In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 18
T1 EP 18




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S: Eu não vou a escola hoje. Vou ficar com a Nat.

T: Ei, eu também não quero ir!

P: Antony. Ela está com febre.— Ele revirou os olhos.

Eles terminaram o café, e se despediram de Steve. O loiro fez waffles e suco de laranja, o preferido de Natasha. Em seguida fez cereal pra ele, e subiu com uma bandeja.

S: Nat? Está acordada?

N: Tô.— Ela estava sentada na cama, com as pernas envolvidas pelos braços, em quanto encarava um ponto fixo.

S: Trouxe café da manha. – ele se sentou a seu lado. – Nat.

N: Hum? Ah obrigada. Mas eu estou sem fome.

S: Você não come a seis horas Natizinha. Come por favor. – ele fez um biquinho.

N: Tudo bem. – Ela enfiou um waffle na boca. – Ponco.

S: Você não tem jeito Romanoff. – ele sorriu. — Se sente melhor?

N: Um pouco. E você não tem que ir pra escola?

S: De jeito nem um vou te deixar sozinha o dia inteiro.

N: Eu não queria ficar sozinha mesmo. Mas o que vamos fazer? Mofar?

S: Que tal ver um filme?

N: Tá bom, eu vou trocar de roupa e te encontro lá em baixo.

(...)

Eles escolheram Jogos Vorazes que estava passando em um canal. Steve fez pipoca para os dois. Natasha estava cansada, e acabou dormindo no ombro de Steve, em quanto ele assistia o filme.

O som irritante do telefone dela a acordou, e fez condenar o celular mentalmente.

N: Alô?

— Ele foi nadar.

N: Hâ? Quem está falando?

— Bucky.       

N: Ah, oi. Sua voz... Quem foi nadar?

— Bucky.

N: Como assim? Você Bucky, foi nadar? Está me chamando pra sair?

— O Bucky foi nadar.

N: Eu já entendi que o Bucky foi nadar. Você está bêbado James?

— Bucky foi nadar igual a Wanda. – a pessoa desligou.

S: Que isso? Ele te chamou pra sair pra nadar?

N: Não. Bucky foi nadar igual a Wanda, isso que ele disse por último. Era ele Steve. Aliena.

S: Lago Barton. Vamos?

N: Eu não sei, eu posso atrapalhar...

S: Não perder minha melhor amiga pra salvar meu outro melhor amigo. Não faz sentido. — ele sorriu.

Os dois entraram no carro, e dirigiram o mais rápido possível até o lago. Steve estacionou o carro de qualquer jeito longe das árvores, e correram até o lago.

S: Bucky!— Steve gritou, vendo o amigo quase entrando na água.

B: Steve? O que foi?

N: Não entre nessa água. – Ela disse sem fôlego.

S: Tudo bem?— Steve perguntou a ela.

N: Só preciso respirar.— ela disse se sentando no chão. Steve assentiu e foi até o moreno, que os encarava com a sobrancelha erguida.

B: Vocês estão carentes e queriam me ver? Eu não gosto de abraços.

S: Não. É mais sério. Achamos que você pode estar em perigo. - Ele encarou o loiro incrédulo por uns segundos, até começar a rir. – É sério. É que...— ele começou a explicar a Bucky, tudo que eles viveram nesse último mês.

Natasha cansou de admirar os dois paquerando. Ela olhou em volta, pra ver se tinham uns ninjas atrás dela, pra ela lutar. Mas só viu um vulto de cabelos azuis passar atrás dela, e entrar na mata em seguida.

Ela ficou desesperada. Pensou em chamar Steve... Mas todos desconfiavam de Aliena, ele poderia ficar bravo e começar a acompanhar ela a todo lugar. Mas essa era a chance dela descobrir se o irmão era Aliena, e por que ele fazia isso.

A ruiva adentrou pelas árvores, ouvindo o som de galhos se quebrando no chão, e folhas secas amassarem. O barulho ficou mais constante: Ele estava correndo. Sabia que ela estava atrás dele. Tinha que correr também. Ignorando o frio e a tontura por causa da febre, ela continuou a andar um pouco mais rápido. Até que a única coisa que tinha pela frente, era morro coberto de grama sem árvores.

Ele tinha sumido. Ela suspirou derrotada, e ia voltar até o píer andtes que Steve viesse atrás dela, quando a terra em que ela pisava foi arrancada do chão, e ela começou a rolar, até bater a cabeça e uma pedra e ficar inconsciente.

Steve olhou pra onde devia estar a ruiva e não a viu. Já sabem o que vem depois: desespero. Ele começou a cutucar o amigo freneticamente, para ele se virar.

B: Que isso?— Steve virou sua cabeça, e só aí ele entendeu.

S: Nat? Nat! – ele a chamou. Sem resposta. – Merda. – os dois saíram correndo e gritando o nome  da ruiva pela mata. – Por favor... Nat!— Steve levou as mãos a cabeça e sentou no chão em quanto o amigo recuperava o fôlego – Eu não posso perder você de novo...— Ele se levantou num pulo, e voltou a correr gritando “Natasha”

Eles chegaram no morro onde Natasha estava, e avistaram a ruiva no chão, com os cabelos para todos os lados, e um ferimento na testa sangrando. Os dois desceram com cuidado e chegaram até ela.

S: Nat?

B: Espera, não toca nela, ela pode ter quebrado alguma coisa. Vou chamar uma ambulância. – ele se levantou, e pegou o celular.

— Hospital Hall Allen.

B: Oi, minha amiga sofreu um acidente no lago Lewis. Ela caiu e desceu rolando do morro da estrada 23.

— Ferimentos visíveis?

B: Um corte na testa sangrando um pouco.

— Certo, você está sozinho?

B: Meu amigo está com ela.

— Tudo bem, uma ambulância está a caminho. Não toquem nela, e fiquem calmos.

B: Okay obrigado.— ele desligou. — Estão vindo cara.

S: Aguenta Nat...

B: Ei. Ela está bem.

S: Eu sei. Isso é pra me confortar.

B: Você ama dele não é?

S: Claro que eu amo ela, ela é minha melhor amiga. Sem ofensa.

B: Eu quero dizer... Mais que como amiga Rogers.

S: Aah. Desse jeito... Não, eu nunca pensei nela desse jeito. Ela é minha irmã mais nova.

B: Então tudo bem se eu chama-la pra sair?

S: O que? Não, claro que não está tudo bem. Esse você machucar ela? Não, eu não vou deixar.— Bucky começou a rir.

B: Okay, vamos esperar um cara que você não conheça pra ficar com ela.

S: Eu também não vou deixar.

B: Ela não parece te ouvir sempre.— O loiro pensou por um tempo.

S: É, vocês querem casar?

B: Hã? Steve você tem problema?— em alguns minutos, a ambulância chegou. Eles subiram o morro que não era tão ingrime carregando a maca.

— Alguém tem que fecha o acesso a esse morro? Muitas pessoas se machucaram aqui. – Uma mulher reclamou, limpando o sangue que escorria da testa dela. – E nem um de vocês a empurrou ela não né? Todos os acidentes foram acusados aqui por brincadeiras. Até o de Erik Dolley, que Deus o tenha.

S: Erik Dolley? Ele morreu?!

— Oh, morreu. Traumatismo craniano. Foi encontrado morto há um mês. Foi empurrado, uma testemunha disse.

S: Quem era a testemunha?

— Não ficamos sabendo. — Um dos médicos disseram.

S: Por que não foi divulgado no jornal?

— O general Ross não deixou. Mas vocês empurraram ela?

B: Não, claro que não. Ela caiu.

— Jeffrey, acho que torceu o pulso.

J: Vamos passar pra maca.

(...)

Eles levaram ela pro hospital, e os dois voltaram pela floresta, pegaram o carro, e foram pro mesmo lugar.

B: Eu era a testemunha.— Steve quase bateu com o carro.

S: O que?

B: É. As vezes eu ia naquele morro que observar as estrelas. Aí eu os vi empurrando alguém morro a abaixo. Eu fiquei quieto até irem em borá. Não pareciam gostar de testemunhas. Então eu chamei a ambulância anonimamente, e fui em borá antes que chegassem. Mas a culpa de ficar quieto me consumia, então eu falei o que vi pro General.

S: Como eles eram?

B: Era uma garota e um garoto. Não vi o rosto direito, só vi que a garota era loira, e o menino era ruivo.

S: Nós precisamos conversar, serio. Mas não pode ser aqui.

Chegando lá, eles ficaram esperando por dezesseis minutos esperando por notícias da ruiva. A enfermeira disse que podiam vê-la, mas ela não havia acordado ainda. O celular de Steve tocou e ele atendeu rapidamente, a fim de não acordar a ruiva.

S: Alô?

W: Steve, nós chegamos. A febre da Nat passou?— ele se aproximou da ruiva e colocou a mão na testa dela.

S: Passou.

W: Onde vocês estão?

S: No hospital Hall Allen.

W: Por que?

S: Natasha sofreu um acidente. No lago Barton.

W: O QUE? AQUELE ANIMAL TENTOU AFOGAR ELA?

S: Não Wanda. Calma. Ela está bem. Foi outra coisa, eu não sei o que aconteceu direito. Eu tirei os olhos dela por um segundo e...— ele sentiu lágrimas se formando em seus olhos.

W: N-Não chora, estamos indo.— ela desligou. Steve respirou fundo.

N: Não foi culpa sua. Foi minha.

S: E foi mesmo sua maluca!— ele disse sorrindo.

N: Obrigada. Vocês dois.

B: De nada. Mas o que aconteceu?

N: Não sei.

S: Não sabe, ou não quer falar?— Steve perguntou. Natasha não respondeu. – Entendi. Tudo bem. Mas então, como se sente?

N: Dói. – ela mostrou o pulso, que estava envolto por uma luva ortopédica.

S: Lógico que dói...— ele parou de falar, ouvindo gritos do lado de fora do quarto.

— EU QUERO ENTRAR CARALHO.

— MINHA AMIGA ESTÁ LA DENTRO, DE PULSO QUEBRADO E EU NÃO POSSO IR VE-LA?

— QUERO FALAR COM SEU SUPERVISOR, MEU NOME É STARK!

N: São eles.

S: Vou resolver isso. Vou lá e deixar vocês dois SOZINHOS, OUVIU BUCKY? VOCÊ TEM CINCO MINUTOS, OU OS ANIMAIS VÃO ENTR...

N: Por que você está gritando?

S: Sei lá. FUI!— Ele fechou a porta.

N: Ele não é sutil.

B: Nem um pouco. Então, quer sair algum dia? Tipo restaurante, cinema.

N: Claro. Restaurante Vikinn’s amanhã sete horas?

B: Combinado. — ele sorriu.

W: NAAAAAAAAAAAAT

P: NAAAAAAAAAAAAAAAT

T: NATTTTTTTTTTTTTT

C: NAAAAATTTTTTTT

S: NAAAAA... Não pera.


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Notas finais do capítulo

Se eu não shippasse Romanogers, shiparia BuckyNat com certeza, é fofinho :)
MAS A FIC TEM CORAÇÃO ROMANOGERS, RELAXA :V