In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 27
T1 EP 27


Notas iniciais do capítulo

Pretendo fazer mais temporadas. Então tive essa ideia brilhante!
T1 EP 27



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É, eles estavam ali, todos eles.

As lágrimas da ruiva corriam, encharcando a camisa do loiro, que acariciava o cabelo de Natasha, com o coração apertado.

S: Ei...— ele a chamou. – Vamos pra casa? Conversamos lá.— ele tentou acabar com a tristeza dela com um olhar - aquele olhar—  e coseguiu, mesmo que por pouco tempo.

N: Tudo bem.

T: Vamos falar com o médico.— ele tocou o ombro da ruiva, que assentiu.

A ruiva não o largava. Steve dizia que eles precisavam ir, mas ela não queria solta-lo nem um segundo. Assim que se separava do loiro, a dor voltava. E ela não queria dor.

S: Tudo bem, eu te carrego ruivinha.— e foi isso que ele fez, a carregou até o carro, sem ligar se as pessoas olhavam. O que importava era se sua melhor amiga estava bem.

(...)

Todos sentaram na sala, vendo um documentário qualquer na televisão. Não assistiam realmente, apenas estavam  evitando falar disso. Então faziam de tudo pra mudar de assunto.

W: Meu irmão vem pra cá em alguns dias.— Ela disse.

P: Que legal Wan. O nome dele é Pietro não é?

W: É.

C: Acha que ele vai gostar de mim?

W: No início é capaz dele tentar te dar um tiro, ou te envenenar. Mas, vou fazer ele te amar, e mostrar que é bom pra mim.

T: Cara, você está ferradão.

W: Tá nada, o PP é um amor.— Mais uma vez o silêncio dominou a sala.

“E o tempo?

 O tempo está bem.”

 

“ Gostam de jambo?

Não.”

 

“ Vocês respiram todo dia?

Lógico.”

“ Chaning Tattun ou Zac Efron?

Chris Evans.

 Ei,você parece o Chris Evans.

Pareço nada, ele é feio.

FEIO O TEU RABO”

Foi algo parecido, e todas as vezes a conversa morria.

S: Nat?

N: Hm. – ela respondeu, sem tirar a cara do ombro de Steve.

S: Sua mãe foi pra um lugar melhor.

N: Ela não vai pra um lugar melhor.— a ruiva suspirou. – Meu pai também foi.— Todos olharam pra ela, meio confusos, espantados. – Há 15 anos. É, Mary mentiu sobre ele também.

T: Sentimos muito Nat.

W: É. Mas chega. Não é? Não precisa sofrer desse jeito, nós estamos aqui.

P: Wanda. Fica quietinha, fica?

N: Ela está certa.

W: Vamos te animar. Certo? – assentiu, dando um pequeno sorriso. – Que tal irmos acampar?

S: Tem um assassino nos caçando. Ficar no meio da floresta a noite é uma porcaria de ideia ruim.

P: Concordo.

W: Vamos votar. Sou a favor.

T: Eu também.

C: Eu também.— eles olharam pra Natasha. – A decisão final é sua.

N: Nós vamos acabar morrendo.

W: Por isso é legal! Não pera.

N: Sou a favor.

T: EEEEEEEEEEEE!

S: Querem morrer. Certo, vou enviar uma carta de despedida pros meus pais.

T: Vai nada.

W: Barraca das meninas! Ficamos com a azul.

T: É O QUE? A ROSA É FEIA, E TEM UM FURO!

W: Pegarei ela primeiro.— A morena levantou, correndo até as escadas.

T: Nãããão!— ele foi atrás dela. – AI! Sem chutes!

P: Vamos separa-los?

C: Vamo.— os dois subiram, e encontraram dos dois se batendo no chão. – Ah Jesus.— Ele riu, assim como Pepper.

P: Essa vai pro facebook no dia do aniversário de vocês.

C: Olha, a Wanda ta ganhando!

P: É mesmo. Mas pera... Era pra ele estar roxo assim?

 C: Claro, ela tá enforcando ele a cinco minutos!

Lá em baixo, Natasha olhava pra Steve, e ele sabia o que significava.

S: De nada.— ele sorriu, e beijou a cabeça dela. – Olha, estou aqui okay?

N: Okay.

W: Peguei a barraca!

P: Tony precisa de um hospital.

T: So..Co...Rro...

(...)

T: STEVE, SEU FOLGADO, SOCORRE-NOS!— ele estava com uma das pernas no teto da barraca, a segurando, em quanto Clint estava em cima da árvore, tentando pegar o travesseiro que um esquilo roubou.

S: E as meninas?

C: Esqueceram o rímel.

S: Estamos no meio da floresta.

T: Wanda disse: “Descabelada e perdida no meio da floresta, mas com rímel.”

S: Ta bom. Vou buscar um rímel pra mim.

T: Filho da mãe!

TRÊS HORAS DEPOIS

T: Conseguimos.

W: Voltamos.

P: Nossa barraca ficou linda! Fizemos um bom trabalho.

C: Fizemos?! Fizemos?!

P: Ah é, o Steve ajudou, parabéns.

S: Obrigado Pepper. Sou perito em cabanas.

C: QUE SE EXPLODA ROGERS.

S: Vou pegar madeira pra fogueira está ficando tarde. Alguém quer vir?

N: Eu. Tenho que te salvar se uma abelha grudar no seu cabelo.

S: Você jurou que não ia contar...

Os dois foram andando pelo caminho, perdendo o lago Barton de vista.

Um galho no chão. Ela o pegou, e colocou nos braços de Steve.

S: Está melhor?— ela assentiu. –Está melhor?— Ela negou com a cabeça. – Viu? Pode contar a verdade pra mim.

N: Mas acho que vou sobreviver com vocês aqui. Ou... Não. – ele riu.

S: Pouco provável.

Mais um galho.

N: É, a menos que internemos Tony e Wanda.

S: Acho que o hospício iria cair.

Mais milhões de galhos. Nem dava pra ver o rosto de Steve, que se esforçava pra carregar tudo.

S: Vamos... Logo...

N: Espera, mais um.— ela colocou um minúsculo no topo. – Pronto.

S: Está amando me torturar.

Chegando lá, eles estavam sentados em troncos de árvore, com os marshmallows espetados no galho, esperando o fogo.

T: Até que em fim!

S:  A Nat exagerou.

Eles acenderam o fogo, e assaram os marshmallows. Tony reclamava que não conseguia parar de tosta-lo até pegar fogo, e Pepper mandava jogar fora e tentar de novo, porque ninguém ia fazer pra ele.

C: Então. Quem vai contar a história primeiro?

W: História?

C: É. Nunca acampou antes?

W: Não dá pra acampar muito em Sokovia.

T: Eu começo.— Ele acendeu uma lanterna, e colocou de baixo do queixo. – Era uma vez, uma mulher com uma faca na mão... Passando manteiga no...

S: Pão, sabemos.

T: Eu não ia dizer pão.

W: Credo Antony!

T: Ei sua mente poluída! Ia dizer torrada!

W: Sei.

C: Espera. Tenho outra. Era uma vez uma menininha morena. Ela dizia, ei, nós vamos ficar com a barraca rosa. Ela era linda, mas muito irritante.

W: IRRITATE É O SEU...

C: Sh. Tinha a ruiva psicopata e metida a besta, a loira perfeitinha que namora o Filandês doidão do Banco do Brasil, o tarado metido filantropo que paga nossa comida, o garotinho perfeitinho metido a lindo que ama a psicoapata, e eu, o gatão fodão.

S: Que história mais merda.

P: Não gostei, quem é a perfeitinha assumindo meu lugar?

N: Palhaço.

W: OLHA AQUI CLINTON BARTON, VOU DEIXAR MEU IRMÃO TE MATAR TA OUVINDO?

C: Ainda bem que não cheguei na parte que a psicopata pega o metido a lindo.

N: Obrigada, prefiro ouvir essa história que pegar o Steve.

S: ... Obrigado. Acho que vou chorar.

N: Brincadeira.— ela piscou pra ele, que fez um coraçãozinho com a mão.

W: Se beijem logo.

T: Hum olha isso. Eles se pegando oralmente. Cruzes, vou me jogar no lago. E bom saber que me encara como o cara que paga tudo Barton!

C: Ficava pior, acredite.

S: Aff. Vou fazer coisas que vocês não precisam fazer.— ele levantou.

W: Não trouxe papel higiênico.

N: Certo, minha vez. Era uma vez um garoto, que foi acampar com cinco amigos. Mas eles se perderam, e caíram num buraco totalmente escuro. Os dias passaram, e  eles estavam com muita fome, e estavam quase morrendo. Quando o garoto resolveu bancar o canibal e comeu todos os coleguinhas. E virou um endingo. Hoje, ele vaga pela floresta comendo pessoas.

T: Esse vai morrer quer ver?

N: Ele

T: Resumindo: Ele é um estuprador.

P: Quieto, ninguém aguenta mais sua voz.— ele fingiu um choro falso.

C: Moral da história: Não pegue os amiguinhos isso não se faz.

W:  Você também, fica quieto.

Um barulho alto vindo da floresta foi ouvido por eles. Clint pegou o taco de basebol que trouxe e empunhou, fazendo Tony correr e se espremer atrás do loiro. Um grito foi ouvido, e eles reconheceram.

N: Steve!— ela gritou, acompanhando os amigos que corriam até a floresta.

S: Socorro!— ele gritou novamente.

N: Fica onde está!— Eles acharam o loiro, que se agarrou em uma árvore, em quanto uma alpacazinha o encarava. – Caraca. Uma alpaca.

W: PODEMOS FICAR COM ELA?


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Notas finais do capítulo

Não resisti :v