Verdades Secretas escrita por Helena Lourenço


Capítulo 2
Capítulo Um — Aniversário


Notas iniciais do capítulo

Primeiro Capítulo no ar! O primeiro estava programado para sábado, mas eu já estava com esse pronto, então, por que não?
Espero que gostem. ;)



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                                  — Capitulo Um —
                                           Antes

 

  Doeu. Doeu muito por sinal. Nunca pensei que doeria tanto quando doeu. Vovô Charlie ria da minha cara de choro enquanto Carlisle colocava um gases em cima do corte no meu joelho.
  Sempre quis aprender a andar de bicicleta, queria ter esse gosto. Mas minha experiência fracassou quando no meio da estrada eu cai e bati o joelho contra o asfalto. Vovô Charlie era, sem duvidas, o que mais se divertia com o meu sofrimento. Tirando a dor latejante, eu poderia suportar outra.
   Rendendo-me as gargalhadas de meus familiares, parei de me importar com o ferimento em meu joelho – que por sinal estaria devidamente cicatrizado ao anoitecer.

 Com ajuda de mamãe, levantei-me do chão (Sim, eu ainda estava jogada no chão, literalmente.) e juntei-me ao restante da família que não tinha ido assistir a meu pequeno show. Corri os olhos pelas pessoas, demorando-me algum tempo em algumas.  A primeira pessoa que vi foi Lílian Ferak. A afilhada de Charlie parecia indiferente a todos. Não fui com a cara de Lílian desde o dia em que ela chegou para morar com ele (os pais provavelmente não há agüentava mais)
 Lílian era o tipo de garota que você quer ter amizade só por causa do status. Era bonita, isso era inegável – os cabelos longos escuros iam ate acima de sua cintura. Os olhos verdes, a pele alva. Por outro lado, Lílian era arrogante e metida, então eu a deixava no lugar dela e ela me deixava no meu, sem conflitos.

 Logo atrás de Lílian estavam os Denali, sendo seguidas pelos Nômades, os irlandeses e os romanos. (Sim, Vladimir e Stefan apareceram para dizer “oi”). Mamãe conversava com uma mulher alta, magra e com os cabelos tingidos de vermelho. Acho que era a Mary Swan, tia da minha mãe.

Saltitando, fui até elas.

— Mamãe.  

Ela virou-se para mim, sorrindo docemente.

  — Renesmee — agachou-se para ficar do meu tamanho. Ela tocou o meu nariz com a ponta do dedo e eu ri me esquivando.  Ainda sorrindo, ela levantou-se, ficando do meu lado com as mãos em meus ombros. — Mary, essa Renesmee, minha filha.

  Mary já não era tão jovem, tinha a pele enrugada e algumas marquinhas no rosto. Mas tinha um sorriso gentil quando falou comigo.

— Olá, Renesmee — ela disse, sorrindo mais ainda, deixando seus dentes grandes e brancos a mostra — que linda sua filha, Bella — falou para minha mãe —, sem duvidas é uma legitima Swan.

 Na realidade, eu era mais Cullen que Swan.  A parte vampira me dominava mais, mas não era exatamente por isso – eu era a copia do meu pai, tirando os olhos que herdei de mamãe. Tio Emmett costuma dizer que eu sou Edward mirim de saia. Mas não me importei do que ela disse, e sorri, para mostrar que me agradou, até.

 Tia Rosalie veio me chamar para cantar parabéns para mim. Era meu primeiro aniversario e eu não poderia está mais animada. Tia Alice promoveu uma festa e tanto, para, segundo ela, apresentar-me a sociedade. Não a sociedade humana, mas a sociedade Vampira. A final, todos sabiam da mestiça que os Cullen criaram, e todos ficaram curiosos, então Tia Alice juntou o útil ao agradável.

 Pelo o que eu sabia, ali presentes estavam alguns representantes do mundo Vampiro que os próprios Volturi mandaram. Um vampiro moreno destacava-se entre os três – talvez pela postura elegante ou o fato de ser absurdamente bonito. Não que eu tivesse notado, não mesmo. Afinal, eu só tinha um ano de idade (mesmo aparentando ter 10).

 O vampiro moreno estava acompanhado de mais dois; uma vampira que era tão baixa quanto Alice, tinha os cabelos castanho-claros curto. Os olhos grandes e os lábios cheios; e um vampiro também loiro, só que ele tinha a pele azeitonada, o que o deixava bem estranho em sua palidez.

 O moreno costumava olhar para mim, às vezes. Não conseguia identificar seu olhar — talvez apenas me observando ou realmente me admirando. 

Tia Rosalie me colocou em cima do palco improvisado, para que eu pudesse apagar as velinhas — 10 velas, para todos os efeitos. Daqui de cima, eu poderia ver todos os rostos de todas as pessoas aqui presentes, sejam vampiras ou humanas. Mas não foi a minha excelente visão que me vez vê-lo, mas o seu cheiro amadeirado, doce e suave. Todos os vampiros presentes — incluindo minha família — torceram o nariz.

— Jake!

 Sai de cima do palco correndo de braços abetos para que Jake me pegasse no colo.  Ele tinha um sorriso radiante no rosto quando me pegou e me girou, fazendo o vestido florido que eu usava rodasse.

— Nessie! — ele me colocou no chão, e beijou o topo da minha cabeça — Feliz aniversário! — ele me estendeu uma caixinha vermelha retangular. — espero que goste, eu mesmo que fiz.

Abri a caixinha ansiosa e com um sorriso grande no rosto. Porém eu não conseguia abrir. Jake, vendo minha cara de cãozinho sem dono, gargalhou, pegando a caixinha da minha mão, abrindo-a.

— Aqui.

  Era um pingente de lobo, talhado em madeira. Sorri para Jake, abraçando-o.

— Obrigada, Jake, é lindo.

— Renesmee! — Tia Alice apareceu ao meu lado, analisando-me. Depois que percebeu que eu estava intacta, sorriu. — Oi, Jacob. — cumprimentou—Desculpe, mas tenho que levar Renesmee para cantar parabéns, você sabe, não é? A menina saiu correndo quando te viu.

  Jake gargalhou e acenou com a cabeça, indo em direção a Billy que estava junto a Charlie em uma das mesas colocadas no jardim. Tia Alice me recolocou no palco e saiu para perto de Jasper. Papai e mamãe ficaram do meu lado.

  E o Parabéns para você começou.


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Notas finais do capítulo

Quem será esses vampiros que os Volturi mandaram. Pela descrição vocês advinham? Digam-me!



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