A hóspede escrita por Jaken San


Capítulo 11
Hóspede definitiva


Notas iniciais do capítulo

Yo! Meus queridos. SIM. O último capítulo de a hóspede. E vou dizer: adorei escrever este capítulo. Bom como a classificação é 16 não tem Hentai, viu. Na verdade, o final está bem básico.

Em fim quero agradecer a todos que acompanharam a fanfic. Aos lindos que favoritaram a fanfic e claro aos divos que tiraram um tempinho para comentar.
Eu amei, de verdade, viu.

E bem espero que gostem do capítulo. Boa leitura!



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Depois de correr, correr e correr atrás de Neji rumo a Konoha, finalmente ele fez uma pequena pausa. E lembrando da minha estadia na Vila do chá, a qual ficou com minha nota máxima, cinco estrelas nesta hospedagem, recordo me que ainda estou sem casa.

— TenTen-chan, pronta? – Neji não consegue segurar a ansiedade em retornar a pôr os pés para dentro do portão da vila. Pois a ideia de que realmente estamos mortos possa ter ganhado mais veracidade, já que demorei cerca de quinze dias para me recuperar totalmente.

E eu não deixe Neji retornar para vila sozinho. Admito que fui egoísta e queria que ele ficasse apenas comigo. Poxa, me dê um desconto. Eu estava acamada! E odiei este fato toda vez que Neji se aproximava.

— Hai! Posso até ver os portões da vila daqui. – Digo e o vejo sorrir. Sorrisos que se tornaram mais frequentes de um tempo para cá. Para ser mais exata quando eu disse que ele é o meu cara.

— Eles terão uma surpresa em tanto. – Andamos lado a lado sem pressa, pois Neji aparentemente quis terminar o percurso com calma. – Uma surpresa boa, creio eu.

Vejo ele afirmar positivo. Como estava com saudade de Konoha, mesmo adorando a vila do chá e aquela senhora suspeita.

— TenTen. – Neji chama minha atenção e segura a minha mão junto a sua, quando já estamos próximos ao portão sul da Vila. – E agora nada muda, não é?

Ele aplica um passo sutil em minha direção diminuindo ainda mais a distância. Are, e ele ainda pergunta. – Você quer que mude?

Vejo ele balançar negativamente a cabeça de um lado para o outro. E meu desejo é semelhante, é compatível. Não quero que nossa amizade colorida acabe, pois não ouvi nenhum pedido de namoro ou algo do gênero. Mas sei que isso seria demais até para Neji. Na verdade, seria um grande esforço para ele dizer: Tenten, quer ser minha namorada? Já que este título como as funções já estava atribuídas na minha lista de afazeres, a qual foi acrescentadas mais algumas funções, como por exemplo receber seus beijos quentes. Quem diria que o homem de gelo poderia ser tão audacioso quando quer.

— Eu também não. – Vejo seu sorriso terno antes de fechar meus olhos e diferente de todas as outras vezes em meus sonhos, onde ele iria me beijar, desta vez isso é possível porque é real.

— O que foi? – A demora do contato entre nossos lábios me faz questionar. Are, maldita hora que fui falar que isso não era um sonho e como se pagasse minha língua fiquei sem.

— Plateia. – A única coisa que se digna a dizer e se afasta rapidamente. Neji, mais do que tudo odeia exposições. Manual de sobrevivência, primeira regra: jamais exponha Hyuuga Neji. Na verdade, eu e Lee não morremos ainda, mas não acho uma boa ideia ficar forçando a barra.

Olho ao redor e não vejo nenhuma alma viva, apenas folhas, arvores e Neji com as veias saltando da face. Será que eu tenho que avisa-lo sobre o fato que apenas ele pode ver as outras pessoas e não ao contrário? Melhor não, não é?

— Vamos para a sala da Goidame. – Retorno a caminhar mais por algum motivo Neji retornou a apressar o passo. Não sei por que a pressa, iremos ouvir um sermão sem fim.

— Are, Neji para que toda está pressa? – Ele me fita com os cantos dos olhos e logo retorna a olhar para frente. – Mais tarde você irá saber.

Nani? Hyuuga Neji aprontando? O que uma bomba preste a te matar não faz, não é mesmo? – Não, não! Pare de fazer mistérios e diga de uma vez.

— Estou com saudade de Hinata-sama e Hanabi-sama. – Depois desta eu paro até de andar. Eu vou fingir que não ouvi isso e retornar para meu mundo paralelo. Hinata-chan é minha amiga e confesso que já tive ciúmes dela, mas a eras. Eu parei na verdade, pois estou desacreditada que Neji está fazendo piadinha, mesmo sabendo do carinho que tem pelas primas.

— Ande, Tenten! Eu estava brincando. – Retorno a andar e logo alcanço na corrida, e por mais que eu reclame de sua pressa eu também estou ansiosa para ver o pessoal. Gai-sensei, Lee, as meninas, Naruto e entre outros como o Sasuke por exemplo.

Neji. – Acabo por dizer o seu nome em voz alta. – O que foi? - E como sempre sua voz grossa e mais ativa me responde quando necessário. – Não foi nada.

Acabei de me dar conta de um pequeno detalhe, mas um detalhe crucial. Infelizmente ainda não consegui ficar totalmente a sós com ele.

*****

— Lee! Eu já disse que é proibido treinar flexões na casa de banho e sem mais! - Não consigo conter o sorriso e a animação ao ouvir do corredor do prédio da Hogake o nome do meu companheiro e amigo de time.

— Mas Tsunade-sama, as vezes não tenho tempo de terminar as séries primeiro. – E escuto a mesma reposta que ele dá sempre. – Hum, ela ainda o repreende?

Neji caminha ao meu lado e antes que eu possa responder escuto um barulho de livros indo ao chão, os quais estavam nos braços de Sakura-chan. Seus olhos estão arregalados e devido a surpresa derrubou as pilhas de livro no chão, creio eu.

— Neji-san? Tenten-chan? – Neji sustenta um fino sorriso nos lábios bem mais contidos que o meu que quase vai de orelha a orelha.

Sinto o aperto dos seus braços esmagadores e suas lagrimas pingar em minha camisa. Uau! Toma essa Sasuke, viu? A Sakura não chora quando só você retorna de seja lá onde for. E logo a vejo abraçar Neji de forma mais contida.

— Mas como? Nós pensamos que... vocês tinham morrido. – Ela baixa a cabeça como se esse fato a envergonhasse. Bem, escapamos por pouco, muito pouco.

— Sakura-chan, isso não importa agora. Estamos aqui. – Digo e vejo ela afirmar. – Hai! Lee ficará muito contente, como todos nós.

Neji afirma pacientemente enquanto ela nos cede passagem. E agora vem a parte difícil da história. Senju Tsunade. Ela vai surtar.

— Com licença. – Neji empurra a porta sem cerimônias e deixo suas costas para encarar Lee e Gai-sensei.

— Nani? – Tsunade está completamente atônita e Lee não acredita em seus olhos. – Gai-sensei! Lee!

Não consigo evitar o grito e deixo as costas de Neji para abraçar as bestas verdes de Konoha. Eu pensei que nunca mais iria ver este colante verde. Meus olhos ardem devido a minha comoção e a dor nas minhas costelas.

— Neji-san! Ten-chan! Vocês estão, estão vivos! Eu sabia Gai- sensei, eu sabia! – Lee chora litros e logo me prensa contra o corpo de Neji num abraço triplo enquanto Gai faz sua pose e distribui seu sorriso de comercial de pasta de dente.

— Lee!

— Gai-sensei!

Pausa. Are, os dois nos deixaram de lado para comemorar nossa sobrevivência com a novela infindável deles. Tsunade fica vendo a cena e seus reprises infindáveis, quando Neji deposita um pergaminho sobre a mesa.

— Lee!

— Gai-sensei!

Tsunade levanta e agarra Lee pelo colarinho do colante e o lança pela janela sem cerimônias. – Estão de parabéns! Neji, Tenten continuem sendo está dupla implacável e juntos nós formaremos a melhor equipe do País do fogo.

Gai-sensei estende seu polegar em sinal de joia e sai em disparada atrás da única pessoa que importa a sua vida. Corrijo: depois de Kakashi-senpai.

— Neji, Tenten. Por que não contataram Konoha no período de recuperação na Vila do chá? Iriamos providenciar a locomoção de ambos para Konoha. –Tsunade diz após passar os olhos no pergaminho com o relatório da missão. Neji sabe que eu adoro a Vila do chá e ele mesmo não quis vir embora por que raios eu sugeriria está opção?

— Não achamos viável. – E ele responde curto e grosso. Sabe, acho que a relação entre estes dois não é das melhores. Neji, ela já fechou um buraco em seu peito, esqueceu?

— Certo, estão dispensados! – Seu sorriso fino de contentamento fica visível. – Tenten, espere. Tenho uma notícia para te dar. – Travos os passos na soleira da porta e Neji me deixa sozinha e se vai.

— Sua casa está pronta e quero dizer que desta vez, você superou todas as minhas expectativas. Estou orgulhosa de você, Konoha está orgulhosa de vocês dois. – Agradeço com uma referência mínima me contendo o máximo por fora e explodindo por dentro.

— Hum, pena que não desenvolveu o seu lado medico para ser a minha aluna, iria adorar ser sua mestra. – Eu sei que orgulho próprio não faz bem, mas ouvir isso da boca da mulher que admiro tanto me causa orgulho. – E pensando bem foi melhor assim, caso contrário você deixaria de ser mestre das armas e pararia de explodir as coisas.

— Obrigada, Tsunade-sama. – Por kami-sama, eu não irei conseguir conter minhas lágrimas de felicidade. – Não me agradeça, eu te agradeço. Agora pode ir, mas não se irrite ao chegar na sua residência.

— Hai, Tsunade-sama! – Minha casa está pronta? Minha cada está pronta! Por Kami-sama!

— Mais uma coisa. Onde está o pergaminho que contem a explosão selada? - Tsunade questiona e agora vem a segunda parte difícil da história.

— Ele deve ter se deteriorado logo depois do selamento. É comum ocorrer isto. – Ela afirma positivamente sem aplicar sermão algum, para minha alegria. Deixo a sala as pressas e apenas dou conta da expressão divertida de Tsunade no final de seu discurso agora. Por que eu não devo me irritar? Deixe para lá. Quero contar a Neji o que ela me disse.

E ao sair pela porta principal consigo ver suas costas. O sol cega minha visão e assim que meus olhos me acostumam posso ver todos meus amigos ninjas reunidos em frente do prédio, a minha espera.

— Tenten-chan! – E Neji rir a ver aquele pequeno batalhão correr na minha direção para um abraço coletivo. Provavelmente ele já recebeu o seu. E Gai-sensei e Lee realmente são rápidos.

— Ten-chan! – Reconheço a voz de Hinata, Naruto, Hanabi, Ino, Gaara. Gaara? Temari? Sasuke? Kakashi? Are, isso é novidade. Sobrevivi a uma bomba e acho que vou morrer por excesso de força nestes abraços.

— Temos que comemorar! No Ichiraku as oito horas! – Naruto determina o local da comemoração sem nosso consentimento, quero dizer meu e de Neji. O qual apenas fica olhando o abraço coletivo.

— Hai! – Todos dizem, me soltam e seguem para longe tão rápido como chegaram. Procuro Neji e não o encontro. Já me deixou sozinha! Are!

Deixo de lado também, mesmo querendo estar a cada segundo a seu lado. Ele deve ter ido para casa e eu vou para a minha! Minha casinha linda!

Corro em baixo do sol escaldante planejando cada coisa que irei fazer. Primeiro vou entrar e encher a banheira de água e depois comer até explodir e o mais importante: dormir na minha cama.

Vejo a fachada igualzinha. Tudo parece igual, como se não tivesse ardido em chamas e foste a mesma construção.

— Está contente? – Neji chega do nada e pergunta. Onde você estava Neji? – Hai, ela está linda, não?

— Hai e não vai entrar? – Afirmo positivo e vejo seu sorriso contentado. Ele está feliz. – Se livrou da sua hóspede, Hyuuga.

Deixo o para trás e corro para abrir a porta, a qual está trancada. Tento encaixar a antiga chave, mas não tenho êxito. Devem ter mudado a fechadura e a Tsunade nem me deu a chave nova. Are, vou ter que voltar lá.

— Moça, o que você está fazendo? – Uma criança fofinha me questiona curiosa. – Estou tentando entrar na minha casa.

Digo contente para ele. Eu nem sei da onde ele surgiu, mas todo mundo surge e desaparece do nada, então tanto faz. Neji se aproxima e encara o garotinho.

— Na sua casa? – Vejo a criança questionar e entortar a cabeça para o lado. – Hai, minha casa.

— Não, está é a minha casa. – Sabe, a criança fofinha desapareceu a meus olhos. Como assim é a sua casa?

— Nani? Não é não! – Minha irritação aparece e então lembro de Tsunade. Are, não me diga que ela aprontou para meu lado?

— Calma, TenTen. – Neji pousa as mãos em meus ombros. Acho que ele está me segurando, caso eu queria invadir a minha casa. Atribua-se muita ênfase na palavra minha. – Como assim é a sua casa?

Neji questiona o garoto com aquela expressão de por medo até em gente morta e o menino engole em seco.

— Tsunade-sama falou que podíamos ocupar esta residência, já que nossa casa pegou fogo. – Não! Tsunade-sama, por que faz estas coisas comigo?

— A Hogake disse que a antiga dona desta casa faleceu em missão e nos deu permissão para utiliza-la. – Viro para trás e dou passagem para uma mulher abrir a porta. Deve ser a mãe do garotinho. Tudo bem até ai, não? Mas eu estou viva!

E antes que eu pudesse gritar para todo mundo ouvir, Neji me puxa pelos ombros me arrastando para longe da minha antiga casa.

— Hai, obrigado! – Neji se despede, agradece e me arrastada para longe. Eu não entendo isso.

— Neji, por que Tsunade-sama faz estas coisas? Eu queria a minha casa. – Choramingo e ele cai na risada. Engraçadinho!

— Você só está olhando pelo lado negativo da história Ten-chan. – Ele cessa o passo e eu o copio. Não tem lado positivo nesta história, Neji. – Agora você pode ser a minha hóspede definitiva.

Pausa. Nani? Me perdi nesta parte. Neji está me chamando para morar com ele? Está! Acho que vou desmaiar, por Kami-sama.

— Claro, caso você queria. – Neji segura minhas mãos e seu sorriso seguro de que está fazendo a coisa certa me entorpece. Estou perdida.

— Certeza, Neji? Olha que você pode se arrepender antes do terceiro dia. – Dou meu sorriso nervoso, pois estou nervosa. Caso eu aceite, coisa que já fiz, vai ser a mesma coisa que a Sakura e o Sasuke estão fazendo. Sendo namorados sob o mesmo teto.

— Absoluta, mas se você quiser ficar na rua a escolha é sua. – Sinto o afrouxar de suas mãos e aperto-as antes que elas me abandonem.

— Não, não! É que isso vai significar tanta coisa, Neji. – Começamos a andar rumo a sua casa, creio eu. E deixamos a minha para trás. – Eu sei, mas todo mundo já acha que somos namorados. Isso é o que te preocupa?

Eu não estou preocupada com nada. Apenas acho que é um passo muito grande a ser dado, afinal até dias atrás não passávamos de amigos. E estou com medo de que ele se arrependa.

— Apenas acho que você vai enjoar tão fácil da minha presença. – Digo sorrindo e tardando em minha resposta. – Isso é impossível. E não aceito um não como resposta!

Ele deposita as chaves de sua casa em uma de minhas mãos. Abre um sorriso convencido e rouba um breve beijo repentinamente e se vai. Preste bastante atenção neste ato. Estamos no meio da rua, com várias pessoas andando de um lado para o outro.

Are, acho mesmo que ele está decidido. E amei este fato e bem agora mais calma reconheço o lado positivo da história: ficar sobre o mesmo teto de um dos garotos mais cobiçados de Konoha e a paixão da minha vida. Isso está saindo melhor do que em meus sonhos.

*****

22:00 horas

Infelizmente ela está sentada do outro lado da mesa. A única coisa que me deixa infeliz, pois no resto eu admito que estou contente. Mais contente ainda pelo o que Tsunade fez, ou seja, deixar TenTen sem casa mesmo a construção ter sido concluída.

Agora ela vai ser minha hóspede definitiva e se depender da minha pessoa ela não vai sair nunca mais.

— Preciso da atenção de vocês por um momento. – Anuncio e a bebedeira cessa por um instante. Ela está tão linda com aquelas roupas casuais. E seus olhos fitam os meus questionadores. E após conseguir a atenção de todos levanto-me da cadeira.

— Quero anunciar que eu e TenTen estamos namorando. – Escuto ela engasgar com a bebida e os outros ficarem quietos.

— Vocês não eram namorados? – Naruto questiona e nego rapidamente, mas agora somos Naruto, agora somos.

— Eu jurava que sim. – Chouji diz e continua a comer. Estava tão aparente assim? TenTen me olha e deixo um sorriso escapar. O que foi, ela sempre me expôs e agora fica me repreendendo?

Hinata me olha questionadora, creio eu por conta de Hiashi-sama. Eu já resolvi esta questão, Hinata. E pelo incrível que pareça foi mais fácil do que pensei. Entretanto TenTen não pareceu reagir muito bem a minha afirmativa, já que apenas pensei que faltava assumir diante a nosso meio social este relacionamento.

— Gai-sensei! A Ten-chan e Neji-kun estão namorando. – Lee grita para Gai que ocupa outra mesa com Kakashi. Como diz TenTen: are, isso já é exposição demais.

O pessoal retorna a conversar, a comemorar o nosso retorno, mas ela parece atônita em sua cadeira. Acho que me precipitei, pela primeira vez na vida. Deixo meu assento e parto sem mesmo despedir-me.

Já faz duas horas que estamos comemorando e todos estão embriagados demais para notar a minha saída.

—Neji, onde você vai? – Sinto seu perfume. Ela fez questão de encher meu banheiro com coisas que ela costuma utilizar. – Para casa, TenTen.

— E iria deixar sua namorada e hóspede para trás? – Me viro para vê-la em seu sorriso enorme. Ela finalmente resolve dar cabo na distância entre nós e me sinto extasiado por isso. Seu abraço acabou se tornando minha coisa favorita.

— É que ela não pareceu reagir muito bem a este título. – Escuto sua risada baixa e logo seus dedos entrelaçarem com os meus. – É que ouvir este título sair de seus lábios é um pouco surreal.

— Errado! Você é surreal. - Digo e vejo seu rosto corar. Claro que eu queria vê-la corar. Sabe como é difícil de fazer TenTen corar? – Sabe, ficar sem casa não foi tão ruim quanto pensei.

— Acho que eu colocaria fogo, caso você retornasse para ela apenas para voltar para minha. – Brinco com ela e provavelmente ela está pensando em algo absurdo.

— Você colocou fogo na minha casa? – Não disse? Nego com a cabeça. As vezes TenTen chega a conclusões infundadas. – Largue de bobagens, TenTen.

Abro a porta de casa e ela cessa o passo. Seu sorriso se desfaz e eu lembro do nosso primeiro contato mais profundo e a besteira do que fiz logo em seguida.

— Nosso primeiro beijo foi rente a esta porta. – Escuto sua observação e não me sinto constrangido, apenas afirmo positivamente.

— Hai e não irá ser o último. – A puxo pela mão e ela nem por um segundo deixa sinais que não aprova a minha ação. Seus lábios macios estão leves e calmos. Acho que temos tempo o suficiente para degustar um do outro.

Entretanto ela causa efeitos animadores que estavam sendo contidos desde que fomos comemorar. Abro a porta e a suspendo do chão. Ela ri divertida, pois eu sei que ela nunca imaginou que faria estas coisas. Mas digo, é apenas com ela e só para ela.

— Neji, vamos para sua cama. – Seus lábios murmuram próximo a meu ouvido. E eu queria corrigi-la. Dizer que agora em diante será a nossa cama, mas apenas subo as escadas ainda com ela em meus braços. Logo a deixo na cama e vejo ela tirar a blusa.

Eu tinha uma noção de suas curvas, mas vê-la ao vivo e a cores é uma experiência bem melhor. E a ideia de que eu irei ama-la a noite inteira também. Como amei durante todos estes anos.

****

Confesso! Estou mais perdida do que rajadas de kunais sem alvo. Ele é perfeito. Não imaginava que ele fosse anunciar em alto e bom som que somos um casal. E agora é de verdade, pois além de ter saído diretamente de seus lábios ele está aqui agora, comigo sobre seu corpo. E eu não queria estar em qualquer outro lugar no momento.

Brinco sobre seu tronco nu com as pontas dos dedos enquanto sua mão afaga meu cabelo carinhosamente. Eu não estou com pressa para ser dele por inteira, na verdade o tempo poderia parar agora que eu não me importaria desde que eu continuasse entre os braços de Hyuuga Neji sendo desejada e amada por ele. Como agora.

— TenTen, da próxima vez não me deixe esperar tanto tempo. – Acabo rindo de sua declaração e minha comoção diante de tal declaração começa a ser evidente. – Não chore.

Ele toma seus lábios com tanta naturalidade, como se fizéssemos isso a todo momento e a tanto tempo. Eu amo este cara. Seus dedos deslizam pelas minhas costas nuas e eu não posso mais esperar e sei que ele também não.

A pouca luz e a brisa que entra pela janela torna este momento tão romântico. E bem não sou muito romântica, mas Neji sempre compensou algo que faltava e vise versa.

— Eu quero você agora, aqui e para sempre. – Ele cessa nosso beijo e me joga do lado da cama para ficar por cima. Passo o dedo em sua testa, em sua marca e ele não se importa.

— E eu vou ficar, como sempre estive. – E quem diria que a meses atrás eu nem mesmo imaginava que isso iria ocorrer, pois as possibilidades eram bem remotas. Mas meu sonho se tornou real. E pela primeira vez eu posso dizer: ser hóspede de Hyuuga Neji foi a melhor coisa que me aconteceu. E sei que amanhã de manhã, quando eu acordar ao seu lado, sei que ele ainda vai me amar, como seus olhos deixam claro está ideia.

Eu vou ama-lo. Ainda irá me amar amanhã de manhã? Não preciso de resposta verbalmente. A obtenho junto com o gosto de seus lábios, junto a seu perfume amadeirado.

*****

Em algum lugar do País do Fogo.

— Deidara-senpai! Deidara-senpai. Olhe! Olhe. – Tobi apontava animado para um pergaminho no chão.

— Ora, largue de amolação e anda logo. – Deidara passou pelo ninja sem lhe dar importância.

— Mas Deidara-senpai. Olhe o selo de explosão! – Gritou o ignorado e a ouvir tal palavra o outro retornou correndo. Pegou o pergaminho na mão e ficou extasiado.

— Tobi, isso é apenas um pergaminho velho. Vamos, Itachi vai reclamar do nosso atraso novamente. – Lançou o pergaminho longe e Tobi se desesperou, quando viu o loiro longe. O loiro sabia que aquele pergaminho era extremante perigoso.

Duas horas depois.

— Yo! A culpa é totalmente do Tobi por nos atrasar! – Deidara acusou assim que colocou os pés no esconderijo secreto dos membros da Akatsuki.

— Deidara-senpai! – Tobi choramingou e gotas desceram pela testa dos outros ninjas renegados. – Hai, hai. Vamos começar logo esta reunião.

De um canto escuro Hidan pronunciou estressado, queria deixar logo a reunião.

— Certo, quem tem algo a mostrar? – Pain questionou sério. Aquela reunião era sobre arrecadações e coletas de informações para a organização. Tobi riu animado e levantou o braço para cima mais do que animado.

— Mais alguém? – Pain ignorou Tobi por completo, mas diante disto o mesmo continuou saltando do chão feito uma criança. - Tobi.

Pain disse resignado. Tobi sempre tinha uma coisa para mostrar, mas sempre era inútil. Aliás tudo o que ele colhia e trazia era inútil. Deidara arregalou os olhos, quando viu o mascarado tirar o pergaminho da roupa.

— Seu baka! Quer nos explodir? – Puxou o pergaminho da mão do mascarado preste a lançar longe.

— O que é isso? – Pain se aproximou e pegou o pergaminho na mão. – Não parece tão perigoso. – Konan disse calma e entediada.

— E não é! É apenas um pergaminho selado. – Kakuzo disse calmo e derrotado. Estavam esperando Tobi e Deidaria a mais de três horas. Ele já queria ir conseguir mais dinheiro.

— Então por que ele está brilhando? – Itachi questionou assim que Pain desfez o selo. O brilho ficou mais intenso. E antes que qualquer um dissesse ou fizesse algo. Deidara manifestou rindo num sorriso que dizia: eu avisei!

— A arte é um estouro! – Do céu apenas pode se ver uma enorme bola de fogo. E um barulho tremendo aos redores daquela floresta intensa. E mais tarde poderia ser visto uma grande cratera.

Organização Akatsuki

Situação: extinta!

Fim!


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Notas finais do capítulo

Então é isso! Sem pedradas, okay.
Tchauzinho pessoal. Nos nós vemos por aí, certo? No mundo do Nyah!
Beijos ♥ by: Agent 47



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