxicado e a fez apagar. – Lee, vá! Eu a tiro daqui.

Corro em direção a Tenten que não percebe minha aproximação. A fumaça começa a me afetar e me pergunto como ela ainda está em pé.

— Tenten! Temos que ir. – A digo entre os intervalos da tosse. Levo um lenço ao seu rosto para cobrir seu nariz e lábios. Sua pele está suja de carvão e o rosto que tanto gosto de ver com um ralado superficial.

— Neji, eu estraguei tudo. Tsunade-sama confiou me está missão e eu estraguei tudo. – Meu peito se comprime com sua declaração, seus olhos exibem tristeza e decepção. Eu sei o tanto que isso significa para Tenten, mesmo depois que Lee se machucou feio na luta contra Gaara e Tsunade disse que ele não tinha mais chances, Tenten ainda continuou acreditando naquela louca.

—Tenten, imprevistos ocorrem. Venha. – E pela primeira vez vejo uma lagrima descer pelo seu rosto. As outras que já tinha visto sempre foram lágrimas de tanto rir, bem diferentes desta.

— Neji, não era para você estar aqui. Afinal eu acabei te matando com você dizia que eu iria fazer. – Sinto seus braços me abraçarem e a prendo entre os meus. Afinal está brincadeira boba que eu sempre dizia realmente vai ocorrer.

— E eu não poderia estar em outro lugar. – Digo baixo e a aperto ainda mais em meus braços. – Não queria estar em outro lugar sem você. – Continuo a dizer, pois se eu morrer não vou me importar.

— Sabe que você é tudo o que tenho, não é? – Escuto sua voz baixa e desesperada, como se quisesse dizer tudo de uma vez. – E aliás, você é mesmo um idiota!

Acabo por sorrir, sei que ela faz referência de que talvez eu pudesse ter saído vivo desta, caso não tivesse escolhido ficar. Eu sempre vou ficar a seu lado Tenten, a uns centímetros a frente ou uns centímetros atrás.

— Fazer o que? Afinal você nunca erra seu alvo. – Como quase nunca erra suas conclusões. – É eu nunca erro o meu alvo.

Escuto ela repetir baixo para si e aqueles olhos castanhos deixam de se esconder na curva de meu pescoço para me encarar. – Não, você nunca erra.

*****

— Não, você nunca erra. – Seus olhos são a única coisa que quero olhar no momento, Neji e eu entramos em concordância pela primeira vez e eu não queria parar de pensar nele, mas tem uma arma que vai nos matar a poucos metros devido a minha incompetência e ainda digo que nunca erro meu alvo. Are! Nunca erro o meu alvo.

Dez por dez, nunca se erra um alvo.

Dez por doze, o dragão chinês azul pode engolir até o sol.

Dez por dez, ele nunca erra seu alvo.

Uma lembrança de infância, onde eu com apenas quatro anos, mais minha mãe rodávamos de mãos dadas em círculos cantando um trecho de uma música que mais tarde viraria meu lema. Música que toca em minha cabeça feito uma banda e agora tudo faz sentido.

— Neji! Matei a charada! – Solto Neji dos meus braços e vejo ele me fitar desentendido. Como eu fui uma cega. Este era o jutsu preferido do meu pai, o qual era executado pela minha mãe. Retiro um pergaminho ainda em branco e corto meu dedo para usar meu sangue como tinta, tem que dar certo!

— Tenten, o que está fazendo? – Neji me fita com o semblante sério. – Neji, lembra daquela vez em que eu estava desenvolvendo umas novas tarjas explosivas mais potentes e ela explodiu?

— Sim, você quase matou Konoha inteira. – Abro meu sorriso para ele e Neji compreende onde quero chegar. Termino de montar o selo e agora só falta este treco explodir. Este jutsu foi desenvolvido para engolir explosões em vários níveis, por isso tenho que esperar a bomba chegar quase em seu ápice de explosão, nem um minuto antes e nem um depois.

— Byakugan! – E por Kami-sama ele está aqui comigo. – A matriz está oscilando muito e o núcleo se contraindo. Nove segundos e isso explode. – Comecei a contar, levantei do chão e preparei o pergaminho na posição exata para absolvição da explosão.

Três segundos

Dois segundos

— Eu te amo. – Tive que dizer antes de meu tempo acabar, pois caso ocorra uma falha a visão de Neji fitando a bomba será a última coisa que irei ver. – Dez por Dez!

— Hum, eu também. Kaiten!

*****

— Neji, Tenten! – Lee gritou assim que viu a enorme explosão rasgar a terra. Estava a milhas e milhas de distância graças ao jutsu de transporte de Kakashi. As lagrimas eram incessantes e grossas do garoto do macacão verde.

Sakura já havia recobrado a consciência e tratou de desintoxicar os outros membros da equipe enquanto Ino fechava as feridas dos mais castigados. Haviam barrado o caminho de dois esquadrões e a briga foi intensa.

Ainda olhavam a o enorme clarão e a potência da bomba iluminando a noite chuvosa. Foi, quando um enorme dragão chinês de chakra circundou a explosão retraída, a qual estava preste a se expandir e transformar tudo em pó ser contida. E o dragão azul abrir a boca e começar a sugar toda explosão para dentro de si. Todos ficaram abismado com a visão.

— Parece que o dragão engoliu o sol. – Ino fez sua observação diante do espetáculo que via a olhos nus e neste exato momento Lee aumentou ainda mais o choro. A explosão havia sido contida com sucesso.

— A Tenten adorava dragões! – Abraçou Sasuke que apenas bateu umas palminhas em suas costas em conforto, pois não sabia como agir.

— Quem será que conseguiu conter a explosão? – Shikamaru questionou algo importante aos seus olhos.

— Não sei, mas o jutsu foi executado praticamente no centro da bomba, as chances de sobrevivência são totalmente nulas. – Ouviu Yamato o responder e Kakashi concordar.

— Mas seja quem for, foi um herói. – Shikamaru concordou com a cabeça e olhou para a direção da bomba.

— Vamos para Konoha, a missão foi cumprida e infelizmente com duas baixas. – Naruto pôs se a correr juntos com os companheiros de time. – Não é melhor verificar o local antes?

Ino questionou e todos passaram olhar para trás, afinal os mais jovens ainda tinham esperanças que Tenten e Neji estivessem vivos, pois uma era especialista em explosões e o outro era um gênio. Poderiam ter saído vivos.

— Mesmo que eles sobrevivessem a explosão, Ino. A radiação os mataria na hora. – E desta vez que respondeu foi a melhor medica da aldeia da folha e ninguém contestou, afinal era a verdade.

Para seus companheiros e para Konoha, infelizmente a dupla perfeita estavam mortos. Mesmo que não tivessem os corpos para atestar sabia que nada poderia ter sobrevivido aquela explosão.

******

Vila do chá, 15:00 horas. Missão: Nenhuma

— Yo! Finalmente a mocinha acordou. – Vejo um rosto envelhecido com dificuldade. Onde estou? Quem é está senhora? A última coisa que me lembro é estar envolvida no Kaiten de Neji, o qual sempre me machuca.

— Onde está Neji? – Vejo o cenho da senhora franzir pela confusão. – Você chegou aqui sozinha, criança.

Meu peito se comprime diante desta nova informação, não me diga que ele está morto? Eu preferia ter morrido a constatar está possibilidade. Não posso aceitar, afinal eu estou aqui, quase inteira.

— Não chore criança, tudo vai ficar bem. Você estava bem machucada, o que andou fazendo? – Explodindo coisas! Minha garganta doí e a tentativa de levantar é um desastre. Eu quero saber de Neji, dos outros e onde estou.

— Onde estou? – Questiono a senhora que retorna a prensar o pano sobre minha testa. – Você está na aldeia do chá. Agora me diga, você não tem nada com aquela explosão que ocorreu uns dias atrás, não é?

— Não, tem certeza que eu chegue aqui sozinha? Tinha um rapaz comigo, sabe? Ele é alto, bem branquinho e tem um cabelão. – Minha garganta começa a doer enquanto eu descrevo Neji para senhora que me olha atenta.

— Ele provavelmente foi rude ao falar com a senhora pela primeira vez e também deve estar bem machucado e tem uns olhos claros que parecem pedrinhas de gelo, sabe? Tem certeza que não o viu?

Ela nega com a cabeça e não consigo conter as lágrimas, afinal estou na aldeia do chá que fica a quilômetros da aldeia da nevoa. - Ah, pensando bem eu o vi sim.

Escuto ela dizer e ao sorrir meu lábio inferior doí devido ao machucado. – E quando a senhora viu? – Questiono o mais rápido possível, nem mesmo perguntei o seu nome e nem a agradeci por estar cuidado das minhas feridas. A única coisa que quero saber é onde está Neji?

— Ele está ali, em pé encostado na porta faz uns cinco minutos. – Seus olhos chegam a fechar enquanto ri do meu desespero e da pequena peça que me pregou. Senhoras! Viro a cabeça para o lado e o vejo com os braços cruzados e só falto morrer. Pensando bem, deixa este negócio de morte para lá.

— Fico contente em descobrir o modo que você me descreve para pessoas desconhecidas. – Acabo por rir e meus pulmões doem, Neji senta-se no pé da cama após a senhora nos deixar sozinhos. E posso ver que não está tão fragilizado feito eu. – Me lembre de não entrar mais no seu Kaiten.

— Por favor, me lembre de anotar “olhos que parecem pedrinhas de gelo” para adicionar no seu livro de frases ridículas. – Enfim um grosso, o qual eu insisto  em gostar. O qual ficou para morrer junto comigo. E se ele não estivesse lá, eu estaria no céu agora e não na vila do chá, que é quase a mesma coisa.

— Meu livro não é ridículo e nem tem frases ridículas. – Pronto eu mal saio viva e já estou provocando a morte novamente. – Eu sei, mas está frase em especial foi ridícula.

— Você sabe que é a minha descrição de seus olhos, não é? – O rebato antes que ele me ofenda novamente e o vejo afirmar resignado. – Você sempre teve um jeito estranho ao definir as coisas.

Escuto seu argumento e percebo que me enganei, afinal Hyuuga Neji nunca se dá por vencido. – Como viemos parar aqui?

Questiono enquanto ele tira uns fios de cabelo que insistem em cair sobre meus olhos e acaricia minha barriga sob o lençol com sua mão enfaixada.

— Eu me recordo de você usar um justu de deslocamento que envolvia enormes correntes para nos tirar do perímetro radioativo e depois eu te arrastei até aqui após recobrar minha consciência.

O sol entra pela janela atingindo o meu rosto e forçando Neji fugir de sua luz por conta da sensibilidade de seus olhos. Ele está sem o protetor de testa e o selo está exposto. Isso lhe cai como um acessório. E eu pensei que iria perde-lo para sempre.

— Me desculpe, Neji. Eu deveria ter dito que você era o cara que tanto gosto numa situação mais favorável. –Digo tudo rapidamente e eu sei que poderia dizer: eu te amo, mas Neji sempre achou está palavras vazias e eu sou muito cabeça dura para repetir novamente.

— Eu te amo é apenas quando estamos preste a morrer? – Piadista agora, Neji? Acabo por rir ao cogitar tal hipótese. Imagina, Neji piadista? Nunca! Afirmo positivamente.

— Sendo assim, eu deveria ter percebido que era você mais cedo. – As arvores dançam do lado de fora e o vento traz uma frase a meus ouvidos que nunca pensei que iria ouvir.

— Bom, isso é melhor do que Eu também. – Começo a brincar, mas cesso a ver sua vermelhidão. Ah, tem alguma coisa errada aqui. Eu acho que morri e fui para o céu, pois acabei de ver Hyuuga Neji corar. Por kami-sama.

— Hum, idiota! – E ele já se irritou. Um silêncio preenche o local, mas não consigo conter meu riso devido a este momento. Estou na vila do chá, com o cara que amo e até agora ninguém saiu batendo a porta. Isso é um sonho.

Como também é um sonho ouvir seu riso, pensei que não iria viver o suficiente para ouvi-lo. E eu queria tanto beija-lo novamente, mas não posso nem respirar que tudo doí.

— Tenten, vamos partir assim que se recuperar, afinal estamos desaparecidos a mais de uma semana desde a explosão. – Afirmo com a cabeça, enfim Hyuuga Neji retorna para o seu corpo! Fiquei bastante tempo desacordada.

— Então estamos mortos para Konoha. – Concluo minha tese e vejo ele cerrar os olhos.

— Não, estamos desaparecidos. – E nossas pequenas discussões começam. Are, mal sai do coma que estava Neji, cede está.

— Que é quase a mesma coisa. – Vejo seu sorriso se abrir. Eu te peguei, agora não foi? Para Neji estar desaparecido é o mesmo que estar morto. E olha ele aqui provando ao contrário.

Ele levanta da cama para sair do quarto onde ocupo e uma faísca quase explode a bomba que está alojada no meu peito... eu não quero que ele se vá, nem por míseros segundos.

— Descanse, Tenten. Eu quero você inteira. – Neji diz próximo a minha face e me perco dentro dos seus olhos. Está frase pode ser interpretada de duas formas, Hyuuga Neji. Qual definição você quer que eu considere? Sinto seus lábios prensarem o centro da minha testa e sua mão alisar minha face. Droga, estou completamente rendida a este homem.

Ele se vai e apenas tenho coragem de abrir os olhos, quando ele ultrapassa a soleira da porta.

— Que golpe baixo! – Eu nem consigo ficar brava com ele, aliás ele sempre me surpreende no fechamento das contas. Então retornemos a Konoha e desta vez com todos os desacertos acertados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu achei tão fofinho a declaração de amor! E bom, nada neste capítulo pode ser verdade, viu. Nem sei se as pessoas mexem com urânio enriquecido e não sei nada de fumaças toxicas. E em hipótese nenhuma eles viveriam a explosão de uma bomba nuclear mais enfim, aqui pode tudo! Hahaha

Não sei se vocês repararam, contudo vou dizer aqui. Eu quis que invés do pai da Tenten ser sua referência, como os pais de outros personagens são no anime. Eu quis que fosse a mãe, pois sinto falta da representatividade feminina no mundo ninja. ( Até onde eu assisti, eu senti)
Espero que tenham gostado, de verdade. Beijitos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A hóspede" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.