Academics (Em revisão) escrita por JULIA DDL, July Beckett Castle


Capítulo 5
Chapter 4 – The New Chapter


Notas iniciais do capítulo

Olá fãs de The 100!! Salve-salve, aqui é July Beckett Castle, sua co-autora ♥
Sei que essa história andou parada (vamos culpar a falta de inspiração), então eu queria pedir mais uma chance, desde que essa é a minha primeira tentativa com essa categoria. Esse capítulo foi escrito por essa pessoa que vos fala, então vocês podem ver uma diferença de escrita.
Queria avisar que, como não foi estabelecido a proposta dessa fanfic, eu acabei pegando o meu próprio rumo, mas eu tentei seguir com o capítulo anterior. Eu escrevo um pouco mais que nossa querida autora, contudo estou deixando vocês com capítulos menores para se acostumarem com essa mudança de escrita.
Bem, sem mais delongas, bem-vindos de volta a Academia, espero que gostem de Academics e que sigam essa jornada até o fim com os seus personagens favoritos.
Boa leitura!! =^,^= - July B.C



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698661/chapter/5

Há um momento em nossas vidas que tudo parece ser questionável. Não foi assim quando éramos crianças. É claro, quando crianças nós questionávamos absolutamente tudo, mas é diferente quando somos adultos, pois nosso entendimento é maior e quando não obtemos respostas ficamos frustrados. As perguntas mais frequentes que vem das crianças, as vezes são difíceis de serem respondidas, por parte porque, nós adultos, não sabemos a resposta, ou porque não tem uma forma sútil de responder.

Por que o céu é azul? Como as crianças nascem?

Eu não saberia responde-las. Não me recordo muito bem de quando era criança, imagino agora se nesse momento ficaria frustrada com a mente cheia de perguntas, como estava agora mesmo, com o professor na minha frente, perguntando por Octavia...

Por que Lincoln estava aqui? Por que ele perguntava por Octavia? Por que ele segurava o casaco de Octvia? Por que Octavia ficara estranha essa manhã quando eu perguntara sobre o que o professor queria com ela? Eram vários “porquês” para serem respondidos.

Ouvi Lincoln zumbir com a boca, como se estivesse pensando ainda no que iria dizer, o que me deixou ainda mais intrigada. Se ele estava pensando na resposta então não seria algo verdadeiro, porque se fosse ele já teria dito algo em primeiro lugar, o que ele não estava fazendo.

Ok, o mais estranho em ter o seu professor parado na frente da porta do seu dormitório, é ter o seu professor parado na frente da porta do seu dormitório com uma peça de roupa na mão da sua colega de quarto que você conheceu em menos de 48 horas. E o fato de eu estar parada esperando uma resposta enquanto minha boca está aberta e minha sobrancelha arqueada mostrando (estampando) a confusão no meu rosto não ajudava muito. Pessoas falam. E eu não gosto quando falam de mim. Ignorei os alunos passando de um lado para o outro atrás do professor Lincoln, engoli em seco pensando no meu próximo movimento enquanto os minutos passam e constrangimento apenas aumenta.

Deus me ajuda! Eu não consigo esconder a minha cara de desconforto.

— Ah... - Zumbiu o professor. Finalmente! Eu pensei que ele nunca mais iria falar.

Embora, ele ainda não está falando. Por que ele ainda não está falando? Quantos milênios se passaram?

— Eu encontrei no ginásio? - Sua “afirmação” soou mais como uma pergunta, eu podia ver o conflito em seus olhos enquanto esperava que eu acreditasse.

As engrenagens em minha cabeça não param de girar. Mas, eu não quero entrar em detalhes, seja lá o que for que esteja acontecendo, não é da minha conta.

Minha natureza curiosa não irá deixar isso passar. Ouvi uma voz irritante em minha mente.

Pisquei meus olhos e engoli em seco de novo, olhei para o casaco cinza não muito grosso e sem nenhum detalhe.

— Claro. - Eu disse, como se estivesse afirmando um ponto. 

Movi hesitante a minha mão até o casaco que estava na grande mão do professor, peguei-o em minhas mãos e, antes que o puxasse para mim, não pude deixar de notar algumas tatuagens no braço direito do professor acompanhado por algumas cicatrizes recentes (eu acho), levantei meu olhar rapidamente para cima encarando o par de olhos chocolate na minha frene.

— Vou entregar isso a ela. - Eu digo.

Ele afirma, sem o olhar hesitante, voltara para o modo intimidador que tinha quando o vi pela primeira vez. Confesso, me aterrorizava um pouco, esse olhar, mas, nada para eu me jogar no chão e tremer feito uma garotinha de 6 anos assustada.

— Obrigada! - Agradeço mantendo o casaco apertado entre o meu braço e o meu corpo. Ele não disse nada, pigarreou e virou-se de costas para mim se misturando com os alunos que, estranhamente andavam pelos corredores. – Rude. - Murmuro para mim antes de fechar a porta.

Volto para o meu dormitório quieto, ando até a mesinha na parede que fica uns 2 metros longe da porta, senão menos, antes de deixar o casaco que pertence a Octavia na cadeira que faz par com a mesa, eu o dou uma verificada, parecia estar em perfeita condição, mas esse definitivamente não foi o casaco que ela usou hoje de manhã.

Aqui venho eu de novo: com as perguntas.

Sem querer me gabar, mas, eu acho que eu serei uma detetive muito boa. Falando nisso, eu tenho uma investigação a fazer.

Com isso, deixo o casaco pendurado na cadeira de madeira e viro-me até minha cama encostada na parede mais próxima a porta.... Eu daria tudo para ficar com a cama perto da janela... Embora, os coxões não sejam dos melhores.

Meu celular estava depositado no criado-mudo, e o meu sobretudo estava pendurado no gancho detrás da porta – onde também tinha uma toalha molhada (Octavia, revirei os olhos) e algumas bolças que não eram minhas –, peguei o meu celular em mãos e puxei o sobretudo. Chicago não era uma cidade quente, isso eu posso dizer. 

Deus sabe o quanto minha mãe queria que eu estivesse numa faculdade, cursando medicina, e embora eu tenho apresso pela profissão, a academia é o meu lugar, é onde eu quero começar um novo capítulo em minha vida, mas, a academia não era lá o país das maravilhas, os dormitórios eram misturados, no entanto os meninos dividiam quartos entre eles e assim eram com as meninas obviamente, o que foi diferente da faculdade. Era essas horas que eu desejava ter um apartamento no campus, assim eu parava de esbarrar em qualquer idiota que ficasse rondando pelos corredores perto dos banheiros apenas para ver as meninas, porque, céus, isso é irritante.

Apertei o meu sobretudo sobre o meu corpo depois de tê-lo vestido e revirei os olhos para Murphy, aka o-maior-idiota-de-todos-os-tempos, fiz o meu caminho com uma certa pressa para chegar até a porta de saída. Estava hora de respirar o ar fresco de Chicago antes de ser confinada dentro da academia cheia de testosterona. Sério, onde estão as meninas com vontade de justiça nesse mundo? Ser da polícia não precisa de músculos e voz grossa, não.

Após deixar o prédio grande e antigo, vou caminhando um pouco mancando pelas calçadas da cidade, passando por prédios desgastados do estilo Chicago que sempre vi em revistas. Eu amava essa cidade, mesmo que nunca tivesse estado aqui antes. Tinha muita coisa que queria conhecer aqui, eu sei de minhas responsabilidades, e estou ciente que vim aqui para me tornar uma detetive da qual meu pai iria se orgulhar, mas, a vida não é sou correr e pegar bandidos nas suas botas clássicas com saltinho pequeno (deus salve Olivia Benson), eu sou uma turista aqui pelo o amor de Deus, mereço uma amostra completa da cidade. O que pode não acontecer tão cedo desde que fiquei sabendo que não iriamos sair da academia (literalmente, não iriamos sair para fora) até o inverno.

Alguém diz para o senhor Kane que aqui sempre é inverno?

Porquê, mesmo com minha calça jeans, minhas botinhas com meias de lã (meias de lã) por baixo, minha blusa de frio e meu sobretudo (estilo detetive) eu estava sentindo frio até nos meus ossos. Eu vivi nesse estado desde que me entendo por gente, no entanto, minha cidade não era assim tão fria.

Enquanto andava, esbarrei em algumas pessoas, segurei bem o meu casaco e estava atenta caso algum espertinho viesse me roubar. A calçada não era tão larga, mesmo assim, um ser humano muito inteligente resolveu que seria um bom lugar para ter arvores e escadas extensas até os prédios. Odeio ter que parar nem que seja apenas por um segundo para deixar algumas pessoas passarem, pelo menos não quando eu estou com pressa.

Com licença! Eu tenho uma investigação não oficial para fazer e tenho toque de recolher!

Gritar na minha mente é o que mantém minha frustração para mim. Ninguém quer ver uma Clarke estressada, de acordo com a minha mãe. 

Continuo a andar, cheguei na esquina onde separavam os prédios uns dos outros em uma enorme distância. Todas as ruas eram largas. Enfim, atravesso a rua mesmo com o sinal aberto, não posso dizer que não ouvi buzinas para mim. Ainda tinha que me acostumar com a cidade grande. Pisei na calçada da frente e agora sabia que estava longe da academia, por sorte ainda estava na mesma rua.

Eu deveria chamar um táxi.

#####


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam desse? Espero realmente que tenham gostado!!
Eu sei que o cap não tem muito diálogo, eu tentei o máximo me concentrar nos pensamentos da Clarke e eu quis me aprofundar um pouco mais nessa personagem. Pretendo levar essa história até o fim, bem, caso nossa querida autora permita...
Espero que continuem conosco! Beijuu =^,^=
•Me sigam no Instagram para não perderem as novidades dessa fic ou de outras
@jullyfanfic

Previsão para os próximos capítulos:
Capítulo 5: "What a day" 14/02
Capítulo 6: "Step 1" 21/02
Capítulo 7: sem nome --- 28/02
— Quero deixar claro que são apenas previsões, e, caso os capítulos saiam na data prevista, vocês provavelmente irão recebê-los aproximadamente nesse horário. Eu tenho apenas 1 capítulo pronto para entregar, estou trabalhando no capítulo 6, e sei que podia postar logo, mas isso dar tempo de mudar algo e me organizar, aliás, Academics não é a minha única fanfic nesse site para atualizar. Eu gosto de ter 1 ou 2 capítulos prontos para frente, então eu só postarei quando eu tiver tudo pronto mesmo. É isso aí!
Eu escrevo demais, peço desculpas por isso. Beijuu =^,^=

— July B.C



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Academics (Em revisão)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.